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Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEFAZ-CE - Auditor Fiscal Jurídico da Receita Estadual


ID
5452489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

A instituição da Rede Nacional de Governo Digital, de natureza colaborativa e adesão voluntária, é uma das estratégias do governo eletrônico para o período de 2020 a 2022.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A assertiva trouxe conceito relacionado ao DECRETO Nº 10.332, DE 28 DE ABRIL DE 2020, que institui a Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022, no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.

    O art. 7º do mencionado Decreto dispõe que “Fica instituída a Rede Nacional de Governo Digital – Rede Gov.br, de natureza colaborativa e adesão voluntária, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a finalidade de promover o intercâmbio de informações e a articulação de medidas conjuntas relacionadas à expansão da Estratégia de Governo Digital.”

    Portanto, de fato, a instituição da Rede Nacional de Governo Digital (Rede Gov.br), de natureza colaborativa e adesão voluntária, é uma das estratégias do governo eletrônico para o período de 2020 a 2022.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: A Rede Nacional de Governo Digital tem natureza colaborativa e é formada pelos entes federados mediante Termo de Adesão assinado pela autoridade máxima do Poder Executivo em nível estatual, distrital ou municipal.

    Atualmente, ela está regulamentada pela Portaria nº 23, de 4 de abril de 2019.

    Fonte: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/70491912/do1-2019-04-08-portaria-n-23-de-4-de-abril-de-2019-70491574

    https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • O item está CORRETO porque a Rede Nacional de Governo Digital é

    • de adesão voluntária
    • e de natureza colaborativa

    Isso está previsto no art. 1º da Portaria nº 23, de 2019.

    Art. 1º Os entes federados poderão aderir à Rede Nacional de Governo Digital - Rede Gov.Br, de natureza colaborativa, com a finalidade de promover a colaboração, o intercâmbio, a articulação e a criação de iniciativas inovadoras relacionadas à temática de Governo Digital no setor público.

    Importante ressaltar o que significa a Rede Gov.Br e quais são as suas funções e objetivos, como por exemplo:

    • integração de iniciativas comuns de transformação digital no setor público
    • promoção e aproximação do Estado com o cidadão, as empresas e a sociedade civil, por meio da priorização da oferta de serviços públicos digitais
    • estimular a redução de custos e o aumento da agilidade na prestação de serviços públicos por meio digital;
    • promover e articular o desenvolvimento e o reuso de soluções colaborativas e de plataformas digitais.
  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca do Decreto Federal n.º 10.332, de 28 de abril de 2020, que institui a Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022, no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

    Conforme o decreto, "fica instituída a Rede Nacional de Governo Digital - Rede Gov.br, de natureza colaborativa e adesão voluntária, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a finalidade de promover o intercâmbio de informações e a articulação de medidas conjuntas relacionadas à expansão da Estratégia de Governo Digital". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5452492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

A adoção da gestão por competências no setor público visa à obtenção de mais eficiência nas ações institucionais e mais transparência na relação trabalhista e interpessoal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A banca, nessa questão, se baseou nas ideias de Rogério Leme (2019). Segundo o autor, a Gestão por Competências, no setor público, tem 6 objetivos: 

    Mais transparência na relação laboral e interpessoal;

    Maior eficiência nas ações institucionais;

    -Justiça interna;

    -Meritocracia nas políticas de consequência;

    -Redução do absenteísmo; e

    -Manutenção dos talentos. 

    Portanto, a assertiva trouxe, praticamente, a literalidade da obra do referido autor.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO : CERTO

    COMENTÁRIO: A Gestão por Competências, no setor público, tem 6 objetivos: 

    • Mais transparência na relação laboral e interpessoal;
    • Maior eficiência nas ações institucionais;
    • Justiça interna;
    • Meritocracia nas políticas de consequência;
    • Redução do absenteísmo; e
    • Manutenção dos talentos. 

    Fonte: https://www.clp.org.br/gestao-por-competencias-no-setor-publico-gpsp/

    https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO, pois um dos objetivos da Gestão por Competências é o de dar maior transparência e eficiência na relação de trabalho e interpessoal.

    Além disso, podemos falar em:

    • Justiça interna;
    • Meritocracia nas políticas de consequência;
    • Redução do absenteísmo; e
    • Manutenção dos talentos. 
  • Quanto à eficiência, um dos objetivos da gestão por Competências é trazer para a organização pessoas que possuam as competências necessárias à consecução de seus objetivos, entre os quais está melhor produtividade e eficiência. Portanto esse ponto está correto. Quanto à transparência na relação trabalhista, quando a empresa determina desde o início quais as competências está buscando, o funcionário já entrará na organização sabendo o que se espera dele. Ou seja, torna essa relação mais transparente. Gab: C
  • Gab: CERTO

    • A questão está correta porque quando adotamos a Gestão por Competências na Administração, pensamos em torná-la mais eficiente, eficaz e efetiva por meio das competências dos indivíduos.

    Assim, podemos afirmar que essa gestão visa à obtenção da eficiência quando relaciona o CHA, isto é, o conjunto de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes dos agentes aos serviços públicos prestados à sociedade e, consequentemente, sua relação trabalhista com o órgão ou ente a que se vincula. Essas ações gerarão, portanto, transparência tanto nas relações interpessoais, quanto nas laborais. Com isso, gabarito correto!

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  • Certo!

    Achei interessante essa afirmativa, é só lembrarmos sobre a questão da pessoa contratar/designar a pessoa pelo chamado "QI", logo se torna mais transparente e objetivo, há uma melhor separação entre o profissional e o pessoal, o que acaba impactando positivamente as relações interpessoais.


ID
5452495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

A obrigação de cumprir os termos que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da probidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A obrigação de cumprir as normas que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da vinculação ao edital (ou vinculação ao instrumento convocatório). Isso porque o edital de licitação é a lei interna da licitação, de tal forma que a administração pública não pode se desbordar dos aspectos definidos por ela própria no edital.

    O princípio também vincula os licitantes, já que a apresentação de propostas ou a realização de atos em desconformidade com o edital poderá ensejar a desclassificação dos licitantes.

    O princípio da probidade administrativa, por sua vez, exige o comportamento ético e honesto dos agentes públicos e daqueles que participam do processo de licitação.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: ERRADO

    O princípio da vinculação ao instrumento convocatório é corolário do princípio da legalidade e da objetividade das determinações habilitatórias. Impõe à Administração e ao licitante a observância das normas estabelecidas no Edital de forma objetiva, mas sempre velando pelo princípio da competitividade.

    A probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'.

    Fonte: Jus Brasil.

    Fonte: Jurídico Certo.

  • A obrigação de obediência às regras do edital não se traduz no princípio do dever de probidade, mas sim no princípio da vinculação ao instrumento convocatório:

    Art. 3° (Lei n. 8.666/93)

    “A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.” 

    Esse princípio é essencial para garantia tanto dos administrados, quanto da própria Administração, a fim de que se garanta que não haja arbitrariedade no processo licitatório. Assim, a licitação está vinculada às regras trazidas pelo seu respectivo edital.

  • A probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'.

    PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO : É de suma importância a previsão legal do artigo 3º, art. 41 e art. 55, XI, todos da Lei Federal 8.666/93, que dispõem que a Administração está estritamente vinculada ao edital convocatório, vejamos:

    “Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. ”

    O EDITAL É A LEI INTERNA DA LICITAÇÃO, DEVENDO SER OBSERVADO PELAS PARTES CONTRATANTES!

  • Gabarito: Errado!

    O enunciado faz referência ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório, segundo o qual a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (art. 41 da Lei n.º 8.666/1993). Destaca-se que os licitantes também encontram-se "amarrados" a esse princípio.

  • Vinculação ao instrumento convocatório

  • Princípio da vinculação ao instrumento convocatório

    "Nos termos do art. 41 da Lei 8.666, a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada; é por isso que a doutrina reconhece o edital com o a "lei interna" da licitação, Igualmente, os licitantes também não podem descumprir as normas do edital, pois, nesse caso, não terão sucesso na contratação"

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  • Princípio da vinculação ao edital (nova lei de licitações)

  • Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento, da transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável.

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14133.htm

  • ERRADA

    Vinculação ao edital - a licitação deve ser conduzida conforme as regras definidas no edital;

    • vincula a administração e os licitantes;
    • se descumprido, a licitação é anulável;

  • Errado! princípio da vinculação ao instrumento convocatório

  • A obrigação de cumprir as normas que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da vinculação ao edital (ou vinculação ao instrumento convocatório). Isso porque o edital de licitação é a lei interna da licitação, de tal forma que a administração pública não pode se desbordar dos aspectos definidos por ela própria no edital.

    O princípio também vincula os licitantes, já que a apresentação de propostas ou a realização de atos em desconformidade com o edital poderá ensejar a desclassificação dos licitantes.

    O princípio da probidade administrativa, por sua vez, exige o comportamento ético e honesto dos agentes públicos e daqueles que participam do processo de licitação.

    Gab. E

  • Vinculação ao edital - a licitação deve ser conduzida conforme as regras definidas no edital;

    • vincula a administração e os licitantes;
    • se descumprido, a licitação é anulável;
    • O edital é a lei interna das licitações.

  • Se eu errar essa questão mais uma vez, já posso pedir musica. Não tem condições, já errei resolvendo pela manhã, pela tarde, só falta à noite, vot ! DEUS é mais.

  • A obrigação de cumprir os termos que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório.

    Gabarito - ERRADO

  • errada

    a Administração Pública e os participantes do certame, além de cumprirem as regras legais, não podem desatender às normas e condições presentes no instrumento convocatório (art. 41 da Lei nº 8.666/93). Daí falar-se que o edital é a lei da licitação.


ID
5452498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

O planejamento estratégico na administração pública possibilita a análise das condições presentes, mas inviabiliza prospecções futuras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Primeiramente, devemos lembrar que um dos princípios do planejamento é o “princípio da previsão”. De acordo com esse princípio, o planejamento “é voltado para o futuro. Consiste em elaborar previsões, para verificar quais eventos poderão ocorrer no curtomédio e longo prazo.”

    Ademais, vale mencionar que o planejamento estratégico é voltado para o longo prazo; é orientado para o futuro. Portanto, o planejamento estratégico na administração pública possibilita a análise das condições presentes e, também viabiliza prospecções futuras.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Entre as etapas do planejamento estratégico, merece destaque o diagnóstico estratégico, realizado com o fim de coletar dados e informações sobre o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças).

    Desse modo, podemos afirmar que ele realiza análises das condições presentes.

    Outro aspecto importante do planejamento estratégico é sua orientação para o longo prazo, o que permite a criação e análise de cenários prospectivos, com o fim de possibilitar uma melhor adaptação da organização ao ambiente externo.

    Desse modo, há de se reconhecer que o planejamento estratégico não inviabiliza prospecções futuras.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Ao conhecer o planejamento estratégico, se percebe que ele é voltado a longo prazo, o que, por óbvio, envolve planos futuros. Por isso, a questão está errada.

    PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (primordial para entender a estratégia empresarial)

    Ordem do planejamento estratégico

    1 MISSÃO, VISÃO E VALORES

    2 DIAGNÓSTICO INTERNO E EXTERNO

    3 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL / ANÁLISE AMBIENTAL

    4 FORMULAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO: se define objetivos, metas e estratégias.

    5 IMPLEMENTAÇÃO

    6 AVALIAÇÃO

    • DEFINIÇÃO DE MISSÃO (é atemporal, ocorre todos os dias. mas pode mudar, não é estática)

    É a razão de existência da organização.

    • VISÃO:

    É o futuro desejado pela organização.

    • VALORES:

    São os princípios ou nortes morais que orientar o comportamento da organização.

    •  DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO:

    Envolve a coleta de dados e informações na organização sobre o ambiente interno (controlável) e externo (não controlável). Feito pela matriz SWOT.

    •  FORMULAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO

    . Momento em que se define os objetivos gerais de longo prazo

    . E quando se define as metas estratégicas

    . Assim, é aqui que se define a estratégia empresarial.

    Fonte: meus resumos.

  • Gabarito: Errado!

    O planejamento estratégico é uma competência da administração que auxilia gestores a pensar no longo prazo de uma organização. Alguns itens e passos cruciais para o plano estratégico são: missão, visão, objetivos, metas, criação de planos de ação e seu posterior acompanhamento. É, portanto, orientado para o futuro, possibilitando, na administração pública, a análise das condições presentes e, também, viabilizando prospecções futuras.

  • O planejamento estratégico na administração pública possibilita a análise das condições presentes, mas inviabiliza prospecções futuras. Resposta: Errado.

    O planejamento estratégico serve exatamente para prospectar o futuro da organização.

  • Questão errada!

    Planejamento Estratégico: É um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.

  • GAB: ERRADO.

    O planejamento estratégico é orientado para o futuro – o planejamento é voltado ao longo prazo, e como as decisões atuais poderão impactar a organização nesse futuro.

  • Gab: ERRADO

    Planejamento desdobra-se no EstratégicoTático e Operacional.

    • ESTRATÉGICO: tem visão de longo prazo, engloba a empresa como um todo, define os objetivos gerais e genéricos. A swot está ligada a ele (nível de alta diretoria - habilidade conceitual). Análise externa.

    • TÁTICO: é o desdobramento do estratégico, traduz os objetivos e tenta alcançar as metas que lhe foram trazidas (nível de gerentes - habilidade humana). Análise interna.

    • OPERACIONAL: é um desdobramento mais detalhado do tático, nesse nível se traduz em atividades pormenorizadas para que a execução dos trabalhos seja eficiente. Seus objetivos são detalhados e específicos (nível de supervisores - habilidades técnicas). Análise interna.

    ---------

    • Resumindo mais ainda...
    1. Estratégico elabora o planejamento e define as diretrizes;
    2. Tático detalha/ desdobra o planejamento;
    3. Operacional desdobra o tático em tarefas menores/ rotineiras.

    ---

    FONTE: Meu resumo. Baixe aqui sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • Gabarito Errado

    O foco do planejamento estratégico é justamente o futuro, sendo voltado para o longo prazo.

  • Errado. Muito pelo contrário, Planejamento Estratégico é voltado para o longo prazo, para o futuro.

ID
5452501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no disposto na Lei de Acesso à Informação e na Lei da Transparência, julgue o item seguinte.

A Lei de Acesso à Informação garante o direito de obter informações produzidas em órgãos púbicos, desde que os registros ou documentos ainda não tenham sido arquivados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter (art. 7º, II): “informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos”.

    Logo, até mesmo informações arquivadas podem ser obtidas por meio do direito de acesso à informação.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO:

    Lei nº 12.527/2011

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

    II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Errado. Só pensarmos que o direito de acesso à informação estaria sendo um tanto limitado se as informações a serem recebidas/acessadas fossem somente as não arquivadas.

    Nesse sentido:

    Lei nº 12.527/2011

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

    II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

  • Gabarito: Errado!

    Base Legal:

    LAI, Art. 7º. O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    II - Informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

    A LAI determina que a negativa de acesso às informações deve ser fundamentada, pois, caso contrário, o responsável por negar a informação estará sujeito a medidas disciplinares. Com efeito, os órgãos e entidades públicas possuem um dever de transparência ativa, isto é, devem disponibilizar informações independentemente de requerimento.

  • Gabarito: ERRADO

    O direito de obter informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos está preconizado na LAI em seu Art. 7°, II.


ID
5452504
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com base no disposto na Lei de Acesso à Informação e na Lei da Transparência, julgue o item seguinte.

A Lei da Transparência prevê a liberação aos cidadãos, em tempo real, de informações detalhadas sobre execução financeira.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A Lei da Transparência é a Lei Complementar 131/2009, que promoveu alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal. Nessa linha, o art. 48, § 1º, II, dispõe que a transparência será assegurada também mediante: “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”.

    Assim, o quesito está devidamente correto.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: A Lei da Transparência promoveu alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal. Uma destas alterações refere-se justamente à previsão da liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

    Art. 48, § 1o A transparência será assegurada também mediante:                     

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

    Fonte:https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    LEI DA TRANSPARÊNCIA:

    # A Lei Complementar nº 131/2009 atribuiu uma nova redação ao disposto no Art. 48 da LRF:

    LC 131/2009, Art. 1º O art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação

    § 1º A transparência será assegurada também mediante:

    IIncentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    → Incentivo à:

    • Participação popular; e
    • Realização de audiências públicas;

    → Durante os processos de elaboração e discussão dos:

    • PPA;
    • LDO;
    • LOA.

    (CESPE/INPI/2013) De acordo com a LRF, a transparência na gestão fiscal é assegurada mediante o incentivo à participação popular e a realização de audiências públicas durante a discussão e elaboração do plano plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).(CERTO)

    II- Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

    → Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade:

    • Em tempo real;
    • De informações pormenorizadas;
    • Sobre a execução orçamentária e financeira;
    • Em meios eletrônicos de acesso público; e

    (CESPE/ABIN/2018) Segundo dispositivo da Lei da Transparência, informações sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem ser liberadas para acompanhamento da sociedade por meios eletrônicos e em tempo real.(CERTO)

    (CESPE/MPE-CE/2020) Informações sobre a execução orçamentária e financeira devem ser liberadas para o conhecimento da sociedade em meios eletrônicos de acesso público.(CERTO)

    (CESPE/EBSERH/2018) As informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira de todos os entes da Federação devem ser divulgadas em meios eletrônicos de acesso público.(CERTO)

    (CESPE/CD/2014) De acordo com a LRF, é dever da União, dos estados e dos municípios disponibilizar à sociedade, de modo pormenorizado e em tempo real, informações sobre execução orçamentária e financeira.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) A Lei da Transparência prevê a liberação aos cidadãos, em tempo real, de informações detalhadas sobre execução financeira.(CERTO)

    III – Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.

    (CESPE/EBC/2011) A adoção de sistema integrado de administração financeira e de controle que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União é requisito essencial para se assegurar a transparência da gestão fiscal nos municípios.(CERTO)

    “Se você realmente quer que aconteça, vá atrás e não desista!.”

  • Refere-se à alterações promovidas na LRF. A previsão da liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

    Art. 48, § 1º A transparência será assegurada também mediante:                     

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

    Portanto, está CERTO.

  • Gabarito: Certo!

    LRF, Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    A transparência será assegurada mediante incentivo à participação popular, acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e da adoção de sistema integrado de administração financeira e controle.

  • LRF

    Seção I

    Da Transparência da Gestão Fiscal

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    § 1   A transparência será assegurada também mediante:  

    liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

  • Conforme dispõe a Lei Complementar 101/00:

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e 

    Portanto, item certo.

    Resolução completa: https://www.essencial-leiseca.com/post/1-auditor-fiscal-sefaz-ce-afo-cebraspe

    @essencial.leiseca

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da Lei Complementar n.º 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

    Conforme a referida lei, uma das formas de a transparência ser assegurada é por meio da "liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Correto.

    Meu nome é Vanessa Santos e sou professora de Redação. Possuo um projeto de correções de discursivas por meio do espelho da banca e critérios de correção estipulados no edital. O valor de cada correção é dez reais e pacotes acima de cinco, uma sai de forma gratuita. Minhas correções são bastante detalhadas e analíticas e faço sugestão de leitura e vídeos também. Qualquer informação, basta me falar comigo. Vamos até a posse! :)

  • Gabarito: CERTO

    Decreto 7724/2012

    Art. 7, § 1° - Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção específica para a divulgação das informações de que trata o caput. 

    § 3° - § 3º Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre: 

    .

    .

    IV - execução orçamentária e financeira detalhada; 

  • Marquei como errada, pois, a Lei fala em sociedade e não a cidadão...

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e 


ID
5452507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

Estando a informação solicitada disponível ao público em formato eletrônico, o órgão público poderá apenas informar, por escrito, ao solicitante o lugar e a forma pela qual ela poderá ser consultada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Lei n° 12.527:

    Art. 11., § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

  • CERTO.

    REGRA GERAL:

    Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    PORÉM,: EXCEÇÃO:

    § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

  • GABARITO: C.

    Vejamos o que prevê a Lei de Acesso à Informação:

    Art. 11 […] § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

    Logo, considerando a regra, a questão está correta. De fato, se a informação estiver disponível em formato eletrônico, basta informar o local onde ela se encontra.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Gabarito: Certo!

    O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. Porém, caso não seja possível autorizar ou conceder de imediato, o órgão terá um prazo de até 20 dias, prorrogáveis de forma justificada por mais 10 dias, para:

    • Comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;
    • Indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido;
    • Comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido;

    Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.

    Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos. Além disso, se houver anuência do interessado, a informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato.

  • Penso que a palavra "apenas" na oração tornou a assertiva ambígua.

    Segundo a norma, se o requerente declarar não dispor de meios para consultar, obter ou reproduzir a referida informação, o órgão ou entidade pública não se desonerará da obrigação de seu fornecimento direto. Portanto, nesse caso, o órgão público não poderá se limitar a informar o lugar e a forma pela qual ela poderá ser consultada.

  • Lei 12527

    Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

  • Tem exceção a palavra APENAS limitou, a questão deveria ser considerada errada.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre Lei de Acesso à Informação.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A lei n.º 12.527/11 regula o direito constituído na Carta Magna, acesso dos cidadãos às informações públicas, o referido diploma legal é aplicável aos três poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    Segundo a LAI (Lei de Acesso à Informação) o acesso à informação pública é a regra, o sigilo constitui exceção. A lei define os mecanismos, prazos e procedimentos para a entrega das informações solicitadas à administração pública pelos cidadãos.

    Ante o exposto, a questão está CERTA, uma vez que trouxe a literalidade do art. 10, § 6º “Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.".


    Fonte:

    BRASIL. Lei n.º 12.527 de novembro de 2011.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Estando a informação solicitada disponível ao público em formato eletrônico, o órgão público poderá apenas informar, por escrito, ao solicitante o lugar e a forma pela qual ela poderá ser consultada.

    REVISAR!

  • CESPE não é letra de lei, mas eles deveriam ser. Fica claro, pela lei e pela LÓGICA, que se a informação for em formato impresso, deve se especificar o lugar e, se for em formato eletrônica ou outro meio universal, a forma de se consultar...

    PACIÊNCIA!!!


ID
5452510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

A ética deve permear todas as atitudes de vida do ser humano, no trabalho, na família, na sociedade e no exercício da cidadania.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Não há qualquer dúvida de que o conceito de ética – um modo de ser, um ramo da filosofia associado aos temas morais – é universal, avançando por todas as áreas de conhecimento: ética familiar, ética econômica, ética política. Enfim, é algo que determina nosso modo de ser em uma vida coletiva.

    Confundimos muito a ética com a moral. A moral é algo mais ligado à observância de normas de conduta, como é a moralidade administrativa, conjunto de normas extraídas do interior da Administração.

    A ética deve ser vista como fundamental para a educação. Muitas práticas ruins na Administração estariam afastadas, como preconceitos, atos odiosos e racistas, violência às mulheres, e muitos outros.

    FONTE: Professor Cyonil Borges

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Os padrões de ética devem pautar as condutas das autoridades públicas não apenas no desempenho de suas atribuições, mas sim também nas atitudes tomadas na esfera privada. Dito de outra forma, a ética deve permear todas as atitudes do agente estatal, independente de estarmos na esfera pública ou privada. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • A ética não pode ser exigida somente em algum lugar, momento, pois agindo assim se passa a acreditar que ela não é universal e necessária para todos os âmbitos da vida.

    "A ética é universal. Logo, a sua observância não é restrita ao desempenho das atividades públicas desempenhadas pelo agentes estatal. Em sentido diverso, a ética deve, conforme informado pela questão, permear todas as atitudes da vida do ser humano, seja no trabalho, na família, na sociedade e até mesmo no exercício da cidadania". (Grancursos)

  • gaba CERTO.

    questão com aproximadamente 90% de acertos.

    nem vou me atentar a comentar o mérito da questão, mais uma dica de prova mesmo.

    EM UMA PROVA DE AUDITOR FISCAL, quando a banca trouxer uma questão relativamente fácil, pegue a questão, responda e vá ao banheiro, lave o rosto, beba água e volte E VOLTE COM TODA A ATENÇÃO DO MUNDO, porque o Cespe vai tentar tomar esse ponto dado nas próximas questões.

    pegue logo as balinhas sobre a mesa, porque a próxima pode ser uma marretada.

    senado federal - pertencelemos!

  • Importante saber a diferença entre ética como conduta e ética como ciência.

  • As autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, os quais são exigidos na relação entre suas atividades públicas e privadas

  • A Ética é Universal!

  • Sabemos que a ética permeia todas as nossas atitudes e comportamentos e está presente em todas as relações com familiares, amigos, colegas de trabalho, pacientes, entre outros. Todas estas relações são moldadas por idéias, princípios, valores e conceitos que existem dentro de nós e que definem a maneira como agimos, ou seja, que “aprovam” ou “desaprovam” nossas ações e condutas (KOERICH; MACHADO; COSTA, 2005).

    https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/educacao-e-pesquisa/publicacoes-sobre-educacao-e-pesquisa/unidade_08-etica-no-pensar-e-no-fazer-voltados-para-a-cidadania.pdf


ID
5452513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

A conduta ética do servidor público circunscreve-se ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A conduta ética do servidor público circunscreve-se ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido.

    Vejamos.

    A conduta ética do servidor público não é apenas uma questão de comportar-se de acordo com o que é permitido.

    O essencial da conduta é a orientação interna que ele dá a suas ações: a motivação, o esmero, o gosto com que realiza seu ofício para cumprir seus deveres ou para fazer mais do que a função lhe prescreve.

    Há certos aspectos do serviço público que não se medem pelo simples cumprimento exterior das normas, mas pela qualidade com que as regras são observadas.

    Quantas vezes nossas leis são cumpridas “na letra”, mas não no seu “espírito”?

    A conduta, portanto, leva em conta a escolha consciente do agente.

    Porém, não se trata de qualquer regra ou procedimento. Na verdade, devemos estar atentos a dois tipos diferentes de regras de conduta.

    As regras podem ser imperativas. São regras que simplesmente proíbem ou ordenam, pressupondo que o sujeito saiba fazer o que se ordena e conheça as condutas proibidas.

    Podem ser constitutivas. São regras que instruem as pessoas a fazer algo. Ao contrário das regras imperativas, as regras constitutivas mais orientam a ação do indivíduo do que a ordenam ou a proíbem.

    FONTE: Professor Cyonil Borges

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A conduta ética do servidor não está restrita ao dever de comportar-se de acordo com o que é permitido. Sob esta ótica, o agente estatal deveria observar, apenas, o princípio da legalidade, ou seja, apenas fazer aquilo que estiver previsto ou autorizado em lei. As regras éticas, contudo, possuem uma amplitude maior, alcançando também o princípio da moralidade. 

    Consequentemente, deve o servidor, no desempenho da conduta ética, observar não apenas o dever de comportar-se de acordo com o que é permitido, mas sim também pautar suas escolhas em padrões morais e ligados à probidade da função pública.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Ética está pautada não somente no princípio da legalidade, o que significaria fazer o que estiver autorizado em lei, mas também fazer aquilo que a lei não permite ou proíbe, mas que está dentro do princípio da moralidade.

  • Gabarito: Errado!

    O conceito de ética é muito mais amplo e abrangente, não se restringindo somente ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido.

  • Nem sempre o que é permitido é ético

  • Qual a necessidade de usar "circunscreve-se"?

  • Significado de circunscrever:

    1.Traçar um limite em torno de; limitar

    2.Restringir a certos limites

    A conduta ética não está limitada apenas a fazer o que é permitido, mas também a não fazer o que é proibido.

  • >O princípio da obrigatoriedade do procedimento ético e moral no exercício da função pública não tem por fundamento a coercibilidade jurídica.

  • Questão de português, e não de Ética.

  • NISHIMURA VIVE

  • O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no  ,  e  .

  • Errado

    Corrigindo a questão:

    A conduta ética do servidor público circunscreve-se ao dever de comportar-se de acordo com o que é permitido,mas também deve pautar suas escolhas em padrões morais e ligados à probidade da função pública.

  • realmente ficou muito genérico, porque o que pode ser permitido pode ser proibido ou antiético.

  • Não sei se entendi bem, mas suponho que o erro está em "comportar-se somente de acordo com o que é permitido". O certo, então, seria "comportar-se somente de acordo com o que a lei manda".

    Tudo o que a lei manda não é tudo o que é permitido.

  • A questão fala "circunscreve-se ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido"

    CIRCUNSCREVER-SE é LIMITAR-SE, então quer dizer que limita a exercer o que a lei permite, quando na verdade existe o Princípio da Legalidade, que diz que o servidor só pode fazer o que a lei permite.

  • A conduta ética do servidor público não é apenas uma questão de comportar-se de acordo com o que é permitido. O essencial da conduta é a orientação interna que ele dá a suas ações: a motivação, o esmero, o gosto com que realiza seu ofício para cumprir seus deveres ou para fazer mais do que a função lhe prescreve.

    https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/1884/1/%C3%89TICA_SEM_TUTORIA_M%C3%B3dulo_3.pdf

  • Os fdps ficam com preguiça de elaborar questão de ética aí ficam inventando de colocar significado de palavras

  • A ética é uma reflexão que impõe ao sujeito questionar-se acerca de se suas atitudes, seja quais forem, vai prejudicar alguém, antes de conclui-las.

  • Além do legal e ilegal, o servidor dever se atentar para o que é honesto e desonesto.

  • Não entendo pq estaria errado. Ele não disse "somente com o que é legal", ele disse "somente com o que é permitido", portanto, o enunciado não está dizendo que deve obedecer somente ao princípio da legalidade com alguns colegas justificam

  • SIMPLES: A ÉTICA NÃO ENCONTRA FUNDAMENTO NA CORCIBILIDADE JURÍDICA.

    SENDO ASSIM, EU POLICIAL PENAL MYKE NÃO ESTOU ENJESSADO A AGIR APENAS CONFORME A LEI. POIS NEM TUDO QUE É LEGAL É ILEGAL.

  • ERRADO

    O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.

     

    Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto


ID
5452516
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

As autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, os quais são exigidos na relação entre suas atividades públicas e privadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Assim prevê o código de conduta da alta Administração:

    Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

    Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. 

    Ou seja, os padrões não são apenas dentro da Administração. Quando o Estado contrata empresas, estas devem também seguir padrões éticos.

    E a formalização dos acordos é precedida, muitas das vezes, de procedimentos, como licitação, chamamento público, e sem nenhum tipo de direcionamento ou favorecimento, sob pena de quebrar com a desejada ética nas relações travadas.

    FONTE: Professor Cyonil Borges

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Os padrões de ética devem pautar as condutas das autoridades públicas não apenas no desempenho de suas atribuições, mas sim também nas atitudes tomadas na esfera privada. Dito de outra forma, a ética deve permear todas as atitudes do agente estatal, independente de estarmos na esfera pública ou privada. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • A probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'

  • Correto.

    Art. 3º Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. 

  • GABARITO: CERTO.

    Art. 3 o No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

  • - Decreto 1.171.

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

  • Gabarito: Certo

     

    Código de Conduta da Alta Administração Federal

     

    Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

     

    Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses.

  • O servidor até mesmo em sua vida vida privada deve zelar pelos padrões éticos.

  • Código de Conduta da Alta Administração Federal

    Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral

    Parágrafo único: Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses.

  • GABARITO: CERTO.

    DEONTOLOGIA

    As autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética e conduta profissional.

  • Servidor deve ser ético na vida pública e privada.

  • É aquilo que o professor thalius Moraes falou outro dia na aula sobre o tema: a vida privada anda sempre ao laso da profissional.

    Gaba C


ID
5452519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

O acesso público a informação reservada, após consumado o evento que definiu tal classificação, dependerá de decisão fundamentada da autoridade competente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A Lei de Acesso à Informação dispõe que “transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público” (art. 24, § 4º). Assim, consumado o evento, a informação se torna automaticamente de acesso público, independentemente de fundamentação.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO:

    Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

    Art. 24 da LAI.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • Lei 12527

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • O acesso público a informação reservada, após consumado o evento que definiu tal classificação, dependerá de decisão fundamentada da autoridade competente. Resposta: Errado.

    Vide comentário do colega Eolando Correa.

  • Gabarito: E

    A ocorrência de determinado evento pode ser estabelecida como alternativa aos prazos como termo final de restrição de acesso; quando transcorrido o prazo ou o evento que defina o seu termo final seja consumado, a informação tornar-se-á de acesso público automaticamente; ou seja, não necessita de decisão fundamentada de autoridade competente.

  • Errado. Item em desacordo com o Art. 24, § 4º, da LAI: Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • Gab: ERRADO

    Transcorrido o prazo ela será AUTOMATICAMENTE OSTENSIVA.

    ----------------------

    OBS: Baixe aqui amostras dos nossos materiais: Linktr.ee/soresumo

  • O acesso público a informação reservada, após consumado o evento que definiu tal classificação, dependerá de decisão fundamentada da autoridade competente. ERRADO PORQUE APÓS CONSUMADO O EVENTO QUE DEFINIU TAL CLASSIFICAÇÃO,A INFORMAÇÃO SERÁ AUTOMATICAMENTE PÚBLICA.


ID
5452522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do positivismo, do marxismo e do historicismo, julgue o item a seguir.


O positivismo científico de Augusto Comte, influenciado pela Revolução Industrial, defendeu a sociologia como a única ciência experimental capaz de explicar com precisão a vida humana em sociedade, o que, apesar de críticas, teve grande mérito na fixação das premissas utilizadas para estabelecer a sociologia enquanto saber científico autônomo procedente da filosofia social e anterior à disciplina mais específica que hoje é conhecida como sociologia do direito, planificada por Émile Durkheim, discípulo do próprio Augusto Comte.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Augusto Comte romantizava a ciência, defendendo a ideia da necessidade da experiência para explicar com precisão a vida humana em sociedade. Teve mérito na fixação das premissas utilizadas para estabelecer a sociologia enquanto saber científico autônomo procedente da filosofia social e anterior à disciplina mais específica que hoje é conhecida como sociologia do direito, planificada por Émile Durkheim.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: O positivismo científico de Augusto Comte, influenciado pela revolução industrial,

    defendeu a sociologia como a única ciência experimental capaz de explicar com precisão a vida humana em sociedade, o que, apesar de críticas, teve grande mérito na fixação das premissas utilizadas para

    estabelecer a sociologia enquanto saber científico autônomo procedente da filosofia social e anterior a disciplina mais específica que hoje é conhecida como sociologia do direito, planificada por Émile Durkheim, discípulo do próprio Augusto Comte.

    GABARITO EXTRAOFICIAL: VERDADEIRO

    Sobre a influência de Comte sobre Durkheim: “A influência de Comte não foi em termos de continuidade, mas sim de formação, e teve como traço mais forte a extensão da atitude positiva, científica, em relação ao estudo da sociedade. Apesar de Durkheim discordar de Comte em vários aspectos, a noção “durkheimiana” da realidade objetiva dos “fatos sociais” reflete a influência da visão “comtiana” de uma realidade social concreta; logo, objeto de investigação científica racional. Tendo reconhecido que Comte havia simplificado essa realidade ao ignorar o modo como a sociedade é composta de diferentes “tipos” e “espécies”, Durkheim achou a análise de Spencer mais aceitável, e incorporou muitos dos insights deste -derivados da analogia orgânica – à sua própria visão. Porém, para Durkheim a sociologia tinha de ir além: a mera análise das partes existentes no organismo social e do papel que elas desempenham não era adequada como um fim de análise social. A análise causal era necessária além da “análise funcional” (Burrell e Morgan, 1994, p.44).

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do positivismo, do marxismo e do historicismo, julgue o item a seguir.


Émile Durkheim, Georges Davy, Léon Duguit e Paul Fauconnet são representantes da Escola Objetiva Francesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A Escola Objetiva Francesa possui como representantes: Émile Durkheim, Georges Davy, Léon Duguit e Paul Fauconnet..

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Émile Durkheim, Georges Davy, Léon Duguit e Paul Fanconnet são representantes da Escola Objetiva francesa

    GABARITO EXTRAOFICIAL: VERDADEIRO

    COMENTÁRIO: A denominada Escola Objetiva Francesa é a matriz da Sociologia Jurídica atual, de nível científico cujo principal expoente é Émile Durkheim.

    A concepção da sociologia de Durkheim se baseia em uma teoria do fato social. Seu objetivo é demonstrar que pode e deve existir uma sociologia objetiva e científica, conforme o modelo das outras ciências, tendo por objeto o fato social. Para que haja tal sociologia, duas coisas são necessárias: que seu objeto seja específico, distinguindo-se do objeto das outras ciências, e que possa ser observado e explicado de modo semelhante ao que acontece com os fatos observados e explicados pelas outras ciências. Está dupla exigência leva às duas célebres fórmulas com que se costuma resumir o pensamento de Durkheim: é preciso considerar os fatos sociais como coisas; a característica do fato social é que ele exerce uma coerção sobre os indivíduos” (ARON, Raymond. Etapas do pensamento sociológico. 7ª. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2008, p. 523).

    Os demais autores são representantes dessa mesma escola e filiam-se aos ideais durkheiminianos.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do positivismo, do marxismo e do historicismo, julgue o item a seguir.


De acordo com Karl Marx, o direito é a única ciência capaz de influenciar a economia, em razão do controle social imposto pela estrutura normativa do Estado sobre todos os indivíduos, bem como da capacidade dos homens de se autodeterminarem igualitariamente em um sistema jurídico humanístico e solidário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Na verdade os homens não tem a capacidade de se autodeterminarem igualitariamente. Se possuíssem essa capacidade, não precisariam do direito. O direito surge para regular as condutas de uma sociedade.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: De acordo com Karl Marx, o direito é a única ciência capaz de influenciar a economia, em razão do controle social imposto pela estrutura normativa do estado sobre todos os indivíduos, bem como da capacidade dos homens de se autodeterminarem igualitariamente em um sistema jurídico humanístico e solidário.

    GABARITO EXTRAOFICIAL: FALSO

    COMENTÁRIO:

    Na verdade, a economia seria a força motriz da sociedade.

    O Direito seria um reflexo e não influenciador.

    Ademais, não haveria igualdade na leitura marxista do sistema capitalista.

    Para MARX, as relações jurídicas “não podem ser compreendidas por si mesmas nem pela chamada evolução geral do espírito humano, mas se baseiam, pelo contrário, nas condições materiais de vida”. Por isso, do direito emana uma ilusão de que repousa sobre uma “vontade livre, desligada da base económica”, reduzido que é à lei de um Estado que não passa de uma “forma através da qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer os seus interesses comuns e na qual se resume toda a sociedade civil de uma época”. Se, em vez da vontade, considerarmos que o fundamento do direito é o poder (assim como fez HOBBES), então podemos concluir que o direito e a lei são “apenas o sintoma, a expressão de outras relações sobre que repousa o poder do Estado” (BECKER, Laércio Alexandre. O Direito na Escola de Frankfurt: Balanço de uma Desconfiança. In: CENTRO ACADÊMICO HUGO SIMAS;. A escola de Frankfurt no direito: Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Jürgen Habermas. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1999, p. 138-147)

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/.

  • "De acordo com Karl Marx, o direito é a única ciência capaz de influenciar a economia, em razão do controle social imposto pela estrutura normativa do estado sobre todos os indivíduos, bem como da capacidade dos homens de se autodeterminarem igualitariamente em um sistema jurídico humanístico e solidário". (Grancursos).


ID
5452531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação à eficácia do direito e à legitimidade da ordem jurídica, julgue o item a seguir.

Quando há correspondência vertical das normas inferiores em relação às superiores, considera-se cumprido o atributo validade, mas nem toda norma válida é dotada de eficácia normativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Nem toda norma válida é eficaz. Mas, se é eficaz é válida.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Quando há correspondência vertical das normas inferiores em relação às superiores, considera-se cumprido o atributo validade, mas nem toda norma válida é dotada de eficácia normativa.

    GABARITO EXTRAOFICIAL: VERDADEIRO

    COMENTÁRIO:

    No início, o texto trata da visão piramidal de Hans Kelsen: “…a ordem jurídica apresenta uma construção escalonada de normas supra e infra-ordenadas umas às outras, e como uma norma só pertence a uma determinada ordem jurídica porque e na medida em que se harmoniza com a norma superior que define a sua criação…” (Kelsen, Hans. Teoria pura do direito. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998, pp.295-296).

    Mas, ele diferencia validade da eficácia: “validade e eficácia não são – como se mostrou – idênticas. Uma norma jurídica não é somente válida quando é inteiramente eficaz, isto é, quando é aplicada e observada, mas também quando é eficaz apenas até certo grau. Deve sempre existir a possibilidade da sua ineficácia, ou seja, a possibilidade de não ser aplicada e observada em casos particulares” (id. ibid. p. 236).

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • UMA NORMA PODE SER VÁLIDA E DESTITUÍDA DE EFICÁCIA NORMATIVA. Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa, apenas, que ela está integrada ao ordenamento jurídico, ou seja, pertence ao conjunto das normas jurídicas.Essa integração deve ser formal (ou condicional) e material (ou finalística). Para descobrirmos se uma norma é formalmente válida, precisamos verificar se a autoridade que a criou possuía poder para criar normas jurídicas e se escolheu o instrumento adequado para conduzir a norma criada ao destinatário. No aspecto material, a norma será válida se ela respeitar o ordenamento jurídico.

    Todavia, dizer que uma norma possui validade não significa, necessariamente, dizer que ela pode ser utilizada pelos juristas. Para tanto, a norma, além de ser válida, deve ser vigente. A vigência de uma norma é a possibilidade, em tese, de ela produzir efeitos, limitando comportamentos e sendo utilizada pelos tribunais.Dizer que uma lei é vigente significa afirmar que ela já pode começar a produzir efeitos. Durante o período de vacância, a lei é válida, mas não pode produzir efeitos.Chegamos, aqui, a um outro conceito de grande importância: a eficácia. Se a validade foca o pertencimento da norma ao direito e a vigência foca a possibilidade, em tese, de produção de efeitos, a eficácia diz respeito à possibilidade concreta de produção de efeitos.

    https://direito.legal/aintdir/38-validade-vigencia-eficacia-vigor/

  • Boa explicação de Lenise M. Dutra Amorim. Vamos ver noções práticas disso.

    Imagine-se que a norma contida em uma lei ordinária não é compatível com a Constituição da República, nesse caso, a norma contida na lei (hierarquicamente inferior à CF) é inconstitucional, mas não deixa de ser "inválida" (não tem validade). Por outro lado, uma norma contida em um decreto presidencial que contraria uma lei, é ilegal, mas é também "inválida" (não tem validade). 

    A "eficácia", de fato, não se confunde com a "validade", por exemplo, uma norma pode ser válida e não estar ainda vigente, esta não produzirá efeitos, portanto não possui eficácia.

    É importante pontuar que "eficácia" se relaciona com "vigência", mas não são a mesma coisa. Explico: Em regra, "eficácia" e "vigência" de uma norma, normalmente, ocorrem ao mesmo tempo. Porém isso não ocorre para absolutamente todos os casos, pegue-se, por exemplo, matéria tributária, a instituição e o aumento do tributo, em regra, submete-se ao princípios da anterioridade anual e noventena, assim, uma lei que institua um tributo só produzirá efeitos (terá "eficácia") no exercício seguinte à data em que for publicada e também 90 dias após à data em que for publicada, embora já possa estar vigente antes disso (temos aqui um caso de uma lei vigente, mas que não produz efeitos).

    OBS 1: Caso uma lei seja publicada sem qualquer referência quanto ao início de sua vigência, a regra no direito brasileiro (LINDB) é de que a vigência ocorrerá após 45 dias de sua publicação no território nacional e 3 meses de sua publicação no exterior.

    OBS 2: Como dito no texto acima, é possível haver "vigência", mas não haver "eficácia" de uma mesma lei. Porém também é possível que uma lei não mais vigente ainda produza efeitos (tem eficácia), esse fenômeno é chamado de ultra-atividade.


ID
5452534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação à eficácia do direito e à legitimidade da ordem jurídica, julgue o item a seguir.

A acepção técnico-jurídica da eficácia da norma jurídica diz respeito à sua efetividade no plano social, quando há compatibilidade entre a norma e os fatos sociais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A eficácia técnica exige que a norma cumpra todos os requisitos técnicos, esteja pronta para ser aplicada. Já a eficácia jurídica exige que ocorra no mundo real a situação descrita na norma geral abstrata. Já a eficácia social exige que a sociedade introduza espontaneamente. A acepção técnico-jurídica da eficácia da norma jurídica não diz respeito à sua efetividade no plano social.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: ERRADO

    técnico jurídica da eficácia da norma jurídica diz respeito a sua efetividade no plano social, quando há compatibilidade entre a norma e os fatos sociais.

    A questão conceitua a eficácia sociológica com uma eficácia dogmática.

    Vejam o que diz sobre o tema o professor Marcelo Neves: “Distingue-se tradicionalmente a eficácia no sentido jurídico-dogmático da eficácia em sentido sociológico. A primeira refere-se a possibilidade jurídica de aplicação da norma, ou melhor, a sua aplicabilidade, exigibilidade o executoriedade. A pergunta que se põe é, nesse caso, se a norma preencheu as condições intrassistêmica as para reproduzir seus efeitos jurídicos específicos. No sentido empírico, real ou sociológico (…), a eficácia diz respeito à conformidade das condutas dos destinatários à norma. A pergunta que se coloca é, então, se a norma foi realmente observada, aplicada, executada (imposta) ou usada. É essa questão que interessa aqui, ou seja, o problema da eficácia em sentido empírico” (NEVES, Marcelo. A constitucionalização simbólica. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007, p. 43)

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Podemos falar de eficácia em três sentidos: técnico, fático e social.

    Uma norma possui eficácia técnica se todos os requisitos estatais para sua produção concreta de efeitos forem preenchidos.Pensemos em uma lei: muitas vezes, a lei já é válida e vigente, mas, para produzir efeitos, depende da criação, por parte do Estado, de outras normas que a regulamentem, ou da criação de órgãos que viabilizem sua execução. Em tese, a lei já pode produzir efeitos; em concreto, ainda não, pois depende da prática de atos pelo Estado, o quais ainda não foram praticados.Imaginemos uma lei que seja válida e vigente, proibindo o comércio de produtos digitais. Essa lei especifica que determinado Ministério divulgará a relação de quais bens são produtos digitais. Ora, até que o Ministro divulgue tal lista, a lei não poderá ser aplicada pelos tribunais, pois falta um requisito técnico para sua eficácia.

    A eficácia fática refere-se a requisitos sociais para a produção de efeitos da norma jurídica. Nesse caso, podemos constatar que a norma não pode produzir efeitos porque a sociedade, por algum motivo, ainda não está preparada para ela. Pode ser que a norma se refira a alguma tecnologia ainda não criada ou disseminada, ou ainda a alguma situação que não existe na sociedade.

    O significado social de eficácia é o mais usual. Uma norma válida e vigente pode preencher todos os requisitos técnicos e fáticos de eficácia, porém, ainda assim, pode não produzir qualquer efeito na sociedade. Diremos que uma norma possui eficácia social quando for respeitada pelas pessoas e/ou for acatada pelas autoridades estatais. Por outro lado, a norma será socialmente ineficaz quando for desrespeitada e os infratores não forem punidos.

    https://direito.legal/aintdir/38-validade-vigencia-eficacia-vigor/


ID
5452537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


O Programa de Educação Fiscal do Estado do Ceará foi instituído com o objetivo, entre outros, de levar conhecimentos aos cidadãos sobre a origem, a aplicação e o controle dos recursos públicos, de modo a favorecer a implementação de mecanismos e instrumento de transparência, visando à participação social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O item trata do Programa de Educação Fiscal do Ceará mas o argumento vale para os programas de educação no Brasil de uma forma geral. 

    A implementação de programas de educação fiscal é uma forma de possibilitar ao contribuinte conhecer parte da estrutura do Estado, a função socioeconômica dos tributos e distinguir valores da arrecadação tributária. 

    Nesse sentido, o Programa de Educação Fiscal do Ceará favorece a implementação de mecanismos de transparência e incentiva a participação social das pessoas enquanto cidadãs e contribuintes. O item apresenta argumentos verdadeiros.

    FONTE: Prof. Heli

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: A Educação Fiscal assenta-se sobre dois pilares básicos, que sustentam todas as ações desenvolvidas: 1 – a conscientização da sociedade sobre a importância, necessidade e justificativa para o pagamento de tributos; 2 – a ação cidadã da população no acompanhamento, fiscalização e monitoramento da aplicação desses tributos para a melhoria das condições de vida do país como um todo.

    Com relação à importância dos tributos, a Educação Fiscal abrange temas como o tributo e sua função social, o combate à sonegação, ao contrabando, ao descaminho e à pirataria. Trabalha também a conscientização sobre as teorias financeiras da arrecadação, do orçamento público instigando o cidadão a aprender e entender seu papel como contribuinte solidário e participativo que beneficia a todos, inclusive

    a ele próprio.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Considera-se contribuinte do ICMS a pessoa que, mesmo sem habitualidade, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei do ICMS-CE (12.670/96): Art. 14. Contribuinte é qualquer pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    § 1º É também contribuinte a pessoa que, mesmo sem habitualidade:

    III – adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;”

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Art. 14, parágrafo 1º. III Lei 12670/96

    § 1º É também contribuinte a pessoa que, mesmo sem habitualidade: III – adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO.

    O Art. 14, parágrafo 1º. III da Lei 12670/96 responde a questão:

    § 1º É também contribuinte a pessoa que, mesmo sem habitualidade:

    III – adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.

  • Lei Kandir de 1996

     Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

     Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: 

    III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; 

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Impostos em espécie.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o artigo 4º, parágrafo único, inciso III da Lei Kandir (LC 87/96):

    Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:            

    III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;    

     

    Logo, a assertiva “Considera-se contribuinte do ICMS a pessoa que, mesmo sem habitualidade, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados" é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 

  • Art. 4º da Lei 87/96, Parágrafo único do inciso III- "adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;"


ID
5452543
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Observa-se a aplicação do princípio da progressividade — cuja característica é a elevação gradual dos tributos, segundo critérios estabelecidos em lei — no caso das alíquotas diferenciadas de ICMS: 28% sobre operações com serviços de comunicação; 25% sobre o consumo de energia elétrica; 18% sobre mercadorias ou bens de uma forma geral.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A questão apresenta o conceito de alíquota diferenciada.

    “Implica no aumento da exigência fiscal, à medida que cresce a capacidade de contribuir para com a coletividade, sendo tal operacionalizado pela imposição de alíquotas tanto maiores quanto maior for a base de cálculo do tributo”.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A progressividade implica a elevação proporcional de alíquotas de acordo com o aumento do valor de riqueza tributado, nada a ver com o argumento apresentado.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Isso não é Progressividade, e sim Seletividade.


ID
5452546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Os objetivos da tributação dividem-se em distributivos, alocativos e estabilizadores. No Estado social, os objetivos estabilizadores visam à redução de desigualdades sociais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    “A função mais importante do ponto de vista da justiça fiscal, e também a mais negligenciada na condução da política tributária, é a função redistributiva (ou distributiva). Ela é que vai buscar reduzir as desigualdades sociais. Como o mercado privado é falho em assegurar uma distribuição de renda igualitária, o Estado tem o papel fundamental de atuar, no intuito de buscar uma maior equidade.”

      Objetivos estabilizadores são como uma rédea. Se a economia está bem, aumenta-se a tributação, Se está mal, reduz-se a tributação.

      A função de estabilização permite que o Estado influencie o nível da demanda agregada, compensando os ciclos econômicos e eventuais pressões inflacionárias. Em períodos de intenso crescimento econômico, o governo pode majorar os tributos de forma a diminuir a demanda agregada, reduzindo pressões inflacionárias decorrentes do fato de a economia estar operando acima da sua capacidade. Em momentos de baixo crescimento ou de recessões, uma redução na tributação favorece a retomada do investimento e da produção, aumentando o emprego e a renda.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A tributação é utilizada tanto para a obtenção de recursos para o financiamento do Estado (função fiscal), quanto para a execução de políticas públicas (função extrafiscal). Na condução da política econômica, ela pode exercer três funções fundamentais: alocativa, redistributiva e de estabilização.

    ALOCATIVA se refere à capacidade de se utilizar os tributos como instrumento para influenciar a alocação de recursos na economia.

    REDISTRIBUTIVA. Como o mercado privado falha em assegurar uma distribuição de renda igualitária, o Estado tem o papel fundamental de atuar, corrigindo tal falha, com vistas a buscar maior equidade.

    ESTABILIZAÇÃO. Por meio da alteração da incidência tributária, o Estado pode influenciar o nível da demanda agregada, compensando os ciclos econômicos e eventuais pressões inflacionárias.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GAB: ERRADO

    CEBRASPE - 2010 - ABIN - Agente Técnico de Inteligência - Área de Contabilidade A ação do governo por meio da política fiscal abrange as funções alocativa, distributiva e fiscalizadora. (ERRADO)

  • Alocativa: ajustes na alocação de recursos (bens e serviços), condições ineficientes pelo privado. Ex.: investimentos na infraestrutura econômica e provisão de bens públicos.

    Distributiva: ajustes na distribuição de renda, visando à redução de desigualdades sociais. Ex.: IR progressivo. Acesso à educação para os setores mais carentes da sociedade. Orçamento público.

    Estabilizadora: estabilidade na economia, objetivando o pleno emprego e o controle do nível geral de preços (inflação). Ex.: seguro-desemprego e taxa básica de juros. * Não tem o gasto como foco. É a mais recente.

  • Os denominados objetivos estabilizadores têm por essência viabilizar a aplicação das políticas econômicas, em ordem a gerar empregos, desenvolvimento e, por conseguinte, trazer estabilidade. Parte da premissa de que o mercado não lograria êxito desse desiderato.

    Por seu turno, é o objetivo distributivo que possui o viés de assegurar (ou ao menos almejar) a chamada justiça fiscal, reduzindo os desníveis sociais, por meio da redistribuição de riquezas e de rendas. Ao investir, por exemplo, parcela significativa da arrecadação tributária na melhoria dos serviços públicos de educação e saúde, o governo acaba por preconizar o mencionado objetivo.

    Do exposto, está errada a proposição em análise, uma vez que atribuiu aos objetivos estabilizadoras aspectos que, na verdade, vinculam-se ao objetivo distributivo da tributação.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
5452549
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Compete aos estados e ao Distrito Federal a arrecadação do imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    ITBI é de competência Municipal.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • DICA:

    ITBI - COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIO

    ITCMD - COMPETÊNCIA DOS ESTADOS


ID
5452552
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tendo em vista os fundamentos e diretrizes estratégicas da educação fiscal, julgue o próximo item.

A educação fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função socioeconômica do tributo, a qual se refere ao aspecto econômico de otimização da receita pública e ao aspecto social, que diz respeito ao fato de que toda a população deve efetuar o pagamento de seu imposto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função socioeconômica do tributo. Nesta função, o aspecto econômico refere-se à otimização da receita pública, e o aspecto social diz respeito à aplicação dos recursos em benefício da população.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • "A educação fiscal é um instrumento de disseminação de uma nova cultura de educação, fundada nos seguintes pressupostos: conscientização da função socioeconômica dos tributos; participação da sociedade na gestão e no controle dos recursos públicos; vinculação entre educação, o trabalho e as práticas sociais; exercício efetivo da cidadania e dignidade da pessoa humana".

    Fonte: Estratégia.


ID
5452555
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tendo em vista os fundamentos e diretrizes estratégicas da educação fiscal, julgue o próximo item.

O Programa de Educação Fiscal tem caráter de permanência após sua implantação em cada unidade federativa, o que significa que está vinculado a campanhas e mandatos eletivos de governadores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Suas ações, com caráter de educação permanente, deverão estar desvinculadas de campanhas de premiação com finalidade exclusiva de aumento de arrecadação, como também evitar o uso de logomarcas e mensagens que caracterizem determinada gestão governamental, eliminando assim a possibilidade de utilização do programa com objetivos político-partidários.”

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: O programa de Educação Fiscal tem caráter de permanência sendo desvinculado de campanhas e mandatos eletivos de governadores, justamente por isso.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452558
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as principais teorias que dão suporte à atuação e às definições do Estado, julgue o item a seguir.

A alocação eficiente dos recursos produtivos garante maior equidade social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Uma situação pode ser eficiente mas socialmente injusta (desigual). Afinal, eficiência significa que não é possível melhorar a situação de uma parte sem piorar a situação de outra. Sendo assim, numa situação extrema na qual um indivíduo detém toda a renda da economia e outro não detém nada, temos eficiência – pois só é possível melhorar a situação do indivíduo que não tem nada piorando a situação do indivíduo que tem tudo – e uma extrema desigualdade.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. É possível uma situação ser eficiente economicamente e socialmente injusta, já que a eficiência significa que não é possível melhorar a situação de uma parte sem piorar a situação de outra, mesmo como desigualdade.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452561
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as principais teorias que dão suporte à atuação e às definições do Estado, julgue o item a seguir.

Considera-se que, em uma solução de mercado competitivo, a intervenção governamental gera ineficiência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Apesar de parecer uma das mais simples da prova, a questão guarda certa margem para interpretação. Sabemos que a situação de equilíbrio competitivo é eficiente, e uma intervenção do governo pode causar peso morto (ineficiência). Contudo, a intervenção também pode ser sem efeito, como quando o governo determina um preço mínimo que é superior ao preço de mercado. Mas como a questão não fala que a intervenção SEMPRE gera ineficiência, a questão é correta.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Quando temos o equilíbrio competitivo, que é eficiente, uma intervenção do governo pode causar peso morto, ou seja, pode gerar ineficiência. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.

Uma despesa obrigatória, já empenhada, não pode mais ser cancelada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo o art. 58 da Lei 4.320/64, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Já o art 35 do Decreto 93.872/86 reforça que o empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro. Ou seja, o empenho pode sim ser anulado. E despesas obrigatórias, como salário de servidor? Bem, se houver erro no empenho, sim, ele poderá ser cancelado.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Perceba que se o credor não cumprir suas obrigações, o empenho deve ser cancelado, conforme determina o Decreto 93.872/1986:

    Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins …:

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO: ERRADO.

    Mesmo no caso de uma despesa ser obrigatória, o empenho poderá ser cancelado, a depender da circunstância.

    Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • O empenho quando não liquidado em 31 de dezembro será cancelado

  • Questão sobre fases relacionadas à despesa pública.

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre várias fases. Vamos começar com uma visão geral das principais para você se situar:

    (1) Planejamento

    - Fixação da Despesa.
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários.
    - Programação Orçamentária e Financeira.
    - Processo de Licitação e Contratação.

    (2) Execução

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei n.º 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Dica! O MCASP diferencia em uma parte de seu texto estágios (empenho, liquidação e pagamento) de etapas (planejamento e execução) da despesa. A doutrina geralmente não faz essa distinção, tratando esses termos como equivalentes, inclusive utilizando mais um sinônimo: fases. Por isso, é importante sempre ficar atento ao contexto da questão, esses termos técnicos podem ser intercambiáveis.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar o ERRO da assertiva:

    Uma despesa obrigatória, já empenhada, não pode mais ser cancelada.

    Tanto a despesa obrigatória já empenhada quanto a não obrigatória poderá ser cancelada, não existe impedimento legal para essa situação.

    O que existe, via de regra, é a impossibilidade de cancelamento de despesas liquidadas, sob pena de enriquecimento ilícito da administração. Entretanto, mesmo nessa situação existem exceções, como, por exemplo, o cancelamento do empenho por erro na emissão por parte do servidor.

    Atenção! Não confunda esses casos acima com a regra do Decreto n.º 93.872/1986 que estabelece a anulação automática de empenhos não liquidados até 31 de dezembro:

    “Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:"


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • errada

    A Despesa Obrigatória já Empenhada e a Não Obrigatória podem ser canceladas, Existe é a impossibilidade de cancelamento de despesas liquidadas,


ID
5452570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.

O Banco Central é autorizado a emitir títulos, conforme limite previamente aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA), para a execução da política monetária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo o art. 34 da LRF, o Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar. Ou seja, Tesouro Nacional que emite.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, o BACEN não pode mais emitir títulos da dívida pública, podendo apenas comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Gabarito: ERRADO

    LRF

    Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

  •  Gab: errado

    Colaborando com os colegas, segue o artigo 164 da CF sobre as competências do BACEN.

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    Josué 1:9

  • A questão trata da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Lei Complementar n.° 101/2000 – LRF).

    De acordo com o art. 34, LRF:

    “O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar".

    Portanto, o Banco Central NÃO pode emitir títulos para a execução da política monetária. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da LRF.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Subseção II

    Das Vedações

    Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

    GAB. ERRADO

  • Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

    Bendito serás!!

  • TESOURO NACIONAL QUE EMITE. TITULOS.

  • Gab: ERRADO

    O item está errado porque o Banco Central não emite mais título desde a publicação da LRF (2 anos após a publicação). Com isso, gabarito errado.

    FONTE: Art. 34 da LRF.

  • Galera, então para emitir títulos precisa estar na LOA ou não?


ID
5452573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.

A regra de ouro estabelece que as despesas de capital devem ser superiores às despesas oriundas de endividamentos.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca para anulação: "O fato de o item não prever uma possível igualdade entre as despesas de endividamento e as despesas de capital prejudicou o julgamento objetivo do item."

    Comentário: segundo o art. 167, inciso III, da Constituição federal, é vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. A Banca coloca como correta, entretanto, discordo por duas razões:

    A questão está ERRADA, pois a REGRA DE OURO (art. 167, III, CF/88) diz que as operações de crédito não podem exceder ao montante da despesa de capital (elas devem ser igual ou inferior). A questão fala que a despesa de capital DEVE ser superior, entretanto, ela também pode ser igual, pois não existe vedação constitucional nesse contexto. A vedação só é aplicada se for maior que as despesas de capital.

    O outro erro (ainda mais grave) é considerar endividamento como sinônimo de operação de crédito, uma vez que a REGRA DE OURO somente se aplica a operações de crédito (que não pode exceder a despesa de capital). O conceito de endividamento é bem mais amplo que operações de crédito, pois alberga dívida mobiliária, consolidada, refinanciamento da dívida, dentre outros. Isso pode ser verificado no CAPÍTULO VII (DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO), art. 29 da Lei de Responsabilidade Fiscal:

    – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

    III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    IV – concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

    V – refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/


ID
5452576
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


O gerenciamento de processos é responsável por executar simultaneamente vários processos nos sistemas operacionais Windows e Linux, por meio do compartilhamento de tempo e processadores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Um conceito chave da teoria dos sistemas operacionais é o conceito de processo, que é a forma pela qual o sistema operacional “enxerga” um programa e torna possível a sua execução.

    O sistema operacional Linux e Windows são multitarefas (podem executar mais de uma tarefa por vez, ficando os vários processos carregados em memória, sendo gerenciados pelo sistema operacional).

    A gerência de processos é uma das funções do sistema operacional, possibilitando a alocação de recursos aos programas, a troca de informações entre programas, a sincronização de suas tarefas, etc., por meio do compartilhamento de tempo e processadores.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Um conceito chave da teoria dos sistemas operacionais é o conceito de processo, que é a forma pela qual o sistema operacional “enxerga” um programa e torna possível a sua execução.

    O sistema operacional Linux e Windows são multitarefas (podem executar mais de uma tarefa por vez, ficando os vários processos carregados em memória, sendo gerenciados pelo sistema operacional).

    A gerência de processos é uma das funções do sistema operacional, possibilitando a alocação de recursos aos programas, a troca de informações entre programas, a sincronização de suas tarefas, etc., por meio do compartilhamento de tempo e processadores.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO

    FINALIDADE DO GERENCIAMENTO DE PROCESSOS:

    Através dele um programa pode alocar recursos, compartilhar dados, trocar informações e sincronizar sua execução.

    Entre as várias funções do sistema operacional, destacam-se algumas, a seguir:

    • Execução de processos;

    • Gerenciamento da memória;

    • Gerenciamento do sistema de arquivos;

    • Disponibilidade de entrada e saída de dados;

    Fonte: Rafael Araújo

  • GABARITO: CERTO.

    De fato, o gerenciamento de processos é realmente responsável por executar simultaneamente vários processos em sistemas operacionais (Ex: Windows, Linux, etc). A maneira de fazer com que eles sejam executados simultaneamente é por meio do compartilhamento de tempo e compartilhamento de processadores.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."


ID
5452579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


PaaS (Platform as a Service) é o tipo de cloud computing que permite a utilização de uma aplicação na Web, como, por exemplo, Google Docs e Office 365.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    SaaS (Software como Serviço), resposta da questão, é uma forma de trabalho em que o produto é oferecido como serviço ao usuário final. O usuário NÃO precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-los. No máximo, paga-se um valor periódico, como se fosse uma assinatura, somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso. É o tipo de cloud computing que permite a utilização de uma aplicação na Web, como, por exemplo, Google Docs e Office 365.

    O PaaS (Plataforma como Serviço) fornece uma plataforma (AMBIENTE) em que o desenvolvedor pode criar e implementar aplicações. Segundo Aragon (2014, p. 549) “fornece ao cliente a possibilidade de criar sua própria nuvem ou aplicações adquiridas criadas usando linguagens, bibliotecas, serviços e ferramentas suportadas pelo fornecedor de serviços. O cliente não gerencia ou controla a infraestrutura da nuvem, incluindo redes, servidores, sistemas operacionais ou armazenamento, mas tem controle sobre as aplicações implantadas e possivelmente sobre os parâmetros da configuração do ambiente de hospedagem das aplicações.” Ex.: Windows Azure, Google App Engine.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • ERRADO

    A questão fala de SaaS - Software

    SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço:

    representa os serviços de mais alto nível disponibilizados em uma nuvem. Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usuários.

    Ex.: Google Docs, Microsoft SharePoint Online, Office 365

    --------------------------------

    IaaS - Infrastructure as a Service ou Infraestrutura como Serviço:

    diz respeito aos serviços oferecidos na camada de infraestrutura. Esses serviços incluem servidores, sistemas de armazenamento, roteadores e outros sistemas que são agrupados e padronizados a fim de serem disponibilizados pela rede.

    Ex: Google Drive, SkyDrive, Amazon Web Services. Pode ser chamada, ainda, de Hardware as a Service (HaaS)

    -----------------------------

    PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço:

    disponibiliza-se uma plataforma, um ambiente operacional completo, para que aplicativos e serviços possam ser desenvolvidos.

    Ex: Windows Azure, Google App Engine. Utilizada principalmente pelos prestadores de serviços (desenvolvedores). 

  • Gabarito: ERRADO

    • A questão A questão fala sobre o SaaS e não PaaS

    SaaS Sou eu (usuário dos programas) - Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usuários.

    PaaS Programador (Engenheiro de software) - disponibiliza-se uma plataforma, um ambiente operacional completo, para que aplicativos e serviços possam ser desenvolvidos.

    IaaS = Infraestrutura (Hardware) - servidores, sistemas de armazenamento, roteadores e outros sistemas que são agrupados e padronizados a fim de serem disponibilizados pela rede. Oferece o mais alto nível de flexibilidade e controle de gerenciamento sobre os recursos de TI.

    (CESPE / CEBRASPE - 2021 - PRF) - Identifica-se Software como Serviço (SaaS) quando um provedor de serviços oferece acesso a um ambiente baseado em cloud, no qual os usuários podem construir e disponibilizar aplicativos.(E) É O PaaS

    (CESPE - 2018 - IPHAN) - PaaS (plataforma como um serviço), um ambiente de desenvolvimento e implantação completo na nuvem, permite a disponibilização de recursos da camada de plataforma, como frameworks para o desenvolvimento de software.( CERTA )

    (CESPE - 2018 - EMAP - Analista Portuário) - Plataforma como um serviço (PaaS) contém os componentes básicos da tecnologia da informação em nuvem e, geralmente, dá acesso (virtual ou no hardware dedicado) a recursos de rede e computadores, como também espaço para o armazenamento de dados. (ERRADO) A RESPOSTA É IaaS.

    (CESPE - 2018 - Polícia Federal - Papiloscopista)- Entre os modelos de computação em nuvem, o PaaS (Plataforma como um serviço) é o mais indicado para o desenvolvimento de soluções informatizadas.( CERTA )

    Fonte: QC

  • ERRADO

    Segundo a Pirâmide de Hilley(HIERARQUIA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM) a ordem correta é:

    SaaS > PaaS > IaaS

    Software é sempre o nível mais alto e completo da computação em nuvem, aplicações prontas p/ uso, feito para o usuário final. Ex: Office 365/ Google Docs/ OneDrive

    Paas = Desenvolvimento, gerenciamento de Aplicações. Ex: Microsoft AZURE.

    Iaas/Haas = HARDWAREnúcleo duro da computação em nuvem, as MÁQUINAS. Ex: Amazon Web Services, Google Computer Engine.

    Fonte: comentários do QC.

    CESPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal- A computação em nuvem do tipo software as a service (SaaS) possibilita que o usuário acesse aplicativos e serviços de qualquer local usando um computador conectado à Internet. (C)

  • gaba ERRADO.

    SaaS - Sou eu “usuário” software como serviço, do inglês Software as a service, é uma forma de distribuição e comercialização de software. No modelo SaaS, o fornecedor do software se responsabiliza por toda a estrutura necessária à disponibilização do sistema, e o cliente utiliza o software via internet, pagando um valor pelo serviço 

    • Ex. Google Apps e Microsof Office

    PaaS - Programa “Engenharia de software”, do inglês PaaSPlatform as a Service — em computação, consiste no serviço propriamente dito de hospedagem e implementação de hardware e software, que é usado para prover aplicações por meio da Internet.

    • Ex.: Heroku, Windows Azure, Aws.

    IaaS -  Infraestrutura “Hardware” -  também conhecido como Infrastructure as a Service é uma infraestrutura de servidores acessada através da Internet  que pode ser consumida como um serviço

    • Ex.: IBM Cloud, Google Cloud. 

    senado federal - pertencelemos!

  • GAB-E

    IaaS (Infrastructure as a Service) é TODA PARTE FÍSICA, como servidores, Data Centers, hardwares e equipamentos de energia e refrigeração.

    PaaS (Platform as a Service) é mais utilizada pelos DESENVOLVEDORES DE APLICAÇÕES, pois com base no IaaS eles criam soluções e recursos necessários para armazenamento, organização de banco de dados, escalabilidade, suporte de segurança, sistemas operacionais ou novas linguagens de programação. Exemplo: Windows Azure, que desenvolve programas nas nuvens.

    SaaS (Software as a Service) é a ÚLTIMA CAMADA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM, e a mais conhecida. Isso se deve ao fato de que aplicações populares como GmailGoogle DriveGoogle docsFacebookInternet BankingNetflixoffice 365 e tantas outras estão alocadas nessa camada.

  • Gabarito: ERRADO.

    Resumo do resumo:

    SaaS = Sou eu - Usuário comum

    PaaS = Programador - utilizado pelos desenvolvedores para criar, modificar e otimizar softwares e aplicativos.

    IaaS = Infraestrutura como serviço - oferece serviços: Memória, Sistema Operacional.

  • ERRADO.

    Esse é o SaaS (Sou eu)

  • ERRADO

    Essa definição é de SaaS e não PaaS.


ID
5452582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


Em um firewall corretamente instalado e configurado, toda troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização deve passar por ele.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Segundo Nakamura, firewall é um ponto entre duas ou mais redes, no qual circula todo o tráfego. A partir desse único ponto, é possível controlar e autenticar o tráfego, além de registrar, por meio de logs, todo o tráfego da rede, facilitando sua auditoria. Dessa forma, em um firewall corretamente instalado e configurado, toda a troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização deve passar por ele.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO OFICIAL - CERTO

    Conforme a cartilha de segurança:

    Quando bem configurado, o firewall  pode ser capaz de:

    - registrar as tentativas de acesso aos serviços habilitados no seu computador;✅ 

    - bloquear o envio para terceiros de informações coletadas por invasores e códigos maliciosos;✅ 

    - bloquear as tentativas de invasão e de exploração de vulnerabilidades do seu computador e possibilitar a identificação das origens destas tentativas;✅ 

    - analisar continuamente o conteúdo das conexões, filtrando diversos tipos de códigos maliciosos e barrando a comunicação entre um invasor e um código malicioso já instalado;✅ 

    -evitar que um código malicioso já instalado seja capaz de se propagar, impedindo que vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas.✅ 

    analisar  a troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização deve passar por ele.✅ 

    Cert.com.br

  • Um firewall (corretamente instalado e configurado) é idealmente responsável por toda troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização – tudo que entra e tudo que sai deve necessariamente passar por ele.

    Fonte: Estratégia

  • CERTA

    William Stallings, no livro Segurança De Computadores - Princípios E Práticas, lista 3 características do Firewall:

    1. Todo o tráfego de dentro para fora e vice-versa deve passar pelo firewall. Isso é conseguido bloqueando fisicamente todo acesso à rede local, exceto via firewall.

    2. Somente tráfego autorizado, como definido pela política de segurança local, terá permissão de passar. São usados vários tipos de firewalls que implementam vários tipos de políticas de segurança.

    3. O firewall em si é imune à penetração, o que implica a utilização de um sistema mais robusto, com um sistema operacional seguro. Sistemas de computador confiáveis são adequados para hospedar um firewall e costumam ser exigidos em aplicações governamentais. 

    Fonte: comentário do colega Guilherme

    QUESTÕES DO ASSUNTO:

    (2018/STJ/Técnico judiciário) Em um firewall, devem ser controlados não apenas os pacotes que entram em uma rede privada, mas também aqueles que saem da rede para a Internet. CERTO

    (2013/MPU/Técnico) Uma das funções dos firewalls é implementar políticas relativas à separação do tráfego interno e externo à rede a ser protegida, visto que eles filtram o tráfego de entrada e saída de rede. CERTO

    (2015/TCU) O firewall é capaz de proteger o computador tanto de ataques de crackers quanto de ataques de vírus. CERTO

    (2016/FUB/TI) Um firewall é capaz de verificar tanto o endereço IP de origem quanto o endereço IP de destino em um pacote de rede. CERTO

  • gaba CERTO

    pra quem não é da área, vou tentar fazer uma analogia.

    pense que temos o COMPUTADOR, VÍRUS, FIREWALL E ANTIVÍRUS como personagens.

    COMPUTADOR → é o hotel.

    VÍRUS → criminoso

    FIREWALL → porteiro de 60 anos de idade esperando aposentar

    ANTÍVIRUS → segurança armado

    INTERNET → é a rua

    Toda entrada de pessoas que vem da RUA(internet), deve passar pelo PORTEIRO(firewall) para entrar no HOTEL(computador). Esse PORTEIRO(firewall) faz uma filtragem, contudo, não é a melhor das filtragens, mas, conforme diz a questão, se esse PORTEIRO(firewall) estiver atento(bem configurado) ele pode sim evitar a entrada de um invasor(vírus) ou até rastrear uma conversa esquisita de uma possível invasão.

    Mas, nem tudo que vem da RUA(internet) o PORTEIRO(firewall) consegue evitar, ele não pode sair da entrada para procurar gente dentro do HOTEL(computador), por isso, existe o ANTIVÍRUS(segurança armado) que faz essa função eliminando os CRIMINOSOS(vírus) de dentro do HOTEL(computador)

    bem, acho que é isso.. quem for de T.I., Caso esteja falando alguma bobagem, corrija aí.

    senado federal - pertencelemos!

  • choke point

  • GABARITO CORRETO

    FIREWALL (GUARDINHA): Filtra todos os pacotes que entram e saem do computador ou da rede privada (Lan). Ele não detecta ou remove vírus, apenas bloqueia ações maliciosas. Pode ser um software, hardware ou ambos. (Gateway de aplicação)

    Funções auxiliares:

    Função roteamento: Pode direcionar o tráfego de dados de uma porta para outra.

    Criptografia (VPN) e Autenticação.

    Zona desmilitarizada (DMZ).

    Filtros de URL, Spam e E-mails.

    Bloqueio do tráfego na camada de enlace através do MAC.

    FONTE: Meus resumos.

    "É justo que muito custe o que muito vale." -D'Ávila

  • Resumo de Firewall

    => É um filtro de conexões da rede interna ou externa. Pode ser um equipamento (hardware) ou um programa (Software).

    => Controlador de tráfego, portanto único lugar que está alocado é na área de segurança e sistema.

    => É um controlador de entrada e saída (é tipo um porteiro).

    => Funciona na camada de aplicação

    O que faz:

    -> Impede acesso indevido ao computador, através de suas portas de conexões;

    -> Permite ou nega o acesso às portas TCP;

    -> Pode direcionar o tráfego de uma porta para outra porta (Roteamento).

    O que não faz:

    -> Não analisa conteúdo dos pacotes de dados;

    -> Não é antivírus. (e sim um filtro que impede o acesso indevido ao computador);

    -> Não é AntiSpam;

    -> Não é antispyware;

    -> Não bloqueia Anexos de E-mails;

    -> Não Criptografa mensagens de e-mail.

     

     

    (2018/ABIN/Oficial) Filtros de pacotes tradicionais são considerados firewall porque podem executar uma política de filtragem com base na combinação de endereços e números de porta, examinando cada datagrama e determinando, a partir de regras específicas, se ele deve passar ou ficar. CERTO

     

    (2014/PF/Agente) Embora os firewalls sejam equipamentos ou softwares utilizados no controle das conexões de uma rede, eles não protegem computadores contra ataques internosCERTO

     (2018/STJ/Técnico judiciário) Em um firewall, devem ser controlados não apenas os pacotes que entram em uma rede privada, mas também aqueles que saem da rede para a Internet. CERTO

  • < > GABARITO: CERTO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    ACRESCENTANDO A INFORMÇÃO DA PRÓPRIA QUESTÃO

    EM SUA CONFIGURAÇÃO PADRÃO O FIREWALL POSSUI UM CONJUNTO MAIOR DE REGRAS PARA BLOQUEIO DE CONEXÕES ORIGINÁRIAS DE FORA OU SEJA, - VINDO DA PARTE EXTERNA PARA A PARTE INTERNA DO COMPUTADOR - DO QUE PARA AS CONEXÕES ORIGINÁRIAS DE DENTRO DO COMPUTADOR

    BIZU DO COLEGA @CAVEIRA OBCECADO: Só lembrar do porteiro! para você entrar numa festa o requisito é maior do que para sair.

    ACRESCENTANDO AO BIZU: DA PARTE EXTERNA PARA INTERNA O PORTEIRO É MAIS RIGOROSO, O QUE NÃO FAZ COM QUE ELE NÃO DEIXE DE SER CHATO QUANDO VOCÊ FICA INDO AO PORTÃO O TEMPO TODO, PORÉM MENOS RIGOROSO


ID
5452585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


O backup incremental caracteriza-se pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Backup Incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Ou seja, esse backup só copia os arquivos que têm o atributo marcado e, após o backup ser realizado, desmarca os atributos de todos eles.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO

    Backup diferencial

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

    Backup incremental

    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.

    Canaltech.com.br

  • Para o professor Diego Carvalho, essa é uma questão polêmica:

    "(1) Backup Incremental: copia todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo ou incremental anterior, mas não marcam o atributo de arquivamento (Bit Archive = 0).

    (2) Backup Diferencial: copia todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo ou incremental anterior, mas marcam o atributo de arquivamento (Bit Archive = 1).

    Notem que ambos fazem exatamente o mesmo procedimento, com exceção da marcação ou não do atributo de arquivamento. Logo, quando a questão afirma que o backup incremental caracteriza-se pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo, trata-se de uma definição incompleta. Alguns podem argumentar que, se ele copia todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental, então ele copia todos os dados alterados desde o último backup completo.

    Em um contexto em que o último backup tenha sido um backup completo, o próximo backup incremental copiará todos os dados criados ou modificados desde o backup completo; em um contexto em que o último backup tenha sido um backup incremental, o próximo backup incremental copiará todos os dados criados ou modificados desde o último backup incremental. Logo, dependerá do contexto. Dessa forma, torna-se impossível avaliar o item e acreditamos que ele deveria ser anulado."

    Fonte: Estratégia.

  • Gabarito: CERTO

    Backup completo É o geral, faz cópia de todos os arquivos; normalmente é o primeiro realizado.

    Backup Diferencial; Geralmente é o segundo, ele copia apenas as modificações ocorridas após o Backup completonão marca os arquivos copiados;

    Backup Incremental Geralmente é o último, ele copia as alterações ocorridas após os dois backup ( Diferencial e completo). Ele Marca os arquivos.

    Dicas:

    IncreMental -> M de Marca

    DifereNcial -> N de não marca

    Sobre o assunto em questões

    • I. O backup completo faz a cópia de todos os arquivos destinados a ele, independente de versões anteriores ou de alterações nos arquivos desde o último backup. C
    • II. O backup incremental faz a cópia dos arquivos que foram alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental.C
    • III. Da mesma forma que o backup incremental, o backup diferencial só copia arquivos criados ou alterados desde o último backup. No entanto, a diferença deste para o incremental é que cada backup diferencial mapeia as modificações em relação ao último backup completo. C
    • Em virtude de todos os becapes diferenciais executados incluírem todos os arquivos alterados desde o último becape completo, a recuperação de dados é mais rápida utilizando-se becapes diferenciais do que becapes incrementais. (C)
    • CEBRASPE - 2020 - ME - Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo. (C)

    Fonte: QC

    1. Backup diário: copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Ou seja, o becape diário é a cópia de segurança dos arquivos alterados em uma data específica; portanto, nesse tipo de becape, evita-se a cópia de todos os arquivos armazenados.
    2. Backup diferencial: copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental
    3. Backup incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). 
    4. Backup normal: copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Para ajudar a memorizar:

    MARCA

    NORMAL: copia tudo e Marca o flag.

    INCREMENTAL: copia arquivos com tributo marcado e Marca o flag.

    NÃO MARCA

    DIFERENCIAL: copia arquivos com tributo marcado e Não marca.

    DE COPIA: copia tudo e não marca.

    DIÁRIO: copia arquivos selecionados que sofreram alteração e não marca.

  • GAB-C

    Backup incremental- realiza um backup completo no 1º período do ciclo e nos períodos subsequentes copia apenas os arquivos criados ou alterados no período e após a cópia desliga o bit dos arquivos copiados.

    Vantagem- requer menos tempo por dia para o backup ser feito, tendo menos impacto recursos da rede.

    Desvantagem- precisa restaurar o backup, 1º será necessário restaurar o backup completo e depois todos os backups incrementais

  • Essa questão está incompleta, pois dependendo do contexto poderá atribuir verdadeiro ou falso a questão, devendo ela ter sido anulada. Se tivessem colocado o diferencial estaria correta.
  • Backup incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado).

    Não seria os últimos arquivos após último backup , independente se fosse completo ou não ?

  • Questão deveria ser errada pois esse é o conceito de backup diferencial.

  • Gabarito loteria

    Backup Incremental: cópia dos dados que foram alterados, desde a última operação de backup (INDEPENDENTE DO TIPO)

    A questão conceitua o Diferencial

  • O backup pode ser integral (completo), incremental ou diferencial:

    • Backup Completo: todos os arquivos e pastas na unidade sofrem o backup.

    • Backup Incremental: realiza um backup dos arquivos novos ou alterados desde o último backup, incremental ou completo.

    • Backup Diferencial: realiza um backup dos arquivos que foram alterados desde o último backup completo.

  • Minha contribuição.

    TIPOS DE BACKUP

    Backup Completo

    Também chamado de Total, Normal ou Full, trata-se do backup que faz uma cópia de todos os dados de uma unidade. Se uma organização possui a política de realizar backup completo diariamente, todos os dados serão copiados todos os dias, mesmo que não tenham sido alterados. A principal vantagem é que aumenta a chance de recuperação de dados íntegros, além de realizar uma operação menos sofisticada/complexa e de exigir um menor tempo para recuperar dados.

    Backup Incremental

    Trata-se de uma cópia de todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup normal ou incremental anterior. Ele surgiu para sanar algumas deficiências do Backup Completo, como sempre copiar todos os dados a cada operação mesmo que nenhuma alteração tenha sido realizada. Após o backup, ele desmarca o atributo de arquivamento (Bit Archive = 0), informando que aquele arquivo já sofreu backup.

    Backup Diferencial

    Também conhecido como Backup Incremental Cumulativo, trata-se de uma cópia de todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo ou incremental. Percebam que o Backup Diferencial copiará todos os dados que foram modificados desde o último backup completo ou incremental anterior e não removerá o atributo de arquivamento (Bit Archive = 1).

    Backup de Cópia

    Trata-se de uma cópia de todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup, isto é, não alteram a Flag/Bit Archive. Em geral, é utilizado de forma emergencial e normalmente é usada caso se queira fazer o backup de arquivos entre um backup completo e um backup incremental. Galera, esse é o tipo de backup mais raro em prova até porque ele é extremamente simples.

    Backup Diário

    Trata-se de uma cópia de todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia da execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup, isto é, não alteram a Flag/Bit Archive. Ele utiliza como critério apenas a data do backup. Quanto a esse backup, assim como o anterior, não há muito o que detalhar. Ele é tão simples de entender que – junto com o anterior – são os mais raros de cair em prova.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Isso parece a definição de diferencial para mim ...

  • A questão não restringiu como sendo apenas o backup diferencial.

    Backup Incremental - Copia os arquivos criados ou alterados desde o último backup.

    • completo
    • incremental: copia os criados ou alterados após o último backup COMPLETO ou Incremental
    • diferencial: copia tudo desde o ultimo COMPLETO

     

    Off site: O tipo de Backup em que um usuário realiza a cópia de segurança dos seus arquivos pessoais e armazena em um serviço de computação em nuvem

     

    de cópia: Quando um usuário deseja fazer uma cópia de segurança de alguns arquivos importantes que estão armazenados em seu computador independente da data de modificação do arquivo.

     

    becape diário: é a cópia de segurança dos arquivos alterados em uma data específica

     

    becape de SnapShot: cópias instantâneas

     

     cópia de segurança copia apenas os arquivos essenciais ao computador

  • Eu sei que o backup incremental copia os arquivos criados e alterados desde o último backup (qualquer que seja o tipo) mas achei que a questão ficou muito restrita. O tipo de backup que se caracteriza pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo é o DIFERENCIAL. Ao meu ver cabe recurso.

  • backup incremental é a cópia de todos os dados que foram modificados desde o último backup de qualquer tipo. O ultimo backup pode ser um backup full, diferencial ou incremental. Um backup full é realizado inicialmente e nos backups subsequentes são copiados apenas os dados alterados ou criados desde o último backup

    Gabarito: certo!

  • EAI CONCURSEIRO!!!

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  • OUTRAS QUESTÕES CESPE SOBRE O ASSUNTO:

    Ano: 2021 Banca: CESPE

    Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.

     O backup incremental caracteriza-se pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo. CERTO

     

    Ano: 2020 Banca: CESPE

    Com relação aos conceitos de segurança da informação, julgue o item subsequente.

    No backup diferencial, é realizada apenas a cópia dos arquivos alterados e que estiverem diferentes em relação ao último backup ERRADO

     

    Ano: 2020 Banca: CESPE

    No que se refere a técnicas de backup de dados, julgue o item seguinte.

     Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo. CERTO

  • Quem defende o gabarito dessa questão são pessoas que não sabem o conteúdo realmente.. bjs

  • A assertiva fala do incremental, ele é feito depois de um backup completo, copiando só os arquivos novos e/ou alterados e adicionando ao backup completo.

    -Caveira

  • Certo. Mas no meu ponto de vista ela está incompleta.

    Cabe o incremental mas também cabe o diferencial.


ID
5452588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


Redes VPN permitem a troca segura de dados entre dois pontos por meio do tunelamento por criptografia, que cria um túnel seguro dentro de uma rede pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Uma VPN (Virtual Private Network – Rede Privada Virtual) é uma rede privada (não é de acesso público!) que usa a infraestrutura de uma rede pública já existente (como, por exemplo, a Internet) para transferir seus dados (os dados devem estar criptografados para passarem despercebidos e inacessíveis pela Internet). As VPNs são muito utilizadas para interligar filiais de uma mesma empresa, ou fornecedores com seus clientes (em negócios eletrônicos), por meio da estrutura física de uma rede pública. O tráfego de dados é levado pela rede pública utilizando protocolos não necessariamente seguros.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO:

    A principal vantagem da utilização de Redes VPN (Virtual Private Network) é a segurança na troca de dados entre dois pontos por meio de algumas técnicas, tal como o tunelamento por criptografia. De fato, essa técnica permite criar uma espécie de “tunel privado” dentro de uma rede pública (Ex: Internet).

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-informatica/

  • CERTO

    VPN

    (Virtual Private Network). Rede Privada Virtual, é uma rede privativa (com acesso restrito) construída sobre a infraestrutura de uma rede pública, geralmente a Internet. Utiliza as mais avançadas tecnologias de criptografia e tunelamento, assegurando privacidade das comunicações, substituindo com vantagem os links dedicados e de longa distância. Além da redução dos custos com links, permite que as empresas criem uma rede totalmente integrada, conectando escritórios, filiais e fábricas, com tráfego de voz, dados e vídeo. 

    Rafael Araújo.

  • Gabarito: CERTO

    Simples e direto:

    A VPN é o que permite por meio de uma internet (pública) acessar uma INTRAnet (privada) . Exemplo disso é quando o servidor trabalhar em casa, e da sua casa tem total acesso as rotinas de trabalho.

    Como é feito?

    A VPN utiliza criptografia e protocolos de TUNELAMENTO (túnel). Os dados são encapsulados na origem (encriptados) de tal modo que trafegam pela internet como se dela fizesse parte. São abertos apenas no destino (desencriptados), garantindo a integridade, confidencialidade e a autenticidade dos dados trafegados em uma rede pública.

    Espero ter ajudado.Bons estudos!

  • CERTA

    • VPN - é uma rede de comunicações privada construída sobre uma rede de comunicações pública. O tráfego de dados é levado pela rede pública utilizando protocolos padrões, não necessariamente seguros.
    • VPN - É um tunelamento criptografado, E não necessita de um firewall.
    • Utiliza criptografia nas informações e nas comunicações entre hosts;
    • Utiliza sistema de tunelamento para envio dos dados. (IPSec - IPSecurity Protocol)

    QUESTÕES 

    1.  As VPNs (virtual private network) são túneis criados em redes públicas para que essas redes apresentem nível de segurança equivalente ao das redes privadas. Na criação desses túneis, utilizam-se algoritmos criptográficos, devendo o gerenciamento de chaves criptográficas ser eficiente, para garantir-se segurança. (CERTO)
    2. Uma VPN é uma conexão estabelecida sobre uma infraestrutura pública ou compartilhada, usando tecnologias de tunelamento e criptografia para manter seguros os dados trafegados. (CERTO)
    3.  Por questões de segurança, quando um servidor de VPN está à frente de um firewall e conectado à Internet, filtros de pacotes devem ser configurados na interface Internet do servidor de VPN para permitir somente tráfego VPN de e para o endereço IP daquela interface. (CERTO)
  • gaba CERTO

    falou em tunelamento na rede pública, falou em VPN.

    é a principal característica que da VPN é a comunicação pela internet através de um tunelamento.

    senado federal - pertencelemos!

  • Gabarito: certo

    (CESPE / CEBRASPE - 2015)Uma rede privada virtual, conhecida também como VPN (virtual private network), pode ser usada para interligar duas redes locais, utilizando-se um meio público como a Internet, de forma a aumentar a segurança para a integridade e confidencialidade dos dados.(CERTO)

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    As redes privadas virtuais (VPN) são utilizadas por instituições para realizar o tráfego de dados por meio da internet pública. Para tanto, usam o protocolo IP de segurança (IPsec), para prover a segurança na camada de rede. (Fonte: KUROSE e ROSS, 2013).

    • É constituída sobre a internet pública:

    (Q1246538) As redes do tipo VPN (Virtual private network) surgiram da necessidade de utilizar redes de comunicação não confiáveis para trafegar informações de forma segura. Sobre as redes VPN, pode-se afirmar que é uma rede privada construída sobre a infraestrutura de uma rede pública, normalmente a internet. (Certo)

    (Q943351) A VPN, por ser considerada como o tipo de rede mais seguro, não permite criar conexões privadas com a rede pública. (Errado)

    • Usa o protocolo IPsec:

    (Q1201412) Uma VPN, rede formada por circuitos virtuais, pode utilizar-se corretamente de infraestruturas de redes públicas com protocolos de segurança implementados como IPCES e L2PT, por exemplo, com o uso de protocolos de segurança, criptografia e firewall. (Errado)

    • Os dados são encriptados:

    (Q1241023) Uma VPN é uma rede virtual, criada para interligar duas redes distantes, através da internet. Todos os dados que trafegam através da VPN são encriptados, o que elimina o risco inerente à transmissão via internet. Com a VPN, o risco na transmissão é muito pequeno. Através da VPN, pode-se imprimir em impressoras da rede remota, da mesma forma que se faria com uma impressora local. (Certo)

    __

    Bons estudos!

  • Certo. Uma VPN (rede pública PRIVADA construída sobre uma rede PÚBLICA) é um túnel seguro entre dois ou mais dispositivos. As VPNs são usadas para pro­teger o tráfego web privado da espionagem, in­terferência e censura.

  • VPN (Virtual Private Nework):

    • Trata-se de uma rede privada virtual;
    • Tecnologia de acesso que permite utilizar a infraestrutura da internet para a transmissão de informações de maneira segura e criptografada;
    • Túneis criados em redes públicas para que essas redes apresentem nível de segurança equivalente ao das redes privadas. 

  • Certo!

    Do inglês "Virtual Private Network". Termo usado para se referir a construção de uma rede privada utilizando redes publicas (por exemplo, a Internet) como infraestrutura. Esses sistemas utilizam criptografia e outros mecanismos de segurança para garantir que somente usuários autorizados possam ter acesso à rede privada e que nenhum dado será interceptado enquanto estiver passando pela rede pública.

    Cartilha de Segurança para Internet - Versão 4.0

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Correto.

    complementando...

    Para criação da VPN é suficiente os seguintes datagramas: IPSEC e IPV4.

  • Dentro de uma rede pública me derrubou

  • Se você estiver trafegando informações extremamente críticas e sigilosas, não é recomendável deixá-las trafegando sem proteção por aí. O que faz a VPN? Ela criptografa as requisições e respostas feitas entre um cliente e um servidor, sendo responsável pelo transporte. Em outras palavras, tanto o site visitado quanto o provedor de internet só sabem que quem o acessou foi uma VPN, mas não sabem quem estava por trás – ocultando o IP do usuário. 


ID
5452591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Determinado contribuinte, em débito com a receita estadual, constatou que deve pagar R$ 2.100 para quitar todos os débitos, após desconto concedido por aquele órgão. Após tal desconto, o pagamento pode ser parcelado em até 10 parcelas mensais, sendo a primeira calculada pela razão entre o valor da dívida pós-desconto e o número escolhido de parcelas, paga no momento do acordo. As demais têm seu valor corrigido em 10% em relação à do mês anterior.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se o valor a ser pago tiver sido resultante de um desconto de 30% sobre a dívida, então o valor da dívida inicial era inferior a R$ 2.800.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Suponha que a dívida inicial fosse A e que tenha sido recebido um desconto de 30% sobre ela. Então, teríamos:

    2100 = A*(1 - 0,30)

    Assim, podemos escrever:

    2100 = A 0,70 * A = 2100/0,70 = 3000

  • GABARITO: ERRADO

    Considere que V seja o valor da dívida inicial, sem o desconto. Se com o desconto de 30% o valor a ser pago ficou em R$ 2.100, então podemos escrever que:

    V-0,3.V=2.100

    0,7.V=2.100

    v=2.100/0,7

    V=3.000

    Sendo assim, a dívida era de R$ 3.000,00. Como esse valor é superior a R$ 2.800,00, o item está errado.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • O VALOR DE 2100 CORRESPONDE A 100% DO VALOR INICIAL MENOS 30% DO DESCONTO, QUE RESULTA 70% DO TOTAL. FEITO ISSO, TEMOS QUE

    2100---70%

    X------100%

    MULTILICA CRUZADO, RESULTADO DA 3.000,00 REIAS (CORRESPONDE AO VALOR DE 100% DA DÍVIDA). LOGO, AFIRMAÇÃO ERRADA.

  • Obtive a resposta utilizando regra de três.

    Sendo o desconto de 30%, então o valor de R$ 2.100 corresponde à 70% do valor total. Sendo assim:

    X __________100%

    2.100______70%

    Após a multiplicação cruzada:

    70.X=2100x100

    X=210000/70

    X=3.000

    Portanto, o valor total da dívida é superior a R$ 2.800, correspondendo a R$ 3.000

    GABARITO: ERRADO

  • O cálculo mais simples é verificar se o valor de desconto de 30% sobre o valor inicial de R$ 2.800,00 é compatível ao valor dos débitos devidos em R$ 2.100,00.

    2.800 x 30% = 840

    2.800 - 840 = 1.960

    2.100 + 840 = 2.940

    Logo, já é possível constatar que não tem como o valor bruto inicial ser menor que 2.800 conforme dito na pergunta da questão.

  • Gabarito ERRADO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=252

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=10475

    Fonte: Gran Cursos

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=3068

    Fonte: Direção Concursos

  • x ------100

    x - 2100 ------- 30

    o resto é com vcs

  • Apesar do enunciado carregado, a questão é simples:

    Fiz usando equação:

    X - 0,3.X = 2100

    0,7.X = 2100

    X = 2100 / 0,7

    X = 3000, que é > 2800

    gab. ERRADO

  • Gabarito''Errado''.

    Do enunciado, temos que:

    V - D*V = 2.100

    sendo V o valor inicial da dívida e D o desconto concedido pela instituição.

    Queremos saber se o valor da dívida inicial era inferior a R$ 2.800, considerando D = 30%. Então:

    V - 30%*V = 2.100

    Donde segue que:

    V = 3.000.

    Como R$ 3.000,00 é superior a R$ 2.800,00, o item está ERRADO.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • O difícil é organizar a questão, fiz da seguinte forma:

    Valor com desconto: 2.100

    Desconto informado pela questão: 30%

    Usando regra de três

    70% -------------2.100

    100% -----------X

    X= 3.000


ID
5452594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Determinado contribuinte, em débito com a receita estadual, constatou que deve pagar R$ 2.100 para quitar todos os débitos, após desconto concedido por aquele órgão. Após tal desconto, o pagamento pode ser parcelado em até 10 parcelas mensais, sendo a primeira calculada pela razão entre o valor da dívida pós-desconto e o número escolhido de parcelas, paga no momento do acordo. As demais têm seu valor corrigido em 10% em relação à do mês anterior.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se o contribuinte optar por parcelar a dívida em n parcelas, 2 ≤ n ≤ 10, conforme previsto no acordo, então a sequência de pagamentos p1, ..., pn forma uma progressão geométrica, independentemente do valor de n.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    P1 = 2100/N

    Pi = P1 * (1+i) ^i = 2100/n * (1,10)^i

  • Sim, pois a correção é de 10% em relação à parcela anterior.

    Valor da Parcela = Parcela anterior x 1,10 (Razão multiplicando = PG)

  • Gabarito CERTO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=472

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=10513

    Fonte: Gran Cursos

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=2940

    Fonte: Direção Concursos

    • JUROS SIMPLES = PROGRESSÃO ARITMÉTICA

    • JUROS COMPOSTOS = PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

  • Questão deveria ser ANULADA ou gabarito refeito para ERRADO.

    Se ele optar por 2 parcelas (a 1o e a 2o) então NÃO haverá caracterização de uma PG, pois teremos apenas 2 números e precisaríamos de pelo menos 3 para se ter uma PG para seguir a regra básica de existência de uma PG: a2/a1 = a3/a2 = q (razão)


ID
5452597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Determinado contribuinte, em débito com a receita estadual, constatou que deve pagar R$ 2.100 para quitar todos os débitos, após desconto concedido por aquele órgão. Após tal desconto, o pagamento pode ser parcelado em até 10 parcelas mensais, sendo a primeira calculada pela razão entre o valor da dívida pós-desconto e o número escolhido de parcelas, paga no momento do acordo. As demais têm seu valor corrigido em 10% em relação à do mês anterior.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Supondo-se que o contribuinte opte por efetuar o pagamento em 3 parcelas, então a soma algébrica dos valores por ele pagos será inferior a R$ 2.350.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    P1 = 2100/3 =700

    A SEGUNDA E TERCEIRA PARCELA PODERIAM SER OBTIDAS POR JUROS COMPOSTOS:

    P2 = 700 (1 + 0,10) = 700*1,10 =770

    P3 = 700 (1,10)² = 700*1,21 =847

    ASSIM:

    P = P1 + P2 + P3 = 700 + 770 + 847 = 2317

  • Gabarito CERTO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=355

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=10418

    Fonte: Gran Cursos

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=2817

    Fonte: Direção Concursos


ID
5452603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

Considere as seguintes afirmações.
I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.
II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.
III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA.
É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Supondo que I e II são verdadeiras e que a III é falsa, sabemos, então que:

    • Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU;
    • O que trabalhava no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. Logo, Jair não tem 34 anos de idade;
    • Maria não tem 45 anos de idade;
    • Maria não trabalha no setor responsável pelo IPVA. Logo, Maria também não tem 34 anos de idade.

    Desse modo, Maria só pode ter 42 anos de idade. Além disso, como Maria não trabalha no IPTU (porque Jair é quem trabalha lá) e Maria não trabalha no IPVA, ela só pode trabalhar no setor responsável pelo ISS. Assim, Daniel trabalha no setor responsável pelo IPVA. Portanto, Daniel tem 34 anos de idade.

    Como Maria tem 42 anos e Daniel tem 34, concluímos que Jair tem 45 anos de idade. Outra forma de fazer o problema é construindo uma tabela cruzada de Gibbs para essa situação.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Otima explicacao!

  • Certo!

    Observe:

    I- Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.

    II- O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

    III- Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    Jair--->IPTU

    X---->IPVA--->34 anos

    Feito esse esboço, basta-nos observar que o item III é ligado pelo conectivo "ou", o qual, para ser falso, precisa das duas sentenças sendo falsas.

    Conclui-se, então, que Marisa não tem 45 anos, pois tal premissa tem de ser falsa! Logo, se cada um tem somente uma idade, os 45 anos sobrou para o Jair.

  • Gabarito''Certo''.

    Temos verdadeiro que

    • Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.
    • O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

     E temos falso que Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. Ora, se essa disjunção é falsa, segue que seus termos componentes são ambos falsos. Portanto,

    • Marisa não tem 45 anos de idade;
    • Marisa não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    Ora, como Jair trabalha no setor do IPTU e Marisa não trabalha no setor do IPVA, então apenas Daniel pode trabalhar no setor do IPVA. Logo, Marisa trabalha no setor do ISS. Assim, Daniel tem 34 anos, Marisa tem 42, e Jair tem 45 anos.

    Professor: Antony.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Aquele momento que buga até o botão
  • o ponto principal de analise é a assertiva III

    ótimo o comentário do Diego.

  • Associações lógicas e tabela verdade juntas. As bancas estão inovando!!! Aff! Cada vez mais difícil.

  • Não consigo entender isso

  • Considere as seguintes afirmações. I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    MARIA  DANIEL JAIR

    _____________________________________

    IPTU F F V

    _____________________________________

    OPVA F V F

    _____________________________________

    ISS V F F

    ================================

    34 F V F

    _____________________________________

    42 V F F

    _____________________________________

    45 F F V

    _____________________________________

  • Jair - IPTU - 45 anos

    Marisa - ISS - 42 anos

    Daniel - IPVA - 34 anos

  • Primeiro Passo:

    Levar em consideração que a sentença "Afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos" está correta.

    Segundo Passo:

    Conferir se realmente as afirmações estão corretas

    I. Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU (V)

    II. O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade (V)

    III. Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA (F)

    Fazendo um quadro:

    Se a afirmativa I está correta, então Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU;

    Marisa

    Daniel

    Jair IPTU

    Se a afirmativa III está errada todas as proposições estão erradas, pois a proposição tem um conector "ou" que para ser falsa todas as premissas devem ser falsas. Assim, Marisa não tem 45 anos de idade e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    Se Marisa não trabalha no setor de IPVA e nem no IPTU, então ela só pode trabalhar no ISS. Sobrando o setor de IPVA para o Daniel.

    Marisa ISS

    Daniel IPVA

    Jair IPTU

    Se Daniel trabalha no setor responsável pelo IPVA e a afirmação II está correta, então ele tem 34 anos.

    Marisa ISS

    Daniel IPVA 34

    Jair IPTU

    Se Marisa não tem 45 anos de idade ela só pode ter 42, pois quem tem 34 anos de idade é o Daniel que trabalha no IPVA. Sobrando para o Jair a idade de 45 anos.

    Marisa ISS 42

    Daniel IPVA 34

    Jair IPTU 45

    Assim, a sentença "Afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos" está correta, tornando a questão CERTA.

    O prof. Guilherme Neves resolveu a questão.

    Gostei da explicação dele.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=1031

  • Tabela Cruzada de Gibbs

  • certo a questão trouxe associações com argumentos

    1 resolve pelo argumento

    P1) Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU (V)

    P2) O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade(V)

    P3) Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA(F)

    (f) (f)

    OBS: a questão traz em seu anunciado que as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras e a ultima falsa, perceba ainda que a ultima traz o conectivo ou e pra dar falso no ou as duas tem que ter o resultado falso.

    2 coloca as informações em uma tabela

    idade setor

    Jair 45 iptu

    Marisa 42 iss

    Daniel 34 ipva

  • Acrescentando o comentário do colega Diego:

    Se a afirmativa III está errada todas as proposições estão erradas, pois a proposição tem um conector "ou" que para ser falsa todas as premissas devem ser falsas. Assim, Marisa não tem 45 anos de idade e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    OU (v) só pode ter valor falso se as duas proposições forem falsas, ou seja:

    Questão:

    "Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA"

    Então, Marisa realmente não tem 45 anos e também não trabalha no setor responsável pelo IPVA, o que da para concluir que se o Jair trabalha no setor de IPTU e Marisa não trabalha no setor de IPVA, ela só pode trabalhar no setor de ISS.

    Foi assim que entendi do comentário do colega, qualquer coisa é só falar ...

  • Meus amigos ai vocês matam por exclusão: a primeira e a segunda são verdadeiras. terceira falsa,

    Jair trabalha no ipitu, então ele não tem34 anos, sobra para ele ou 45 ou 42

    Marisa não trabalha no ipva , então ela não tem 34 anos e mentiu sobre a idade e também não te 45 , sobra para ela 42 ,

    ficou então faltando 45 e 34 , como quem trabalha no ipva tem 34, jair trabalha no iptu, então ele não tem 34, sobra 45 tem 45 .

  • Para resolver essa questão é necessário saber a tabuada lógica, caso não conheça oriento a assistir as vídeos aula disponibilizadas na questão.

    Vamos lá!

    "OU"==>TUDO F DA F

    Marisa não tem 45 anos e não trabalha no IPVA, então ela tem 42 e trabalha no ISS.

    Considerando que Jair trabalha no IPTU e quem trabalha no IPVA tem 34 anos.

    Então Daniel só pode ter 34 anos e trabalhar no IPVA

    Nesse sentido, resta 45 anos, a idade de Jair

    Questão correta

  • -- JAIR - IPTU - 45 ANOS

    -- MARISA - ISS - 42 ANOS

    -- DANIEL - IPVA - 34 ANOS

    Chegamos a esse resultado por exclusão

    I e II- verdadeiro

    III - falso

  • JAIR: IPTU E 45 ANOS

    MARISA: ISS E 42 ANOS

    DANIEL: IPVA E 34 ANOS

  • IPVA IPTU ISS 34 42 45

    MARIZA F F V F V F

    DANIEL V F F V F F

    JAIR F V F F F V

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    Como a III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. é falsa, então sua negação será verdadeira:

    Maria não tem 45 anos e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    __

    Assim, temos:

    Jair - IPTU

    Maria - ISS

    Daniel - IPVA

    __

    Como quem trabalha no setor do IPVA tem 34 anos e não é Maria, então:

    Jair - IPTU - 45 anos

    Maria - ISS - 42 anos

    Daniel - IPVA - 34 anos

    ___

    Equívocos, reportem.

    Bons estudos!

  • I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. (V)

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.(V)

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. (F)

    GAB:C

  • GABARITO CERTO.

    I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.

    VERDADE

    -------------------------------------------------------------------------

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

    VERDADE

    -------------------------------------------------------------------------

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    FALSO.

    F----- v ------ F = F

    -------------------------------------------------------------------------

    É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    X ------------------------ IPTU ------- IPVA ------------- ISS -------------------- 34---------------42-----------45

    Marisa ----------------- X --------------- X ---------------- OK ---------------------- X------------ OK -----------X

    Daniel ----------------- X ------------- OK -----------------X----------------------- OK ------------ X ------------ X

    Jair--------------------- OK ---------------- X ---------------- X------------------------- X-------------- X --------- OK

    Marisa=TRABALHA NO ISS E TEM 42 ANOS.

    Daniel =TRABALHA NO IPVA E TEM 34 ANOS.

    Jair = TRABALHA NO IPTU E TEM 45 ANOS.

  • I e II: VERDADEIRAS

    IPTU - JAIR

    IPVA - 34 ANOS

    III: FALSA:MARIA NÃO TEM 45 ANOS.

    Consideramos que Maria não tem 45 anos. Já que a pessoa de 34 anos trabalha no IPVA, sobram as pessoas de 42 e 45. Como sabemos que Maria não tem 45 anos, então ela tem 42, pois é a única idade que sobra além de 45.

    Assim:

    JAIR-45-IPTU

    MARIA-42-ISS

    DANIEL-34-IPVA

    GABARITO: CERTO

  • Certo

    I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.

    V

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

    V

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    F            F                            =          F

     

  • Marisa ISS 42

    Daniel IPVA 34

    Jair IPTU 45

  • Sempre tive dificuldade nesse tipo de questão, mas quando comecei a listar todas as variáveis e exclui-las conforme o comando da questão comecei a acertar as questões. Vamos lá!

    Marisa 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Daniel 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Jair 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. V

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. V

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. F

    Considerando as Afirmações verdadeiras a lista ficaria desta maneira:

    Marisa 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Daniel 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Jair 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Com as considerações da afirmação falsa:

    Na tabela-verdade do conectivo OU, só teremos um resultado lógico falso se todas as proposições forem falsas, logo a lista ficará assim:

    Marisa 34 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Daniel  34 | 42 | 45 | IPTUIPVA | ISS

    Jair 34 | 4245 | IPTU | IPVA | ISS

    Depois da afirmação falsa basta excluir o que não é possível e determinar quem é quem:

    O setor de IPVA foi o único que sobrou para o Daniel, logo o do ISS é da Marisa

    Daniel tem 34 anos (afirmativa II)

    Marisa não tem 45 (Afirmativa III), logo tem 42!

    Por lógica Jair tem 45!! (Afirmação feita no enunciado da questão)

    Sei que não é nem de perto o caminho mais prático para resolução , mas foi o que me ajudou a compreender esse tipo de questão, espero que possa ajudar algum colega que tem a mesma dificuldade que eu tive no começo!!

  • No conectivo OU basta uma verdadeira,logo você já elimina a hipótese de Maraisa ter 45 anos e trabalhar com IPVA.

    A questão ainda afirma que a proposição 1 e 2 são verdadeiras, ou seja, ate agora sabemos que Jair trabalha com IPTU e que Maraisa não pode trabalhar com IPVA, pois a três é falsa.

    Resumindo, sobrou a idade de 42 anos para Maraisa que trabalha com ISS,34 anos para Daniel que trabalha com IPVA e 45 anos para Jair que trabalha com IPTU.

  • Jair trabalha no IPTU (v)

    O que trabalha IPVA 34anos (v)

    Marisa 45anos ( f) ou trabalha ipva(f)= (f)

    Se Marisa não tem 45 anos e nem trabalha no IPVA, então Daniele tem 34 anos e trabalha no IPVA ela trabalha no Inss e tem 42 anos logo os 45 é Do Jair.

  • Resumindo, a matadada da questão é você saber que F v F = F.

  • Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

    Considere as seguintes afirmações. I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    Marisa IPTU 34

    Daniel IPVA 42

    Jair ISS 45

    Jair trabalha no setor de IPTU = V

    Quem tem 34 anos trabalha com IPVA = V

    Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA = F

    Observação:

    Para ser Falsa, a questão disjuntiva (ou) deve ter ambas as proposições falsas.

    Portanto, negamos a frase acima. Logo:

    Marisa não tem 45 anos

    Marisa não trabalha com IPVA

    Organizando as informações que temos:

    Jair IPTU

    IPVA 34 anos

    Marisa

    Por dedução:

    Jair IPTU 45 anos

    Daniel IPVA 34 anos

    Marisa ISS 42 anos

    Logo, podemos dizer que Jair tem 45 anos.

    Gabarito correto.

  • comentários do professor Julio Cesar são sempre excelentes.
  • FACILITANDO:

    1 E 2 SÃO VERDADEIRAS

    LOGO: JAIR/ IPTU E IPVA/ 34 ANOS

    A 3 É FALSO E NO CONECTIVO "OU" SÓ É FALSO QUANDO OS 2 FOREM FALSOS.

    LOGO MARISA NEM TEM 45 ANOS E NEM TRABALHA NO IPVA.

    RESUMINDO- IPVA/ 34 ANOS/ SOBRA DANIEL

    IPTU/ JAIR/ SOBRA 45 ANOS

    ISS/ MARISA/ SOBRA 42 ANOS

  • Só eu achei estranho o Daniel ter 34 anos e trabalhar há 20. Vai se aposentar cedo.
  • Esse tipo de questão faço uma tabela que aprendi com o prof. Renato Oliveira(maravilhoso) daqui do QC:

    NOMES............SETORES..................IDADE

    ...............(IPTU.....IPVA.....ISS).......(34......42...45)

    Marisa

    Daniel

    Jair

    Observando as informações vc vai colocar um "ok" na tabela.

    ex: I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. Vc coloca "ok" no IPTU e põe um "X" na linha e coluna daquele "OK", vai ficar assim: (NA LINHA E COLUNA DOS SETORES)

    NOMES............SETORES..................IDADE

    ...............(IPTU.....IPVA.....ISS).......(34......42...45)

    Marisa.....X

    Daniel......X

    Jair..........OK..........X..........X.........

    E ASSIM, SUCESSIVAMENTE...

    Na questão diz que a I e a II são verdadeiras e a III é falsa= ~(p v q )= ~p ^ ~q (Marisa não tem 45 anos e não trabalha no IPVA). Observando tudo que foi colocado na questão e ir marcando o "OK", ela ficará assim:

    NOMES............SETORES..................IDADE

    ...............(IPTU.....IPVA.....ISS).......(34......42...45)

    Marisa.....X.............X.........OK............X......OK..X

    Daniel......X.............OK.......X............OK......X....X

    Jair..........OK..........X..........X...............X.....X.....OK

    JAIR TEM 45 ANOS.

    GABARITO: CERTO

  • Muita calma neste momento. Para a disjunção inclusiva ser falsa, as duas premissas devem ser falsas.

    F v F = F

    Pois bem, Marisa não tem 45 anos de idade e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    O resto é só completar a tabela.

    Nome - Setor - Idade

    Jair - IPTU - 45

    Daniel - IPVA - 34

    Marilza - ISS - 42

  • Errei apenas a idade, que raiva. Mas estamos evoluindo!!

    DEUS no comando.


ID
5452606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

Suponha que, na secretaria de fazenda, a soma do tempo de serviço dos 3 servidores seja igual a 45 anos e a diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos. Nessa situação, se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair, então o tempo de serviço de Daniel é de 15 anos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

  • ERRADO. Vejamos: a soma dos tempos de serviço é de 45 e a diferença entre quaisquer um deles é sempre 5 ou 10 anos. Logo, x+y+z=45. A os únicos valores que atendem esses requisitos são 10, 15 e 20.
  • Há três itens que devem ser observados com bastante atenção.

    1) a soma da idade das 3 pessoas é igual a 45;

    2) diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos;

    3) Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair. (Diante disso, podemos esquematizar os tempos, do menor ao maior: M < J < D; ou seja, maria tem menos tempo e Daniel é o que tem mais experiência).

    Diante disso, devemos testar as hipóteses.

    M + J + D = 45 anos

    - primeiro vamos testar a hipótese que a diferença entre o tempo de serviço seja de 5 anos:

    M < J < D <--> 5 < 10 < 15 (soma dos tempos: 5+10+15 =30) hipótese não aceita, e diante desse fato já podemos considerar a questão incorreta, pois ela afirma que Daniel estaria 15 anos, de fato seria, mas não satisfaz a condição de que a soma das idades seja 45.

    - agora vamos testar a hipótese de 10 anos de diferença

    M < J < D <--> 5 < 15 < 25 (soma dos tempos: 5+15+25 = 45) condição de soma das idades satisfeita, então para isso, Daniel teria 25 anos e não 15 como a questão afirma.

    Gab.: Errado!

  • a soma do tempo de serviço dos 3 servidores seja igual a 45 anos...

    Marisa, Daniel e Jair = 45 de tempo de contribuição.

    se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair...

    1º Daniel, 2º Jair, 3º Marisa.

    a diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos...

    Guardar a informação e

    então o tempo de serviço de Daniel é de 15 anos.

    Tem que somar tudo e ver se chega nos 45.

    15 + 10 + 10 = 35.

    Gabarito: Errado.

  • Se for ver bem, não tem como Daniel ter 15 anos de trabalho.

    Traçando uma linha do tempo, de acordo com o que diz a questão, ficaria nessa ordem:

    Daniel ------> Jair -------> Marisa

    Daniel é o mais antigo, até aí ok.

    A soma do tempo de serviço dos três é 45 anos, então a média é 15 anos. Desse jeito se torna impossível Daniel ter 15 anos de serviço, pois faria com que Jair e Marisa ficassem com 15 anos cada (o que vai contra a questão, pois aí não teria a diferença de 5 ou 10 anos) ou algum deles com mais de 15 anos de serviço, o que também não dá, já que o mais antigo é o Daniel.

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

    Procurem a resolução nesse site

  • 10 + 15 + 20 estes são os anos trabalhados pelos três. Agora saber quem trabalhou 10, 15 ou 20 não dá para saber. gabarito errado.

  • A questão afirmou que a soma do tempo de serviço é 45 anos e que, pelas informações mencionadas, os 3 funcionários começaram a trabalhar na seguinte ordem:

    Daniel

    Jair

    Maria

    Com isso, afirmar que o tempo de serviço de Daniel é 15 anos é falso, pois ele é o que tem maior tempo de trabalho e sobrariam 30 anos para dividir com Jair e Marisa, o que inviabilizaria a diferença de 5 ou 10 anos entre eles.

    Esclarecendo a ordem mencionada acima, conforme a questão:

    ...se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair...

    Marisa começou trabalhar após Jair: Marisa --------- Jair

    e Daniel começou antes de Jair: Jair ---------- Daniel

    Marisa (3º) ---------- Jair (2º) ---------- Daniel (1º)

  • Gabarito: Errado

    Olá, eu gravei um vídeo resolvendo essa questão. Espero que goste: https://youtu.be/NR0Y1CIeWLk

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais Gratuitos: portalp7.com/materiais

  • Gabarito ERRADO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=929

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=3453

    Fonte: Direção Concursos

    https://youtu.be/NR0Y1CIeWLk?t=25

    fonte: Central do Concurso

  • errado

    15+20+10 = 45

  • A+B+C=45

    A+5=B : A = B - 5

    B+5=C : C = B +5

    B -5 + B + B + 5 = 45

    3B = 45

    B = 45/3 = 15

    M: 10

    J: 15

    D: 20

  • Pra mim, a questão deveria ser anulada.

    Vejam:

    Enunciado:

    Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

    Esta primeira parte serve apenas para tomar tempo do candidato, pois não inclui nenhuma informação importante ao que o enunciado pede (abaixo), no meu entendimento,

    Suponha que, na secretaria de fazenda, a soma do tempo de serviço dos 3 servidores seja igual a 45 anos e a diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos. Nessa situação, se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair, então o tempo de serviço de Daniel é de 15 anos.

    A questão não diz, diferente do informado pelos colegas, que o tempo entre eles é maior ou menor, apenas diz que a diferente no tempo de serviço é igual a 5 ou 10 anos (ou seja, todos podem ter uma diferença de 5 anos entre eles, de 10 anos ou entre dois funcionários 5 anos e entre os outros dois 10 anos (a questão não limita, podendo haver esta interpretação no meu entendimento). Logo:

    Se Daniel tem 15 anos de trabalho, Jair pode ter 10 anos e Marisa 10 anos = 45 anos de trabalho (soma do tempo de serviço entre eles).

    Portanto, a afirmação também pode ser considerada correta. Gabarito CERTO.

    Por gentileza, me corrijam, se meu entendimento estiver errado.

    Obrigado!

  • M - -------- J ---------- D, Com diferenças de 5 ou 10 anos obrigatoriamente;

    M < J < D, tempos de serviço seguem essa ordem de tamanho;

    M+J+D = 45 ANOS

    D = 15 ?

    Caso 1 - [MxJ (-5 ANOS) M = 5] ------ [JxD (-5 ANOS) J = 10] -------------D = 15

    [MxD(-10)] ------------------ = 30 ANOS

    Caso 2 - [MxJ (-5 ANOS) M = 0] ------ [JxD (-10 ANOS) J = 5] -------------D = 15

    MxD(-15)] ------------------ = 20 ANOS

    Se Jair (J), assumir 10 anos de diferença para Daniel (D), o mais velho (Caso 2), a diferença entre Maria (M) e Daniel supera 10 anos, chegando á 15 anos, quebrando as regras propostas.

    A única possibilidade é que a diferença seja de 5 anos, entre Jair e Daniel, e também entre Jair e Maria, permitindo que a diferença entre Maria e Daniel, a mais nova e o mais velho no trabalho, fique dentro dos 10 anos, porém, com isso a soma dos tempos de serviço dará 30 anos (Caso 1).

    Gabarito, Errado.

  • questão top!! fala rapaziada.. G: Errado

ID
5452609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Julgue o item seguinte, considerando a estrutura lógica das situações apresentadas em cada caso.

Suponha que a afirmação “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.” seja falsa. Nesse caso, é correto concluir que Ana comprará a casa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Se a afirmação do enunciado é falsa, a sua negação será verdadeira.

    Como temos uma disjunção, para negá-la, precisaremos usar uma das leis de De Morgan. Simplificadamente, vamos negar cada uma das proposições simples e substituir a disjunção por uma conjunção (trocar o “ou” por “e”). A negação fica:

    “Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.”

    Como sabemos que a afirmação acima é verdadeira e sendo ela uma conjunção, podemos concluir que Ana comprará a casa, de fato.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

  • Certo

    Dada a sentença: “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.”

    É importante ressaltar que o conectivo "ou" só será falso quando tudo for falso!

    Assim, pode-se afirmar que

    "Carlos pagará o imposto" é falso", logo ele não pagará o imposto.

    e "Ana não comprará a casa " é falso, logo ela comprará a casa.

  • GABARITO CERTO

    * Segui esta linha de raciocínio:

    1º. O conectivo lógico "ou": é pouco exigente, logo se pelo menos uma proposição simples for verdadeira, a sentença fica verdadeira;

    Exemplo da questão: “Carlos pagará o imposto OU Ana não comprará a casa" é FALSA

    A: Carlos pagará o imposto = FALSA

    B: Ana não comprará a casa = FALSA

    A v B = F, então A é F e B é F

    2º. Na questão, a sentença é falsa, logo significa que as duas proposições simples são falsas;

    3º. Se " Ana não comprará a casa" é uma proposição falsa. Isso quer dizer que a afirmação contrária é verdadeira

  • “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.” É falsa.

    Então vai ficar: Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.

  • O 'ou' troca pelo conectivo "e" e nega onde esta afirmando.

  • Na questão, afirmou que a proposição era falsa, e o conectivo presente é o OU. Como a negação do OU é tudo F, assume-se que as duas proposições são falsas e troca o conectivo OU pelo E. Assim:

    Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.

    Resumo:

    Conectivo "OU" --> Tudo F dá F

    Conectivo "E" --> Tudo V dá V

    Conectivo "Se..., Então" --> Vera Fisher (V --> F)

    Conectivo "OU...OU" --> Diferentes dá V (A negação do Ou...Ou é o se e somente se)

    Conectivo "Se e somente se" --> Iguais dá V (A negação do se e somente se é o Ou...Ou)

  • Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa

    Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa - negação da disjunção

    GAB C

  • ✅Correta.

    Nesse caso, estamos diante de uma DISJUNÇÃO representada pelo "OU". A disjunção é FALSA quando temos duas proposições FALSAS.

    Carlos pagará o imposto (F) ou Ana não comprará a casa (F) = FALSA.

    Obs: Se é falsa a proposição que diz que ANA NÃO COMPRARÁ A CASA, logo podemos afirmar que é VERDADE QUE ANA COMPRARÁ A CASA.

    Bons estudos!!!❤️✍

  • Minha contribuição.

    ^ _______________e______________________Conjunção

    v_______________ou______________________Disjunção

    ->______________Se...,então...______________Condicional

    <->_____________se e somente se___________Bicondicional

    v ______________Ou...ou___________________Disjunção exclusiva

    Tabela verdade da Disjunção:

    V v V__________V

    V v F__________V

    F v V__________V

    F v F__________F

    Abraço!!!

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • Disjunção Inclusiva (OU - v ) - Uma verdade já está bom para ele, logo o enunciado diz que a proposição é FALSA, então se é falso que Carlos vai pagar o imposto, é verdadeiro que ele não vai, e se é falso que Ana não comprará a casa, é verdadeiro que ela irá comprar.

  • Pelo menos uma a banca pegou leve.

  • GAB: CERTO

    O "OU" SÓ É FALSO SE AMBAS FOREM FALSAS -> O "F" DE "ANA NÃO COMPRARÁ A CASA " É -> "ANA COMPRARÁ A CASA"

  • Se a frase "Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa" é falsa, logo

    • Carlos não pagará imposto
    • e Ana comprará a casa

    Nega as proposições > troca o "OU" por "E".

  • OU so é falso se

    F v F = F

  • CERTO

    Usando o " ou" / " Disjunção " o valor total é falso quando os dois forem falsos.

    Carlos pagará o imposto ( F )

    "Ana não comprará a casa " ( F )

    Tendo em vista que é falsa a afirmação de que não comprará a casa ..

     ela comprará a casa.

  • errei a questão, mas depois de ler os comentários dos nobres colegas entendi bem. porem o enunciado na minha opinião ficou muito amplo pra interpretação da questão visto que e pra considerar errado fui no seguinte raciocínio todas são falso ff=f e não percebi que era uma simples negação do ou

  • no ''ou'' os dois tem que ser falso, para dar falso.

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim:

  • Galera, se eu apenas negasse a proposição também chegaria ao resultado certo? Ou só daria certo nesse caso?

  • A negação da proposição: P v Q é ¬P /\ ¬Q

    Sabemos que "Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa" é falsa, logo temos que achar sua negação.

    Proposição: C v ¬A

    Negação: ¬C /\ A

    Logo, a negação fica Carlos não pagará o imposto E Ana comprará a casa.

    Conclusão: Ana comprará a casa.

  • Se for uma frase ligada pelo o ou

    Troca o ou pelo e e nega as duas.

    Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa

    Exemplo: Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.

  • ~P \/ ~Q ENUNCIADO

    P ^ Q RESPOSTA

    CERTO

  • se Carlos não pagou o imposto

    Ana comprará a casa

    gabarito correto

  • No "ou" toda a sentença será FALSA se as duas proposições forem FALSAS. O enunciado já disse que é FALSA, logo conclui-se que Carlos pagará o imposto é FALSA e Ana não comprará a casa é FALSA, logo:

     Ana comprará a casa é VERDADEIRO

    GABARITO: CERTO

  • Na disjunção simples, se a proposição é falsa, as duas ideias são falsas.

    Logo, é falso que Ana não comprará a casa. Ela vai comprar!

    E carlos não vai pagar imposto.

    GAB: CERTO

  • Olá concurseiros !!!!

    Olha eu não sei vocês, mas eu resolvo minhas questões de RLM com os BIZUs, pois entender na integra eu, ainda, não consigo e confesso que é uma das matérias que mais me traz dor de cabeça.

    Para a questão acima é assim:

    Lei De Morgan é a negação dos conectivos /\ & V

    /\ Nega tudo

    Troca /\ por V

    Nega tudo

    V Troca V por /\

    Questão: “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.”

    Minha resposta: Ana comprará a casa E Carlos não pagará o imposto.

  • Assista a resolução da questão em:

    https://www.youtube.com/watch?v=4Ok55MP93ck

    Instagram : positivamente.logica

  • P V Q =F

    F+F=F

    ANA NÃO COMPRARÁ A CASA É (FALSO), ENTÃO COMPRAR É ( VERDADEIRO).

  • Simples e objetivo: Dentro do conectivo "OU" somente será falso se todas forem falsas.

    Logo, sendo mentira que ana não comprará a casa, será verdadeiro que Ana comprará a casa.

    GABARITO: CERTO

  • CESPE, mesmo vc sabendo tem receio de responder!

  • correta!

    “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.” seja falsa

    . Nesse caso, é correto concluir que

    Ana comprará a casa.

    Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa

    resumo; CARLOS NÃO PAGOU O IMPOSTO E ANA COMPROU A CASA

  • A proposição "Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa" vai ter valor falso, o que na tabela verdade do conectivo ou só é possível com duas mentiras. logo: P v ~Q ---- F v F = F (o conectivo ou é o conectivo de BOUa, aceita pelo menos uma verdade, agora de contar duas mentiras ferrOU! ) Se a proposição ~Q "Ana não comprará a casa" tem resultado falso, logo a proposição Q possui valor contrário... Ou seja: Q (Ana comprará a casa) = V ~Q(Ana não comprará a casa) = F Dica: colem tabela verdade em todo o canto que puder, só assim que a matéria flui!!! kkkkk
  • Um item desse para o cargo de auditor é mamão demais kkkkkkkkk

  • Analisando através da tabela-verdade do conectivo "ou", pra que a proposição composta seja falsa, as proposições simples também terão que ser falsas, uma vez que o conectivo "ou" admite pelo menos uma verdade pra que a proposição seja toda verdadeira. Então sendo falsa a proposição "Ana não comprará a casa", conclui-se que "Ana comprará a casa".

    CERTO.


ID
5452612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Julgue o item seguinte, considerando a estrutura lógica das situações apresentadas em cada caso.

Suponha que 6 servidores participem de uma reunião em uma sala onde algumas cadeiras estejam dispostas em volta de uma mesa circular de modo que a distância entre duas cadeiras consecutivas seja sempre igual a 1 metro. Nesse caso, se os servidores Paulo, Mateus e Rogério se sentaram em cadeiras de modo que a distância de cada um deles aos outros membros do grupo, respeitadas as limitações físicas ao deslocamento, seja sempre maior ou igual a 3 metros, então é correto concluir que a quantidade mínima de cadeiras que formam o círculo é igual a 18.

Alternativas
Comentários
  • Resolução Ilustrada: É a questão 41.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

  • Observe que temos uma mesa circular (maior e representada de marrom) e ao redor dela, cadeiras (que estão representadas pelos círculos menores, em cinza). Cada cadeira está afastada uma da outra de 1 metro. Paulo, Mateus e Rogério se sentam sempre afastados de cada um dos outros membros do grupo, com uma distância maior ou igual a três metros.

    Além disso, é importante notar que nada foi falado com relação aos outros três servidores que participam da reunião, de forma que esses outros três podem se sentar em cadeiras vizinhas, distantes de um metro, sem problema algum. Uma situação possível que obedece a todas essas condições seria a seguinte:

    Os 6 servidores estão distribuídos obedecendo as informações que foram passadas pelo enunciado. Apesar disso, apenas 14 cadeiras são utilizadas. Como a questão fala que a quantidade mínima de cadeiras para isso acontecer é 18, o item encontra-se errado.

    Gabarito Preliminar: ERRADO.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

  • 1) P M R - Podem ficar juntos (o enunciado não restringe)

    2) Os 3 juntos geram a menor quantidade de cadeiras

    3) 6 pessoas = P M R A B C

    4) 1, 1, P, M, R, 1, 1, A B C (aqui contei 1 cadeira para cada pessoa + 2 cadeiras que ocupam o espaço de 3m)

    Total: 10 cadeiras < 18

    GAB: ERRADO

  • Eu fiz assim: São 6 servidores, ou seja, já são 6 cadeiras. PMR podem ficar próximo, mas a distancia deles para os demais tem que ser no mínimo de 3 metros e dos outros servidores entre si de 1m cada. Supondo que a divisão entre eles é feita por cadeiras que representam 1M cada, temos a seguinte ilustração: 3m + PMR + 3m + A +1m + B + 1m + C. Totalizando 14 cadeiras.

    Pra mim não foi dessa vez, mas será na próxima!!!! RUMO A PM

  • Gabarito ERRADO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=11008

    Fonte: Gran

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=1224

    fonte: profguilhermeneves

  • Ué, a cada um metro tem uma cadeira, em 6 metros abrigam os 3:

    Coloca o Paulo numa cadeira, 3 metros depois o Mateus, 3 metros depois o Rogério = 6 metros.

    Uma cadeira a cada um metro, teríamos 7 cadeiras, no mínimo.

    Não sei como alguns chegaram em 10 ou 14 cadeiras, é muito.

  • Meu entendimento é de que a interpretação do ESTRATÉGIA está errada. Entre P, M e R, a distância pode ser a mínima (1,0 metro). Os 3,0 metros é condição apenas entre P, M e R e os outros 3 membros da reunião. Nesse sentido, a correção de TAKAKURA é a correta, no meu entendimento.

    Veja: "Paulo, Mateus e Rogério se sentaram em cadeiras de modo que a distância de cada um deles aos outros membros do grupo" (não é dito que a distância entre P, M e R deve obedecer à condição de 3,0 m, apenas entre esses 3 e os demais 3 servidores).

  • Sergio Moro_oficial

    Veja bem:

    "de modo que a distância de cada um deles aos outros membros do grupo, respeitadas as limitações físicas ao deslocamento, seja sempre maior ou igual a 3 metros"

    Os 3 (P / M / R) podem ficar em cadeiras seguidas, mas a distância entre as duas pontas dessas 3 pessoas precisam estar a 3 m de distância dos outros 3 que sobraram.

    P -1m- M - 1m - R - 1m - cadeira vazia - 1m - cadeira vazia - 1m - 4ºpessoa - 1m - 5ºpessoa - 1m - 6ºpessoa - 1m -- cadeira vazia - 1m - cadeira vazia - 1m - P (que está no começo da fila fechando o círculo....)

    Entendeu?

  • 1- - P- -2- - M- - 3- - R- - 5-

    mínimo 20 CADEIRAS.

  • Eu fiz assim:

    6! / 6-3= 6x5x4= 120

    A distância de cada cadeira é igual ou maior do que 3.

    Paulo -----3-------Mateus-----3------Rogério

    Distância= 6

    120/6= 20

    Corrija-me se o meu raciocínio foi errado.

  • Considerei 3 metros de distância.

    Realizei a Permutação Circular. Pn = (n-1)! = (6-1)! = 120. Dividir o resultado por 6 pessoas totalizando 20. Multipliquei por 3 metros de distância totalizando 60 metros. Como no enunciado temos o mínimo de 18 cadeiras com cada uma de 3 metros daria 54 metros, por isso, que marquei como errada.

  • Paulo, Mateus e Ricardo não podem ficar 3 m de qualquer outro membro do grupo, isso inclui eles, vou colocar os outros membros como M, ficaria assim:

    P _ _ _ M _ _ _ R _ _ _ MMM

    Daria 15 cadeiras.

  • Além dos três citados na questão poderem ficar juntos, os outros 3 servidores também podem, mas estes tem que ficar, nas duas pontas, há, no mínimo, três metros de PMR

  • Resposta: errado

    Questão maldosa, a distância de 3 metros é apenas para Paulo, Mateus e Rogério. Os três restantes podem estar estar juntos (e ficaram pq queremos a quantidade mínima).

    teremos:

    P-c-c-M-c-c-R-c-c-F1-F2-F3-c-c- (construam um círculo com esses dados)

    P: paulo;

    M: Mateus;

    R: rogério;

    F1, F2 e F3: funcionários 1,2 e 3

    c: cadeiras

    Assim teremos 14 cadeiras no mínimo.

    PS: caso os 3 metros fossem válidos para todos funcionários a resposta seria 18 cadeiras mesmo.


ID
5452615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.670/1996, que dispõe a respeito do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) no estado do Ceará.

A entrada, no estado, de mercadoria importada por pessoa física pode configurar uma hipótese de incidência do ICMS, ainda que o importador não seja contribuinte habitual desse imposto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A importação é fato gerador (FG) do ICMS. O examinador incluiu na literalidade do art. 2º, IV, da lei 12.670/96, a expressão “no estado”. Apesar de o FG ser a entrada no país, uma mercadoria que entra no estado do Ceará na importação automaticamente está entrando no país. Como o examinador cita que “pode configurar” fato gerador do ICMS, temos um caso em que há o fato gerador do imposto, sendo a alternativa correta. Vale destacar a famosa frase “Importou, se lascou”. Ainda que o importador não possua habitualidade e independentemente da finalidade da mercadoria, há fato gerador na importação.

    Art. 2º São hipóteses de incidência do ICMS:

    IV – a entrada de mercadoria ou bem importados do Exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria-estadual/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Art. 2º São hipóteses de incidência do ICMS:

    IV – a entrada de mercadoria ou bem importados do Exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.670/1996, que dispõe a respeito do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) no estado do Ceará.

A definição legal do fato gerador deve ser interpretada com base na validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes e nos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Trata-se de transcrição literal do art. 3º, § 4º, da lei 12.670/96.

    Art. 3º. § 4º A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos;

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria-estadual/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

    § 3º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação ou prestação que o constitua.

    § 4º A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.023/1992, que dispõe acerca do imposto sobre veículos automotores (IPVA) no estado do Ceará.

Os veículos movidos a motor elétrico são isentos de IPVA, desde que tenham potência inferior a cinquenta cilindradas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei Nº 12023 DE 20/11/1992 - Dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

    Art. 4º São isentas do pagamento do imposto:

    IV - o veículo com potência inferior a 50 cilindradas;

    IX - os veículos movidos a motor elétrico.

  • GABARITO EXTRAOFICIAL :C.

    ANULAÇÃO :E.

    Lei 12.023/92, Art. 4º São isentas do pagamento do imposto:

    IV – o veículo com potência inferior a 50 cilindradas;

    IX – os veículos movidos a motor elétrico.

    § 7º A isenção de que trata o inciso IX do caput deste artigo terá vigência até 31 de dezembro de 2020.

    Logo, não há mais isenção para veículos movidos a motor elétrico a partir de 2021. Além disso, não havia a condição relativa à potência inferior a cinquenta cilindradas.

    Dessa forma, considero que a questão está errada por 2 motivos.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Concordo plenamente com você, Estefany Alarcão, veículos elétrico não medem a potência em cilindradas e isso fica claro na legislação do Ceará que trata das duas modalidade em separado, além de que não mais são isentos desde dezembro de 2020. Errei na prova e errarei quantas vezes repetir esta questão, pois está errada a posição da banca.

  • A Lei do IPVA do CE sofreu alterações pela Lei nº 16.735/2018, Lei nº 17.080/19, Lei nº 17.352/20, Lei nº 17.362/20 e Lei nº 17.563/21, mas, no próprio site da AL, elas não constam no corpo da Lei do IPVA: https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/viacao-transportes-desenvolvimento-urbano/item/1093-lei-n-12-023-de-20-11-92-d-o-de-20-11-92

    Um vergonha essa situação. Fiz um comentário lá na página, mas deve ser aceito por eles para postar. Então duvido que postem meu comentário à Lei.

  • Lei Nº 12023 DE 20/11/1992, Modificação ocorrida em 2018

    Art. 4,

    § 7º A isenção de que trata o inciso IX (IX – os veículos movidos a motor elétrico )do caput deste artigo terá vigência até 31 de dezembro de 2020. (Parágrafo acrescentado pela Lei Nº 16735 de 26/12/2018).

    o que torna a alternativa incorreta. Mas o gabarito deu como certa


ID
5452624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.023/1992, que dispõe acerca do imposto sobre veículos automotores (IPVA) no estado do Ceará.

O IPVA não incide sobre os veículos automotores que integrem o patrimônio das autarquias municipais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Segundo o art. 3º, I, da lei 12.023/96, não incide IPVA sobre os veículos automotores de propriedade da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias e fundações instituídas ou mantidas integralmente pelo poder público. Ressalta-se a necessidade de os veículos estarem relacionados com as finalidades da instituição ou delas decorrentes, fato não mencionado na assertiva. Ainda assim, acredito que tal ausência não é suficiente para o CESPE tornar a questão falsa, uma vez que a regra geral é a utilização desses veículos dessa forma.

    Vejamos:

    Art. 3º O imposto não incide sobre os veículos automotores de propriedade:

    I – da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias e fundações instituídas ou mantidas integralmente pelo poder público;

    Parágrafo único. A não incidência prevista neste artigo restringe-se aos veículos relacionados com as finalidades da instituição ou delas decorrentes.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria-estadual/

  • GABARITO: CERTO

    Art. 3º - O imposto não incide sobre os veículos automotores de propriedade:

    I - da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias e fundações instituídas ou mantidas integralmente pelo poder público;

    FONTE: LEI Nº 12.023, DE 20.11.92.

  • IMUNIDADE RECIPROCA

  • Gabarito deveria ser errado. Se é verdade, tem que ser verdade para todos os casos. Caso um veículo não esteja ligado às suas finalidades essenciais, ou às delas decorrentes, não existiria não incidência.


ID
5452627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que prevê a Lei estadual n.º 15.812/2015, a respeito do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCD), e a Lei Complementar estadual n.º 37/2003, que institui o Fundo de Combate à Pobreza (FECOP), julgue o item subsequente.

O ITCD incide no caso de recebimento de capital estipulado de seguro de vida.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO IV - DA NÃO INCIDÊNCIA

    Art. 7º O ITCD não incide sobre a transmissão causa mortis ou por doação:

    (...)

    § 1º O ITCD também não incide:

    II - no recebimento de capital estipulado de seguro de vida ou pecúlio por morte;

    FONTE: Lei Nº 15812 DE 20/07/2015.

  • GABARITO: ERRADO.

    Art. 3º Constitui hipótese de incidência do ITCD a transmissão de quaisquer bens ou direitos:

    I – decorrente de sucessão legítima ou testamentária, inclusive na sucessão provisória, nos termos definidos na Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);

    II – mediante doação.

    § 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se doação o ato ou fato em que o doador, por liberalidade, transmitir bem, vantagem ou direito de seu patrimônio ao donatário, que o aceitará expressa, tácita ou presumidamente, incluindo a doação efetuada com encargo ou ônus e o adiantamento da legítima.

    § 2º Nas transmissões de que trata este artigo, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários, donatários e usufrutuários, ainda que o bem ou direito seja indivisível.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."


ID
5452630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que prevê a Lei estadual n.º 15.812/2015, a respeito do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCD), e a Lei Complementar estadual n.º 37/2003, que institui o Fundo de Combate à Pobreza (FECOP), julgue o item subsequente.

O FECOP é considerado um fundo de natureza contábil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

  • LC 37/03

    Art. 1º É instituído, no âmbito do Poder Executivo Estadual, o Fundo Estadual de Combate à Pobreza - Fecop, de natureza contábil, com o objetivo de viabilizar, a toda a população do Ceará, acesso a níveis dignos de subsistência, cujos recursos serão aplicados exclusivamente em ações suplementares de assistência social, nutrição, habitação, educação, saúde, saneamento básico, reforço de renda familiar, combate à seca, desenvolvimento infantil e outros programas de relevante interesse social, voltados para a melhoria da qualidade de vida, conforme disposto no art. 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, da Constituição Federal. (Redação do caput dada pela Lei Complementar Nº 217 DE 07/05/2020).


ID
5452633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação às ações e políticas implementadas no Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), julgue o item a seguir.

O PAEG teve inspiração heterodoxa e usou como instrumento de combate à inflação o corte de despesas e a contenção dos salários, que passaram a crescer com a produtividade da economia.

Alternativas

ID
5452636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação às ações e políticas implementadas no Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), julgue o item a seguir.

O PAEG promoveu a abertura da economia ao capital estrangeiro como forma de minimizar os efeitos adversos do balanço de pagamentos.

Alternativas

ID
5452639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

Os metalistas defendiam a manutenção do padrão-ouro como forma de controlar a expansão monetária, destacando-se, entre os grupos que defendiam essa posição, os importadores e parte importante da burocracia do então Ministério da Fazenda.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo

    A questão está correta quanto à defesa dos metalistas ao padrão-ouro, sendo um grupo afetado negativamente pela desvalorização cambial proposta pelo papelismo os importadores (enquanto os exportadores seriam favorecidos e, por serem mais fortes, acabaram levando). O ministro da Fazenda antes de Ruy Barbosa, Conselheiro Francisco Belizário, é um dos mais destacados defensores do metalismo de seu tempo.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/


ID
5452642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

Os papelistas defendiam a contenção do crédito bancário como forma de controlar a inflação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Ruy Barbosa, o ministro da fazenda papelista, promoveu uma enorme expansão monetária por meio de expansão do crédito. A preocupação era com a escassez de moeda diante da explosão da demanda provocada pelo trabalho assalariado, e não a inflação. Mesmo entre os metalistas, a preocupação direta não era a inflação, mas sim a taxa de câmbio.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/


ID
5452645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

A baixa elasticidade-preço do café associada à expansão da oferta do produto levou à necessidade de criação de medidas de proteção definidas pelo Convênio de Taubaté — como resultado, o governo comprou estoques de café financiados com a criação de um imposto de exportação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A Política de valorização do café, na época do Convênio de Taubaté (1906), o governo comprava os excedentes e o financiamento dessas compras se fazia com empréstimos estrangeiros. Posteriormente é que foi criado o imposto de exportação para pgar o serviço da dívida.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

À época, os impostos de exportação ficavam a cargo dos estados, enquanto os de importação eram de domínio do governo federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO:  Realmente, a partir da constituição republicana de 1891 a competência relativa ao imposto de exportação ficou para os Estados e o imposto de importação com a União.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


De acordo com o modelo ricardiano, as vantagens decorrentes do comércio internacional são afastadas na hipótese de um país ser relativamente menos produtivo do que outro em todas as indústrias.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, o modelo ricardiano de vantagens comparativas explica o motivo pelo qual, mesmo para um país que possui vantagens absolutas (é mais eficiente) em todos os produtos, ainda é benéfico o comércio exterior, já que o que conta são os custos relativos.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Teórica das vantagens relativas - DAVID R . É possível fazer comércio com outros países , mesmo que eles sejam melhores em tudo. Em vista disso, ele faz uma autocomparacao para ver no que é melhor ….
  • Em resumo, o modelo ricardiano é que estabelece que a especialização decorre da produtividade da mão-de-obra, se baseia apenas na produtividade do trabalho.

    GABARITO ERRADO.

  • A Teoria das Vantagens Comparativas, também chamada de Teoria dos Custos Comparados, foi elaborada por David Ricardo. Ela tem como objetivo principal explicar que o comércio internacional será vantajoso mesmo quando um país for mais eficiente na produção de todos os bens. Em outras palavras, o comércio internacional existirá ainda que um país possua vantagens absolutas na produção de todos os bens considerados. Para David Ricardo, o comércio internacional não seria determinado pelas vantagens absolutas, mas sim pelas vantagens comparativas. (CURSO ESTRATÉGIA)

  • A questão exige conhecimento sobre teorias de comércio internacional, em específico o Princípio das Vantagens Comparativas de David Ricardo (Modelo Ricardiano), pedindo, a partir disso, a análise da afirmativa proposta como "certa" ou "errada".

    David Ricardo foi discípulo de Adam Smith e um dos expoentes da Escola Clássica do pensamento econômico.

    O Princípio de Vantagens Absolutas de Smith propunha que uma nação deve focar na produção dos bens nos quais apresenta maior produtividade, e que assim seria determinado, no cenário comercial internacional, para quais nações o comércio seria mais vantajoso. David Ricardo propôs uma releitura da teoria de Smith, afirmando que o critério de maior produtividade era importante e necessário, porém não suficiente para avaliar os potenciais ganhos da troca comercial entre nações. Então, Ricardo apresentou um novo critério: o Custo de Oportunidade. Nesse sentido, a fim da geração de excedentes exportáveis, uma nação deve se especializar na produção dos bens que oferecem o menor custo de oportunidade. Tal custo é medido a partir de uma análise comparativa entre os recursos (meios de produção e tempo) a serem empregados em diferentes produções, sendo o resultado do tradeoff que indica o quanto que o país deixou de produzir de uma escolha ao ter feito outra.

    Nesse sentido, seria possível determinar, tendo em vista a posição produtora dos países em diferentes mercados, quais oportunidades seriam mais vantajosas para determinados países, podendo o comércio internacional trazer benefícios gerais.

    Desse modo, a afirmativa da questão está errada, uma vez que as vantagens decorrentes do comércio internacional devem ser analisadas de modo relativo e comparativo, a variar entre mercados e países, não sendo suficiente determinar uma vantagem absoluta e invariável de indústria. Assim, sempre será possível que o comércio internacional seja vantajoso, não sendo as vantagens absolutas capazes sozinhas de definir o funcionamento do comércio internacional, que deve ser analisado por uma perspectiva comparativa.

    GABARITO: ERRADO


ID
5452654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


As barreiras comerciais impostas sobre os produtos agropecuários brasileiros, como mecanismos de proteção a produtores locais de outras economias com menor dotação de terras cultiváveis, são explicadas, no modelo de fatores específicos, pela queda do preço relativo dos produtos rurais nesses países como resultado das trocas com o Brasil.

Alternativas
Comentários
  • muito bom, colega.

  • Gabarito: Certo

    O enunciado descreve corretamente o Teorema de Stolper-Samuelson.

  • Aumento da remuneração no fator de produção intensivo no bem protegido: o protecionismo leva ao aumento da remuneração do fator de produção intensivo. Quando o país protege um segmento da indústria, está, na prática, distribuindo renda em favor dos detentores do fator de produção intensivo naquele bem protegido. (Teorema Stolper-Samuelson)

    * anotação minha da aula do Ricardo Vale, Estratégia


ID
5452657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


Na teoria de Heckscher-Ohlin, o comércio internacional leva a um aumento do preço do fator de produção mais abundante relativamente ao preço do fator de produção menos abundante dentro de cada país, como decorrência da convergência entre os preços relativos dos bens intensivos em cada um desses fatores mais e menos abundantes.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Teorema Hecksher-Ohlin, os países se especializam na produção de bens intensivos no fator de produção abundante em seu território. Dessa forma, se um país possui abundância do fator de produção terra, ele irá se especializar na produção e exportação de bens que sejam intensivos em terra. Do mesmo modo, se um país possui abundância do fator de produção capital, ele se especializará na produção e exportação de bens intensivos em capital. 

    GABARITO CORRETO.

    Prof. Ricardo Vale.

  • Correto

    O país deve produzir aquilo que tem mais fatores abundantes para a produção. A abundância desse produto o torna mais barato, e portanto, é vantajoso para o país dar ênfase a esse tipo de produto e se destacar no mercado internacional.


ID
5452660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando um modelo IS-LM para uma economia aberta, julgue o seguinte item.


A política fiscal expansionista é mais eficaz para aumentar a demanda agregada em um regime de câmbio fixo com livre mobilidade de capitais do que a mesma política em uma economia fechada com demanda por moeda perfeitamente elástica à taxa de juros.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, a eficácia será idêntica nas duas situações, já que com perfeita elasticidade da demanda por moeda aos juros, a LM será horizontal, e não haverá nenhum crowding-out, equiparando o efeito do deslocamento da LM diante da política fiscal expansionista na economia aberta.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando um modelo IS-LM para uma economia aberta, julgue o seguinte item.


A política monetária expansionista atinge sua eficácia máxima em uma economia com câmbio flexível e livre mobilidade de capitais em razão do efeito positivo da depreciação cambial sobre a balança comercial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO:A economia está em equilíbrio no mercado real, no mercado monetário e no BP já que as taxas de juros e nível de renda, neste patamar, têm esse efeito. 

    Note que uma política monetária expansionista promovida pela BACEN desloca a curva LM para a direita, gerando queda nos juros internos que, quando menores que os juros externos, geram saída de capitais e desvalorização da moeda doméstica (aumento da taxa de câmbio).

    Nessa toada, com a moeda desvalorizada, teremos acréscimo nas exportações e, com os demais países comprando mais de nossos produtos, teremos aumento da renda nacional, deslocando a curva IS para a direita.

    Podemos concluir, portanto, que a política monetária é totalmente eficaz para aumentar a renda em uma economia aberta com livre mobilidade de capital e câmbio flexível.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca da teoria cambial da paridade do poder de compra, julgue o próximo item.


Caso não existam custos de transação e os bens sejam homogêneos, a teoria da paridade do poder de compra, em sua versão relativa, postula que, a longo prazo, o valor da moeda de um país será completamente determinado pela razão entre o preço doméstico e o preço externo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO:  Na verdade, isso vale para a teoria da Paridade do Poder de Compra absoluta.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do Ceará, julgue o item a seguir.

Para efeito da incidência do ICMS, pode ser considerado como estabelecimento o local não edificado de propriedade de terceiro onde uma pessoa jurídica exerça suas atividades, ainda que em caráter temporário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei 12.670/96, Art. 13. Para os efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídica exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias ou bens, observado, ainda, o seguinte:

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/

  • GABARITO: CERTO

    Lei 12.670/96, Art. 13.

  • GABARITO: CERTO

    Lei 12.670/96

    Art. 13. Para os efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídica exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias ou bens, observado.

  • Gabarito: Certo!

    A legislação cearense fez cópia da definição contida na Lei Complementar 87/1995 (Lei Kandir).

    Art. 11, IV, § 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte: [...]

    Assim, a definição supra serve para todos os fiscos estaduais! ;)


ID
5452930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do Ceará, julgue o item a seguir.

No caso de aquisição de veículo novo, a base de cálculo do IPVA deve ser o valor venal constante da nota fiscal, ainda que o montante seja inferior ao preço de mercado divulgado em publicações especializadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Lei 12.023/92, Art. 7º § 1º No caso de veículo novo, a base de cálculo será o valor venal constante da nota fiscal ou do documento que represente a transmissão da propriedade, não podendo o valor ser inferior ao preço de mercado e os divulgados em publicações especializadas.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/


ID
5452933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do Ceará, julgue o item a seguir.

É vedado o uso de dotações do orçamento estadual para o pagamento de despesas decorrentes da execução de programas de incentivo de exigência do documento fiscal, como o programa Sua Nota Tem Valor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Lei 13.658/2004, Art. 3º As despesas resultantes da aplicação do programa correrão por conta de dotações orçamentárias da Secretaria da Fazenda.

    Decreto 33.657/2020, Art. 19. O pagamento dos prêmios do Programa está vinculado à dotação orçamentária prevista na respectiva Lei Orçamentária Anual e em consonância com a Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente à época do desembolso.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/


ID
5452936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do Ceará, julgue o item a seguir.

O legado, ainda que gravado nos termos da lei civil, está sujeito à incidência do ITCD.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei 15.812/15, Art.3.º Constitui hipótese de incidência do ITCD a transmissão de quaisquer bens ou direitos:

    §3º Ficam sujeitos à incidência do ITCD a herança e o legado, ainda que gravados nos termos da lei civil.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/

  • GABARITO: CERTO

    DAS HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA

    Art. 3º Constitui hipótese de incidência do ITCD a transmissão de quaisquer bens ou direitos:

    § 3º Ficam sujeitos à incidência do ITCD a herança e o legado, ainda que gravados nos termos da lei civil.

    FONTE: LEI N.º 15.812, DE 20.07.15.

  • GABARITO: CERTO

    Incide ITCD também sobre a herança e o legadoainda que gravados nos termos da lei civil, bem como na transmissão de bens e direitos que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou na adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos companheiros, ou a qualquer herdeiro, acima do valor da meação.

  • Gab: CERTO.

    Lei 15.812/15, Art.3.º Constitui hipótese de incidência do ITCD a transmissão de quaisquer bens ou direitos:

    §3º Ficam sujeitos à incidência do ITCD a herança e o legado, ainda que gravados nos termos da lei civil.


ID
5452939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei n.º 15.614/2014, julgue o item a seguir, a respeito do processo administrativo no âmbito do Contencioso Administrativo Tributário (CONAT).

Compete ao presidente do CONAT decidir, em despacho fundamentado, sobre a admissibilidade de recurso extraordinário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei 15.614/14, Art. 107. O Recurso Extraordinário será dirigido ao Presidente do CONAT, que decidirá em despacho fundamentado, quanto à sua admissibilidade.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/

  • GABARITO: CERTO

    Da Presidência

    Art. 5º Compete ao Presidente do CONAT:

    II – decidir, em despacho fundamentado, sobre a admissibilidade do Recurso Extraordinário;

    FONTE: LEI N.º 15.614, DE 29.05.14.

  • GABARITO: CERTO

    “5. Compete ao Presidente do CONAT decidir sobre a admissibilidade do Recurso Extraordinário, resolver os pedidos de reconsideração nos casos de arguição de suspeição e homologar a jurisprudência administrativo-tributária sumulada, nos termos da legislação, e encaminhar para a devida publicação oficial.”

  • Gab: CERTO.

    Dispõe o art. 107 da Lei 15.614/14: O Recurso Extraordinário será dirigido ao Presidente do CONAT, que decidirá em despacho fundamentado, quanto à sua admissibilidade.


ID
5452942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei n.º 15.614/2014, julgue o item a seguir, a respeito do processo administrativo no âmbito do Contencioso Administrativo Tributário (CONAT).

O julgamento do processo é da competência inicial dos julgadores administrativo-tributários e deve ser feito sob a forma de deliberação colegiada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Lei 15.614/14, Art. 48. O julgamento de processo administrativo-tributário no CONAT é da competência inicial dos Julgadores Administrativo-Tributários sob a forma monocrática, observado o disposto no art.121 desta Lei, e quando em grau de recurso, dos órgãos do CRT, em deliberação coletiva.

  • GABARITO: ERRADO

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE O JULGAMENTO

    Art. 48. O julgamento de processo administrativo-tributário no CONAT é da competência inicial dos julgadores administrativo-ytributários sob a forma monocrática, observado o disposto no art. 121 desta Lei, e quando em grau de recurso, dos órgãos do CRT, em deliberação coletiva.

    FONTE: LEI N.º 15.614, DE 29.05.14.

  • Fica o aprendizado!

  • Gab: ERRADO.

    Lei 15.614/14, Art. 48. O julgamento de processo administrativo-tributário no CONAT é da competência inicial dos Julgadores Administrativo-Tributários sob a forma monocrática, observado o disposto no art. 121 desta Lei, e quando em grau de recurso, dos órgãos do CRT, em deliberação coletiva.

    Art. 121. A CEJUL atuará de forma monocrática nos termos desta Lei, podendo organizar-se de modo colegiado, em Turmas Julgadoras, para decidir, em razão da complexidade da matéria ou de conhecimento técnico-especializado, conforme o disposto em Regulamento e ato do Presidente.

    Fonte: Direção Concursos.


ID
5485717
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca de direito administrativo. 

A despeito de não integrarem a administração direta nem a indireta, as entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senat etc.) sujeitam-se à fiscalização do Tribunal de Contas da União.  

Alternativas
Comentários
  • GAB. C, apesar do A despeito.. (que expressa uma ideia contrária)

    Sistema “S”, são entidades criadas por lei, de regime jurídico de direito privado, sem fins lucrativos, e foram instituídas para ministrar assistência ou ensino a determinadas categorias sociais, tendo autonomia administrativa e financeira.

    CF.     Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

  • STF/2018:

    TCU TEM COMPETÊNCIA PARA FISCALIZAR SISTEMA S - Mantida decisão do TCU que abriu processo para apurar irregularidades no Sesc em MG. O ministro também afastou a alegação de incompetência da corte de contas para fiscalizar entidades do Sistema S. “A autonomia administrativa de tais entidades não significa imunidade ao controle externo realizado pelo Tribunal de Contas da União, em razão de gerirem recursos decorrentes de contribuições compulsórias e exercerem atividades de interesse público, nos termos do que dispõe o artigo 70, parágrafo único, da Constituição”, destacou, ressaltando que a atuação do TCU no caso diz respeito ao padrão de objetividade e eficiência nas contratações e aquisições realizadas pelo SESC/MG, sem ultrapassar, portanto, os limites de suas atribuições

    Processo

    MS 4002493-31.2016.1.00.0000 DF - DISTRITO FEDERAL 4002493-31.2016.1.00.0000

    Publicação: DJe-033 22/02/2018

    Julgamento: 15 de Fevereiro de 2018

    Relator: Min. DIAS TOFFOLI

  • Por receberem recursos públicos para o desenvolvimento de sua atividade, as entidades do sistema "S" sujeitam-se ao controle externo exercido pelo TCU, de caráter finalístico, inclusive com a prestação de contas anualmente. Essas entidades também se submetem ao controle externo exercido pelo Ministério Público.

  • Sesi,Senai, Sesc...são entes de cooperação (Paraestatais), ou seja, serviços sociais autônomos. - Pessoas jurídicas de direito privado destinadas ao fomento de assistência médica, social e de ensino. -Fiscalização pelo Tribunal de Contas da União (CF, art. 70, p.u) -Seus dirigentes estão sujeitos à aplicação da Lei 8.429/92 (improbidade ADM.) e seus atos passíveis de mandado de segurança e ação popular, qdo revestidos de características próprias de atos administrativos. -Submetem-se ao mesmo regime das entidades de direto público (como o acesso a cargos por concurso público). -Obrigação em licitar e a equiparação de seus agentes a "funcionários públicos", para fins penais (CP, art 327). -Os litígios envolvendo tais entidades estão sujeitos à Justiça Comum (STF Súmula 516). Fonte: Direito Administrativo, Márcio F. Elias Rosa/sinopses jurídicas/ 9° edição/Editora Saraiva.
  • Questão correta. TCU TEM COMPETÊNCIA PARA FISCALIZAR SISTEMA S.

  • ENTIDADE PARAESTATAIS -------------------------------- NAO INTEGRA A ADMNISTRAÇAO INDIRETA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Minha contribuição.

    QUANTO À ORIGEM

    INTERNO - realizado dentro do mesmo Poder, mesmo que por um outro órgão.

    EXTERNO - realizado por um Poder sobre outro Poder.

    POPULAR - realizado pela sociedade.

    QUANTO AO MOMENTO

    PRÉVIO - exercido antes da conclusão do ato.

    CONCOMITANTE - realizado no momento da execução do ato.

    POSTERIOR - realizado após a prática do ato.

    QUANTO AO ASPECTO

    LEGALIDADE - verifica se o ato está de acordo com a legislação.

    MÉRITO - verifica se o ato permanece conveniente ou oportuno.

    QUANTO À AMPLITUDE

    HIERÁRQUICO - resultado da relação superior-subordinado.

    FINALÍSTICO - é aquele realizado pela Administração Direta sobre a Indireta.

    QUANTO AO ÓRGÃO CONTROLADOR

    ADMINISTRATIVO - Administração (autotutela).

    LEGISLATIVO - Poder Legislativo com o auxílio dos Tribunais de Contas.

    JUDICIAL - Poder Judiciário.

    Fonte: Agregando aos comentários dos colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Despeito = Independentemente

  • CERTO

    Minha contribuição:

    O terceiro setor, hoje, é estudado pela divisão em três sistemas: o sistema S (de serviço social autônomo, previsto na Constituição, mas sem lei geral); o sistema OS (de organizações sociais, regido pela Lei 9637/98), e o sistema OSCIP (de organização social de interesse público, regido pela Lei 9790/99).

    O sistema " S" presta contas ao T.C.U ?

    Sim

  • Cuida-se de questão que explorou o tema relativo às entidades integrantes do denominado "Sistema S", as quais são componentes do "Terceiro Setor" da economia.

    De início, é preciso concordar com a proposição, no ponto em que sustentou que tais entidades não compõem a administração publica, seja a direta, seja a indireta. Com efeito, nosso ordenamento abraçou o sentido ou acepção subjetiva, orgânica ou formal de administração pública, de modo que somente assim deve ser considerado o que a lei estabelecer como tal. Firmada esta premissa, como base legal para se reconhecer o que deve ser tido como administração pública, pode-se citar o teor do art. 4º, I e II, do Decreto-lei 200/67, litteris:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas."

    Como daí se pode depreender, realmente, entidades do chamado "Sistema S" não estão aí abarcadas. Cuida-se, na realidade, de entidades privadas, sem finalidade lucrativa, que desenvolvem atividades socialmente relevantes, atuando ao lado do Estado, e que, por isso mesmo, recebem estímulos estatais (fomento) para desempenharam este importante papel.

    Sem embargo, as entidades do "Sistema S" são destinatárias, por força de lei, de contribuições de caráter tributário, de maneira que, em vista da origem pública destes recursos, submetem-se, de fato, à fiscalização por parte das Cortes de Contas.

    Neste sentido, da jurisprudência do STF, confira-se o seguinte trecho de julgado, na parte que aqui nos interessa:

    "Agravo regimental em mandado de segurança. Tribunal de Contas da União. Controle finalístico das entidades do Sistema S. Tomada de contas especial. Observância ao postulado do contraditório. Alcance de norma constitucional (art. 8º, I, da CF/88). Pretensão de interpretação genérica. Inadequação da via eleita. Contribuições sindicais. Natureza pública. Agravo regimental do qual se conhece e ao qual se nega provimento. (...)
    4. As contribuições sindicais compulsórias possuem natureza tributária, constituindo receita pública, estando os responsáveis sujeitos à competência fiscalizatória do Tribunal de Contas da União."
    (MS-AgR 34.296, rel. Ministro DIAS TOFFOLI, 2ª Turma, 24.4.2018)

    Do acima expendido, está correta a proposição ora examinada, seja no ponto em que aduziu que as entidades do Sistema S não integram a administração pública, seja quando afirmou a submissão de tais entidades à fiscalização pelos tribunais de contas.


    Gabarito do professor: CERTO

  • TCU TEM COMPETÊNCIA PARA FISCALIZAR SISTEMA S - Mantida decisão do TCU que abriu processo para apurar irregularidades no Sesc em MG. O ministro também afastou a alegação de incompetência da corte de contas para fiscalizar entidades do Sistema S. “A autonomia administrativa de tais entidades não significa imunidade ao controle externo realizado pelo Tribunal de Contas da União, em razão de gerirem recursos decorrentes de contribuições compulsórias e exercerem atividades de interesse público, nos termos do que dispõe o artigo 70, parágrafo único, da Constituição”, destacou, ressaltando que a atuação do TCU no caso diz respeito ao padrão de objetividade e eficiência nas contratações e aquisições realizadas pelo SESC/MG, sem ultrapassar, portanto, os limites de suas atribuições.

    STJ - MS 4002493-31.2016.1.00.0000 DF - DISTRITO FEDERAL 4002493-31.2016.1.00.0000

  • "A despeito" tem sentido adversativo e pode ser substituído sem prejuízo da correção gramatical ou sentido por "Apesar".

    Ficaria assim: "Apesar de não integrarem a administração direta nem a indireta, as entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senat etc.) sujeitam-se à fiscalização do Tribunal de Contas da União."

    Esse termo, assim como "prescinde", "defeso", deve ser decorado pois uma vez ou outra a questão é até fácil, mas por não saber o significado de um termo a banca acaba plantando uma dúvida imensa na nossa mente.

    Gabarito: CERTO

  • A despeito de não integrarem a administração direta nem a indireta, as entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senat etc.) sujeitam-se à fiscalização do Tribunal de Contas da União.  

    Independente de não integrarem a administração direta nem a indireta, as entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senat etc.) sujeitam-se à fiscalização do Tribunal de Contas da União.  

    Certo. Assim sendo, a sujeição ao controle interno e externo é um elemento constitutivo próprio dos serviços sociais autônomos. Por receberem recursos públicos para o desenvolvimento de sua atividade, as entidades do sistema "S" sujeitam-se ao controle externo exercido pelo TCU, de caráter finalístico, inclusive com a prestação de contas anualmente. Essas entidades também se submetem ao controle externo exercido pelo Ministério Público. 

  • A despeito de não integrarem a administração direta nem a indireta, as entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senat etc.) sujeitam-se à fiscalização do Tribunal de Contas da União.  

    Independente de não integrarem a administração direta nem a indireta, as entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senat etc.) sujeitam-se à fiscalização do Tribunal de Contas da União.  

    Certo. Assim sendo, a sujeição ao controle interno e externo é um elemento constitutivo próprio dos serviços sociais autônomos. Por receberem recursos públicos para o desenvolvimento de sua atividade, as entidades do sistema "S" sujeitam-se ao controle externo exercido pelo TCU, de caráter finalístico, inclusive com a prestação de contas anualmente. Essas entidades também se submetem ao controle externo exercido pelo Ministério Público. 

  • Recebeu dinheiro público a CGU está lá controlando.

  • CERTO

    Sesi, Senai, Sesc, Senat = PARAESTATAIS

    • Não fazem parte da ADM.Direta / Indireta
  • Recebeu recurso público, deverá se submeter ao controle público de contas.

  • Tem dinheiro público??! Então serão fiscalizadas sim!

  • TERCEIRO SETOR /CESPE/PREMISSAS/DOUTRINA:

    Para Hely Lopes Meireles os integrantes do sistema S, “são todos aqueles instituídos por lei (Q852721), com personalidade de direito privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais”. Além disso, estão sujeitos à fiscalização do Estado nos termos e condições estabelecidos na legislação pertinente a cada um (Q587959).

    1º Setor: administração pública;

    2º Setor: mercado;

    3º setor: não faz parte da administração, embora execute uma atividade de interesse público.

    Para parte da doutrina: 3º setor é a mesma coisa que parestatal;

    Personalidade jurídica: direito privado;

    Regime jurídico: direito público e privado;

    Fiscalização: sujeitas à fiscalização (TCE/TCU);

  • Gabarito: C

    Quando houver dinheiro da União envolvido pode ter certeza que haverá fiscalização do TCU.

    Bons estudos a todos!!!

  • 2022 e eu aqui levando tapa na cara das questões, tô nem aí !?

    Sabe o que é pior, são pessoas mandando textão nas redes socias confundindo, MAS X MAIS.

  • Regra geral TODO MUNDO é fiscalizado pelo TCU (ou TCE ou TCM).

    A única boa exceção que você tem que lembrar é a OAB. A OAB é sui generis: não licita, não faz concurso, não se submete ao controle do TCU, e tá em praticamente tudo que envolve o Estado: da realização de um simples concurso à legitimidade para ADI.

  • Serviços Sociais Autônomos| São instituídos por lei com personalidade jurídica de direito privado,para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais.Não possuem finalidade lucrativa. Atuam ao lado do Estado em caráter de cooperação,sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais.
  • "Do acima expendido, está correta a proposição ora examinada, seja no ponto em que aduziu" gente tá mais difícil entender a explicação da questão do que a questão em si.
  • Toda Administração Pública, direta ou indireta, de qualquer dos poderes, e ainda qualquer pessoa física ou jurídica que guarde, arrecade, gerencie, administre ou utilize dinheiro público está sujeita ao controle.

    CF/88 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

  • Passando pra deixar o link do material que me ajudou nas 3 aprovações q obtive em 2021.

    https://abre.ai/dmaS

    Obrigado por tudo Comunidade QC!

    Bons estudos e sucesso a todos!

  • GAB. CERTO

    Por receberem recursos públicos para o desenvolvimento de sua atividade, as entidades do sistema "S" sujeitam-se ao controle externo exercido pelo TCU, de caráter finalístico, inclusive com a prestação de contas anualmente. Essas entidades também se submetem ao controle externo exercido pelo Ministério Público.

  • Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. Contribuição para o seu financiamento. (...) A contribuição para o SESCOOP tem natureza jurídica de contribuição de intervenção no domínio econômico (art. 149 da Constituição) destinada a incentivar o cooperativismo como forma de organização da atividade econômica, com amparo no § 2º do artigo 174 da Carta Política. (...) O estímulo ao cooperativismo é finalidade pública, por expressa previsão constitucional — ‘a lei apoiará e estimulará o cooperativismo’ (art. 174, § 2º, da CF) – e o dever de prestar contas ao TCU está previsto no caput do artigo 8º da MP 2.168-40, em caráter meramente didático, pois existiria de qualquer forma.

    [ADI 1.924, rel. min. Rosa Weber, j. 16-9-2020, P, DJE de 5-10-2020.]

  • Usa dinheiro público?

    Usa!

    Então sim

  • Gabarito''Certo''.

    Os serviços sociais autônomos possuem as seguintes características fundamentais:

    [...]

    i) estão sujeitos a controle estatal, inclusive por meio dos Tribunais de Contas;

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!


ID
5485720
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca de direito administrativo. 


Órgãos públicos, por não terem personalidade jurídica própria, não possuem capacidade processual, razão por que devem, necessariamente, ser representados em juízo pela pessoa jurídica a qual é vinculado. 

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Alguns órgãos, apesar de não terem personalidade jurídica, possuem capacidade processual.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Gab E

    Como regra geral, os órgãos não possuem capacidade processual (justamente pelo fato de serem despersonalizados). Porém, órgãos de natureza constitucional podem impetrar Mandado de Segurança na defesa de suas competências (quando violadas por outro órgão). Essa possibilidade abrange os órgãos independentes e autônomos como a Presidência da República, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, o STF, o TCU, entre outros (e seus correspondentes no Estado e Município). 

    FONTE. Larissa Morais. QC

    QUESTAO - CESPE - TCU 2009 - Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências. Q17776

  • Tem a exceção: órgãos independentes e autônomos possuem capacidade processual.

    OBS: questão muito restrita, cuidado!

  • Capacidade Processual é uma exceção para os Órgãos Autônomos ou Independentes, mas continua sendo uma EXCEÇÃO! A cespe cobrar exceção como regra dificulta as coisas. Se for assim, daqui uns dias teremos que responder as questões dela usando cara ou coroa!

  • Necessariamente

  • Acredito que o erro está em dizer que o Ente representará o órgão. Na verdade, o Ente é o titular na ação, ele não atua representando o órgão.

  • O que deixa a questão como Errada é a palavra; NECESSARIAMENTE.
  • e ai.. vai na regra ou excessao?? cespe diz: depende

  • O erro esta em dizer que o órgão público, é vinculado ao ente federativo que o criou, uma vez que ele e subordinado ao ente que o criou.

  • Destaquei o "necessariamente"

    Eu: eles não vão cobrar a exceção.

    errei kkkkkkkk

  • A meu ver, dois erros:

    a) "necessariamente"

    b) exceção da regra -> Independentes e autônomos // Câmara de Vereadores -> somente personalidade judiciária/processual;

    GAB ERRADO (e ainda podemos considerar órgãos x ente = SUBORDINAÇÃO).

  • O erro está na palavra "necessariamente", pois existe exceção.

  • NECESSARIAMENTE.....lascou tudo....

  • Alternativa "E"

    Discordo do gabarito, pois via de regra não possuem capacidade processual, excepcionalmente possuem, em questões fechadas deve-se cobrar a regra, a exceção só pode aparecer se for explicitado que querem a exceção, acredito que essa questão deveria ser anulada ou ter seu gabarito modificado, mas enquanto não tem, no gabarito é a alternativa "E".

  • Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.

  • ESSE NECESSARIAMENTE ME QUEBROU AS PERNAS

  • Quer mais? Então toma!!

    Ano: 2009 | Banca: CESPE | Órgão: PC-PB

    Os órgãos públicos não têm personalidade jurídica, mas detêm, via de regra, capacidade processual para buscar seus direitos, em nome próprio, nas ações judiciais. (ERRADO)

  • O órgão não pode ser parte no processo ksks, como que o ente federativo vai representar o órgão? ficou sem sentido, errada mesmo :o

  • Eles não têm PJ, mas excepcionalmente detém capacidade judiciária para defesa de suas prerrogativas constitucional.

  • CESPEPRUDÊNCIA

  • ERRADO

    Fiquem atentos:

    Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCU Prova: CESPE / CEBRASPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas - Prova 1

    Texto associado

    Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.

    ( ✔ ) CERTO () ERRADO

    --------------------------------------------

    Bons Estudos!

  • A personalidade judiciária confere ao órgão a capacidade de estar em juízo apenas para defender seus interesses institucionais. Assim, caso se trate de pretensão de cunho patrimonial, a competência para atuar em juízo não será do órgão, e sim da pessoa jurídica respectiva. ... A capacidade de ser parte.

  • O mais bizarro é ter questão idêntica a essa e ser CERTA. Cespe e sua cerisprudência, tem que adivinhar o que a banca pensa sobre tal assunto.

  • Aí fica difícil, tchê.

  • A capacidade processual de órgãos públicos foi expressamente reconhecida pelo CDC (art. 82, III) para defesa em juízo dos interesses dos consumidores. São legitimados ativos, dentre outros, "as entidades e órgãos da administração pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica", desde que sua finalidade institucional específica seja a proteção de tais interesses.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. P. 139 da 30ª Ed.

  • Fui na exceção, por causa do NECESSARIAMENTE

  • Creio que a palavra NECESSARIAMENTE mate a dúvida da questão.

  • Foi "NECESSARIAMENTE" que me lasquei nessa questão.

  • ERRADO, não NECESSARIAMENTE (a regra não possui um caráter absoluto, pois comporta exceções).

    Os órgãos públicos, são um conjunto de competências criado pelo Estado para representar sua opinião em determinadas matérias, em REGRA, não detém personalidade jurídica e tampouco capacidade processual, "salvo" nas hipóteses em que os órgãos sejam titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere "capacidade judiciária" para a defesa de suas prerrogativas e competências, nesses casos, NÂO necessitam ser representados em juízo pela pessoa jurídica a qual é vinculado.

    O "necessariamente" remeteu a exceção.

    Abraços e sigamos atentos.

  • Ter personalidade jurídica significa TER CAPACIDADE PROCESSUAL. Não ter personalidade jurídica significa TALVEZ ter capacidade processual
  • A exceção ao termo "não possuem capacidade processual" fica nas mãos dos Órgãos Independentes e Autônomos, que possuem para defesa de suas prerrogativas institucionais e constitucionais.

  • Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.

    Questão considerada certa pelo Cespe.

  • ERRADO, "NÃO necessariamente os órgãos públicos deverão ser representados em juízo pela PJ a qual está vinculada, uma vez que, vide Súmula 525 do STJ, a Câmara de Vereadores (órgão público) poderá demandar em juízo para defender seus direitos institucionais, visto possuir personalidade judiciária.

    Súmula 525 do STJ: “A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais”. "

    Fonte: Tecconcursos

  • PQP! Ainda pensei na exceção, mas não esperava que essa banca enjoada fosse pensar nisso.

    O certo seria colocar um ''em regra'' ''absoluto''...

  • Galera, a Cespe não cobrou a exceção como regra. Na questão, fala-se NECESSARIAMENTE, o que excluiria qualquer possibilidade de exceção, tornando-a errada.

    Assertiva: Órgãos públicos, por não terem personalidade jurídica própria, não possuem capacidade processual, razão por que devem, necessariamente, ser representados em juízo pela pessoa jurídica a qual é vinculado. 

  • Típica questão que vc sabe a regra, sabe a exceção, mas erra por não saber o que enunciado quer dizer "necessariamente" rs.

  • "Órgãos públicos, por não terem personalidade jurídica própria, não possuem capacidade processual, razão por que devem, necessariamente, ser representados em juízo pela pessoa jurídica a qual é vinculado. "

    Órgão não está vinculado, mas subordinado, pois há uma hierarquia. São os entes da administração indireta que estão vinculados, isto é, sujeitos à supervisão ministerial.

  • Cespe sendo Sespe.

  • Gente, não querendo fazer a advogada do diabo, mas nessa questão a banca não está errada. O "necessariamente" torna a questão errada. Seria a mesma coisa que "em qualquer hipótese", "sem qualquer exceção", enfim.

    Sabemos que em regra órgãos não possuem mesmo capacidade processual, mas aí lembramos que a súmula 525 do STJ afirma que: "A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais”. "

    Ou seja, há uma quebra da regra, o que faz com que a questão se torne incorreta, pois exclui qualquer hipótese de exceção.

  • NÃO É POSSIVEL TEM QUE HAVER ALGUMA FISCALIZAÇÃO SOBRE ESSAS BANCAS!!!!!! BRINCANDO COM OS CANDIDATOS!!

  • O necessariamente tornou a questão errada!

    Os órgãos, em regra, não gozam de capacidade processual e devem ser demandados judicialmente através da pessoa jurídica que estão vinculados.

    Excepcionalmente, há órgãos que gozam da Capacidade Processual Especial ou Capacidade Judiciária, isto é, podem defender seus interesses em classes específicas de ações. Exp.: Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

    O Ministério Público e a Defensoria Pública, também em carácter de exceção, gozam de Capacidade Processual Geral e Irrestrita.

    Obs.: O órgão público, ainda que desprovido de personalidade jurídica, pode atuar em Juízo, na defesa dos seus interesses, em caráter excepcional, desde que exista expressa previsão legal.

  • kkkkkk jesusss errei mas acertei mas errei kkk

  • A questão fala "necessariamente", ou seja, infere-se que, como existe uma exceção (defesa de suas prerrogativas e competências), a questão está ERRADA.

    #TJRJ2021

  • Princípios P; o importante é prejudicar alguém.

  • não seria o caso de personalidade judiciária?

  • A questão: Órgãos públicos, por não terem personalidade jurídica própria, não possuem capacidade processual, razão por que devem, necessariamente, ser representados em juízo pela pessoa jurídica a qual é vinculado. gabarito errado.

    Massssssss, faltou um EXCEPCIONALMENTE podem ter. Eu não acho que foi o "necessariamente" que a deixou errada, pois sem a exceção, NECESSARIAMENTE, o órgão é representado pela PJ que é vinculada.

  • Órgãos públicos, por não terem personalidade jurídica própria, não possuem capacidade processual (CERTO), razão por que devem, necessariamente (ERRADO) ser representados em juízo pela pessoa jurídica a qual é vinculado. Há órgãos que possuem capacidade processual, a exemplo do MP, da DP.

  • Existem sim órgãos que possuem capacidade processual! Toda via à maioria não tem ‘

    estudaguerreiro #

    fenopaiquesuaaprovacaosai#

  • Apesar de os órgãos serem despersonalizados, os órgãos públicos representativos de poderes (como tribunais e casas legislativas) têm aptidão de defender, quando em juízo, as suas prerrogativas constitucionais, numa capacidade processual extraordinária anômala chamada de personalidade judiciária. Não há personalidade jurídica, mas há legitimidade a defesa de suas competências em juízo (capacidade processual ativa). Exemplo: Súmula 525 do STJ, que diz que a Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais. 

    Em suma, os critérios seriam: 1) previsão legal; 2) defesa de suas prerrogativas institucionais; 3) ser órgão de cúpula (Independente: que representam os 3 Poderes do Estado).

    Gab.: ERRADO.

  • Acredito que o erro está na palavra necessariamente, tendo em vista que os colegas já comentaram a respeito da exceção.

  • Alguns órgão regra geral não possuem personalidade processual, mas alguns órgãos de natureza constitucional podem impetrar mandado de segurança na defesa de suas competências. órgãos autônomos= presidente da república, capara deputados, senado federal, STF, TCU, entre outros correspondentes estados e municípios
  • Eles podem atuar na defesa de suas prerrogativas institucionais.

    ERRADO

  • O erro está em necessariamente. Se há exceções então a questão está errada.

    CESPE é inimiga de generalização, quase sempre que há no enunciando pode ficar bem atento e provavelmente será errada a questão.

  • O que deixa a questão errada é a palavra "necessariamente".

    Assim, o CESPE, considerou a exceção.

    Os Órgãos Públicos, NÃO tem personalidade jurídica, NÃO têm capacidade processual, SALVO se houver previsão legal e quando os órgãos forem titulares de direitos subjetivos, o que lhes conferem capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.

  • Quando irão começar a fiscalizar as questões dessa banca!? Como assim!!!!???? Pqp.

  • "NECESSARIAMENTE" EXCLUIU A POSSIBILIDADE DE PENSAR NA REGRA...

  • Dá a entender que não está falando de órgãos como o MP. Assinalei certo, pois pensei que seria a regra.

  • Em regra, o órgão NÃO POSSUI CAPACIDADE PROCESSUAL, uma vez que não possui personalidade jurídica. A capacidade em regra, é da própria PESSOA POLÍTICA. Porém, a jurisprudência reconhece a capacidade de certos orgãos públicos para impetração de MS, para DEFESA DE SUAS PRERROGATIVAS E COMPETÊNCIAS, quando violadas por ato de outro órgão.

  • Esses mapas mentais que a Myrele  divulgou realmente são muito bons.

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    Bons estudos!

  • Como a pergunta tem o nome NECESSARIAMENTE, então torna a questão errada pois significa que modo necessário absolutamente, forçosamente, imperiosamente, impreterivelmente, indispensavelmente, inevitavelmente, infalivelmente, obrigatoriamente tem que haver uma pessoa representando.
  • Orgãos Independentes e Autonömos possuem capacidade processual - Personalidade JUDICIARIA - mas não possuem personalidade JURIDiCA propria

    Ex Defensoria Publica, Cämara dos Vereadores

  • GAB ERRADO

    • Regra: os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica.
    • Exceção: entretanto, alguns órgãos são dotados de capacidade processual (podem ir ao judiciário para defender interesse de sua instituição, MS para garantir suas prerrogativas por ex).
    • ATENÇÃO! Câmara municipal não tem personalidade jurídica, mas ela tem personalidade judiciaria (capacidade processual).
    • Súmula 525-STJ: A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.
    • Extra atenção!!! Somente os órgãos independentes e autônomos possuem capacidade processual!

    FONTE: MEUS RESUMOS

  • Essa é a típica questão na qual o candidato sabe a regra, sabe a exceção mas erra do mesmo jeito. kkkkkkkkkkkk

  • não tem capacidade processual como regra. a questão está errada. A capacidade que a questão se refere como correta é a judiciária, que é exceção e não regra. Baixo nível essa questão. É uma vergonha.
  • NECESSARIAMENTE... Aiii não.

  • PREZADOS,DECOREM QUE A CAMARA DOS VEREADORES POSSUEM PERSONALIDADE JUDICIARIA( NOTE QUE NAO E JURIDICA) E CAPACIDADE PROCESSUAL...UM EXEMPLO DE EXCEÇAO A REGRA.

    GAB.E

    BJUS DO GABIGOL

  • É pra Auditor!

  • Destaco ainda o erro no tocante à vinculação do órgão à pessoa jurídica. Não há vinculação entre órgão e pessoa jurídica, mas sim subordinação. Vinculação existe, in casu, entre entidades da Administração Indireta e os entes que compõem a Administração Direta.

    Assim, seguimos.

  • A presente assertiva explorou a temática concernente aos órgãos públicos. Sobre este assunto, está correto sustentar que, em regra, tais unidades administrativas não dispõem de capacidade processual, de sorte que, realmente, em princípio, é a pessoa jurídica da qual os órgãos são integrantes que deve ir a juízo. Com efeito, órgãos públicos são entes despersonalizados, meros centros de competências, desprovidos de personalidade jurídica própria, de modo que, por não serem pessoas, falece-lhes, em regra, a capacidade de ser parte em demandas judiciais.

    No ponto, o art. 70 do CPC é explícito ao se referir apenas a pessoas, o que afasta, portanto, os órgãos públicos, como regra geral.

    "Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo."

    A despeito de todo o acima exposto, doutrina e jurisprudência admitem, em caráter excepcional, que determinados órgãos públicos, ocupantes da cúpula administrativa do Estado, possam demandar em nome próprio, desde que o façam na defesa de suas prerrogativas institucionais, quando violadas.

    Acerca do tema, o STJ editou seu verbete n.º 525, de seguinte teor:

    "A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais."

    Outrossim, é possível, ainda, que a lei confira legitimidade a determinados órgãos públicos, como se dá no caso daqueles responsáveis pela defesa de consumidores, na forma do art. 82, III, da Lei 8.078/90:

    "Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:

    (...)

    III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;"

    Estabelecidas as premissas teóricas acima, o uso da palavra "necessariamente", pela Banca, sugere a inexistência de exceções à regra geral de que os órgãos públicos não podem demandar ou serem demandados em juízo, o que, como visto acima, não é verdadeiro.

    Por tal fundamento, considerando que há, sim, exceções, é de se ter por incorreta a afirmativa ora analisada.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Típica questão que a Cespe pode escolher o gabarito como ela quer.

  • É possível que os orgãos públicos, excepcionalmente, possuam personalidade judiciária, podendo ingressar em juízo quando da defesa de suas prerrogativas.

    Bons Estudos :)

    •  Regra: Órgão NÃO tem personalidade jurídica, sendo assim, órgão público não pode ser acionado diretamente perante o judiciário, exceto os órgão específicos dotados (independentes e autônomos) de capacidade processual em defesa de suas prerrogativas constitucionais quando violadas por outro órgão, mas não abrange a a possibilidade de representar judicialmente a pessoa jurídica da qual são integrantes/vinculados. Outra situação de excepcionalidade: órgão público pode ingressar com ações judiciais em defesa de consumidores mesmo não possuindo personalidade jurídica.

    Exemplo – Eu Myke, torturo preso sujeito a cumprimento de pena de reclusão em regime fechado, e o preso vem a óbito sobre a tutela do estado, nesse caso configurou crime, dessa forma a imputação não será ao órgão SAP, mas sim a pessoa jurídica no qual o órgão pertencer.

  • gabarito: errado a palavra "necessariamente"...
  • 1. concessão de alvarás de construção= Imagine que uma construtora planeja fazer um hotel em determinada area, se ela cumprir os requisitos de segurança e ambientais, enfim, (os previstos em legislação) a administração pública é OBRIGADA a conceder o alvará de contrução. [ato vinculado]

    .

    2. licenças para dirigir veículos= se você, maior de 18 anos, matricula-se em uma autoescola, cumpri a carga horária do curso, é aprovado em prova objetiva, exame psicológico, exame visual e exame de direção (baliza)- a administração é OBRIGADA a conceder sua PPD (permissão pra dirigir) [ato vinculado]

  • Súmula 525-STJ: A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

  • Esse tipo de cobrança é um abuso!!!

  • A expressão “necessariamente” tornou a assertiva errada.

  • O que deixa a questão errada é a palavra "necessariamente".

    Assim, o CESPE, considerou a exceção.

    Os Órgãos Públicos, NÃO tem personalidade jurídica, NÃO têm capacidade processual, SALVO se houver previsão legal e quando os órgãos forem titulares de direitos subjetivos, o que lhes conferem capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.

  • E eu pensei que o erro da questão estava no "a qual é VINCULADO". Pelo que eu estudei até agora vi que os órgãos não estão vinculados à pessoa que os criou e sim SUBORDINADOS hierarquicamente.

  • REGRA: ORGÃOS PÙBLICOS NÃO POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA.

    EXCEÇÃO: Determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos. Nesses casos, terão capacidade postulatória para agirem judicialmente, em nome próprio.

    EXEMPLO: A competência conferida ao Ministério Público e à Defensoria Pública para proporem ações civis públicas, nos moldes da lei 7.347/85 .

  • Eu marcando certo com toda a força do mundo e errando não sei onde. kkkkkkkkkkkk

  • Não tem uma definição se a banca quer a regra ou exceção. Assim fica complicado

  • A banca usou NECESSARIAMENTE... aí já dá para matar a questão

  • Órgãos públicos, por não terem personalidade jurídica própria, não possuem capacidade processual (correto), razão por que devem, necessariamente (errado, não necessariamente), ser representados em juízo pela pessoa jurídica a qual é vinculado.

    Como bem já explicaram os colegas, em algumas situações quando sofrem violações, alguns órgãos podem exercer a capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências (é uma exceção).

    A questão estaria correta se a redação retirasse o termo "necessariamente", pois questão incompleta não é errada para o CESPE.

  • Em regra, os orgãos não possuem capacidade processual, entretanto aqueles classificados como independentes e autônomos têm capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas institucionais. (Ver súmula 525 STJ)

  • Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, SALVO nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, (órgãos constitucionais) que lhes confere capacidade processual (impetrar mandado de segurança) para a defesa de suas prerrogativas e competências. 

  • Gabarito: Errado

    Atenção na utilização do termo *necessariamente*!

    O órgão público não possui, em regra, capacidade processual (ou judiciária) para demandar ou ser demandado em Juízo, pois o art. 70 do CPC/2015 (art. 7.º do CPC/1973) só atribui capacidade processual à “pessoa que se acha no exercício dos seus direitos”.

    Portanto, as ações serão direcionadas à pessoa jurídica da qual aquele órgão é parte integrante (princípio da imputação volitiva). Admitem-se exceções:

    a) a legislação pode atribuir capacidade processual para certos órgãos públicos (ex.: órgãos públicos que atuam na defesa dos consumidores);

    b) a doutrina e a jurisprudência têm reconhecido a capacidade processual aos órgãos públicos que preenchem dois requisitos cumulativos, quais sejam: órgão da cúpula da hierarquia administrativa e defesa de suas prerrogativas institucionais.

    Fonte: Curso de Direito Administrativo; Rafael Oliveira - 9ª Ed. (2021)

  • Quer que eu adivinhe a mente do examinador né? Exceção sendo cobrado como regra.

  • típico questão cespe que pra ela exitem duas repostas e ela decide o gabarito conforme o número de pessoas que acertaram a questão. Se a grande maioria marcou certo ela diz que é errado e vice versa. Pra ninguém gabaritar. teorias da conspiração. bola pra frente.
  • o termo "necessariamente" deixou a questão errada, pois há órgãos públicos que possuem capacidade processual!

  • O erro da questão está em "necessariamente".

    Em regra, os órgãos não possuem capacidade processual, mas a doutrina e a jurisprudência, excepcionalmente, reconhecem a capacidade processual ou personalidade judiciária de órgãos públicos de natureza constitucional quando se tratar da defesa de suas competências ou prerrogativas funcionais, violadas por ato de outro órgão.

  • Excelente questão

  •  sinônimos de necessariamente para 1 sentido da palavra necessariamente: De modo necessário e indispensável: 1 fatalmente, absolutamente, forçosamente, imperiosamente, impreterivelmente, indispensavelmente, inevitavelmente, infalivelmente, obrigatoriamente.

    sendo assim,tem excessão...orgãos independentes e autonômos...

    GAB:ERRADO

  • Marquei como certo por inferir tratar-se da regra, mas o enunciado foi generalista, pois há a exceção como descrita nos comentários anteriores. Suponho que se houvesse a expressão "em regra", "em geral" o gabarito seria CERTO, o que tornaria a questão de nível fácil.

  • Se responde pela regra, a resposta é a exceção. Cespe é difícil de lidar.

  • "não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos."

    (Matheus Carvalho)

  • Acredito que o erro da questão esteja na palavra " vinculado".Os orgãos não se encontram vinculados e sim subordinados `a pessoa juridica que o criou.

    Como não possuem personalidade juridica , não possuem tambem capacidade processual em regra,salvo algumas exceções ,em que os mesmos podem demandar em juizo para defender em juizo suas competências instituicionais.

  • Orgãos públicos não possuem, em regra, capacidade processual.

    Porém, orgãos independentes e autônomos têm capacidade processual ativa, sendo que apenas titularizam a capacidade judiciária.

  • exceção como regra?? Personalidade judiciária quando em juízo em defesa de suas prerrogativas.
  • Os órgãos públicos estão subordinados a uma pessoa jurídica e não vinculados.

  • questão de português... o erro esta no '' devem, necessáriamente ''

  • Questão ridícula! Tratando exceção como regra. Até a nomenclatura é falha. O que seria de se diferenciar "personalidade juridica" de "personalidade judiciária" neste último, sim poderia a os órgãos tem capacidade processual na defesa de suas prerrogativas.
  • O art. 70 do CPC é explícito ao se referir apenas a pessoas, o que afasta, portanto, os órgãos públicos, como regra geral.

    "Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo."

    A despeito de todo o acima exposto, doutrina e jurisprudência admitem, em caráter excepcional, que determinados órgãos públicos, ocupantes da cúpula administrativa do Estado, possam demandar em nome próprio, desde que o façam na defesa de suas prerrogativas institucionais, quando violadas.

    Acerca do tema, o STJ editou seu verbete n.º 525, de seguinte teor:

    "A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais."

    Outrossim, é possível, ainda, que a lei confira legitimidade a determinados órgãos públicos, como se dá no caso daqueles responsáveis pela defesa de consumidores, na forma do art. 82, III, da Lei 8.078/90:

    "Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:

    (...)

    III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;"

    Estabelecidas as premissas teóricas acima, o uso da palavra "necessariamente", pela Banca, sugere a inexistência de exceções à regra geral de que os órgãos públicos não podem demandar ou serem demandados em juízo, o que, como visto acima, não é verdadeiro.

    Por tal fundamento, considerando que há, sim, exceções, é de se ter por incorreta a afirmativa ora analisada.

  • A questão está muito confusa pois não diz em momento algum se está falando da regra ou não. Cespe sendo Cespe
  • sinceramente CESPE

  • Órgãos Publicos não tem personalidade Jurídica própria, mas tem personalidade judiciária.

    são situações completamente distintas, fiquem atentos!

    sigam-me do QC vou postar alguns comentários de forma simples.

    #Rumoas100Milquestoes

    #BuscandoClassificacaoeNaoAprovacao

    'grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações ".

  • Órgãos públicos, por não terem personalidade jurídica própria, não possuem capacidade processual (correto), razão por que devem, necessariamente (errado), ser representados em juízo pela pessoa jurídica a qual é vinculado. 

    Súmula 525-STJ: A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 22/04/2015, DJe 27/4/2015.

    A Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa Tanto a Câmara Municipal (Câmara de Vereadores) como a Assembleia Legislativa possuem natureza jurídica de órgão público.

    Os órgãos integram a estrutura do Estado e, por isso, não têm personalidade jurídica própria. Apesar de não terem personalidade jurídica, a Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa possuem personalidade judiciária.

    A personalidade judiciária da Câmara Municipal e da Assembleia Legislativa é ampla? Elas podem atuar em juízo em qualquer caso? NÃO. Elas até podem atuar em juízo, mas apenas para defender os seus direitos institucionais, ou seja, aqueles relacionados ao funcionamento, autonomia e independência do órgão.

  • Gab.: ERRADO

    O erro está em dizer que o órgão é vinculado, mas na verdade é subordinado hierarquicamente. Temos vínculo na administração indireta, descentralização e não na desconcentração.

    Bons estudos!

  • A questão deixou claro que queria a exceção quando disse "necessariamente". Essa palavra deve fazer com que nós, candidatos, busquemos na memória se há alguma exceção. Nesse caso, há:

    órgãos públicos independentes e autônomos PODEM impetrar MANDADO DE SEGURANÇA em defesa de suas prerrogativas - essa é a exceção.

  • Gabarito: Errado

    De fato, os órgãos públicos não têm personalidade jurídica própria, afinal, são apenas unidades de atuação integrantes da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. Entretanto, mesmo não possuindo personalidade jurídica, alguns órgãos gozam de capacidade processual ativa.

    Exemplo: Súmula 525, STJ -> A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

    Portanto, o trecho "[...] razão por que devem, necessariamente, ser representados em juízo pela pessoa jurídica a qual é vinculado." torna a questão errada.

  • o "necessariamente" torna a questão errada, pois existem os órgãos independentes que possuem capacidade processual para defesa de suas prerrogativas institucionais.

    Entendimento previsto em súmula:

    Súmula 525-STJ: A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

  • GABARITO>> E

    Há certos órgãos despersonalizados (não possuem personalidade jurídica), de estatura constitucional, que possuem personalidade judiciária (capacidade de ser parte) ou processual (para estar em juízo) quando atuam na defesa de suas prerrogativas institucionais.

    Assim, já houve entendimento do STJ que reconheceu a capacidade postulatória de Prefeito para patrocinar a defesa do órgão a que pertence, assegurando-o titular de um direito público subjetivo com reconhecimento de legitimidade para atuar em Juízo na defesa de sua competência e de suas prerrogativas institucionais.

    (STJ - REsp: 59464 GO 1995/0002994-4, Relator: Ministro VICENTE LEAL, Data de Julgamento: 14/12/2000, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJ 19.02.2001 p. 255JBCC vol. 188 p. 448).

  • ORGÃOS PÚBLICOS= SUBORDINAÇÃO E NÃO VINCULAÇÃO.

  • para os não assinantes:

    o uso da palavra "necessariamente", pela Banca, sugere a inexistência de exceções à regra geral de que os órgãos públicos não podem demandar ou serem demandados em juízo, o que, como visto acima, não é verdadeiro.

    Por tal fundamento, considerando que há, sim, exceções, é de se ter por incorreta a afirmativa ora analisada.

  • Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.

  • ai ai. agora a exceção é a resposta que eles esperam

  • ERRADO

    ÓRGÃOS INDEPENDENTES E AUTÔNOMOS POSSUEM CAPACIDADE PROCESSUAL

  • Como regra geral, os órgãos não possuem capacidade processual (justamente pelo fato de serem despersonalizados). Porém, órgãos de natureza constitucional podem impetrar Mandado de Segurança na defesa de suas competências (quando violadas por outro órgão). Essa possibilidade abrange os órgãos independentes e autônomos como a Presidência da República, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, o STF, o TCU, entre outros (e seus correspondentes no Estado e Município). 

  • Necessariamente? Não.

    "Determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos. Nesses casos, terão capacidade postulatória para agirem judicialmente, em nome próprio."

    Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho

  • Necessariamente sentido de exclusivamente

  • REGRA: NÃO POSSUEM CAPACIDADE PROCESSUAL

    EXCEÇÃO: SERÁ ADMITIDO EM CASOS ESPECÍFICOS

  • Os órgãos não possuem, como regra, capacidade processual. Esta será a sua primeira resposta para a prova. Porém, caso mencione: “nenhum órgão tem capacidade processual”, estará errado. Os órgãos classificados como independentes e os autônomos têm capacidade processual para defesa de suas prerrogativas institucionais.

    capacidade processual das Defensorias Públicas para propor ação civil pública, bem como do Ministério Público, a fim de exercer suas atribuições previstas no art. 127 da CF/1988. Outro exemplo é o caso de interposição de mandado de segurança por órgão do Poder Legislativo ou do Poder Judiciário quando não há o repasse das verbas orçamentárias: STF: (…) O Tribunal de Justiça tem legitimidade ativa para pleitear, mediante Mandado de Segurança, o repasse dos duodécimos, de que trata o art. 168 da CF. 3. E o Governador do Estado legitimidade passiva, pois é a autoridade responsável por essa providência. (…) STF. Plenário. MS 22384, Rel. Min. Sydney Sanches, julgado em 14/08/1997.

    personalidade jurídica é a capacidade para ser sujeito ativo e passivo de direitos e obrigações e que os órgãos não têm. Mas podem ter personalidade juridicária! Segundo a doutrina, apenas órgãos independentes e autônomos podem ter capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas institucionais. Essa capacidade para estar em juízo também é conhecida como personalidade judiciária. Assim, deve-se ter cuidado, pois personalidade jurídica é diferente de personalidade judiciária. Esta última, alguns órgãos podem, excepcionalmente, possuir; mas, personalidade jurídica, nenhum órgão possui.

    Fonte: Gran cursos.

  • Erro da questão: necessariamente...

  • Requisitos para a capacidade processual de órgãos públicos:

    • Devem integrar a estrutura superior da pessoa federativa;

    • Esteja defendendo seus direitos institucionais.
  • Eu marquei errado pela palavra Vinculado, que faz parte da adm. indireta sendo as entidades administrativas; e da adm. direta, Hierarquia, entidades políticas no caso dos órgãos.

  • NÃO NECESSARIAMENTE...

  • Questão tornou-se errada pelo termo "NECESSARIAMENTE". Se não houvesse esse termo, a questão estaria cobrando a regra geral.

  • É questão de português ou direito administrativo?

  • Banca dos infernos....coloca o gabarito que quer,lixo.Passou da hora de ganhar um banco.

  • Essa daí é sacanagem.

ID
5485723
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca de direito administrativo. 


As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, integrantes da administração indireta, que devem obediência integral à Lei de Licitações e Contratos e estão sujeitas ao controle pelos tribunais de contas. A investidura em seus cargos depende de aprovação prévia em concurso público, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. 

Alternativas
Comentários
  • AUTARQUIAS:

    • Personalidade jurídica própria
    • Pessoa jurídica de direito público interno
    • Integra a Administração Indireta
    • Não se sujeita a falência
    • Controle ou tutela de quem a criou
    • Capital exclusivo público
    • Não há subordinação
    • Atividade típica do Estado
    • Natureza administrativa

    GABARITO: CERTO

  • Fazem parte da administração pública indireta:

    FASE

    Fundações;

    Autarquias;

    Sociedades de Economia Mista; e

    Empresas Públicas.

  • Aulas, cria.

  • Perfeito!

  • 2 questões boas e fácil nessa prova
  • Tão fácil que dá medo!

  • questão aula para colocar no resumo

  • Autarquia:

    Sobre a investidura nos cargos, depende:

    Servidores: Concurso Público.

    Dirigentes: Cargo de natureza especial (livre nomeação - poderá se dar com prévia autorização do Poder Legislativo - livre exoneração).

  • Aquela questão que você lê e pensa: nossa, que LINDA!

  • CERTO

    Um ponto importante>

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última quinta-feira , por oito votos a dois, que a contratação de servidores sob o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para ocupar empregos públicos é constitucional.

    A decisão foi dada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.615, ajuizada pela Procuradoria-Geral República (PGR) para questionar leis estaduais de São Paulo que, em 2008 e 2013, criaram empregos públicos na Universidade de São Paulo (USP) pelo regime celetista.

    Fonte: Estadão.

  • Uma Aula ..

  • Que questão lindaaaa!

  • CERTO

    Cargo em comissão (que é um cargo público) serve para as funções de direção, chefia e assessoramento. Trata-se de cargo que qualquer pessoa pode ocupar (vedado o nepotismo e demais restrições legais), baseado na situação de confiança existente entre o servidor e a autoridade nomeante.

    O cargo em comissão é de livre nomeação e livre exoneração, regido pelo regime jurídico estatutário (porque é cargo público), mas sem direito à estabilidade. Quando o servidor de cargo efetivo passa a exercer outro cargo em comissão, ele deixa de receber o salário do cargo efetivo, em regra.

    FONTE: CADERNOS SISTEMATIZADOS

  • Esse tipo de questão você vai resolvendo por partes...

  • Complementando:

    Tese repercussão geral - STF

    a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; ed) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir.

  • FUNDAMENTO LEGAL

    LICITAÇÃO - Art1º - Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    TRIBUNAL DE CONSTAS - ART. 71, II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    CONCURSO PÚBLICO - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;   

  • Definição total , bom pra um resumo rsrs

  • Lei 14.133/21

    Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:

    I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;

    II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.

    § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.

  • Questão aula. uma baita revisão.

  • Resumão

  • Autarquias

    Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública. 

    • Autarquias são criadas por lei, não necessitando de registro em nenhum local.

    Guarde esta informação:o Estado nunca exercerá atividade econômica por meio de autarquias ou fundações.

    Finalidade:

    São destinadas às autarquias a execução de serviços públicos de natureza social e de atividades administrativas, excluídas as atividades de natureza empresarial.

    1) Pratica atividade TÍPICA de Estado (própria) / (ñ pode ter atividade comercial) ex: INSS, Detran, Procon, INMETRO, CRFP (*OAB- SUI GENERIS)

    2) Personalidade de direito público.

    3) Pessoal (estatutário - Lei)

    4) Patrimônio ( Público)

    5) Responsabilidade objetivo do Estado na Forma do art. 37, p6º da CF.

    6)poderem explorar atividade econômica por força de contingência ou conveniência administrativa;

    PRERROGATIVAS AUTÁRQUICAS

    1) imunidade tributária: o art. 150, § 2º da CF veda a instituição de *impostos* sobre o patrimônio, renda e os serviços das autarquias, desde que vinculados as suas finalidades essenciais ou que delas decorram.

    2) Impenhorabilidade de seus bens e suas rendas: os pagamentos devem ser feitos por precatórios judiciais(art. 100 CF) e a execução obedece a regras próprias da lei processual.

    3) Imprescritibilidade de seus bens:não estão sujeito à usucapião.

    4) Prescrição qüinqüenal:dívidas e direitos em favor de terceiros contra autarquias prescrevem em 5 anos. Decreto n. 20.910/32.

    5) É considerada Fazenda Pública: mesmo tratamento dos Entes Públicos quando estiver em juízo.

    Insta: @estudalucena

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Duas questões lindas dessa prova. Uma oena ter sido anulada.

    Gaba C

  • Questão linda de ler!!!!!

  • Isso não é uma questão, é uma aula.

    Nessas horas a gente fica procurando pelo em ovo, pq não é possível CEBRASPE fazer isso..

  • A presente assertiva contém diversas informações, as quais precisam ser analisadas topicamente, de per si. Vejamos:

    Sobre a natureza jurídica das autarquias, a proposição está correta, visto que, realmente, trata-se de pessoas jurídicas de direito público, na forma do art. 41, IV, do Código Civil:

    "Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    (...)

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;"

    Da mesma forma, acertado dizer que são pessoas integrantes da administração pública indireta, o que tem esteio direto no teor do art. 4º, II, "a", do Decreto-lei 200/67:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;"

    Igualmente correto sustentar que as autarquias estão submetidas à Lei de Licitações e Contratos, como se depreende do art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 1º (...)
    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios."

    Induvidoso, ademais, que as entidades autárquicas sujeitam-se a controle por parte dos tribunais de contas, conforme expresso no art. 70, caput e parágrafo único, c/c art. 71, II, da CRFB, que abaixo colaciono:

    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;"

    Por fim, também é verdadeiro sustentar que os servidores que compõem os quadros funcionais das autarquias submetem-se a regime estatutário e, portanto, para ingressarem nos respectivos cargos públicos efetivos devem se submeter a prévio concurso público, ressalvados os cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, tudo nos termos do art. 37, II, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"

    Por todo o acima exposto, revela-se integralmente correta a proposição ora examinada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • A presente assertiva contém diversas informações, as quais precisam ser analisadas topicamente, de per si. Vejamos:

    Sobre a natureza jurídica das autarquias, a proposição está correta, visto que, realmente, trata-se de pessoas de direito público, na forma do art. 41, IV, do Código Civil:

    "Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    (...)

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;"

    Da mesma forma, acertado dizer que são pessoas integrantes da administração pública indireta, o que tem esteio direto no teor do art. 4º, II, "a", do Decreto-lei 200/67:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;"

    Igualmente correto sustentar que as autarquias estão submetidas à Lei de Licitações e Contratos, como se depreende do art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 1º (...)
    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios."











  • devem obediência integral à Lei de Licitações e Contratos????

    como assim?

  • Questão que vc erra de tão fácil que é!

  • Ótimo conceito de autarquia. De tão perfeita que você fica procurando pegadinha...

  • Chega a dar medo de marcar

  • Autarquias:

    a) são pessoas jurídicas de direito público; 

    b) são criadas e extintas por lei específica;

    c) dotadas de autonomia gerencial, orçamentária e patrimonial; 

    Obs. Não são subordinadas hierarquicamente à Administração Pública Direta, mas sofrem um controle finalístico chamado supervisão ou tutela ministerial.

    d) nunca exercem atividade econômica; 

    e) são imunes a impostos; 

    f) seus bens são públicos; 

    Obs. são revestidos de impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade. 

    g) praticam atos administrativos, sendo dotados de presunção de legitimidade, exigibilidade, imperatividade e autoexecutoriedade; 

    h) celebram contratos administrativos; 

    i) o regime normal de vinculação é estatutário: em regra, os agentes públicos pertencentes às autarquias ocupam cargos públicos, compondo a categoria dos servidores públicos estatutários. A contratação celetista é excepcional.

    j) possuem prerrogativas especiais da Fazenda Pública, tal como prazo em dobro para recorrer e execução de suas dívidas pelo sistema de precatórios; 

    k) responsabilidade objetiva e direta; 

    Obs. Adm. Direta só responde em caráter subsidiário. 

    l) estão submetidas ao controle do tribunal de contas, bem como sujeitas à vedação de acumulação de cargos e funções públicas, devem realizar licitação e seus dirigentes ocupam cargos em comissão de livre provimento e exoneração. 

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 9ª Ed. Saraiva Educação, 2019, p. 212. 

  • A famosa questão aula!

  • Aquela questão que já vem com um resumo pronto.

  • Aquela questão que agente torçe para cair no nosso concurso e , não cai kkkkkkk

  • ...devem obediência integral à Lei de Licitações e Contratos... Essa palavrinha "integral"...

  • Uma aula !!!

  • Essa questão é a tal da AULA

  • Esse é o tipo de questão que dá para guardar nos resumos

  • Questão muito bem feita, nem parece nível CESPE...

  • Essa questão foi uma aula. Cada parte é um tópico de resumo. Aproveitem-a!

  • Caso ajude para tirar duvida sobre o contexto que a autarquia esta inserido

    Descentralização

    a) Por colaboração

    • Contrato, ato
    • Contrato, Permissão, autorização (C.P.A)
    • DELEGAÇÃO
    • Apenas o serviço
    • Prazo certo

    b) Por serviço

    • Lei
    • OUTORGA
    • Titularidade e exercício
    • Autarquias, Fundações Publicas, Empresa Publica
    • Prazo indeterminado

    c) Territorial

    • Lei
    • Surge uma autarquia
    • Somente União cria autarquia
    • Não tem capacidade politica

    d) Social

    • Convênios
    • Termos
    • Terceiro setor da Adm. Publica
    • OS, OSCIP, Sistema S e OSP
  • TÍPICA -- Questão resumo!!


ID
5485726
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca de direito administrativo. 


Em matéria de controle administrativo, os termos tutela e autotutela não se confundem. O primeiro refere-se ao controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta. Já a autotutela corresponde ao poder que a administração tem de rever seus próprios atos para revogá-los ou anulá-los.

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes: resposta correta.

  • GABARITO: CERTO

    Tutela: poder da administração direta de fiscalizar os atos das entidades da administração indireta.

    Autotutela: poder-dever que a administração pública possui de exercer o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular os atos ilegais e de revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário. A autotutela encontra amparo também na súmula 473 do STF.

    Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Complementando...

    É através da tutela que a Administração direta exerce o controle finalístico sobre entidades da Administração indireta, enquanto pela autotutela exerce controle sobre seus próprios atos.

    Sinônimos para tutela:

    *Tutela administrativa;

    *Controle finalístico;

    *Supervisão ministerial.

  • Questão aula!!

    Gabarito: Certo

  • mamao com açucar para auditor

  • Essa vale a pena salvar no caderno.

  • essa questão foi dada. Foi só o filé
  • (C)

    Autotutela: entende-se que a própria Administração Pública detêm o dever de se auto corrigir, por exemplo, se em algum momento ocorrer uma ilegalidade praticada pela administração, a mesma tem o dever de anular esta ilegalidade. A súmula 473 do STJ diz “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Outras da CESPE que ajudam a responder:

    (PRF-14)Em face do princípio da autotutela, a administração pública poderá anular os atos administrativos considerados ilegais, com efeitos ex tunc, como também poderá revogar os atos discricionários válidos, surtindo, no entanto, efeitos “ex nunc”.(C)

    Por meio do princípio da autotutela, permite-se que a administração pública possa anular seus próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, originando-se direitos desse princípio.(C)

    O controle sobre os órgãos da administração direta é um controle interno e decorre do poder de autotutela, que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes.(C)

  • O poder de autotutela permite à administração pública rever os seus próprios atos quando estes forem ilegais, inoportunos ou inconvenientes; o poder de tutela consiste na fiscalização exercida por órgão da administração direta sobre entidade da administração indireta, nos termos definidos em lei, para garantir o cumprimento de suas finalidades institucionais. 

    NÃO CONFUNDIR!!

    AUTOTUTELA: A Administração pode rever seus atos em razão de ilegalidade (= anulação) ou conveniência e oportunidade (= revogação).

    TUTELA (também chamado de CONTROLE FINALÍSTICO, SUPERVISÃO MINISTERIAL): É o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.

    Aprofundamento:

    "O princípio da autotutela autoriza o controle, pela administração, dos atos por ela praticados, sob dois aspectos:

    a) de legalidade, em que a administração pode, de ofício ou provocada, anular os seus atos ilegais;

    b) de mérito, em que examina a conveniência e oportunidade de manter ou desfazer um ato legítimo, mediante a denominada revogação" (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo descomplicado, 25 ed., Rio de Janeiro, Forense, 2017, p. 262).

  • Autotutela: Princípio consubstanciado na possibilidade de anulação ou revogação, pela própria administração, dos atos administrativos por ela editados,

    Tutela administrativa consiste na vinculação das entidades da administração indireta à administração direta.

    Só vence quem não desiste!

  • Autotutela > Revogar os legais (porém inconvenientes/inoportunos) e anular os ilegais.

  • a famosa questão para revisar

  • Gabarito:Certo

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Conforme anota DI PIETRO (2019, p. 98), "enquanto pela tutela a Administração exerce controle sobre outra pessoa jurídica por ela mesma instituída, pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular ou convalidar os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário".

  • TUTELA -> ADM DIRETA X INDIRETA (ex.: CGU x INSS)

    AUTOTUTELA -> ADM INDIRETA X INDIRETA/ ADM DIRETA X DIRETA (ex.: CGU x Polícia Federal)

    Gabarito: CERTO

  • É através da tutela que a Administração direta exerce o controle finalístico sobre entidades da Administração indireta, enquanto pela autotutela exerce controle sobre seus próprios atos.

  • Essa vale ir para o resumo!!

  • Correta! Questão aula.. muito boa!

  • Viajei! Pensei no poder de tutela do PJ.

  • Famosa questão aula, vale à pena ir para o caderno.

  • CORRETO

    TUTELA- refere-se ao controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta. (Controle finalistico) , ou seja, verifica se aquela pessoa jurídica criada está desempenhando a atividade para qual foi criada.

    AUTOTUTELA- corresponde ao poder que a administração tem de rever seus próprios atos para revogá-los ou anulá-los.

    Ano: 2021 Banca: Cespe- Prova: SEFAZ-CE

    O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela. (Certo)

  • QUESTÃO PERFEITA PARA REVISAR.

  • TUTELA > ligada ao controle finalístico que a Administração exerce sobre os entes da Adm. INDIRETA, como verificar se a Autarquia está exercendo a finalidade para qual efetivamente foi criada.

    • Nas palavras da Prof. Marinela: "controle finalístico: é o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas (Administração Indireta), indicando a autoridade controladora, as faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas. É um controle limitado e externo, não tem fundamento hierárquico, porque não há subordinação."

    AUTOTUTELA > é o que está na questão: "autotutela corresponde ao poder que a administração tem de rever seus próprios atos para revogá-los ou anulá-los" e também na Súmula 473 STF.

    • #OBS: só quem pode REVOGAR os atos, entrar no Mérito do ato, é a própria Administração, o Judiciário só pode anular.
  • Isso não é uma questão, é uma AULA!

  • Questão linda demais!!!! *-----*

    Gaba C

  • Vale até de resumo

    copiando comando da questão

    Em matéria de controle administrativo, os termos tutela e autotutela não se confundem. O primeiro refere-se ao controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta. Já a autotutela corresponde ao poder que a administração tem de rever seus próprios atos para revogá-los ou anulá-los.

  • Anota e leva p prova!

  • Além disso, importante tomar nota:

    princípio da SINDICABILIDADE impõe que a Administração Pública se submeta a controle. Esse controle é feito pelo Poder Judiciário (legalidade) ou pela própria Administração (mérito administrativo e legalidade).

    A Cespe ama cobrar esse princípio.

  • Resumiu 30min. de aula e umas 10 pág. de PDF

  • Errei por generalizar controle ! achei que a questão estrapolou , mas é Cespe né ! possui controle finalistico , fiscalizador ... mas controle total , NAO !
  • GAB: CERTO

    É como dizem, incompleto não está errado..

    Senti um certo receio em marcar a alternativa "certa" devido o enunciado redigir apenas "tutela" quando comparada com autotutela, pois aprendi que o nome seria "tutela administrativa". --> pode ser chamada também de controle finalístico.

  • A questão indicada está relacionada com o controle administrativo.

    - Controle administrativo:
    Trata-se de um controle de legalidade e de mérito.

     O controle administrativo é derivado do poder de autotutela, que a administração pública possui sobre os seus próprios agentes e atos.

    Conforme indicado na Súmula 473, do STF, a Administração Pública pode anular seus atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, já que deles não se originam direitos, ou revogá-los por razões de conveniência e de oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e a apreciação judicial.

     A tutela administrativa ou supervisão se refere às entidades da administração indireta que estão sujeitas à supervisão da Administração Direta.

    Diante do exposto, percebe-se que o item está CERTO.

     
    Gabarito do Professor: CERTO
  • tutela = controle finalístico

    • Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o princípio do controle ou a tutela serve foi elaborado para assegurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio da especialidade. Esse princípio é representado pelo controle da Administração Direta sobre as atividades das entidades administrativas, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais. 

    • o princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os seus próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente.
  • gabarito: CERTO

    Tutela é o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.

    Autotutela é a oportunidade de o administrador policiar ou controlar os atos administrativos praticados. Havendo, diante de inconveniência e importunidade, a revogação do ato e diante da ilegalidade, a de invalidação por anulação.

    Neste sentido, discorre a Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal:

    "A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

  • É através da tutela que a Administração direta exerce o controle finalístico sobre entidades da Administração indireta, enquanto pela autotutela exerce controle sobre seus próprios atos.

    Sinônimos para tutela:

    *Tutela administrativa;

    *Controle finalístico;

    *Supervisão ministerial.

  • Minha contribuição.

    Em matéria de controle administrativo, os termos tutela e autotutela não se confundem. O primeiro refere-se ao controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta. Já a autotutela corresponde ao poder que a administração tem de rever seus próprios atos para revogá-los ou anulá-los. (CERTO)

    Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Abraço!!!

  • Questão linda :')

  • Hoje aprendemos que TUTELA é o mesmo que CONTROLE FINALISTICO/MINISTERIAL :)

    GAB: C

  • Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação.

    § 1º Cada agência reguladora, bem como eventuais fundos a ela vinculados, deverá corresponder a um órgão setorial dos Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Pessoal Civil da Administração Federal, de Organização e Inovação Institucional, de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação e de Serviços Gerais.

  • perfeito!!!

  • A famosa QUESTÃO REVISÃO!!!

  • essa é só matar no peito e mandar pro gol

  • GAB- C

    Tutela = controle finalístico que a adm direta exerce sobre a indireta

    Autotutela = administração pode rever seus próprios atos para revogá-los ou anulá-los.


ID
5485729
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Julgue o item a seguir, acerca de direito administrativo. 


O princípio do impulso oficial, previsto na que regula o processo administrativo, está presente no poder de iniciativa da administração para instaurar o processo; na instrução do processo; e, também, na possibilidade de a administração revisar as suas decisões. 

Alternativas

ID
5485732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos poderes da administração pública e ao processo administrativo disciplinar, julgue o próximo item. 

Segundo entendimento do STF, a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    SÚMULA VINCULANTE Nº 5 – STF:

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar NÃO ofende a Constituição.

    → CESPE adora cobrar essa súmula, então memorize!

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) Segundo entendimento do STF, a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar NÃO ofende a Constituição.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2011) De acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar NÃO ofende a Constituição. (CERTO)

    (CESPE/TCU/2008) No mencionado processo administrativo disciplinar, NÃO haveria ofensa ao princípio da ampla defesa e do contraditório caso faltasse a Helena defesa técnica por meio de advogado, conforme entendimento do STF.(CERTO)

    (CESPE/ANCINE/2013) Se um servidor público, em procedimento administrativo disciplinar instaurado pela autoridade competente, para apurar denúncia de cometimento de ilegalidade no desempenho de suas funções, optar por exercer sua impugnação apenas com suas próprias justificativas, por meio de autodefesa, ausência de defesa técnica por meio de advogado, nesse caso, NÃO afrontará o postulado constitucional da ampla defesa.(CERTO)

    (CESPE/AGU/2009) Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo disciplinar, NÃO ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor público, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração disciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O referido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da comissão de processo administrativo disciplinar.(CERTO)

    (CESPE/PGM João Pessoa/2018) Para o STF, processo administrativo disciplinar é válido mesmo quando a defesa técnica da parte NÃO é efetivada por advogado, desde que assegurados a ampla defesa e o contraditório.(CERTO)

    (CESPE/TCDF/2014) No entendimento do STF, a garantia do devido processo legal NÃO torna obrigatória a defesa técnica por advogado no âmbito dos processos administrativos disciplinares que envolvam servidores públicos.(CERTO)

    “Nenhum obstáculo será grande se a sua vontade de vencer for maior.”

  • O contraditório e ampla defesa são assegurados nos processos administrativos, por força do art. 5º, inciso LV da Constituição Federal.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    Não obstante, a ausência de defesa técnica não ofende a constituição, conforme Súmula Vinculante n.º 5º do STF:

    "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição."

    Portanto, assertiva CERTA.

  • SV Nº 5

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar NÃO ofende a Constituição.

  • ATUALIZAÇAO 03/05/2021

    A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) cancelou o enunciado de súmula número 343, que trata da presença de advogado no processo administrativo disciplinar.

    “É obrigatória a presença de advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar”, informava a súmula, que foi cancelada por estar em desacordo com a Súmula vinculante 05 , editada em 2008 pelo Supremo Tribunal Federal.​

    SV Nº 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar NÃO ofende a Constituição.

    Fonte:https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/03052021-Primeira-Secao-cancela-Sumula-343.aspx

  • Muito inteligente a postagem do colega Mauro Almeida.

  • CERTA

    2014 –Cespe – ICMBIO- A ausência de advogado para auxiliar o servidor em sua defesa não é causa de nulidade do processo administrativo disciplinar. Certo

    1. Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo disciplinar, não ofende a CF.
    2. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor público, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração disciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O referido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da comissão de processo administrativo disciplinar.
  • Gabarito:Certo

    O que mais cai na Lei de Processos Administrativos?

    1- Quem segue essa lei? Poder executivo federal. Os poderes legislativo e judiciário só seguem no desempenho da função administrativa.

    2- Direitos x Deveres (Rol exemplificativo) - Art. 3 e Art 4.

    3- Como pode ser feito o inicio do processo administrativo? De oficio (a própria administração) ou o interessado, este que é Pessoa física (>18 anos), Pessoa Jurídica, Todos aqueles que se sentirem afetados pela decisão, OiA (organização e associações com interesses coletivos), PAi (pessoas ou associações com interesses difusos). O macete é "Oia PAi"

    4- Delegação e Avocação - Art. 11 ao Art.17

    5- Impedimento e Suspeição - Art. 18 ao Art.21

    6- Forma, Tempo e Lugar dos Processos - Art. 22, Art.22 (2º e 3 parágrafos).

    7- Instrução - Art. 31, Art. 32

    8- Recursos Administrativo (Você não gostou das decisões proferidas no processo administrativo; Pode adentrar ao mérito e a legalidade; Passará por no máximo 3 instâncias; Não paga; As pessoas que podem iniciar o recursos administrativo são as mesmas dos processos, exceto que agora será "OiA CAi", isto é, Cidadãos ou Associações com interesses difusos; O recurso não será aceito sempre quando for encaminhado para órgão incompetente, os legitimados não entraram com o recurso e principalmente se tenha extrapolado o prazo de 10 dias após o processo administrativo)

    9- Prazos (Intimação de atos - 3 dias úteis; Alegação dos Interessados - 5 dias úteis; Alegações Finais - 10 dias; Práticas dos atos da administração - 5 dias podendo estender a 10 dias; Decisão - 30 dias podendo estender a 60 dias; Interposição de recursos - 10 dias; Decisão do Reconsideração do Recursos - 5 dias; Decisão do recurso - 30 dias podendo estender a 60 dias; parecer - 15 dias; Anulação de ato - 5 anos).

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  • CERTO

    SÚMULA VINCULANTE n° 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Certo. Não ofende a constituição. Exceto em relação à falta grave no âmbito do sistema penitenciário, pois será obrigatória a presença de advogado.

  • Caraca, a Cespe adora essa questão da falta de advogado no PAD. Caiu em várias provas só nesse ano.
  • A questão indicada está relacionada com processo administrativo disciplinar.

    Conforme indicado na Súmula 5 do STF, "a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição". 

    O STJ possuía a Súmula 343, que indicava que era obrigatória a presença de advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar, mas a Súmula foi cancelada.

    Gabarito do Professor: CERTO
    De acordo com a Súmula 5 STF, a falta de advogado em processo administrativo disciplinar não viola a Constituição Federal de 1988. 
  • regra: não ofende

    exceção: PAD nas execuções penais


ID
5485735
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos poderes da administração pública e ao processo administrativo disciplinar, julgue o próximo item. 

O poder que a administração possui de intervir na órbita particular para resguardar o interesse público, limitando direitos individuais, é denominado poder disciplinar. 

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Com relação aos poderes da administração pública e ao processo administrativo disciplinar, julgue o próximo item. 

    O poder que a administração possui de intervir na órbita particular para resguardar o interesse público, limitando direitos individuais, é denominado poder DE POLÍCIA.

  • Poder de POLÍCIA

    GAB: E

  • GAB. ERRADO

    Poder disciplinar: aplica penalidades internas.

    Poder de Policia: é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado.

  • Complementando...

    Poder Hierárquico e Disciplinar: Ao servidor público.

    Poder Disciplinar: Particulares com vínculo específico; e

    Pode de Polícia: Particulares em geral.

  • Poder disciplinar somente é aplicado aos servidores públicos ou aos particulares que possuam vínculo com a Administração. Se não possuir, é poder de polícia.

  • ERRADO. É, no Poder de Polícia, que o Estado tem a faculdade de limitar, condicionar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por exemplo, tendo como objetivo a instauração do bem-estar coletivo, do interesse público.

  • ERRADA. Trata-se do poder de polícia como consta do art. 78 do CTN que assim informa: Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse, ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à tranqüilidade pública, ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Poder disciplinar: É aquele através do qual a lei permite a Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.

  • Comentário: este é o conceito do poder de polícia, que consiste na restrição de direitos em prol da coletividade. O poder disciplinar, por outro lado, é a prerrogativa do Estado de apurar as infrações e punir internamente os servidores e particulares sujeitos à disciplina interna da administração.

    Gabarito: errado.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • 96% de acerto nessa questão... Cada dia a galera tá mais afiada.

  • Poder de "Puliça rapá".

  • GABARITO: ERRADO

    QUESTÃO: O poder que a administração possui de intervir na órbita particular para resguardar o interesse público, limitando direitos individuais, é denominado poder disciplinar

    .

    O poder que a administração possui de intervir na órbita particular para resguardar o interesse público, limitando direitos individuais, é denominado poder de polícia

  • Poder disciplinar: servidores públicos ou particulares que possuam vínculo com a Administração

    Poder de polícia: particulares em geral

  • Poder de Polícia.

  • Poder de Polícia: O poder que dispõe o estado para condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades, e direitos em beneficio da coletividade.

  • Poder de polícia.

  • PODER DE POLÍCIA

  • Poder de polícia.

  • Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."

  • A questão se refere ao poder de polícia, algumas notas sobre ele:

    • Atividade da administração pública de limitar ou condicionar, por meio de atos normativos ou concretos, a liberdade e a propriedade dos indivíduos conforme o interesse público;
    • Pode ser tanto discricionário quanto vinculado, todavia é, em regra, discricionário;
    • Cabível tanto por determinação de ordem pública quanto por consentimento de pedidos feitos à administração;
    • Súmula 510, STF: a liberação de veículo retido apenas por transporte irregular de passageiros não está condicionada a pagamento de multa e despesas;
    • De acordo com o STF, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos que visem á organização e à fiscalização das atividades por ela reguladas representa o exercício do poder de polícia em sua função normativa;
    • O poder de polícia pode ser delegado em sua função fiscalizatória à pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública.
    • Reflete o sentido objetivo da administração pública.

    #retafinalTJRJ

  • Errado.poder de polícia

  • Errado!

    *PODER DE POLÍCIA!

  • O poder que a administração possui de intervir na órbita particular para resguardar o interesse público É O PODER DE POLÍCIA.

  • PODER DE POLICIA: ( supremacia GERAL )

    • Particular em geral

    ex: multa de trânsito; interdição de restaurante

    PODER DISCIPLINAR: ( supremacia ESPECIAL )

    • Particular com vinculo com a administração

    ex: multa a um contrato pela administração pública

    PODER HIERÁQUICO: Tem como finalidade distribuir e escalonar funções ( organização adm)

    • É um poder permanente
    • É um poder interno ( do superior para seu subordinado )

  • PODER DE POLÍCIA: é a faculdade (poder) do Estado de restringir, limitar ou condicionar o exercício de bens, direitos e atividades dos particulares em prol do interesse público,

    PODER DISCIPLINAR: poder de punir servidores pelas infrações funcionais e particulares que tenham vinculo com a administração pública. 

  • Intervir no PARTICULAR -----------> PODER DE POLÍCIA

  • ERRADO

    O poder que a administração possui de intervir na órbita particular para resguardar o interesse público, limitando direitos individuais, é denominado poder de Polícia

  • ERRADO.

    O certo seria: PODER DE POLICIA

    Quem pode sofrer punições Administrativas:

    ➡Agentes públicos

    ➡Pessoa com vínculo a Adm. Pública

    Ex.: Aluno de Faculdade Federal.

  • ERRADO.

    Definiu aí o poder de polícia.

  • ERRADA

    Macete: Poder de PROLÍcia = restringe PROpriedade e Liberdade do particular

    Macete : PODERES ADMINISTRATIVOS

    Falou de sanção interna ou externa com algum vínculo= DISCIPLINAR

    Falou de subordinação do agente ao chefeHIERÁRQUICO

    Falou em regulamento, geral e abstrato= NORMATIVO/ REGULAMENTAR

    Falou em restringir uso de bens a particulares SEM vínculo= POLÍCIA

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Esse é o famoso poder de polícia.

  • Poder Disciplinar: Corresponde a atribuição pública de aplicação de sanções àqueles que estejam sujeitos à disciplina do ente estatal. Com efeito, é o poder de aplicar sanções e penalidade, aos seus servidores e aos que possuem um vínculo de natureza especial.

    Poder de Polícia: É destinado a restringir ou condicionar o exercício dos direitos individuais em prol dos interesses coletivos.

  • PODER DE POLÍCIA

  • A questão deu a definição de poder de polícia.

  • ERRADO

    PODERES ADMINISTRATIVOS 

    POLÍCIA ➞ Condicionar e restringir direitos em prol da coletividade; pode ser exercido pela polícia judiciária. (EXTERNO)

    DISCIPLINAR  Punir internamente as infrações cometidas pelos agentes e particulares com vínculo a adm. / Apurar infrações (INTERNO)

  • ERRADO. O poder que a administração possui de intervir na órbita particular para resguardar o interesse público, limitando direitos individuais, é denominado poder de polícia. Até a posse, Defensores(as)!
  • Poder de Polícia: É destinado a restringir ou condicionar o exercício dos direitos individuais em prol dos interesses coletivos.

    Gaba E

  • Poder disciplinar é INTERNO não visa a coletividade, mas sim os agentes e particulares com vinculo a ADM.

  • A questão se refere ao poder de polícia.

    Poder disciplinar é a prerrogativa de aplicar sanção a servidor e a particular que tenha vínculo com a administração.

  • Errado.

    A questão fala do poder de polícia.

    Poder de polícia - Externo.

    Poder Disciplinar - Interno.

  • A questão se refere ao poder de polícia.

  • ERRADO

    A questão faz referência ao PODER DE POLÍCIA.

  • Particular - Poder de Polícia

  • Gabarito : Errado.

  • PODER DE POLÍCIA

  • Kd as videos aulas do qconcursos?

  • Denominado Poder de Polícia

  • *PODER DE POLÍCIA*
  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Complementando;

    A questão trata-se do Poder de Polícia que é o poder que a administração possui de restringir oo exercício de liberdades individuais, o uso, gozo e a disposição da propriedade privada, sempre na busca do interesse público.

    O Poder Disciplinar consiste em um sistema punitivo interno, não permanente, que irá se manifestar somente quando o sevidor cometer uma falta funcional ou quando particular descumprir as obrigações contratuais. O poder de polícia aplica-se a todos os cidadãos e o poder disciplinar, por sua vez, atinge apenas aqueles que possuem vínculo de natureza especial com o Estado.

  •  A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração.

    Poderes da Administração:


    - Poder Disciplinar: poder de apurar infrações e aplicar sanções e penalidades por parte do Poder Público aos que possuem vínculo de natureza especial com o Estado. O Poder Disciplinar não pode ser aplicado em particulares.

     - Poder Normativo ou Regulamentar: poder concedido à Administração Pública para expedir normas gerais ou atos com efeitos erga omnes.


    - Poder Hierárquico: poder de estruturação interna.


    - Poder de Polícia: trata-se do poder de restringir o exercício de liberdades individuais e dispor da propriedade privada.



    Com base no artigo 78, do CTN, o poder de polícia se refere à atividade da Administração Pública, que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção, em virtude de interesse público, no que se refere à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, entre outros.



    Diante do exposto, percebe-se que o item está ERRADO. Trata-se de manifestação do poder de polícia e não do poder disciplinar. O poder disciplinar se aplica aos que estão subordinados à Administração Pública.

     
    Gabarito do Professor: ERRADO
  • poder de policia

  • Restringir direitos individuais em prol da coletividade: poder de polícia.

    Da adm. púb. para servidor ou particular com vínculo: poder disciplinar.

  • errado! trata-se do poder de policia

  • ERRADO

    Particulares em geral- poder de polícia

    Servidores e pessoas com vínculo- poder disciplinar

  • Gab. errado

    CTN

     Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

  • Poder disciplinar somente é aplicado aos servidores públicos ou aos particulares que possuam vínculo com a Administração. Se não possuir, é poder de polícia.

  • Poder disciplinar somente é aplicado aos servidores públicos ou aos particulares que possuam vínculo com a Administração. Se não possuir, é poder de polícia.

  • Poder disciplinar somente é aplicado aos servidores públicos ou aos particulares que possuam vínculo com a Administração. Se não possuir, é poder de polícia.

  • Gabarito: Errado.

    Poder de polícia (atinge os particulares)

  • Poder de polícia!

  • o poder de polícia é a faculdade que dispõe a administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio estado.

    FONTE: MEUS RESUMOS

  • Gabarito: Errado.

    Poder de polícia (atinge os particulares)

  • CTN. Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.


ID
5485738
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Grande parte da doutrina indica como atributos do ato administrativo a presunção de legitimidade, a autoexecutoriedade, a imperatividade e a revogabilidade. Acerca da autoexecutoriedade do ato administrativo, julgue o item a seguir. 

A autoexecutoriedade é atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria administração pública. Apesar de a autoexecutoriedade ser uma das características que distingue o ato administrativo do ato de direito privado, sua utilização deve ser feita com parcimônia para que a administração não lese inapropriadamente direito dos particulares. 

Alternativas
Comentários
  • Parcimônia é ser modesto nas ações, não optando pelos exageros, mas apenas por aquilo que é essencial ou suficiente para suprir determinada necessidade.

    GABARITO: CERTO

  • A autoexecutoriedade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de concordância, sem precisão de ordem judicial.

    No entanto, deve-se buscar agir de forma moderada, evitando-se grandes conflitos com os particulares. Portanto, assertiva CORRETA.

  • Colocaram o termo "parcimônia" não foi à toa. A quantidade de gente que deve ter tido medo de errar essa questão, que é razoavelmente fácil para quem estudou, por não saber o significado desta palavra, não tá escrito.

  • Para não confundir os atributos da autoexecutoriedade e imperatividade:

    Autoexecutoriedade - Não precisa de autorização judicial para sua execução;

    Imperatividade - Imposição de restrições e obrigações ao administrado, independente de sua concordância.

  • EXEMPLO EM QUE A AUTOEXECUTORIEDADE NÃO É APLICADA: COBRANÇA DE MULTAS, POIS É NECESSÁRIO A UTILIZAÇÃO DA VIA JUDICIAL.

  • Gabarito: CERTO

    Parcimônia ---> menos é melhor.

    (Confesso que nunca tinha visto essa palavra na vida kkkkk)

    Vai ter Autoexecutoriedade quando o ato:

    - For uma situação de urgência;

    - Tiver autorizado por lei.

    • AUTOEXECUTORIEDADE: independe de autorização do Poder Judiciário.
    • IMPERATIVIDADE: independe do consentimento do Particular.
  • GAB: C

    • PARCIMÔNIA:

     Que exige cuidado e atenção;

     Precaução em relação a algo;

    Fonte: Oxford Languages

  • A autoexecutoriedade é uma prerrogativa de que certos atos sejam executados imediata e diretamente pela própria administração, inclusive mediante o uso de força, independentemente de ordem ou autorização judicial PRÉVIA.

    Além disso, ela só é possível:

    1) Quando EXPRESSAMENTE prevista em lei

    2) Se não prevista em lei, quando tratar-se de MEDIDA URGENTE que, se não adotada de imediato, pode ocasionar prejuízo maior para o interesse público.

    AUTO EXECUTORIEDADE:

    Exigibilidade - Meios INDIRETOS de Coação

    Executoriedade - Meios DIRETOS de Coação

    Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

    (...)

    Embora se diga que a decisão executória dispensa a Administração de ir preliminarmente a juízo, essa circunstância não afasta o controle judicial a posteriori, que pode ser provocado pela pessoa que se sentir lesada pelo ato administrativo, hipótese em que poderá incidir a regra da responsabilidade objetiva do Estado por ato de seus agentes (art. 3 7, § 6Q, da Constituição) . Também é possível ao interessado pleitear, pela via administrativa ou judicial, a suspensão do ato ainda não executado."

    Destaco: "Também é possível ao interessado pleitear, pela via administrativa ou judicial, a suspensão do ato ainda não executado". Ou seja, a partir do momento em que o interessado (na questão - terceiro) pleiteia judicialmente a suspensão do ato ele deixa de ser autoexecutório, visto que ocorre a interferência do Poder Judiciário impedindo que a Administração Pública coloque o ato em execução.

    CESPE: Intervenção judicial provocada por terceiro prejudicado por ato administrativo é exceção ao princípio da autoexecutoriedade.

  • Correta, só lembrar do exemplo da multa que não possui autoexecutoriedade, dessa forma o administrado pode recorrer valendo do seu direito.

  •  presunção de legitimidade, a autoexecutoriedade, a imperatividade e a revogabilidade

    Não seria tipicidade no lugar de revogabilidade?

  • De onde saiu esse "REVOGABILIDADE" como Atributo?

  • A Administração pode revogar seus próprios atos sem necessidade de interferência do Poder Judiciário, por isso pode ser considerada por alguns autores como atributo dos atos administrativos. Não achei que autores são esses, mas essa parte da questão nada tem a ver com a resposta, é apenas um texto introdutório, então nem deve ser levado em consideração na hora de responder.

    Dica: na maioria das vezes dá pra responder a questão sem ler esse texto introdutório. Te poupa tempo e não te dá mais coisa pra ficar se enrolando.

    Agora, em relação ao item em si, a Administração tem o poder da autoexecutoriedade, mas isso não quer dizer que pode lesar direito de particulares. Por exemplo, antes de executar um ato, a Administração pode dar um prazo para o particular realizar aquilo que está sendo ordenado.

    GAB: CERTO

  • Sinônimos de Parcimônia. : economia, frugal, comedimento, ponderação, poupança, sobriedade, calma

    ação ou hábito de fazer economia, de poupar; economia.

    obs: só para minha revisão rs

  • De onde saiu esse "REVOGABILIDADE" como Atributo?

    PRÓXIMAS MALDADES DO CESPE VIRA ISSO.

    Foi um aviso rsrs

  • CERTO

    • Um dos atributos dos Atos Adm. é a AUTOEXECUTORIEDADE, que garante o cumprimento das decisões adm. sem que seja necessária a intervenção do Poder Judiciário. (desde que não lese inapropriadamente direito dos particulares)

  • Minha contribuição.

    Atributos dos atos administrativos: PATI

    Presunção de legitimidade: trata-se de uma presunção relativa de validade. Presume-se que o ato está de acordo com a legislação (presunção de legalidade) e que os motivos apresentados são verdadeiros (presunção de veracidade).

    Autoexecutoriedade: permite à Administração executar seus próprios atos, independentemente do Poder Judiciário.

    Tipicidade: a lei deve prever os tipos de atos e suas consequências, evitando a prática de atos totalmente discricionários.

    Imperatividade: permite à Administração impor obrigações, independentemente da anuência do particular.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!

  • A autoexecutoriedade e imperatividade podem não estar previstas em alguns atos.

  • CERTA

    Macete: (ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS -> PATI é uma menina que tem vários ATRIBUTOS

    Presunção de Veracidade/Legitimidade Autoexecutoriedade Tipicidade Imperatividade

    Macete: Diferença entre Autoexecutoriedade e Imperatividade:

    Auto executoriedade - Sem Autorização do Judiciário, prevista em lei ou urgências.

    Imperatividade - Impõe a terceiros, Independe da sua concordância, independe de lei.

    parcimônia significa que exige cuidado e atenção.

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  • CERTO. A autoexecutoriedade é atributo do ato administrativo que confere à Administração Pública a prerrogativa de executar diretamente suas decisões, sem prévia anuência dos demais poderes. Como boa parte dos atos administrativos ingressa na esfera dos direitos fundamentais e individuais dos administrados (por exemplo, Poder de Polícia), a autoexecutoriedade deve ser realizada com parcimônia, ou seja, equilíbrio, seguindo os ditames da razoabilidade e da proporcionalidade.
  • O lado de bom de resolver questões da CESPE é que ela te obriga a enriquecer o seu vocabulário... Cada questão é um " qual é o sinônimo de..." hahaha

  • De onde veio Revogabilidade?? Já parei de ler ali mesmo, e marquei errada. Como podemos perceber, me ferrei.

  • Nunca se esqueça que, dentre os atributos do ato administrativo, os únicos que estarão obrigatoriamente presentes são a Presunção de legitimidade/veracidade e a Tipicidade.

    Assim, o PT estará sempre presente!

    A Imperatividade e a Autoexecutoriedade NÃO estarão presentes em todos os atos!

  • A executoriedade é característica tão marcante da Administração Pública, que a doutrina francesa a trata como um atributo administrativo (o chamado privilège du préalable), embora não se trate, tecnicamente, de qualquer privilégio a se considerar, já que nenhuma norma jurídica se derrogará em seu benefício. Ainda assim, autores de grande expressão, como Marcelo Caetano, também se referem a um privilégio da execução prévia, enquanto outros preferem se referir, simplesmente, a uma prerrogativa própria à execução de ofício, o que parece mais apropriado.

    Realmente, essas expressões comentadas podem transmitir uma falsa ideia de excepcionalidade da ação executória do Estado, enquanto que aexecutoriedade deve ser entendida exatamente ao contrário, como uma característica ordinária da ação estatal no Direito Público, uma vez que se deriva diretamente da imperatividade, imanente ao Estado, e que se terá previamente justificada pela presunção de validade de seus atos, indistintamente em qualquer de suas expressões funcionais.

    A executoriedade, portanto, como afirmado, existe em princípio e apenas cede ante uma expressaexceção, demandando um prévio acertamento judicial, que se introduzirá no sistema como uma garantia extraordinária em favor do administrado, sempre que, ao ver do legislador, tanto um maior risco de abuso na execução, ou uma extraordinária relevância do próprio interesse privado tutelado, justifiquem esse incremento de cautelas.

    Curso de direito administrativo: parte introdutória, parte geral e parte especial / Diogo de Figueiredo Moreira Neto. – 16. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro : Forense, 2014.

  • Gostaria muito de saber de onde o CESPE tirou revogabilidade. Alguém sabe informar??

  • Também fiquei com essa dúvida, mas aprendi com a profa Geilza Diniz que com o enunciado não se discute!

  • CERTO

    AUTOEXECUTORIEDADE: execução direta pela própria administração pública sem necessidade de autorização prévia do P. judiciário.

  • Eu já estava marcando errado era o anuncio da questão com essa REVOGABILIDADE kkkkkk

  • CERTO

    AUTOEXECUTORIEDADE

    Capacidade de executar imediatamente o ato independente do judiciário

    IMPERATIVIDADE

    Capacidade de impor obrigações independente da concordância do particular.

  • CERTO.

    A autoexecutoriedade é atributo do ato administrativo que confere à Administração Pública a prerrogativa de executar diretamente suas decisões, sem prévia anuência dos demais poderes.

    Como boa parte dos atos administrativos ingressa na esfera dos direitos fundamentais e individuais dos administrados (por exemplo, Poder de Polícia), a autoexecutoriedade deve ser realizada com parcimônia, ou seja, equilíbrio, seguindo os ditames da razoabilidade e da proporcionalidade.

  • RMS 31973 / DF

    "No julgamento de mérito do Recurso Extraordinário n. 594.296/MG, submetido ao procedimento da repercussão geral, o Plenário deste Supremo Tribunal assentou, à unanimidade, que “[a]o Estado é facultada a revogação de atos que repute ilegalmente praticados; porém, se de tais atos já decorreram efeitos concretos, seu desfazimento deve ser precedido de regular processo administrativo” (Relator o Ministro Dias Toffoli, Plenário, DJe 10.2.2012).

    Ao proferir voto vista naquele julgamento, asseverei:

    “Autotutela da Administração Pública é o instrumento de que dispõe ela de verificar a legalidade de seus provimentos e do atendimento das funções que lhe são legalmente fixadas por decorrência da autoexecutoriedade dos atos administrativos. Entretanto, não se desempenha a autotutela sem limites. A mais recente doutrina do direito administrativo nem mais se refere a poder de autotutela, mas função de autocontrole, pois não se cuida verdadeiramente de poder, mas de dever, para se aferir e garantir a legalidade dos comportamentos estatais. Poder ou função se lhe considere, o que é certo é que, no Estado Democrático de Direito, há limites neste desempenho. Tais limites são fixados, rigorosamente, pelos direitos fundamentais dos indivíduos, dos cidadãos, pelo patrimônio de bens jurídicos constitucionalmente assegurados a todos, aí incluídos os dos servidores, como é óbvio. Daí porque a súmula 473 deste Supremo Tribunal, adotada supostamente como base do comportamento da entidade estadual, não foi interpretada corretamente no caso, pois dispõe ela que ‘ a Administração Pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque delas não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial’. O desempenho da autotutela da Administração Pública não a dispensa do rigoroso cumprimento da Constituição da República, em cujo art. 5º, inc. LV se impõe a observância do devido processo legal, garantindo-se a todos que os seus direitos (ou interesses) não sejam atingidos sem que, previamente, se assegure ao interessado o direito ao contraditório e à ampla defesa. Daí a necessidade de se formalizar processo administrativo quando a atuação da entidade administrativa puder acarretar restrição ou perda de direito ou de alteração ou anulação de situação antes reconhecida ao interessado. ” 

  • não discuta com o comando da questão.
  • A questão indicada está relacionada com o poder de polícia.

    - Poder de Polícia: trata-se do poder de restringir o exercício de liberdades individuais e dispor da propriedade privada.

    Com base no artigo 78, do CTN, o poder de polícia se refere à atividade da Administração Pública, que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção, em virtude de interesse público, no que se refere à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, entre outros.

    Atributos do Poder de Polícia:

    - Discricionariedade: liberdade disposta em lei, que confere ao administrador público a possibilidade de decidir a solução diante do caso concreto.

    - Imperatividade: poder da Administração Pública de impor obrigações a particulares independente da concordância de tais particulares.

    - Autoexecutoriedade: a Administração Pública pode executar suas decisões sem a interferência do Poder Judiciário.
    Diante do exposto, percebe-se que o item está CERTO

    Gabarito do Professor: CERTO
  • PARCIMÔNIA= MODERAÇÃO

  • A cada questão nova da Cespe percebo que não conheço meu próprio idioma.

  • cada texto um pior que o outro

  • De onde saiu esse princípio da revogabilidade? não seria tipicidade!?alguém pode me responder!

  • Sim Claro

  • Para quem não sabe o que significa PARCIMÔNIA, lembrem-se do comercial de cerveja.

    Beba com parcimônia (moderação).

  • "Grande parte da doutrina indica como atributos do ato administrativo a presunção de legitimidade, a autoexecutoriedade, a imperatividade e a revogabilidade." Princípio da revogabilidade? Cada questão dessa banca é uma novidade... ô louco!

  • CERTO

    A autoexecutoriedade consiste na desnecessidade de submeter ao Poder Judiciário os atos administrativos previamente à sua execução. Em outras palavras, em virtude da autoexecutoriedade, a administração pública poderá impor aos particulares, diretamente, o conteúdo do ato administrativo, sem necessidade de prévia autorização judicial. Mas, nem todo ato administrativo é autoexecutório. O exemplo clássico é a cobrança de multas. 

    Segundo Di Pietro, o ato administrativo será autoexecutório quando houver:

    a) urgência: caso a medida não seja adotada de imediato, maiores poderão ser os prejuízos ao interesse público. Exemplos: demolição de prédio que ameaça ruir ou internação de pessoa com doença contagiosa. 

    b) expressa previsão legal: em algumas situações a lei autoriza, expressamente, que a atuação administrativa seja autoexecutória. Exemplos: apreensão de mercadorias, fechamento de casas noturnas.

    Indo além:

    Parcimônia = Modo de se comportar comedido, calmo. Usei de parcimônia para tentar evitar conflitos.

    Fonte: Material estratégia e resumos.

  • Todo mundo preocupado com a parcimônia e eu tentando descobrir de onde elesmtiraram esse atributo da REVOGABILIDADE
  • Gabarito: CERTO

    São atributos do ato administrativo: Presunção de legitimidade, Autoexecutoriedade e Imperatividade.

    A AUTOEXECUTORIEDADE refere-se à imediata e direta execução de certos atos administrativos pela própria administração, indepedente de prévia autorização judicial.

    Segue a justificativa de Hely Lopes de Meirelles para a existencia dessse atributo:

    "realmente, não poderia a Administração bem desempenhar sua missão de autodefesa dos interesses sociais se, a todo momento, encontrando natural resistência do particular, tivesse que recorrer ao judiciário para remover o oposição individual à atuação pública."

  • Parcimônia é ser modesto nas ações, não optando pelos exageros, mas apenas por aquilo que é essencial ou suficiente para suprir determinada necessidade.

    Gab. C

  • Essa palavra, parcimônica, caiu em algumas questões cespe de português nesse ano de 2022.

  • lembrei do PTAI como não tinha REVOGABILIDADE fui na alternativa errada....e mamãe CESPE dando rizada

    1. Parcimônia é ser modesto nas ações, não optando pelos exageros, mas apenas por aquilo que é essencial ou suficiente para suprir determinada necessidade.

ID
5485741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O SRP consiste em conjunto de procedimentos para registro formal de preços para contratações futuras. Acerca do Sistema de Registro de Preços, julgue o item seguinte.  

A licitação para registro de preços deve ser realizada, a depender do valor total a ser contratado, nas modalidades de tomada de preços e de concorrência, do tipo menor preço. No entanto, sempre que possível, deve-se dar preferência para a utilização de pregão. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. > Não se menciona a modalidade tomada de preços (aliás, a título de acréscimo, modalidade extirpada da Nova Lei de Licitações).

    Ademais, me parece também incorreta a segunda parte da assertiva ao afirmar que deve ser dada preferência à modalidade pregão, haja vista que assim dispõe o parágrafo primeiro desse mesmo artigo:

    § 1 º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade. >>> Ora, inexiste qualquer preferência dada a quaisquer das modalidades. O que se diz aqui é que, para a utilização do tipo técnica e preço, quando na modalidade concorrência, deve haver uma excepcionalidade. Essa exceção diz respeito ao tipo de licitação quando adotada na modalidade concorrência e não, como se poderia pensar, que se está excepcionando a modalidade concorrência para se dizer que há uma preferência pelo pregão.

    Atenção, ainda. para os detalhes da L. 14.133/2021, a fim de reforçar o que estou dizendo:

    Art. 6º XLV - sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços relativos a prestação de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras; -> também não há menção a uma preferência à modalidade de licitação. Há uma isonomia entre as formas.

    Ademais, o critério valorativo/quantitativo que há na lei 8.666 foi descartado na Nova Lei de Licitações, de modo que não se utiliza mais de um valor mínimo ou máximo para escolher a modalidade de licitação a ser utilizada.

    • Me avisem sobre qualquer equívoco, por favor.
  • DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    § 1 º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade. (Redação dada pelo Decreto nº 8.250, de 2.014)

    § 2º Na licitação para registro de preços não é necessário indicar a dotação orçamentária, que somente será exigida para a formalização do contrato ou outro instrumento hábil.

  • A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, ou na modalidade de pregão e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    Ah, e não é necessário indicar a dotação orçamentária, que SOMENTE será exigida para a formalização do contrato ou instrumento hábil.

  • A licitação para registro de preços deve ser realizada, a depender do valor total a ser contratado, nas modalidades de tomada de preços e de concorrência, do tipo menor preço. No entanto, sempre que possível, deve-se dar preferência para a utilização de pregão. Resposta: Errado.

    Decreto Federal nº 7.892/13

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da  Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    Lei Federal nº 14.133/21

    Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se:

    (...)

    XLV - sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços relativos a prestação de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras;

    Art. 82. O edital de licitação para registro de preços observará as regras gerais desta Lei e deverá dispor sobre:

    § 6º O sistema de registro de preços poderá, na forma de regulamento, ser utilizado nas hipóteses de inexigibilidade e de dispensa de licitação para a aquisição de bens ou para a contratação de serviços por mais de um órgão ou entidade.

  • Errada. Inclusive a modalidade Tomada de Preços foi retirada na nova lei de licitações....

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da  ou na modalidade de pregão, nos termos da  e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

  • (ERRADO)

    REGISTRO de PRECOS

    PREgão / COncorrência

    " Fraudes em concursos públicos afetam a meritocracia e a qualidade na prestação de serviços públicos;

    Fiscalize, denuncie! "

  • PreÇo pregão e concorrência
  • Gostei do macete do colega:

    REGISTRO de PRECOS

    PREgão / COncorrência

  • Nova Lei de Licitações - não existe mais tomada de preços e convite.

  • Não temos previsão na nova Lei de Licitações as modalidades Tomada de Preços e Convite.

    Macete:

    Registro de PRECOs

    PREgão/COncorrência

  • ERRADA

    -Macete : REGISTRO DE PREÇO

    PRE- CO     PREGÃO E CONCORRÊNCIA                                      

    REGRA: MENOR PRE ÇO, exceção = técnica e preço.

    Decreto Federal nº 7.892

    Art. 7 A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo MENOR preço, nos termos da , ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    Sistema de Registro de Preços - SRP

    Modalidades

    • Concorrência (Lei 8.666/1993)
    • Pregão (Lei 10.520/2002)

    Tipos

    • Menor preço (regra)
    • Técnica e preço (excepcionalmente e somente por concorrência)

    OBS.: Outro destaque é que o registro de preços não obriga a Administração a firmar as contratações que dele poderão advir. Portanto, é possível registrar um preço para determinado item, mas a Administração não fica obrigada a adquiri-lo. 

    ===

    Tem dúvida ainda??

    Detalhando:

    • A  modalidade  licitatória  será  a  concorrência,  conforme  disposto  na  Lei  8.666/1993,  ou  o  pregão,  nos termos do art. 11 da Lei 10.520/2002, independentemente do valor a ser licitado. O tipo de licitação será o de menor preço, admitindo-se a utilização de técnica e preço, excepcionalmente, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade (Decreto Distrital  39.103/2018,  art.  7º,  §  1º).  Contudo,  se  for  adotado  o  tipo  técnica  e  preço,  a  licitação obrigatoriamente será na modalidade concorrência, uma vez que o pregão não admite outro critério de julgamento senão o de menor preço. 

  • Dava pra matar a questão só pelo fato de que a TOMADA DE PREÇO não existe mais, de acordo com a NLL.

    Ademais, segue artigo da lei que nos dá a resposta da questão:

    Art. 6º da Lei 4.133/2121:

    "XLV - sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante

    contratação direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços

    relativos a prestação de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras"

  • Tirando o fato de que a modalidade "tomada de preços" não existe mais, eu acredito que a questão está errada por ser inconsistente. Não faz o menor sentido você afirmar: "deve necessariamente ser A ou B, mas de preferência pode ser C." Isso se dá, porque a primeira parte da asserção, "deve necessariamente ser A ou B", é logicamente equivalente a "não pode ser qualquer outra coisa que não A ou B", e isso está em contradição direta com, "de preferência, seja C", pois essa última pressupõe que além de A e B, pode-se usar C.

  • ERRADO.

    Apenas para servir de alerta, tendo em vista os comentários dos colegas, atente-se apenas à letra do Decreto, independentemente se tal modalidade não existe mais, o foco é no Decreto 7.892/2013.

    Sendo assim, de acordo com o Decreto 7.892/2013:

    "Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado".

  • Gab: ERRADO

    Registro de Preços - SRP - é realizado na modalidade CONCORRÊNCIA ou PREGÃO

    • Tipo: menor preço;
    • Deverá ser precedido de ampla pesquisa de mercado.

    ------------

    OBS: Vendo meu resumo da Lei 8.666/93 super atualizado. Baixe aqui sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • LEI 14133

    Para os fins desta Lei, consideram-se:

    XLV - sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços relativos a prestação de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras;

  • SÓ DE SABER QUE A TOMADA DE PREÇO "SAIU" DA NLLC, JÁ ACERTA A QUESTÃO.

    ERRADA.

    PORÉM, NA MINHA OPNIÃO, A BANCA DEVERIA ESPECIFICAR QUAL LEI ELA SE REFERE, MESMO HAVENDO OU NÃO ALTERAÇÃO NO PONTO COBRADO.

    MASSSSSSS, CONCURSEIRO TEM QUE TER BOLA DE CRISTAL!

  • Decreto 7892/13, ainda válido!!

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da  ou na modalidade de pregão, nos termos da  e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    § 1 O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade. 

  • REGISTRO de PRECOS

    PREgão / COncorrência

    Gostei do macete tô copiando para revisar

    Gaba e

  • A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, ou na modalidade de pregão e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    REGISTRO de PRECOS

    PREgão / COncorrência

    Não é necessário indicar a dotação orçamentária, que SOMENTE será exigida para a formalização do contrato ou instrumento hábil.

  • A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, ou na modalidade de pregão e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    REGISTRO de PRECOS

    PREgão / COncorrência

    Não é necessário indicar a dotação orçamentária, que SOMENTE será exigida para a formalização do contrato ou instrumento hábil.


ID
5485744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O SRP consiste em conjunto de procedimentos para registro formal de preços para contratações futuras. Acerca do Sistema de Registro de Preços, julgue o item seguinte.  


O Sistema de Registro de Preços poderá ser usado quando, pelas características do bem ou serviço, salvo os de engenharia, houver necessidade de contratações frequentes, ou quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela administração.  

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    DEC. 7892. (nada diz sobre engenharia) Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • Gab. E

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

     

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

     

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou

    contratação de serviços remunerados por ¹unidade de medida ou ²em regime de tarefa;

     

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

     

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

    Não há essa restrição a serviços de engenharia

  • Pessoal, serviço de engenharia pode, desde que seja possível sua classificação completa, ele seja relativamente simples e serviços rotineiros, de reparos ou manutenção, por exemplo.

  • Agregando a resposta dos demais colegas, ou seja pode SRP para serviços de engenharia.

    Lei 14133/21

    Art. 82. O edital de licitação para registro de preços observará as regras gerais desta Lei e deverá dispor sobre:

    (...)

    § 5º O sistema de registro de preços poderá ser usado para a contratação de bens e serviços, inclusive de obras e serviços de engenharia, observadas as seguintes condições:

  • GAB: ERRADO.

    Complementando:

    É possível a contratação de serviços comuns de engenharia com base em registro de preços quando a finalidade é a manutenção e a conservação de instalações prediais, em que a demanda pelo objeto é repetida e rotineira. Contudo, o sistema de registro de preços não é aplicável à contratação de obras, uma vez que nesta situação não há demanda de itens isolados, pois os serviços não podem ser dissociados uns dos outros. (TCU, Acórdão nº 3.605/2014, Plenário.)

  • Apenas complementando, a Lei 14.133/21 prevê expressamente a possibilidade de contratação de serviços de engenharia por meio no SRP atendidos dois requisitos:

    Art. 85. A Administração poderá contratar a execução de obras e serviços de engenharia pelo sistema de registro de preços, desde que atendidos os seguintes requisitos:

    I - existência de projeto padronizado, sem complexidade técnica e operacional;

    II - necessidade permanente ou frequente de obra ou serviço a ser contratado.

    Bons estudos.

  • "O Sistema de Registro de Preços poderá ser usado quando, pelas características do bem ou serviço, salvo os de engenharia, houver necessidade de contratações frequentes, ou quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela administração. "

    -> Lei 14.133/2021

    Art. 85. A Administração poderá contratar a execução de obras e serviços de engenharia pelo sistema de registro de preços, desde que atendidos os seguintes requisitos:

    I - existência de projeto padronizado, sem complexidade técnica e operacional;

    II - necessidade permanente ou frequente de obra ou serviço a ser contratado.

  • Estou até surpreso por eu ter conseguido puxar do fundo da minha memória que esse "salvo os de engenharia" estava errado.

  • O Sistema de Registro de Preços poderá ser usado quando, pelas características do bem ou serviço, salvo os de engenharia, houver necessidade de contratações frequentes, ou quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela administração. "

    -> Lei 14.133/2021

    Art. 85. A Administração poderá contratar a execução de obras e serviços de engenharia pelo sistema de registro de preços, desde que atendidos os seguintes requisitos:

    I - existência de projeto padronizado, sem complexidade técnica e operacional;

    II - necessidade permanente ou frequente de obra ou serviço a ser contratado.

  • Art. 85. A Administração poderá contratar a execução de obras e serviços de engenharia pelo sistema de registro de preços, desde que ...

  • ERRADO.

    De acordo com o que estabelece o Decreto 7.892/2013:

    "Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração".

    Sendo assim, de acordo com o mencionado decreto, não há ressalva sobre o tipo de bens e serviços.

  • Registro de Preços

    salvo os de engenharia,

    não há ressalva sobre o tipo de bens e serviços.

  • ###### QUESTÃO DESATUALIZADA #########

    Nova Lei de licitações (14.133)

    Art. 82 § 5º O sistema de registro de preços poderá ser usado para a contratação de bens e serviços, inclusive de obras e serviços de engenharia, observadas as seguintes condições:

    I - realização prévia de ampla pesquisa de mercado;

    II - seleção de acordo com os procedimentos previstos em regulamento;

    III - desenvolvimento obrigatório de rotina de controle;

    IV - atualização periódica dos preços registrados;

    V - definição do período de validade do registro de preços;

    Art. 85. A Administração poderá contratar a execução de obras e serviços de engenharia pelo sistema de registro de preços, desde que atendidos os seguintes requisitos:

    I - existência de projeto padronizado, sem complexidade técnica e operacional;

    II - necessidade permanente ou frequente de obra ou serviço a ser contratado.

  • Art. 3º O Sistema de Registro de Preços PODERÁ ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • (p salvar) Nova Lei de licitações (14.133)

    Art. 82 § 5º O sistema de registro de preços poderá ser usado para a contratação de bens e serviços, inclusive de obras e serviços de engenharia, observadas as seguintes condições:

    I - realização prévia de ampla pesquisa de mercado;

    II - seleção de acordo com os procedimentos previstos em regulamento;

    III - desenvolvimento obrigatório de rotina de controle;

    IV - atualização periódica dos preços registrados;

    V - definição do período de validade do registro de preços;

    Art. 85. A Administração poderá contratar a execução de obras e serviços de engenharia pelo sistema de registro de preços, desde que atendidos os seguintes requisitos:

    I - existência de projeto padronizado, sem complexidade técnica e operacional;

    II - necessidade permanente ou frequente de obra ou serviço a ser contratado.

  • SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS - SRP

    • Conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação direta ou licitação nas modalidades PREGÃO ou CONCORRÊNCIA, de registro formal de preços relativos a
    • prestação de serviços,
    • a obras,
    • e a aquisição e locação de bens para contratações futuras;

    NOTA:

    • EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS, OBRAS E AQUISIÇÕES E LOCAÇÕES: envolve ou pode envolver serviços de engenharia;

    Base Lega: Lei 14.133/21, Art. 6º;

    SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS ► CONTRATAÇÃO

    • O sistema poderá ser usado para contratação de bens e serviços INCLUSIVE obras e serviços de engenharia;

    Mas, para isso, tem que satisfazer algumas condições:

    • Realização prévia de ampla pesquisa de mercado;
    • Seleção de acordo com os procedimentos previstos em regulamento;
    • Desenvolvimento obrigatório de rotina de controle;
    • Atualização periódica dos preços registrados;
    • Definição do período de validade do regsitro de preços;
    • Inclusão, em ata de registro de preços, do licitante que aceitar COTAR os bens ou serviços em preços iguais aos do licitante vencedor na sequência de classificação da licitação e inclusão do licitante que mantiver sua proposta original;

    ---

    Fonte: meus resumos;


ID
5485747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito de comissões parlamentares de inquérito (CPI), julgue o item a seguir. 


As CPI podem ordenar a busca e apreensão de computadores em locais reservados às residências domiciliares. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CPI:

    NÃO tem poderes para determinar a busca e apreensão domiciliar;

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) As CPI podem ordenar a busca e apreensão de computadores em locais reservados às residências domiciliares.(ERRADO)

    (CESPE/TCDF/2013) As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, poderão, por autoridade própria, determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-CE/2018) Busca e apreensão domiciliar podem ser determinadas pela CPI, independentemente de ordem judicial.(ERRADO)

    (CESPE/EBC/2011) Uma comissão parlamentar de inquérito pode determinar a violação de, por exemplo, domicílio para a realização da busca e apreensão de computador que possua dados a respeito da matéria investigada.(ERRADO)

    (CESPE/MPE-PI/2012) As comissões parlamentares de inquérito podem pedir a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico e determinar a busca e apreensão domiciliar com base nos poderes de investigação que lhes foram conferidos pela CF. (ERRADO)

    (CESPE/TR-PI/2016) A comissão parlamentar de inquérito tem autonomia para determinar a busca e a apreensão em domicílio alheio, com o objetivo de coletar provas que interessem ao poder público.(ERRADO)

    (CESPE/ME/2020) Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes, como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência NÃO se efetive em espaços domiciliares, porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial.(CERTO)

    (CESPE/PC-RR/2003) Com base na premissa de que as comissões parlamentares de inquérito (CPIs) têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, o presidente de uma CPI, regularmente instalada, determinou, mediante fundamentação apropriada, a busca e apreensão de documentos na residência de um servidor público investigado. Nessa situação, a determinação do presidente da CPI está em DESACORDO com a Constituição da República, por se tratar de ato sujeito ao princípio constitucional da reserva de jurisdição.(CERTO)

    (CESPE/TJ-RR/2012) As comissões parlamentares de inquérito NÃO podem determinar a busca e a apreensão domiciliar de investigado, visto que essas medidas sujeitam-se ao princípio constitucional da reserva de jurisdição.(CERTO)

    “São nos caminhos mais adversos que chegamos aos melhores destinos.”

  • 1º) Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes, como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares 

    Nesse sentido, CPI pode ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em local inviolável (STF, MS 33.663 MC, 2015)

    CPI PODE:

    § Requerer a convocação de Ministros de Estado, Secretários de Estado ou Secretários Municipais;

    § Tomar o depoimento de quaisquer autoridades federais, estaduais ou municipais;

    § Ouvir os investigados (assegurado o direito à não incriminação – STF, HC 119.941);

    § Inquirir testemunhas sob compromisso (pode pedir ao juiz condução coercitiva – art. 218, CPP);

    § Requisitar da administração pública direta, indireta ou fundacional informações e documentos; e

    § Transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença (“inspeção”);

    § Efetuar prisões em flagrante em caso de crime praticado na presença dos membros da comissão.

    CPI NÃO PODE:

    § Decretar prisão (apenas em flagrante);

    § Quebrar o sigilo das comunicações telefônicas por interceptação ou escuta telefônica;

    § Decretar busca domiciliar;

    § Determinar medidas cautelares (ex.: indisponibilidade de bens, arresto, sequestro);

    § Determinar a anulação de atos do Poder Executivo;

    § Determinar a quebra de sigilo judicial (segredo de justiça).

    § Convocar Chefe do Poder Executivo (STF, MS 31.689), nem magistrados (STF, HC 80.539).

    § No caso das CPIs estaduais, investigar autoridades com prerrogativa de foro federal (STJ, PET 1.611)

  • GAB: ERRADO.

    A CPI pode ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em local inviolável (STF, MS 33.663 MC, 2015).

  • Algumas observações sobre CPI:

    1. A atuação das comissões parlamentares de inquérito insere-se no âmbito da função fiscalizatória do Poder Legislativo, considerada função típica desse poder;

    2. São normas obrigatórias pelos Estados e Municípios, por força do pacto federativo (ADI 3619, STF); 

    3. Toda CPI feita pelo Congresso Nacional tem que terminar dentro da sessão legislativa, se não acabar, poderá ser prorrogada, desde que não ultrapasse a legislatura;

    4. O STF entende ser inconstitucional a legislação Federal e Estadual que dispõe sobre a prioridade nos procedimentos e providências posteriores a aprovação de relatório de Comissão Parlamentar de Inquérito Federal ou Estadual.

  • A BUSCA E APREENSÃO SUJEITA-SE À CLÁUSULA DE RESERVA DE JURISDIÇÃO!

  • busca e apreensão em repartições públicas não há reserva de jurisdição

  • Possui competência para:

    • Determinar a quebra dos sigilos bancários, fiscal e telefônicos

    Obs: Não confundir com interceptação das comunicações telefônicas.

    Quebra do sigilo telefônico: Consiste em ter acesso aos registros telefônicos (horário da chamada, número do telefone, duração da chamada).

    Interceptação Telefônica: Consiste em ter acesso ao conteúdo da conversa.

    Não possui competência para:

    • Decretar prisões, salvo em caso de flagrante delito.
    • Determinar a aplicação de medidas cautelares
    • Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos
    • Convocar o Chefe do Poder Executivo
    • Apreciar atos de natureza jurisdicional
    • Determinar anulação de atos do Poder Executivo

    Lembrando que ordenar busca e apreensão de bens e objetos são atribuições investigatórias inerentes às CPIs, desde que essas diligências não se efetivem em espaços domiciliares.

  • GABARITO: ERRADO!

    CPI: O que pode fazer

    As comissões parlamentares de inquérito têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, podendo:

    • realizar diligências que julgar necessárias;
    • convocar Ministros de Estado;
    • tomar o depoimento de qualquer autoridade;
    • inquirir testemunhas, sob compromisso;
    • ouvir indiciados;
    • requisitar de órgão público informações ou documentos de qualquer natureza; e
    • requerer ao Tribunal de Contas da União a realização de inspeções e auditorias que entender necessárias.

  • CPI: O que pode fazer?

    • realizar diligências que julgar necessárias;
    • convocar Ministros de Estado;
    • tomar o depoimento de qualquer autoridade;
    • inquirir testemunhas, sob compromisso;
    • ouvir indiciados;
    • requisitar de órgão público informações ou documentos de qualquer natureza; e
    • requerer ao Tribunal de Contas da União a realização de inspeções e auditorias que entender necessárias.

  • GABARITO - ERRADO

    O que a CPI pode fazer:

    ·        § Requerer a convocação de Ministros de Estado, Secretários de Estado ou Secretários Municipais;

    ·        § Tomar o depoimento de quaisquer autoridades federais, estaduais ou municipais;

    ·        § Ouvir os investigados (assegurado o direito à não incriminação – STF, HC 119.941);

    ·        § Inquirir testemunhas sob compromisso (pode pedir ao juiz condução coercitiva – art. 218, CPP);

    ·        § Requisitar da administração pública direta, indireta ou fundacional informações e documentos; e

    ·        § Transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença (“inspeção”);

    ·        § Efetuar prisões em flagrante em caso de crime praticado na presença dos membros da comissão.

    ·        requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    ·        pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    ·        determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    ·        quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    ·        § Decretar prisão (salvo a prisão em flagrante);

    ·        § Quebrar o sigilo das comunicações telefônicas por interceptação ou escuta telefônica;

    ·        § Decretar busca domiciliar;

    ·        § Determinar medidas cautelares (ex.: indisponibilidade de bens, arresto, sequestro);

    ·        § Determinar a anulação de atos do Poder Executivo;

    ·        § Determinar a quebra de sigilo judicial (segredo de justiça).

    ·        § Convocar Chefe do Poder Executivo (STF, MS 31.689), nem magistrados (STF, HC 80.539).

    ·        § No caso das CPIs estaduais, investigar autoridades com prerrogativa de foro federal (STJ, PET 1.611).

    ·        condenar;

    ·        impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;

    ·      impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    Fonte: Agência Câmara de Notícias – Comentário: Matheus Oliveira 

  • CPI não pode:

    • Ter prazo indeterminado

    • Oferecer denúncia ao judiciário

    • Convocar chefe do executivo

    • Decretar prisão temporária ou preventiva

    • Condenar

    • Determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro

    • Determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência

    • Impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte

    • Expedida mandado de busca e apreensão domiciliar

    • Impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode ter acesso a documentos da CPI, falar para esclarecer equívoco ou dúvida, opor a ato arbitrário ou abusivo, ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita)

    • Determinar anulação de atos do executivo

    • Determinar quebra de sigilo de segredo de justiça

    • Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos jurisdicionais

    CPI pode:

    • Inquirir testemunhas e determinar a condução coercitiva delas (do acusado não)

    • Decretar prisão em flagrante

    • Decretar quebra de sigilo: bancário, fiscal, dados e dados telefônicos (desde que com fundamento)

    • Busca e apreensão não domiciliar (local público)

    • Obter documentos e informações sigilosas

    • Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos administrativos

    • Convocar ministro de Estado

    • Tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal

    • Ouvir suspeitos (que têm o direito ao silêncio) e testemunhas (que têm o dever de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer)

    • Ir a qualquer ponto de território nacional para investigações e audiências públicas

    • Requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas

    • Requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais

    • Pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (menos em domicílio)

    • Determinar ao TCU a realização de inspeções e auditorias

  • jamais

  • GAB E

    SOMENTE O JUIZ .

    #PMGO 2022

  • Cláusula de reserva de jurisdição -> CPI não pode, devido a esta cláusula, determinar mandando de busca e apreensão domiciliar, quebra do sigilo das comunicações telefônicas, ordem de prisão(salvo em flagrante delito); CPI pode quebrar o sigilo de dados telefônicos, fiscais e bancários, requisitar diligências e documentos, convocar Ministros de Estados, etc.

  • Dica para quem está estudando para DELTA, lembre-se do inquérito policial. Há situações que o delegado não pode fazer, tendo em vista a reserva de jurisdição, apesar da DISCRICIONARIEDADE, ser uma característica do Inquérito Policial.

  • CPI pode: investigar, produzir provas, busca e apreensão, quebra de sigilo de dados/bancários;

    CPI não pode: quebrar sigilo de comunicação telefônica, prisão (salvo flagrante), busca domiciliar.

    #retafinalTJRJ

  • Copiando comentário da Sofia Albuquerque

    CPI pode: investigar, produzir provas, busca e apreensão, quebra de sigilo de dados/bancários;

    CPI não pode: quebrar sigilo de comunicação telefônica, prisão (salvo flagrante), busca domicilia

  • Poderes das CPI's:

    É permitido:

    • Convocar testemunha para depor;
    • Realizar acareação;
    • Realizar prisão flagrante
    • Quebrar sigilos: bancário, fiscal, telefônico (dados, chamadas) ➝ ato restritivo de direitos fundamentais ➝ deve ser uma decisão motivada, fundamentada e colegiada (aprovada por maioria)

     Não é permitido:

    • Realizar outros tipos de prisão (preventiva/temporária/...)
    • Interceptação telefônica (monitoramento telefônico) ➝ quebrar sigilo das comunicações telefônicas ➝ art. 5, inciso 12
    • Determinar busca e apreensão domiciliar ➝ reserva de jurisdição ➝ art. 5, inciso 11
    • Bloquear bens do julgado ➝ decretar indisponibilidade de bens
  • A CPI pode ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em local inviolável (STF, MS 33.663 MC, 2015)

  • ERREI. CPI não pode determinar busca e apreensão domiciliar.

  • Em atenção a Cláusula de reserva de jurisdição às CPIs é vedado:

    1) Determinar a medida de busca e apreensão domiciliar, haja vista, na dicção do art. 5º, XI, CF/88, a casa ser asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, exceto nas hipóteses de desastre, flagrante delito, para prestar socorro ou então, durante o dia, por determinação judicial;

  • CPI

    PODE:

    • Convocar testemunha para depor;
    • Realizar acareação;
    • Realizar prisão flagrante
    • Quebrar sigilos: bancário, fiscal, telefônico (dados, chamadas) ➝ ato restritivo de direitos fundamentais ➝ deve ser uma decisão motivada, fundamentada e colegiada (aprovada por maioria)

     NÃO PODE:

    • Realizar outros tipos de prisão (preventiva/temporária/...)
    • Interceptação telefônica (monitoramento telefônico) ➝ quebrar sigilo das comunicações telefônicas ➝ art. 5, inciso 12
    • Determinar busca e apreensão domiciliar ➝ reserva de jurisdição ➝ art. 5, inciso 11
    • Bloquear bens do julgado ➝ decretar indisponibilidade de bens

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional a respeito das comissões parlamentares de inquérito (CPI). Sobre o tema, é errado afirmar que as CPIs podem ordenar a busca e apreensão de computadores em locais reservados às residências domiciliares.  Embora as CPIs tenham poderes de investigação, próprios das autoridades judiciais, elas não podem determinar a busca e apreensão em domicílio, ato este com reserva de jurisdição (é necessária uma ordem judicial). Conforme a CF/88, art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.  

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.

  • Asilo inviolável é causa de responsabilidade jurisdicional. Segue o princípio da reserva jurisdicional - somente pelo poder Judiciário.

    A CPI tem poder para quebrar sigilo bancário, telefônico e fiscal sem ordem judicial. Repita 12314x e pronto.

  • Em locais protegidos pela inviolabilidade do domicílio não, pois a CF é taxativa ao afirmar que precisa de autorização judicial. ENTRETANTO: Possibilidade, contudo, de a CPI ordenar a busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em local inviolável, como os espaços domiciliares, sob pena, em tal hipótese, de invalidade da diligência e de ineficácia probatória dos elementos informativos dela resultantes” (STF. Decisão monocrática. MS 33.663/DF, rel. Min. Celso de Mello, j. 19.06.2015). Digamos que a CPI suspeite que os documentos estão escondidos no carro do sujeito, aí pode.

  • Pessoal, vou colocar aqui o que a CPI pode e não pode de acordo com a professora Adriane Fauth do Estratégia concursos. Lembrando que será pontuado o que geralmente é mais cobrado em prova.

    CPI PODE:

    -Convocar Min. de Estado, autoridades subordinadas à Presidência da República;

    -Ouvir investigado;

    -Ouvir testemunhas;

    -Determinar diligências ( BUSCA NÃO DOMICILAR, ou seja, busca e e apreensão desde que NÃO DOMICILIAR);

    -Produzir provas;

    -Requisitar informações;

    -Quebrar sigilo de dados: bancário, fiscal e telefônico (registro de chamadas) fundamentada a decisão;

    -Ser criada mesmo se houver ação penal sobre o mesmo objeto.

    CPI NÃO PODE:

    -Decretar prisão, SALVO EM FLAGRANTE

    -Quebrar sigilo das comunicações telefônicas;

    -Diligência de busca e apreensão domiciliar;

    -Medidas cautelares:

    1. sequestro e arresto de bens;
    2. indisponibilidade de bens;
    3. determinar que um investigado não se ausente do país ou comarca;
    4. impedir a presença de advogado;
    5. determinar a quebra do sigilo do processo sob segredo de justiça;
    6. anular atos de outro poder;
    7. investigar fatos de interesse estadual ou local (aqui é por exemplo, uma CPI federal investigando assuntos de interesse estadual);
    8. convocar indígena para depor fora de seu habitat;
    9. investigar atos de conteúdo jurisdicional.
  • A CPI pode ordenar busca apreensão de bensobjetos e computadoresdesde que essa diligência não se efetive em local inviolável (STF, MS 33.663 MC, 2015).


ID
5485750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito de comissões parlamentares de inquérito (CPI), julgue o item a seguir. 


A garantia das minorias que fundamenta o modelo federal de criação e instauração das CPI não se aplica às assembleias legislativas estaduais. 

Alternativas
Comentários
  • “Ação direta de inconstitucionalidade. Artigos 34, § 1º, e 170, inciso I, do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Comissão Parlamentar de Inquérito. Criação. Deliberação do Plenário da assembléia legislativa. Requisito que não encontra respaldo no texto da Constituição do Brasil. Simetria. Observância compulsória pelos estados-membros. Violação do artigo 58, § 3º, da Constituição do Brasil. A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da comissão parlamentar de inquérito, deixando porém ao próprio parlamento o seu destino. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembléias legislativas estaduais — garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembléia Legislativa. Precedentes. Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembléia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no artigo 58 da CB/88. Pedido julgado procedente para declarar inconstitucionais o trecho ‘só será submetido à discussão e votação decorridas 24 horas de sua apresentação, e’, constante do § 1º do artigo 34, e o inciso I do artigo 170, ambos da Consolidação do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo ." (ADI 3.619, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 1º-8-06, DJ de 20-4-07)

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • O MODELO FEDERAL DA CPI É NORMA DE REPRODUÇÃO OBRIGATÓRIA POR PARTE DOS ESTADO!

  • GABARITO: ERRADO.

    As CPIs são consideradas direito subjetivo das minorias parlamentares para assegurar que o Legislativo cumpra sua função fiscalizatória sem que seja impedido ou constrangido pelos grupos parlamentares majoritários. Esse direito garante a participação ativa das minorias para que consigam cumprir seu mister recebido democraticamente pelos cidadãos. O STF afirmou essa condição no Mandado de Segurança nº 24.831/2005, de relatoria do ministro Celso de Mello:

    COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO – DIREITO DE OPOSIÇÃO – PRERROGATIVA DAS MINORIAS PARLAMENTARES – EXPRESSÃO DO POSTULADO DEMOCRÁTICO – DIREITO IMPREGNADO DE ESTATURA CONSTITUCIONAL – INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO PARLAMENTAR E COMPOSIÇÃO DA RESPECTIVA CPI – TEMA QUE EXTRAVASA OS LIMITES “INTERNA CORPORIS” DAS CASAS LEGISLATIVAS – VIABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL – IMPOSSIBILIDADE DE A MAIORIA PARLAMENTAR FRUSTRAR, NO ÂMBITO DO CONGRESSO NACIONAL, O EXERCÍCIO, PELAS MINORIAS LEGISLATIVAS, DO DIREITO CONSTITUCIONAL À INVESTIGAÇÃO PARLAMENTAR (CF, ART. 58, § 3º) – MANDADO DE SEGURANÇA CONCEDIDO. CRIAÇÃO DE COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO: REQUISITOS CONSTITUCIONAIS.

    O Parlamento recebeu dos cidadãos, não só o poder de representação política e a competência para legislar, mas, também, o mandato para fiscalizar os órgãos e agentes do Estado, respeitados, nesse processo de fiscalização, os limites materiais e as exigências formais estabelecidas pela Constituição Federal.

    O direito de investigar – que a Constituição da República atribuiu ao Congresso Nacional e às Casas que o compõem (art. 58, § 3º) – tem, no inquérito parlamentar, o instrumento mais expressivo de concretização desse relevantíssimo encargo constitucional, que traduz atribuição inerente à própria essência da instituição parlamentar.

  • GABARITO - ERRADO

    Direito público subjetivo da minoria

    Preenchidos os requisitos constitucionais (CF, art. 58, § 3º), impõe-se a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, que não depende, por isso mesmo, da vontade aquiescente da maioria legislativa. Atendidas tais exigências (CF, art. 58, § 3º), cumpre, ao Presidente da Casa legislativa, adotar os procedimentos subsequentes e necessários à efetiva instalação da CPI, não se revestindo de legitimação constitucional o ato que busca submeter, ao Plenário da Casa legislativa, quer por intermédio de formulação de Questão de Ordem, quer mediante interposição de recurso ou utilização de qualquer outro meio regimental, a criação de qualquer comissão parlamentar de inquérito.

    STF. Plenário. MS 26441, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 25/04/2007.

    Portanto:

    Ainda que a maioria dos parlamentares não queira a CPI, ela deve ser instalada se houver a subscrição do requerimento por, no mínimo, 1/3 dos parlamentares e o cumprimento dos outros dois requisitos. A maioria não pode impedir essa instalação, sendo a criação da CPI considerada como um direito público subjetivo das minorias que compõem o parlamento:

    A norma inscrita no art. 58, § 3º, da Constituição da República destina-se a ensejar a participação ativa das minorias parlamentares no processo de investigação legislativa, sem que, para tanto, mostre-se necessária a concordância das agremiações que compõem a maioria parlamentar.

    (...)

    A prerrogativa institucional de investigar, deferida ao Parlamento (especialmente aos grupos minoritários que atuam no âmbito dos corpos legislativos), não pode ser comprometida pelo bloco majoritário existente no Congresso Nacional, que não dispõe de qualquer parcela de poder para deslocar, para o Plenário das Casas legislativas, a decisão final sobre a efetiva criação de determinada CPI, sob pena de frustrar e nulificar, de modo inaceitável e arbitrário, o exercício, pelo Legislativo (e pelas minorias que o integram), do poder constitucional de fiscalizar e de investigar o comportamento dos órgãos, agentes e instituições do Estado, notadamente daqueles que se estruturam na esfera orgânica do Poder Executivo. A rejeição de ato de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito, pelo Plenário da Câmara dos Deputados, ainda que por expressiva votação majoritária, proferida em sede de recurso interposto por Líder de partido político que compõe a maioria congressual, não tem o condão de justificar a frustração do direito de investigar que a própria Constituição da República outorga às minorias que atuam nas Casas do Congresso Nacional.

    STF. Plenário. MS 26441, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 25/04/2007.

  • Direito público subjetivo das minorias: a CPI SERÁ instaurada se o requisito constitucionalmente previsto estiver presente, independentemente da vontade aquiescente da maioria da Casa Legislativa.

  • Princípio da simetria.

  • O modelo federal das CPI's deve ser observado pelas casas estaduais.

  • Lembrando que o coro não precisa ser igual, desde que se mantenha o principio de não-maioria.

    Por exemplo: Na assembleia legislativa do Ceará, exige-se 1/4 dos membros da casa para abertura de CPIs.

  • Princípio da Simetria

  • Errado: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGOS 34, § 1º, E 170, INCISO I, DO REGIMENTO INTERNO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMISÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO. CRIAÇÃO. DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. REQUISITO QUE NÃO ENCONTRA RESPALDO NO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. SIMETRIA. OBSERVÂNCIA COMPULSÓRIA PELOS ESTADOS-MEMBROS. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 58, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da comissão parlamentar de inquérito, deixando, porém, ao próprio parlamento o seu destino. 2. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembléias legislativas estaduais --- garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. 3. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembléia Legislativa. Precedentes. 4. Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembléia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no artigo 58 da CB/88. [...]” (STF, Tribunal Pleno, ADI 3.619/SP, Rel. Ministro Eros Grau, DJ 20/04/2007

  • A CPI poderá ser instalada no âmbito federal, distrital, estadual e municipal (neste último, contudo, não terá poder de investigação das autoridades judiciais, pois nos municípios não há poder judiciário).

  • Princípio da simetria.


ID
5485753
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito de comissões parlamentares de inquérito (CPI), julgue o item a seguir. 


As CPI possuem discricionariedade para decidir sobre as possíveis linhas investigativas no âmbito material e do destinatário subjetivo da apuração.  

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Entretanto, o âmbito de atuação da CPI deve ser compreendido não apenas a partir do destinatário subjetivo da apuração, mas, sobretudo, do âmbito material de investigação à luz das funções essenciais conferidas pela Constituição Federal ao Congresso Nacional... MANDADO DE SEGURANÇA 33.751 DISTRITO FEDERAL MIN. EDSON FACHIN. STF. 15 de dezembro de 2015. 

  • CERTO

     o âmbito de atuação da CPI deve ser compreendido 

    não apenas a partir do destinatário subjetivo da apuração, mas, sobretudo, do âmbito 

    material de investigação à luz das funções essenciais conferidas pela CF ao Congresso 

    Nacional. (...) Como se nota, atos praticados na esfera privada não são imunes à investi-

    gação parlamentar, desde que evidenciada a presença de interesse público potencial em 

    tal proceder. Sendo assim, mais que sustentáculo da responsabilização civil ou criminal, 

    a apuração empreendida no contexto das CPIs deve guardar relação instrumental com o 

    conjunto das atividades parlamentares

    Fonte: Gran Cursos.com.br

  • GABARITO: CERTO!

    A criação e funcionamento das comissões parlamentares de inquérito estão previstos na  (art. 58). São regulamentados no  (Arts. 145 a 153) e pelas Leis ,  e .

    Criação

    O art.58 da Constituição Federal e o Regimento Interno do Senado Federal (RISF) preveem o funcionamento de comissões permanentes e temporárias. As comissões parlamentares de inquérito (CPI) têm caráter temporário e são constituídas de acordo com o ato de que resultar sua criação.

    Para serem criadas as CPIs, deve ser apresentado requerimento com as assinaturas de um terço dos membros do Senado. O requerimento determinará o fato a ser apurado, o número de membros, o prazo de duração da comissão e o limite das despesas a serem realizadas.

    Recebido o requerimento, cabe ao Presidente ordenar que seja numerado e publicado após leitura no Plenário.

    Pelo art. 146 do RISF, não será admitida comissão parlamentar de inquérito sobre matérias pertinentes à Câmara dos Deputados, às atribuições do Poder Judiciário e aos Estados.

    Composição

    A comissão terá suplentes, em número igual à metade do número dos titulares mais um, escolhidos no ato da designação. Tanto quanto possível, a composição deverá seguir a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares (art. 78, RISF).

    Cabe aos líderes partidários, conforme solicitação do Presidente ao fazer a leitura do requerimento de criação, indicar os membros da CPI.

    Designados os membros, a composição é divulgada em Plenário e a instalação da CPI poderá ser efetivada.

    Instalação e eleição da mesa

    Concluída a indicação dos membros pelas lideranças partidárias, será definida a data da instalação da comissão. A reunião destinada à instalação e eleição da mesa será presidida pelo senador mais velho dentre os membros.

    Instalada a comissão, será eleita a mesa diretora dos trabalhos da CPI, composta pelo presidente e o vice-presidente, eleitos pelo voto direto e secreto da maioria dos seus membros (Art. 88, RISF).

    O relator será designado pelo Presidente da CPI, obedecida a proporcionalidade partidária. (Art. 89, III, RISF)

    O que pode fazer

    As comissões parlamentares de inquérito têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, podendo:

    • realizar diligências que julgar necessárias;
    • convocar Ministros de Estado;
    • tomar o depoimento de qualquer autoridade;
    • inquirir testemunhas, sob compromisso;
    • ouvir indiciados;
    • requisitar de órgão público informações ou documentos de qualquer natureza; e
    • requerer ao Tribunal de Contas da União a realização de inspeções e auditorias que entender necessárias.
  • Aquele momento que você acerta por lembrar do véi da Havan

  • GABARITO - CERTO

    As CPIs também têm como horizonte instrumentalizar a atividade legiferante do Parlamento, a avaliação da conveniência de alocação de recursos e de financiamento de políticas públicas, etc. Nesse cenário, é natural que se confira às CPIs ampla autonomia para o exercício do relevante múnus. (...) Há, portanto, espaço para que o Parlamento se movimente com certa discricionariedade nos quadrantes das diversas possíveis linhas investigativas a serem traçadas. (...) o âmbito de atuação da CPI deve ser compreendido não apenas a partir do destinatário subjetivo da apuração, mas, sobretudo, do âmbito material de investigação à luz das funções essenciais conferidas pela CF ao Congresso Nacional.

    [, voto do rel. p/ o ac. min. Edson Fachin, j. 15-12-2015, 1ª T, DJE de 31-3-2016.]

  • Âmbito material = o que está sendo investigado (fato).

    Destinatário subjetivo = sobre quem recai a investigação (pessoa).

  • Exato!

  • Limites da CPI:

    •  Separação de poderes: não se pode investigar atos jurisdicionais ou ministeriais públicos ➝ não se pode investigar atividade fim do poder judiciário e do ministério público;
    • Questão federativa: CPI federal não pode investigar fatos/autoridades estaduais ou municipais ➝ competência federativa;
    • Questão funcional: CPI não pode investigar diretamente o Chefe do Executivo ➝ porque tem um regime especial para crimes de responsabilidades, precisa ter autorização previa de 2/3 da Câmara;

    Fonte: João Trindade

  • Âmbito material = o que está sendo investigado (fato).

    Destinatário subjetivo = sobre quem recai a investigação (pessoa).

  • A instalação de CPI não depende de juízo discricionário, pois uma vez preenchidos os requisitos constitucionais, deve ser instalada.

  • Âmbito material = o que está sendo investigado (fato).

    Destinatário subjetivo = sobre quem recai a investigação (pessoa).

  • É INCRÍVEL COMO O CESPE AMA ENFEITAR O PAVÃO.

  • "Destinatário subjetivo", penso eu (equivocadamente segundo o dicionário CESPE) que seria aquele para quem, após realizada a investigação, seria encaminhada, como por exemplo, o MP, Polícia, TCU.

    Penso eu, erradamente segundo a novilíngua CESPE, que o investigado é o objeto da investigação.

    Vivendo e aprendendo.

  • No meu entendimento se existem matérias que não podem ser investigadas pela CPI, então ela não discricionariedade para decidir sobre o âmbito material.

  • fico eu pensando como um criminalista: tenho 10 envolvidos no fato típico investigado, mas sou parlamentar de uma CPI e apenas 1 deles é contra o meu partido. Posso eu, parlamentar, ignorar os outro nove e focar minha investigação em um único parlamentar? é isso produção?

  • VÁ DIRETO AO COMENTÁRIO DA COLEGA SANDY SOUSA.

    GAB- CERTO


ID
5485756
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito de comissões parlamentares de inquérito (CPI), julgue o item a seguir. 


Em termos quantitativos, para a instauração de comissão parlamentar de inquérito mista, são necessárias as assinaturas de, no mínimo, 27 senadores e 171 deputados federais.  

Alternativas
Comentários
  • UM TERÇO DE 81 SENADORES - 27 SENADORES

    UM TERÇO E 513 - 171 DEPUTADOS

  • Artigo correspondente

    ART. 58, §3º. As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto (MISTA) ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Como bem pontuou a colega acima,

    1/3 de 81 senadores: 27

    1/3 de 513 deputados: 171

  • CERTO

    Eleitos pelo sistema majoritário =

    Chefes do Executivo

    +

    Senadores

    Eleitos pelo sistema proporcional =

    Deputados

    +

    Vereadores

    1/3 de 81 senadores: 27

    1/3 de 513 deputados: 171

  • comissão parlamentar de inquérito = senado ou câmara dos deputados

    comissão parlamentar de inquérito mista = Congresso Nacional

  • Art. 58, §3º.

    As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto (COMISSÃO MISTA) ou separadamentemediante requerimento de um terço (1/3) de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Resolução:

    = 1/3 de 81

    = 81/3

    = 27 Senadores

    Resolução:

    = 1/3 de 513

    = 513/3

    = 171 Deputados

  • Sobre as CPIs na visão do STF

    A instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito depende unicamente do preenchimento dos requisitos previstos no art. 58, § 3º, da Constituição Federal. A instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) não se submete a um juízo discricionário seja do presidente da casa legislativa, seja do plenário da própria casa legislativa. Não pode o órgão diretivo ou a maioria parlamentar se opor a tal requerimento por questões de conveniência ou de oportunidade políticas. (STF – 2021)

  • 171- (só lembrar de estelionato).

    27 - (só desmembrar o 171) = 1+1+7=27

  • ART. 58, §3º. As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto (MISTA) ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    1/3 de 81 senadores: 27

    1/3 de 513 deputados: 171

  • GABARITO - CERTO

    STF: "A criação das CPIs está vinculada, unicamente, à satisfação de três exigências definidas, de modo taxativo, no texto da Carta Política:

    (1) subscrição do requerimento de constituição da CPI por, no mínimo, 1/3 dos membros da Casa Legislativa,

    (2) indicação de fato determinado a ser objeto de apuração e

    (3) temporariedade da CPI.

    Preenchidos os requisitos constitucionais (CF, art. 58, § 3º), impõe-se a criação da CPI, que não depende, por isso mesmo, da vontade aquiescente da maioria legislativa. Atendidas tais exigências (CF, art. 58, § 3º), cumpre, ao presidente da Casa Legislativa, adotar os procedimentos subsequentes e necessários à efetiva instalação da CPI, não lhe cabendo qualquer apreciação de mérito sobre o objeto da investigação parlamentar..."

    Logo:

    1/3 de 81 senadores ➡ 27

    1/3 de 513 deputados ➡ 171

  • UM TERÇO DOS DEPUTADOS SÃO 171

  • CERTA

    Art. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 

    Macete : CPI (CP1) 1/3

    1/3 de 81 senadores: 27

    Macete: 1/3 de 513 deputados: 171 (pensou em deputado lembre do Art. 171 do CP = estelionato)

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  • GAB C

    DIREITO OU MATEMÁTICA . KKKKKKKKK

    #PMGO 2022

  • Basta imaginar o quão absurdo seria se fosse possível a criação com 1/3 do congresso. Bastaria a assinatura de 1 Senador e o restante de Deputados. Dessa forma deve haver 1/3 da Câmara + 1/3 do Senado.
  • opora, prova de matemárica, é?

  • CF

    ART. 58, §3º. As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • além de estudar lei seca, agora tem que fazer conta, affs

  • Ih rapaz!

  • Exatamente, para que a CPI seja instaurada é necessário requerimento subscrito por 1/3 dos senadores (27) e/ou 1/3 dos deputados (171). Ademais, esse quórum (1/3) é aplicável por simetria.

  • E eu fazendo cálculo numa folhinha...

    513/3...= 171 e

    81/3...= 27

  • Quando a gente pensa que conseguiu fugir da matemática, eis que ela surge até numa questão de Direto Constitucional kkkkkk

  • 1/3 de 81 senadores: 27

    1/3 de 513 deputados: 171

  • 1/3 de 81 senadores: 27

    1/3 de 513 deputados: 171

  • Oi, meus amigos.

    A questão exigia conhecimento do art. 58 da Constituição, que trata sobre as comissões permanentes ou temporárias do Congresso Nacional.

    O parágrafo 3º do art. 58 traz a CPI e seu quórum. A assertiva exigia conhecimento do quórum e do número de integrantes da cada Casa do CN.

    “§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.".

    Aplicando-se a matemática quanto ao número total de membros e um terço que é o quórum, chega-se ao número da assertiva, que está correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • 1-7-1 kkkkkk

  • Povo que não é das Exatas odeia cálculo mesmo né? kkk..., impressionante...

  • GABARITO: CERTO

    Art. 58, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • grava o 27 senadores porque deputados 171 é só o que tem

  •     Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


ID
5485759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, julgue o item a seguir. 

Os estados e o Distrito Federal possuem personalidade jurídica de direito público interno, sendo-lhes assegurados, pela Constituição Federal de 1988 (CF), o direito à autoadministração, o direito ao autogoverno, o direito à auto-organização e o direito à soberania. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado.

    Quem possui soberania é a República Federativa do Brasil.

    CF/88

    Dos Princípios Fundamentais

     Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;      (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    V - o pluralismo político..

  • SÓ QUEM DETÉM SOBERANIA É A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL!

  • Estado possui autonomia, não soberania. Soberania só a República Federativa do Brasil possui.

    Autonomia PAF:

    Política;

    Administrativa; e

    Financeira.

  • Soberana só a RFB.

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;      (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    V - o pluralismo político..

  • ... '' o direito à soberania '' ... forçou a barra

  • Os estados e o Distrito Federal possuem personalidade jurídica de direito público interno, sendo-lhes assegurados, pela Constituição Federal de 1988 (CF), o direito à autoadministração, o direito ao autogoverno, o direito à auto-organização e o direito à soberania. 

    Soberania nem a União tem, só a República Federativa do Brasil

    GAB: ERRADO

  • Os estados e o Distrito Federal possuem personalidade jurídica de direito público interno, sendo-lhes assegurados, pela Constituição Federal de 1988 (CF), o direito à autoadministração, o direito ao autogoverno, o direito à auto-organização e o direito à soberania. Resposta: Errado.

    Conforme sabidamente exposto pelos colegas, apenas a República Federativa do Brasil é soberana.

  • a.u.t.o.n.o.m.i.a

  • ERRADO

    Somente a Republica é soberana.

    Segundo o art. 41 do CC, as pessoas jurídicas de Direito Público interno são a União, os Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias (inclusive as associações públicas) e demais entidades de caráter público que a lei assim definir.

  • Soberana é só a Republica Federativa do Brasil.

    Nem um dos entes sozinho é soberano.

  • A soberania é característica da República Federativa.

  • Os entes federativos têm:

    autogoverno;

    auto-organização;

    autolegislação;

    autoadministração.

    Só a RFB possui soberania.

  • a SOBERANIA é do Estado Federal.

    União, Estado, DF e Municípios são autônomos.

  • Soberano é apenas a República Federativa do Brasil. Os outros Entes possuem Autonomia.

  • Soberania é prerrogativa, apenas, da REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Ah, mas o que é isso "R.F.B"? É a junção de todos os entes políticos (UNIÃO, ESTADO, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS).

    CUIDADOOOOO! A União não detém soberania, todavia pode agir com / exercê-la quando está representando a república federativa lá fora (exterior).

    Qualquer erro, por favor, me notifiquem para as devidas correções.

  • Só complementando as respostas dos colegas, pode aparecer a expressão "Estado Federado" como detentor de Soberania, algumas doutrinas (minoria adota essa expressão) como sendo sinônimo de República Federativa do Brasil..

  • SOBERANIA QUEM TEM É A RFB( REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL)

    =============== AUTONOMIA---- QUEM TEM---- UNIAO, ESTADOS, DF, MUNICIPIOS

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  • Soberania - República Federativa do Brasil

    Autonomia - O resto

  • ERRADA

    Soberana só a República Federativa do Brasil

    Os entes federados são dotados de GALO

    Auto Governo

    Auto Administração

    Auto Legislação

    Auto Organização

    Q834913 [CESPE-SERES/PE-Agente-2017] Os estados-membros são entes autônomos, de modo que têm capacidade de autogoverno, autoadministração, autolegislação e auto-organização.

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  • O erro da questão é falar a palavra " soberania" quem só detém este é a REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
  • errado

    a parte que fala de direito público interno está certa, porém Os entes da Administração não têm soberania, mas sim, Autonomia!!! quem tem soberania é a República federativa do Brasil

  • Soberania = STF e RFP!

  • Soberania pressupõe ser juridicamente ilimitado, sendo este, atributo conferido unicamente a República Federativa do Brasil.

    Soberania e autonomia são conceitos que não se confundem. A soberania diz respeito ao caráter supremo de um poder, que não admite qualquer outro acima ou em concorrência com ele. A autonomia, por sua vez, pressupõe a tríplice capacidade de auto-organização, autogoverno e auto-administração. 

  • Soberania somente República federativa do Brasil

  • AUTONOMIA

  • Acertei, porem se o candidato ler rápido ele erra! o que matou foi SOBERANIA só quem tem soberania é a união e quando estar em outras nações com o feche de estado O PRESIDENTE!

    Gabarito:E

    PMPI, vai que cole!

  • Troca do termo "autonomia" por "soberania" ao falar de estados membros e DF.

    Soberania somente a República Federativa do Brasil.

    Gabarito: ERRADO

  • Cespe adora esse tipo de questão! Igual uns relacionamentos q começam tudo lindo e no final a gente vê que não presta!

  • GAB - ERRADO

    APENAS QUEM TEM SOBERANIA É A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

    Adendo:

    Art. 41 do CC - São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

  • Quem tem autonomia é o megazord. Entendedores entenderão...

  • A soberania apenas engloba a República Federativa do Brasil.

  • Tudo certo, exceto pela soberania. :)

  • SOBERANIA = República Federativa do Brasil.

  • Soberania, só a princesa Republica Federativa do Brasil ( Tem personalidade jurídica de direito externo).

    Os entes ( União, estados, DF e Municípios) tem Autonomia (capacidade de auto-organização, autogoverno e auto-administração).

    • SOBERANIA = REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
    • AUTONOMIA = UNIÃO\ESTADOS\MUNICÍPIOS
  • a cf permite a intervenção federal ... agora te indago , como um estado teria soberania ?

    soberania é em um âmbito mais amplo .

  • Soberania não bê, é autonomia.

  • Não é SOBERANIA, e sim AUTONOMIA.

  • NÃO TEM SOBERANIA E SIM AUTONOMIA.

  • A questão exige conhecimento a respeito da organização do Estado. Sobre o tema, é errado afirmar que os estados e o Distrito Federal possuem personalidade jurídica de direito público interno, sendo-lhes assegurados, pela Constituição Federal de 1988 (CF), o direito à autoadministração, o direito ao autogoverno, o direito à auto-organização e o direito à soberania.

     

    A soberania é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. Todavia, a RFB é soberana e não os entes. Estes, por sua vez, são autônomos (poder político limitado pela Constituição). Nesse sentido: art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019) V - o pluralismo político.

     

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.

  • GABA: E

    1. A República Federativa do Brasil possui soberania : Art. 1º A RFB, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do DF, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania;
    2. Todos os entes, inclusive a União, possuem autonomia: Art. 18. A organização político-administrativa da RFB compreende a União, os Estados, o DF e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

  • Somente a Republica é soberana.

  • REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = SOBERANIA

  • Os estados possuem autonomia, não soberania.

  • ERRADO!!

    SOBERANIA NÃO!!

  • SOBERANIA SÓ BRASIL!

    Resposta: E

  • Ente soberano: RFB.

    Entes autônomos: União, Estados, Municípios e DF - artigo 18, CRFB.

    (a organização político-administrativa do Brasil compreende a U-E-DF-M, todos autônomos).

    A soberania é da República Federativa do Brasil.

  • A questão estava linda, até chegar na SOBERANIA.

  • Essa da soberania não me pega mais

  • soberano é só a REPÚBLICA!

  • só o final que está errado, é direito à autonomia.


ID
5485762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, julgue o item a seguir. 


Os estados podem subdividir-se para formarem novos estados, desde que haja aprovação da população diretamente interessada, mediante plebiscito, e sejam satisfeitos os requisitos de aprovação legal por lei complementar.  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    ESTADOS:

    # Fundamentação:

    CF/88, Art. 18. § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    # Esquematizando:

    → Os Estados podem:

    • Incorporar-se entre si;
    • Subdividir-se; ou
    • Desmembrar-se

    → Para se:

    • Anexarem a outros, ou
    • Formarem novos Estados ou Territórios Federais;

    → Mediante:

    • Aprovação da população diretamente interessada,
    • Através de plebiscito, e do
    • Congresso Nacional, por
    • Lei complementar.

    # Questões:

    (CESPE/MPU/2010) Considere que determinado estado da Federação tenha obtido aprovação tanto de sua população diretamente interessada, por meio de plebiscito, como do Congresso Nacional, por meio de lei complementar, para se desmembrar em dois estados distintos. Nesse caso, foi cumprida a exigência imposta pela Constituição para incorporação, subdivisão, desmembramento ou formação de novos estados ou territórios federais.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) Os estados podem subdividir-se para formarem novos estados, desde que haja aprovação da população diretamente interessada, mediante plebiscito, e sejam satisfeitos os requisitos de aprovação legal por lei complementar.(CERTO)

    (CESPE/DETRAN-PA/2006) Os estados podem incorporar-se entre si para formar novos estados. (CERTO)

    (CESPE/MS/2010) Os estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros ou formarem novos estados, mediante aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito e lei complementar prévia.(CERTO)

    (CESPE/TRT 17ª/2017) Segundo a CF, os estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexar a outros, ou formar novos estados, mediante aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito e do Congresso Nacional, por lei complementar. (CERTO)

    “Não desista! Sofra um pouco agora e viva o resto da sua vida como um vencedor.”

  • CUIDADO! NÃO CONFUNDA!

    ART. 25, § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    art. 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    ART. 18 § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. 

  • CERTO

    Criação de Estados- Lei complementar do CN

    + Plebiscito + Plebiscito

    Criação de Municípios- lei estadual dentro do período de lei complementar Federal + Plebiscito + Estudo de viabilidade

    Criação de regiões metropolitanas -

    Lei complementar dos Estados.

  • ADENDO

    Estados:   Podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outro, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante as seguintes etapas:

    • 1º = Aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito; ( caráter terminativo)
    • 2º = Oitiva das assembleias legislativas envolvidas, meramente opinativa, sem caráter vinculante para o CN.
    • 3º = Congresso Nacional, por lei complementar

    -ADIN nº 2.650/DF, o STF : toda a população do (s) Estado (s) afetado (s), e não apenas a população da área a ser desmembrada, incorporada ou subdividida

  • Correto!

    Fundamento: Artigo 18, parágrafo terceiro.

  • Questão incompleta. Lei complementar aprovada pelo congresso, e não simplesmente lei complementar que poderia julgar ser estadual.

  • CERTA

    Art. 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    Criar Estado/subdividir/desmembrar : Apenas 2 requisitos

     Dica : PL.

    → Plebiscito

    Lei Complementar

    Município = 04 REQUISITOS para criação/incorporação/fusão/desmembramento:

    Dica : Pegue os 2 requisitos do Estado → PL e acrescente LE = PLLE (Art. 18 § 4º)

    Plebiscito

    Lei Complementar Federal (dentro do período)

    → Lei Estadual

    Estudo de Viabilidade

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Não falou em Congresso Nacional e me enganou. :(

  • Pega o bizu europeu:

    Divisão de estados - Não precisa do estudo de viabilidade

    Divisão de municípios - Precisa do estudo de viabilidade

  • Questão que cabe recurso.

  • Só por falar lei complementar já fica entendido que é federal? É isso mesmo?

  • Acertei, porem fui por interpretação de texto, se tem a frase aprovada por LEI COMPLEMENTAR é evidente que passou pelo congresso nacional.

    Gabarito: C

    PMPI, vai que cole!

  • GABARITO - CERTO

    Criação de Estados > Lei complementar do CN + Plebiscito

    Criação de Municípios > Lei estadual dentro do período de lei complementar Federal + Plebiscito + Estudo de Viabilidade

    Criação de Regiões metropolitanas > Lei Complementar dos Estados

    Criação de Distritos > Competência Municipal observada a legislação Estadual.

  • CF art. 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • CORRETO

    art. 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • A questão demanda conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado, cobrando a literalidade do texto constitucional. 

    A leitura atenta das incumbências previstas na CRFB é essencial para evitar dúvidas e erros em questões desse jaez, pois se verifica que as alternativas exigiram uma forte noção da literalidade do texto constitucional. 
    Para responder à questão era necessário conhecer o disposto no art. 18, § 3º, da CRFB. Aludida norma aduz que os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     Gabarito da questão: certo. 
  • Criação de Estados > Lei complementar do Congresso Nacional + Plebiscito

    Criação de Municípios > Lei estadual dentro do período de Lei complementar Federal + plebiscito + estudo de viabilidade

    Criação de Regiões metropolitanas > Lei complementar de Iniciativa dos Estados

    Criação de Distritos > Competência dos Municípios

  • Resumo do colega:

    Estados podem : incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se. 

    Com finalidade: se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais.

    Mediante aprovação da população, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 18, §3° - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Regiões Metropolitanas (1 Requisito)

    ------ Lei COMPLEMENTAR ESTADUAL

    Estados/Territórios Federais (2 Requisitos)

    ------ Plebiscito + Lei COMPLEMENTAR FEDERAL

    Municípios (4 Requisitos)

    ------- Plebiscito + Lei ORDINÁRIA ESTADUAL+ Lei COMPLEMENTAR FEDERAL (fixa o período) + Estudos de Viabilidade

  • Questão incompleta não é questão errada!


ID
5485765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, julgue o item a seguir. 


Lei ordinária, de iniciativa do presidente da República, pode regular a criação de novos territórios federais, os quais serão integrados ao estado de origem. 

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Os territórios são autarquias da União.

    Bons estudos!

    https://t.me/qinedita

  • Gabarito: Errado.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    TERRITÓRIOS FEDERAIS:

    # Atualmente não existem Territórios Federais, mas a CF/88 admite que eles possam ser criados; 

    (CESPE/TRF 2ª/2011) Embora não existam atualmente territórios federais, a CF admite que eles possam ser criados por Lei complementar federal. Como descentralizações administrativo-territoriais da União, os territórios carecem de autonomia e não são considerados entes federativos.(CERTO)

    1) Criação será regulada por meio de:

    • Lei Complementar;

    (CESPE/MPE-ES/2010) É possível a criação de novos territórios federais, na qualidade de autarquias que integrem a União, na forma regulada por lei complementar.(CERTO)

    2) NÃO são entes Federativos:

    • Integram a União;
    • NÃO tem autonomia política;
    • Natureza de Autarquia;

    (CESPE/FUNASA/2013) Nos termos da CF, os territórios federais NÃO são considerados entes federativos, isto é, não gozam de autonomia política, mas integram a União e possuem natureza de mera autarquia.(CERTO)

    (CESPE/CNPQ/2011) A União, os estados, os municípios e o Distrito Federal são entes federativos, diferentemente dos territórios federais, que integram a União e NÃO são dotados de autonomia.(CERTO)

    3) Estrutura legislativa:

    • NÃO possuem Senadores;
    • Terão 4 Deputados Federais:

    (CESPE/TJ-PI/2012) De acordo com a CF, os territórios federais, uma vez criados, não elegem representantes para o Senado Federal, mas sua população tem a prerrogativa de eleger QUATRO deputados para representá-la na Câmara dos Deputados.(CERTO)

    4) Territórios com + 100 mil Habitantes:

    • Governador;
    • Órgãos judiciários (de primeira e segunda instância);
    • Membros do Ministério Público;
    • Defensores Públicos Federais.

    (CESPE/DPU/2007) Nos territórios federais com mais de cem mil habitantes, além do governador nomeado na forma da CF, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instâncias, membros do Ministério Público e defensores públicos federais.(CERTO)

    5) União pode intervir em Município localizado em Território Federal:

    (CESPE/STF/2008) A União não pode intervir em municípios, exceto quando a intervenção ocorrer em município localizado em territórios federais.(CERTO)

    6) Territórios podem ser divididos em Municípios:

    (CESPE/PGE-BA/2014) A CF autoriza a divisão de territórios em municípios.(CERTO)

    7) Impostos:

    • Impostos Estaduais (ICMS, IPVA, ITCMD) → União;
    • Impostos Municipais (ISS, IPTU, ITBI) se NÃO for dividido em Município → União.

    (CESPE/INCA/2010) Compete à União, em território federal, recolher os impostos estaduais e, se o território não for dividido em municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.(CERTO)

    8) Contas:

    • Submetidas ao Congresso Nacional;
    • Parecer Prévio do TCU.

    (CESPE/PGE-PE/2019) As contas do governo de territórios serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União. (CERTO)

    "Mais cedo ou mais tarde aqueles que ganham são aqueles que acreditam! "

  • § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • GABARITO: ERRADO

    QUESTÃO: Lei ordinária, de iniciativa do presidente da República, pode regular a criação de novos territórios federais, os quais serão integrados ao estado de origem

    .

    Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • Art. 18, CF § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    Não entendi porque colocaram essa questão em poder executivo.

  • TERRITÓRIOS.

    - descentralizações administrativas da União

    - dotadas de personalidade jurídica própria

    - não são entes federativos dotados de autonomia política

    - criados por lei complementar e após plebiscito da população interessada

    - organização administrativa e judiciária, far-se-á por lei ordinária federal.

    - administrados por um governador, nomeado pelo PR após aprovação do SF

    - governador não terá mandato de quatro anos, mas sim de investidura

    - contas do Governo do Território serão submetidas ao CN, com parecer prévio do TCU.

    - podem ser divididos por municípios

    - territórios com mais de 100 mil habitantes terão órgãos do Poder Judiciário de 1º e 2º grau, MP,  Defensoria Pública Federais

  • ❌Errado.

    O correto seria LEI COMPLEMENTAR.

    Sobre os Territórios Federais:

    -Integram a União, considerados meras descentralizações administrativas.

    -Não são entes federativos e não possuem autonomia política.

    -Poderão ser divididos em MUNICÍPIOS.

    -Não possuem Senadores, mas elegem 04 deputados federais.

    -Têm Poder Legislativo e Poder Executivo.

    -Território com mais de 100 mil habitantes haverá órgãos judiciários de 1° e 2° instância, membros do MP e membros da Defensoria Pública.

    Fonte: Aulas do Prof: Ricardo Vale, Estratégia Concursos. ❤️✍

  • A criação de território federal se dar por meio de lei complemetar.

  • mas a competência de lei complementar é do PR? ou do Congresso?

  • O art. 18, § 3º, da Constituição Federal possui a seguinte redação:

    • 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    Percebe-se, aqui, que é exigido o plebiscito no caso de um Estado formar um novo Território Federal. A consulta pública é justificada pelo fato de se desconstituir um ente autônomo, razão pela qual seus cidadãos deverão ser ouvidos. Essa é a razão, por exemplo, de se fazer tal consulta também no caso de um Estado ser incorporado a outro ou formar um novo Estado.

    No simples caso de criação de território, porém, não exigiu a Constituição Federal de 1988 a realização de plebiscito. Vejamos o que diz o art. 18, § 2º, da Constituição Federal.

    • § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • ERRADO

    Criação de Estados : Lei Complementar do CN + Plebiscito

    Criação de Municípios: Lei estadual dentro do período de lei complementar federal + Plebiscito + estudo de viabilidade

    Criação de regiões Metropolitanas: Lei complementar dos Estados

    Criação de Territórios Federais: Lei complementar da União

    Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • CF

    Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • CF

    Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • CF

    Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • CF

    Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • CF 18, 2° é eficácia limitada, ou seja, a Lc vai aumentar a aplicabilidade da regra constitucional.

  • ERRADO

    A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional.

    GAB-

    ERRADO

    NÃO DESANIME, VOCÊ JÁ ESTEVE MAIS LONGE!!!

  • art. 48, VI, iniciativa do congresso.

    além disso, Lei complementar

  • Lei ordinária, de iniciativa do presidente da República, pode regular a criação de novos territórios federais, os quais serão integrados ao estado de origem

    lei complementar e não lei ordinária

    e integram a União

  • Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    Não entendi porque colocaram essa questão em poder executivo.

  • ...lei complementar
  • GAB: E

    CF/88.

    Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • Não entendi porque colocaram essa questão em poder executivo.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  •  Será regulada por lei complementar.

    errado

  • Art. 18, [...].

    § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    CF.

  • Território: Lei complementar.

  • Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • Território

    • Lei complementar
    • Integram a União
  • consegui matar só lembrando que TERRITÓRIOS integram a UNIÃO.


ID
5485768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito das normas constitucionais de eficácia plena, contida e limitada. 


As normas constitucionais classificadas como de eficácia plena possuem aplicabilidade imediata sob todos os seus aspectos, dispensando qualquer regramento infraconstitucional. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    EFICÁCIA PLENA:

    # CARACTERÍSTICAS:

    → Aplicabilidade direta/imediata;

    Autoaplicáveis ou Autoexecutáveis;

    Dispensa qualquer regramento infraconstitucional;

    → Podem ser revistas pelo poder reformador, regra geral.

    → Exemplos + cobrados:

    • Remédios constitucionais: Mandado de segurança, mandado de injunção, habeas corpus, e o habeas data;
    • Devido processo legal;
    • A gratuidade dos transportes coletivos urbanos aos maiores de 65 anos;
    • Livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato;
    • Igualdade de todos perante a lei;
    • Inviolabilidade do domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    # QUESTÕES:

    (CESPE/ME/2020) As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas imediatamente aplicáveis, diferentemente das normas de eficácia contida, que, embora constitucionais, podem ser restringidas pela superveniência de lei infraconstitucional ou mesmo por outras normas da própria Constituição.(CERTO

    (CESPE/TRT 8ª/2016) Normas constitucionais de eficácia plena são autoaplicáveis ou autoexecutáveis, como, por exemplo, as normas que estabelecem o mandado de segurança, o habeas corpus, o mandado de injunção e o habeas data.(CERTO

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) As normas constitucionais classificadas como de eficácia plena possuem aplicabilidade imediata sob todos os seus aspectos, dispensando qualquer regramento infraconstitucional.(CERTO)

    (CESPE/IFB/2011) As normas constitucionais de eficácia plena podem, em regra geral, ser revistas pelo poder reformador.(CERTO

    (CESPE/PC-PE/2016) Ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal é de eficácia plena e aplicabilidade imediata.(CERTO)

    (CESPE/MPE-PI/2012) A gratuidade dos transportes coletivos urbanos aos maiores de sessenta e cinco anos é uma norma constitucional de eficácia plena e aplicabilidade imediata.(CERTO)

    (CESPE/TJ-SE/2014) De acordo com o STF, a regra constitucional que assegura a gratuidade nos transportes coletivos urbanos aos maiores de sessenta e cinco anos de idade é norma de eficácia plena e aplicabilidade imediata.(CERTO)

    (CESPE/TRT 8ª/2013) O preceito constitucional segundo o qual é livre a manifestação do pensamento, ressalvada a vedação ao anonimato, constitui norma de eficácia plena.(CERTO)

    (CESPE/TRE-MT/2015) A norma constitucional que garante a igualdade de todos perante a lei é uma norma de eficácia plena, pois, embora seu caráter seja de norma principiológica, sua aplicação é imediata e incondicionada.(CERTO)

    (CESPE/TRT 8ª/2016) A norma constitucional que impõe o dever da inviolabilidade do domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial, é exemplo de norma constitucional de eficácia plena.(CERTO)

    “Siga no seu tempo e do seu jeito, mas siga!”

  • ✅ NORMA DE EFICÁCIA PLENA✅ 

    •  São aquelas normas que desde a entrada em vigor da Constituição já estão aptas a produzir eficácia. Por isso, são definidas como de aplicabilidade direta, imediata e integral.

    ex.: Art "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário."

    (CESPE/TRT 8ª/2013) As normas de eficácia contida são aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, mas podem ter o seu alcance restringido.(CERTO)

    ✅ NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA✅ 

    • são dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral (o legislador pode restringir a sua eficácia)

    ex.ART 5 DA CF - XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer (dentista precisa de CRO, ADVOGADO de OAB)

    → a norma da a liberdade de escolha e depois "contém" a sua aplicabilidade.

    ✅ NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA✅ 

    “os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar”. Trata-se de norma constitucional de eficácia limitada

    • Tem a sua aplicabilidade indireta, mediata e diferida(reduzida).
    • Direito à Educação: LIMITADA de princípio PROGRAMÁTICO.
    • Normas de caráter programático são normas de eficácia limitada. 

    Ex.: VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    → caso dos servidores públicos, eles tem o direito de greve, mas precisam de uma lei para poder aplicá-lo.

  • As normas constitucionais podem ser classificadas, quanto à sua eficácia (efeitos) em:

    a) Normas de Eficácia Plena: possuem efeitos completos desde a edição da CF/88, não necessitando de regulamentação por parte de uma lei.

    ExemploHomens e mulheres são iguais nos termos desta CF (art. 5º,I). Outro exemplo são os remédios constitucionais, como o Habeas Corpus ou o Habeas Data.

    b) Normas de Eficácia Contida ou Prospectivasão normas que possuem efeitos completos. No entanto, uma lei posterior pode limitar seus efeitos. Assim, um efeito que antes era amplo, torna-se mais limitado.

    Exemplo: “livre exercício de profissão, nos termos da lei” (art. 5º, XIII). Pode-se exercer qualquer tipo de profissão, independentemente de autorização do governo ou de preenchimento de requisitos. No entanto, uma lei posterior pode vir depois e exigir condições para o exercício da profissão. Nesse caso, o direito que era amplo, passa a ser mais restrito. 

    Exemplo: desde a promulgação da CF, qualquer um pode exercer a profissão de borracheiro, sem ter que preencher nenhum requisito ou obter autorização. No entanto, se uma lei for promulgada e regulamentar a profissão de borracheiro, em tese, ela pode exigir que, a partir daquele momento, essa profissão só poderá ser exercida por profissional com curso em engenharia mecânica. Estão vendo? Um direito que era amplo passa a ser mais restrito.

    c) Normas de eficácia Limitada ou de Aplicabilidade mediata/reduzida/diferidaNão produz efeitos completos até que norma infraconstitucional a regulamente. Geralmente, ela vem acompanhada das expressões “nos termos da lei” ou “lei disporá sobre”.

    Ex: art. 5º, VII – “é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”. A norma só terá efeitos completos quando uma lei efetivamente regulamentar como será essa prestação de assistência religiosa.

    Uma observação importante é que as normas de eficácia limitada possuem sim efeitos, eles apenas não são completos! Dessa forma, essas normas possuem efeitos como servir de parâmetro para interpretação constitucional, condicionar legislação futura a se adequar a elas, servir de parâmetro para o controle de constitucionalidade e estabelecer um dever para o legislador ordinário.

    As normas de eficácia limitada ainda são divididas em normas Programáticas e de Princípio Institutivo (ou organizativo). As normas Programáticas são as que estabelecem princípios e programas a serem implementados pelo Estado. Já as de princípio institutivo (ou organizativas) são as que trazem esquemas gerais de estruturação de instituições e órgãos.

    ----------

    Bons Estudos !!

  • CERTO

    As normas de eficácia plena possuem as seguintes características:

    1. são autoaplicáveis, é dizer, elas independem de lei posterior regulamentadora que lhes complete o alcance e o sentido. Isso não quer dizer que não possa haver lei regulamentadora versando sobre uma norma de eficácia plena; a lei regulamentadora até pode existir, mas a norma de eficácia plena já produz todos os seus efeitos de imediato, independentemente de qualquer tipo de regulamentação.
    2. são não-restringíveis, ou seja, caso exista uma lei tratando de uma norma de eficácia plena, esta não poderá limitar sua aplicação.
    3. possuem aplicabilidade direta (não dependem de norma regulamentadora para produzir seus efeitos), imediata (estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento em que é promulgada a Constituição) e integral (não podem sofrer limitações ou restrições em sua aplicação).

    Fonte: Estratégia Concursos

  • NORMAS DE:

    Eficácia Plena – Tem aplicabilidade direta e imediata, desde sua entrada em vigor, não depende de regulamentação. Normas aptas a produzir efeito

    Aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA E INTEGRAL.

    Ex: Art. 5. LVI - São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

    Eficácia Contida - Tem aplicabilidade direta e imediata, mas lei pode reduzir ou restringir o efeito da norma. Caso não haja redução ou restrição, terá eficácia plena

    Aplicabilidade DIRETA E IMEDIATA, MAS NÃO INTEGRAL.

    Ex: Art. 5. XIII - É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

     

    Eficácia limitada - normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos. Ou seja, Só com lei posterior terá eficácia.

    Aplicabilidade INDIRETA, MEDIATA E NÃO INTEGRAL / REDUZIDA.

    Ex: Art. 37. VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

  • NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA

    As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que, desde sua criação (entrada em vigor da Constituição Federal ou da edição de uma emenda constitucional), possuem aplicabilidade imediata, direta e integral. Vale dizer, as normas constitucionais de eficácia plena, desde sua gênese, produzem, ou ao menos possuem a possibilidade de produzir, todos os efeitos visados pelo constituinte (originário ou derivado). São, portanto, autoaplicáveis. Tem aptidão para produzir todos os efeitos buscados pelo legislador constituinte, uma vez que conformam de modo suficiente a matéria de que tratam. Como exemplos, podemos citar os artigos 19; 37, caput; 53; e 230, § 2º.

  • Gabarito: CERTO

    Plena 

    • Aplicabilidade direta, imediata e ilimitada: não precisam que uma norma seja criada para regular seus efeitos;
    • Produzem efeitos a partir da promulgação da constituição; e
    • Não podem ter seus efeitos limitados ou restringidos.

    Contida 

    • Aplicabilidade direta, imediata e não integral: Não precisam que uma norma seja criada para regular seus efeitos;
    • Produzem efeitos a partir da promulgação da constituição;
    • Estão sujeitas a restrições ou limitações.

    Limitada 

    • Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida: Mesmo com a entrada em vigor da constituição,
    • Dependem de regulamentação para produzirem seus plenos efeitos, e
    • possuem um baixíssimo grau de eficácia (a chamada "eficácia mínima").

    Fonte: Qconcursos

  • Gabarito: Correto

    Possuem aplicabilidade direta, imediata e integral. São aquelas normas que, no momento de sua entrada em vigor, já estão aptas a produzir todos os seus efeitos, não precisando de norma integrativa infraconstitucional.

    Exemplos: Remédios constitucionais, gratuidade do transporte urbano para idosos com mais de 65 anos.

  • Justamente por serem integrais, não podem sofrer limitações ou restrições em sua aplicação por uma norma infraconstitucional.

  • O que houve com o cebraspe que colocou dispensando em vez de prescindindo???? kkkkkkkkkkk
  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à aplicabilidade das normas constitucionais. Sobre o tema, é certo afirmar que as normas constitucionais classificadas como de eficácia plena possuem aplicabilidade imediata sob todos os seus aspectos, dispensando qualquer regramento infraconstitucional. As normas de eficácia plena são aquelas capazes de produzir todos os seus efeitos essenciais simplesmente com a entrada em vigor da Constituição, independentemente de qualquer regulamentação por lei (infraconstitucional). São, por isso, dotadas de aplicabilidade:  A) imediata: eis que estão aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da Constituição. B) direta: pois não dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produ­ção de efeitos; e C) integral: porque já produzem seus integrais feitos, sem sofrer quaisquer limitações ou restrições.

     

    Segundo José Afonso da Silva, as normas de eficácia plena “são as que receberam do constituinte normatividade suficiente à sua incidência imediata. Situam-se predominantemente entre os elementos orgânicos da Constituição. Não necessitam de providência normativa ulterior para sua aplicação. Criam situações subjetivas de vantagem ou de vínculo, desde logo exigíveis”.

     

    Gabarito do professor: assertiva certa.
  • CERTO, A TÍTULO DE CONHECIMENTO: INFRACONSTITUCIONAL: acima da CF/88
  • Para Novelino, norma de eficácia plena pode ser regulamentada e, por conta da regulamentação, caso algo fique de fora, pode haver, de certa forma, restrição.

    Como há divergência doutrinária, a questão é passível de recurso, na minha opinião.

  • ⇒ Eficácia Plena: Autoaplicáveis, não-restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e integral. (produz eficácia jurídica e social).

  • GABARITO: CERTO

    Eficácia das normas constitucionais

    As normas constitucionais de eficácia plena, são aquelas que são imediatamente aplicáveis, ou seja, não dependem de uma normatividade futura que venha regulamentá-la, atribuindo-lhe eficácia.

    Por outro lado, as normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que, nada obstante produzam seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação, podem, por expressa disposição constitucional, ter sua eficácia restringida por outras normas, constitucionais ou infraconstitucionais.

    As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que dependem de uma regulamentação e integração por meio de normas infraconstitucionais.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8235/Eficacia-das-normas-constitucionais

  • CERTO

    Normas de eficácia plena são aquelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem, ou têm possibilidade de produzir, todos os efeitos que o legislador constituinte quis regular. É o caso do art. 2º da CF/88, que diz: “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. 

  • GABARITO: CORRETA

    Plena: eficácia direta, imediata e integral. Independem de regulamentação ou complementação por norma infraconstitucional. 

    Exemplos:

    Art. 2º

    Art. 5º, II - se não em virtude de lei

    Art. 5º, III

    Art. 5º, XI

    Art. 13

    Contida (redutível ou restringível): direta, imediata, integral e reduzida. A própria norma impõe ou em razão dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Já produz efeitos, mas pode ser restringida (ex.: OAB)

    Não dependem de regulamentação.

    Exemplos:

    Art. 5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Art. 5º, VII

    Art. 5º, XV

    Limitada: indireta, mediata e reduzida.

    Dependem da regulamentação de outras normas, NÃO produzem plenitude de seus efeitos. 

    Elas necessitam de legislação posterior, mas possuem, no mínimo, força de afastar normas/leis contrárias a ela (efeito que ela produz)

    Norma constitucional não regulamentada caracteriza inconstitucionalidade por omissão.

    A regulamentação pode derivar de:

    • mandado de injunção
    • ADIN por omissão

    Exemplos:

    Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    Se subdividem em:

    1. normas de eficácia limitada de Princípio Institutivo: normas que determinam/criam esquemas sobre organização do Estado. Têm caráter organizativo e regulador de órgãos e entidades do Estado (arts. 33, 88, 91, §2º, 113…)
    2. normas de eficácia limitada de Princípio Programático: estabelecem verdadeiros “programas” para serem cumpridos pelo Estado brasileiro (são metas a serem alcançadas) - arts. 3º, 25, 215

  • Blz, ela produz todos os seus efeitos, mas não quer dizer que não aceitei norma regulamentadora futura. Duvidosa a questão....


ID
5485771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito das normas constitucionais de eficácia plena, contida e limitada. 


Sabendo-se que o art. 5.º, inciso XIII, da CF dispõe que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é correto afirmar que o trecho “atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” indica tratar-se de norma constitucional de eficácia contida. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    EFICÁCIA CONTIDA:

    1) Receberam normatividade suficiente, produzem a plenitude dos seus efeitos, é autoaplicável, mas podem ter o seu alcance restringido ou reduzido;

    (CESPE/TCE-ES/2013) Consideram-se normas de eficácia contida aquelas que receberam normatividade suficiente para reger os interesses que cogitam, mas preveem meios normativos que lhes podem reduzir a eficácia e aplicabilidade.(CERTO)

    (CESPE/TRT 8ª/2013) As normas de eficácia contida são aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, mas podem ter o seu alcance restringido.(CERTO)

    (CESPE/TRT 7ª/2007) Norma constitucional de eficácia contida é aquela que, sendo autoaplicável, autoriza a posterior restrição por parte do legislador infraconstitucional.(CERTO)

    2) Aplicabilidade Direta & Imediata:

    (CESPE/TRF 1ª/2013) Norma constitucional de eficácia contida incide direta e imediatamente sobre a matéria respectiva.(CERTO)

    3) Aplicabilidade plena, mas pode ser reduzida:

    (CESPE/TRT 21ª/2010) As normas constitucionais de eficácia contida ou relativa restringível têm aplicabilidade plena e imediata, mas podem ter eficácia reduzida ou restringida nos casos e na forma que a lei estabelecer.(CERTO)

    4) Pode ser limitado pela Constituição ou Leis Infraconstitucional:

    (CESPE/TRT 8ª/2013) As normas constitucionais de aplicabilidade direta e imediata cuja abrangência pode ser reduzida por outras normas constitucionais ou infraconstitucionais denominam-se normas constitucionais de eficácia contida.(CERTO)

    5) Exemplos + cobrados:

    5.1) Liberdade de Reunião:

    (CESPE/TCE-PA/2016) A norma constitucional que consagra a liberdade de reunião é norma de eficácia contida, na medida em que pode sofrer restrição ou suspensão em períodos de estado de defesa ou de sítio, conforme previsão do próprio texto constitucional.(CERTO)

    (CESPE/DPU/2010) A eficácia da norma contida pode ser restringida ou suspensa pela incidência de outras normas constitucionais, a exemplo da liberdade de reunião, que, mesmo consagrada no art. 5.º da Constituição Federal de 1988 (CF), está sujeita a restrição ou suspensão em períodos de estado de defesa ou de sítio.(CERTO)

    5.2) Exercício de qualquer trabalho, ofício, profissão:

    (CESPE/TCE-PR/2016) A norma constitucional que assegura o livre exercício de qualquer atividade, ofício ou profissão é exemplo de norma de eficácia contida.(CERTO)

    (CESPE/CD/2014) Tem eficácia contida o dispositivo constitucional que estabelece a liberdade de exercício profissional.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) Sabendo-se que o art. 5.º, inciso XIII, da CF dispõe que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é correto afirmar que o trecho “atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” indica tratar-se de norma constitucional de eficácia contida.(CERTO)

    “Não existem impossíveis quando o sonho comanda a vida. Acredite e lute!”

  • Gabarito: C.

    De fato, trata-se de lei de eficácia contida, visto que a própria norma constitucional traz a possibilidade de restrições. Ou seja, a princípio, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, CONTUDO esse livre exercício é restringível (caso da OAB, em que o bacharel de direito somente pode advogar após a aprovação no exame da ordem).

  • Normas Constitucionais de Eficácia Contida:

    São auto-aplicáveis, mas podem ser reduzidas pelo legislador infraconstitucional.

    - Autoaplicáveis;

    - Restringíveis;

    - Aplicabilidade Direta, Imediata e Não Integral

  • Item correto.

    Pode-se dizer que essa questão é um clássico do CEBRASPE. Quer saber se o inciso XIII do art. 5º é norma de eficácia contida.

    Essa é tão antiga quanto a competência estadual de explorar gás canalizado do art. 25 §2º.

  • Plena 

    • Aplicabilidade direta, imediata e ilimitada: não precisam que uma norma seja criada para regular seus efeitos;
    • Produzem efeitos a partir da promulgação da constituição; e
    • Não podem ter seus efeitos limitados ou restringidos.

    Contida 

    • Aplicabilidade direta, imediata e não integral: Não precisam que uma norma seja criada para regular seus efeitos;
    • Produzem efeitos a partir da promulgação da constituição;
    • Estão sujeitas a restrições ou limitações.

    Limitada 

    • Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida: Mesmo com a entrada em vigor da constituição,
    • Dependem de regulamentação para produzirem seus plenos efeitos, e
    • possuem um baixíssimo grau de eficácia (a chamada "eficácia mínima").

  • #RETAFINALTJRJ

  • algumas JURISPRUDÊNCIAS CORRELACIONADAS AO TEMA:

    a) É inconstitucional a suspensão do exercício profissional em razão do inadimplemento de anuidades devidas à entidade de classe.

    O Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94) prevê que o advogado que deixar de pagar as contribuições devidas à OAB (anuidades) pratica infração disciplinar (art. 34, XXIII, da Lei nº 8.906/94) e pode ser suspenso do exercício, ficando proibido de exercer a advocacia enquanto não pagar integralmente a dívida, com correção monetária (art. 37, § 2º). 

    O STF entendeu que esses dispositivos são inconstitucionais porque representam medida desproporcional que caracteriza sanção política, além de ofender a livre iniciativa e a liberdade profissional. É inconstitucional a suspensão realizada por conselho de fiscalização profissional do exercício laboral de seus inscritos por inadimplência de anuidades, pois a medida consiste em sanção política em matéria tributária. 

    STF (Repercussão Geral – Tema 732) (Info 978). 

    b) É constitucional a Resolução 27/2008, do CNMP, que proíbe que os servidores do Ministério Público exerçam advocacia. O CNMP possui capacidade para a expedição de atos normativos autônomos (art. 130-A, § 2º, I, da CF/88), desde que o conteúdo disciplinado na norma editada se insira no seu âmbito de atribuições constitucionais. 

    A Resolução 27/2008 do CNMP tem por objetivo assegurar a observância dos princípios constitucionais da isonomia, da moralidade e da eficiência no Ministério Público, estando, portanto, abrangida pelo escopo de atuação do CNMP (art. 130-A, § 2º, II) . A liberdade de exercício profissional não é um direito absoluto, devendo ser interpretada dentro do sistema constitucional como um todo. STF. (Info 978).  

    c) O exercício da atividade de treinador ou de instrutor de tênis não exige o registro no Conselho Regional de Educação Física. STJ. (Info 677).

    d) STF. (Repercussão Geral – Tema 455) (Info 994): A exigência de que o leiloeiro preste caução para o exercício da profissão é compatível com a Constituição, não havendo ofensa ao art. 5º, XIII, tendo em vista que a garantia é necessária para resguardar eventuais danos ao patrimônio de terceiros 

    e)  A restrição imposta pela Lei 13.021/2014, no sentido de que apenas farmacêuticos legalmente habilitados podem figurar como responsáveis técnicos de farmácias e drogarias, não é incompatível com o 5º XIII, da Constituição Federal. 

  • Gab.: Certo

    exemplo clássico de norma de eficácia contida é o art.5º, inciso XIII, da CF/88.

    Desde a promulgação da Constituição, todos já podem exercer qualquer trabalho, ofício ou profissão. No entanto, a lei poderá estabelecer restrições ao exercício de algumas profissões. Citamos, por exemplo, a exigência de aprovação no exame da OAB como pré-requisito para o exercício da advocacia. 

    #ÉSOBRESERPRF

  • NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA

    As normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que possuem aplicabilidade imediata, direta, mas não integral, uma vez que podem ter o seu alcance reduzido por atos do Poder Público supervenientes. Ou seja, no caso das normas constitucionais de eficácia contida, o legislador constituinte regulou suficientemente a matéria versada, mas possibilitou a atuação restritiva posterior por parte do Poder Público. São, também, autoaplicáveis. Parcela da doutrina as classificam em normas constitucionais de eficácia redutível ou restringível.

  • GABARITO CORRETO

    Ja que uma das características das normas de eficácia contida é a aplicação direta e imediata, porém RESTRINGÍVEL.

    No caso da questão ´´ é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer´´ pode citar o exemplo do Coach. Como no Brasil essa profissão ainda não tem disposições legais reguladoras qualquer um pode se dizer Coach, independentemente de diploma ou curso profissionalizante, sendo assegurado constitucionalmente o livre exercício de qualquer trabalho. O mesmo não acontece com outras profissões como Médico, por exemplo (ai que entra a restrição do Art. 5, CF).

  • constituconal materia dificil

  • Essa aí é velha, e continua sendo cobrada em pleno 2021

  • Grave assim:

    Norma de eficácia limitada = deve ser regulamentada

    Norma de eficácia contida = pode ser restringida

    Bons estudos

  • Gabarito: Correto

    As normas Eficácia Contida também possuem aplicabilidade direta e imediata. A diferença ante as de eficácia plena é que a sua aplicabilidade possivelmente não será integral. Isso porque, embora elas tenham aptidão, desde o nascimento, para produzir todos os seus efeitos, já que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos àquela matéria, pode haver a restrição posterior, seja pelo próprio Constituinte, seja pelo legislador ordinário ou ainda por força de norma supralegal.

    Quando disse ser “livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, a norma nasceu plena, com aplicabilidade direta e imediata. Contudo, depois o dispositivo dá margem para que a lei estabeleça a exigência de qualificações profissionais. É dentro desse contexto que qualquer pessoa pode trabalhar como atendente numa padaria, num supermercado, num curso preparatório...  Agora qualquer pessoa pode exercer a profissão de médico, de engenheiro, de dentista, de arquiteto, de advogado? Não! Para elas, há necessidade de o trabalhador ser graduado na respectiva área de conhecimento, ter registro no órgão de classe (Conselhos Regionais) e, em alguns casos, fazer provas seletivas mesmo depois da obtenção do título de bacharelado.

    Fonte: Gran curso online/ Professor Aragonê Fernandes

  • A assertiva trata-se de transcrição quase exata do artigo 5º, XIII, CF/88, o qual garante a livre escolha da profissão ou ofício, mas condiciona tal liberdade às qualificações profissionais previstas na legislação federal (art.22, XVI, parte final da CF/88).


    O entendimento é de que se trata de norma contida, e, por isso, poder ser restringida pela própria Constituição ou pelo legislador infraconstitucional, nas legislações das profissões (RE 753.475 julgado em 11.06.2013).

    Salienta-se que a legislação somente poderá fixar exigências dotadas de nexo lógico com as funções a serem desempenhadas, sob pena de vício de inconstitucionalidade por violação ao princípio da igualdade.



    Por fim, é interessante mencionar que, conforme entendimento do STF prolatado no julgamento do RE 414.426/SC, qualquer tipo de restrição só se justificaria se existir necessidade de proteção a um interesse público, a exemplo de atividades para as quais fosse requerido conhecimento específico, técnico, ou ainda habilidade já demonstrada.

    Portanto, a assertiva está CORRETA.



    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

  • Eficácia Plena

    Autoaplicáveis e não-restringíveis

    Aplicabilidade:

    • Direta;
    • Imediata;
    • Integral.

    Eficácia Contida ou Prospectiva

    - Tem eficácia mas legislação pode restringir

    Autoaplicáveis e restringíveis

    Aplicabilidade:

    • Direta;
    • Imediata;
    • Não integral.

    • Normatividade suficienteplenitude de efeitos -> podem ter o seu alcance restringido ou reduzido;
    • Limitada: Constituição ou Lei Infraconstitucional:

    Eficácia Limitada ou Norma constitucional de eficácia relativa complementável ou dependente de complementação

    - Não tem eficácia até que a legislação regulamente

    Não-autoaplicáveis

    Aplicabilidade:

    • Indireta;
    • Mediata;
    • Não Integral.

    Eficácia jurídica imediata: eficácia mínima ou efeito paralisante e o efeito revogador.

    1. remédios constitucionais - eficácia plena
    2. Liberdade de Reunião - eficácia contida
    3. Exercício de qualquer trabalho, ofício, profissão - eficácia contida
  • ⇒ Eficácia Contida (Eficácia Relativa Restringível): Autoaplicáveis, restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não-integral. (produz eficácia jurídica e social).

    OBS: As normas de eficácia contida enquanto não regulamentada, produz efeito de norma de eficácia plena. 

  • GABARITO: CERTO

    Eficácia das normas constitucionais

    As normas constitucionais de eficácia plena, são aquelas que são imediatamente aplicáveis, ou seja, não dependem de uma normatividade futura que venha regulamentá-la, atribuindo-lhe eficácia.

    Por outro lado, as normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que, nada obstante produzam seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação, podem, por expressa disposição constitucional, ter sua eficácia restringida por outras normas, constitucionais ou infraconstitucionais.

    As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que dependem de uma regulamentação e integração por meio de normas infraconstitucionais.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8235/Eficacia-das-normas-constitucionais

  • CERTO

    São normas que estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento da promulgação da Constituição, mas que podem ser restringidas por parte do Poder Público. Cabe destacar que a atuação do legislador, no caso das normas de eficácia contida, é discricionária: ele não precisa editar a lei, mas poderá fazê-lo. 

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Eficácia Plena: Autoaplicáveis, não-restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e integral

    → Exemplos + cobrados:

    • Remédios constitucionais: Mandado de segurança, mandado de injunção, habeas corpus, e o habeas data;
    • Devido processo legal;
    • A gratuidade dos transportes coletivos urbanos aos maiores de 65 anos;
    • Livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato;
    • Igualdade de todos perante a lei;
    • Inviolabilidade do domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

     

    Eficácia Contida: Autoaplicáveis, restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não-integral

    Ex: Art. 5. XIII - É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Eficácia limitada: Não-autoaplicáveis e aplicabilidade indireta, mediata e reduzida

    -> Tipos: Princípios institutivos ou organizativos e Normas programáticas Efeitos negativo e vinculativo

    Aplicabilidade INDIRETA, MEDIATA E NÃO INTEGRAL / REDUZIDA.

    Ex: Art. 37. VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    Diferenciando na prática

    Art. 5.º. (...) LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; pode ser restringida? é contida.

    Art. 18. (...) § 1.º Brasília é a Capital Federal. plena

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar. depende de lei para produzir efeitos? limitada.

    DICAS PARA DIFERENCIAR AS "CONTIDAS" DAS "LIMITADAS"

    I) Em regra, havendo a expressão como "salvo disposição em lei" será norma de eficácia contida;

    II) Em regra, havendo expressões como "a lei disporá", "nos termos da lei", ou " lei complementar" será norma de eficácia limitada.

  • Normas de Eficácia:                      

    • ABSOLUTA: Cláusulas pétreas
    • PLENA: Autoaplicável não restringível..........................................Aplicabilidade IMEDIATA; PLENAMENTE EFICAZ ela sozinha é capaz de resolver os nossos problemas
    • CONTIDA ou restringível é Autoaplicável....................................Aplicabilidade IMEDIATA; pode ser CONTIDA POR OUTRA NORMA(médico) MAS o exercício da profissão é livre
    • LIMITADA: Não autoaplicável pode ser institutiva ou programática........Aplicabilidade MEDIATA; LIMITADA A EDIÇÃO DE OUTRA NORMA(direito de greve dos servidores)

  • Certo - restrição.

  • O que me esclareceu bastante foi entender que as normas de eficácia contida vêm sempre com uma idéia de ressalva no seu dispositivo.


ID
5485774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito das normas constitucionais de eficácia plena, contida e limitada. 


Em se tratando de normas constitucionais de eficácia limitada, o legislador constituinte fixa rol restritivo para a atuação discricionária do poder público; seus efeitos são diretos e imediatos, como é o caso do habeas corpus e do habeas data.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A norma limitada possui aplicabilidade indireta, mediata e dependente de complementação.

    São aquelas que, de imediato, no momento em que a Constituição é promulgada, não têm a possibilidade de produzir todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativa. Ou seja, será necessária a atuação do legislador infraconstitucional.

    Diferença entre norma de eficácia contida e norma de eficácia limitada - Na eficácia contida a lei posterior será para restringir, reduzir, conter o alcance da norma constitucional. Em sentido oposto, na eficácia limitada a lei vem para completar, concretizar a vontade do Constituinte.

    Os remédios constitucionais são normas de eficácia plena.

    Outra coisa: é incorreto dizer que as normas de eficácia limitada, sem o complemento legislativo, não produzem nenhum efeito. Mesmo sem a edição da lei regulamentadora, as normas limitadas possuem eficácia jurídica imediata. Isso significa que elas contam com a chamada eficácia mínima ou efeito paralisante e também o efeito revogador.

    Bons estudos :)

  • Aplicabilidade das Normas Constitucionais

    Eficácia Plena: Autoaplicáveis, não-restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e integral

    Eficácia Contida: Autoaplicáveis, restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não-integral

    Eficácia limitada: Não-autoaplicáveis e aplicabilidade indireta, mediata e reduzida

    -> Tipos: Princípios institutivos ou organizativos e Normas programáticas Efeitos negativo e vinculativo

    Acredito que HC e HD sejam de eficácia plena

  • Pensei da seguinte forma para resolver esta questão:

    Em se tratando de normas constitucionais de eficácia limitada, o legislador constituinte fixa rol restritivo (quando o legislador restringe algo é se tratando de norma de ef. contida) para a atuação discricionária (mais uma vez, se trata da norma de ef. contida, pois o legislador pode ou não restringir) do poder público; seus efeitos são diretos e imediatos (ambas características dizem respeito ás normas de ef. plena e contida), como é o caso do habeas corpus e do habeas data (remédios constitucionais são normas de ef. plena).

    Segui certo? :)

    GAB: ERRADO

  • As normas de eficácia limitada possuem eficácia mínima. Produzem efeitos negativos (revogação de disposições anteriores em sentido contrário e proibição de leis posteriores que se oponham a seus comandos) e efeito vinculativo (obrigação do legislador de editar leis regulamentadoras).

  • GAB: ERRADO.

    Eficácia Plena

    Aplicabilidade:

    • Direta;
    • Imediata;
    • Integral.

    Eficácia Contida ou Prospectiva

    Aplicabilidade:

    • Direta;
    • Imediata;
    • Não integral (possivelmente).

    Eficácia Limitada

    Aplicabilidade:

    • Indireta;
    • Mediata;
    • Não Integral.
  • O RIM é LIMITADO

    Reduzida

    Indireta

    Mediata

  • efeitos de normas LIMITADAS=== -autoaplicáveis

    -aplicabilidade indireta

    -mediata

    -reduzida

  • ERRADA

    Compilando os comentários da Gabriela + Macete do Leonardo

    Efeito das normas Constitucionais

    Eficácia Plena: Autoaplicáveis, não-restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e integral

    Eficácia Contida: Autoaplicáveis, restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não-integral

    Eficácia limitada: Não-autoaplicáveis e aplicabilidade Indireta, Mediata e Reduzida

    MACETE : O RIM é LIMITADO

    Reduzida

    Indireta

    Mediata

    *Todos os remédios constitucionais tem eficácia plena . (Aragonês Fernandes)

    @qciano -> dicas e mnemônicos

  • Em se tratando de normas constitucionais de eficácia limitada, o legislador constituinte fixa rol restritivo para a atuação discricionária do poder público; seus efeitos são diretos e imediatos, como é o caso do habeas corpus e do habeas data. ERRADO

    FUNDAMENTO:

    • PLENA -> produz efeitos independente de regulamentação. Não pode ser restrita por norma infraconst.
    • CONTIDA -> parte da doutrina critica esse termo, uma vez que o correto seria "contível". Produzem efeitos independente de regulamentação, mas podem ser restritas por norma infraconstitucional.
    • LIMITADA -> dependem de uma regulamentação infraconstitucional para produzirem efeitos.

    Depois da escuridão, luz.

  • Em se tratando de normas constitucionais de eficácia limitada, o legislador constituinte fixa rol restritivo para a atuação discricionária do poder público; seus efeitos são diretos e imediatos, como é o caso do habeas corpus e do habeas data. Resposta: Errado.

    Normas de eficácia limitada não encontra rol restritivo, mas exemplificativo. Seus efeitos não são diretos e imediatos.

    O restante da questão os colegas fundamentaram muito bem.

  • #DICA#

    As normas que estabelecem o mandado de segurança, o habeas corpus, o mandado de injunção e o habeas data SÃO NORMAS DE EFICÁCIA PLENA para o CEBRASPE.

    Veja essa questão:

    - Ano: 2016 - TRT8

    Acerca do conceito de Constituição, da classificação das Constituições, da classificação das normas constitucionais e dos princípios estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta.

    Resposta: Normas constitucionais de eficácia plena são autoaplicáveis ou autoexecutáveis, como, por exemplo, as normas que estabelecem o mandado de segurança, o habeas corpus, o mandado de injunção e o habeas data.

  • Em se tratando de normas constitucionais de eficácia limitada, o legislador constituinte fixa rol restritivo para a atuação discricionária do poder público; seus efeitos são diretos e imediatos (INDIRETOS E MEDIATOS) , como é o caso do habeas corpus e do habeas data (HC e HD são normas de EFICÁCIA PLENA).

    GABARITO: E

  • Gabarito: Errado.

    Em se tratando de normas constitucionais de eficácia limitada, o legislador constituinte fixa rol restritivo para a atuação discricionária do poder público; seus efeitos são diretos e imediatos, como é o caso do habeas corpus e do habeas data.

    Minha anotação:

    Eficácia Plena: Autoaplicáveis, não-restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e integral

    Eficácia Contida (eficácia existe e a legislação coloca restrições): Autoaplicáveis, restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não-integral

    Eficácia limitada (Não tem eficácia até que a legislação regulamente): Não-autoaplicáveis e aplicabilidade indireta, mediata e reduzida

    Os remédios constitucionais são normas de eficácia plena.

    Sobre eficácia limitada: Mesmo sem a edição da lei regulamentadora, as normas limitadas possuem eficácia jurídica imediata. Isso significa que elas contam com a chamada eficácia mínima ou efeito paralisante e também o efeito revogador.

  • "o legislador constituinte fixa rol restritivo para a atuação discricionária do poder público" 

    Não consegui entender essa parte. Alguém pode me explicar?

  • O autor deu característica de norma de eficácia contida

  • Os colegas já justificaram a questão, trago um adendo com relação aos sinônimos. A Norma de eficácia limitada o Cespe já chamou de Norma constitucional de eficácia relativa complementável ou dependente de complementação (Q855316).

    Por vezes o candidato erra a questão por não saber o sinônimo, mesmo sabendo o conteúdo.

  • Gabarito: Errado

    Negativo, as normas constitucionais de eficácia limitada possuem as seguintes características:

    *Não-autoaplicáveis

    *Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

    Lembrando que as normas de eficácia limitada possuem grau de eficácia mínima

    #ÉSOBRESERPRF

  • LIMITADA: aplicabilidade indireta e mediata.

  • Plena = 100%

    Contida = CF 100% + Lei = 50% contIDA = diminÍDA

    Limitada = CF 50% + Lei = 100% limitADA = aumentADA

  • Macete pra diferenciar contida e limitada:

    Refira-se a elas como LIMITADA E CONTÍVEL.

  • os remédios constitucionais são normas de eficácia plena, já que independem de regulamentação para produzir seus efeitos. As normas de eficácia plena são autoaplicáveis, direta, imediata e integral.

  • BIZU, quando falar em remédios constitucionais será sempre plena .

  • Norma de Eficácia Contida:

    • direta
    • imediata
    • autoaplicável
    • possui algumas restrições

    Norma de Eficácia Limitada:

    • Não-aplicável
    • indireta
    • mediata
    • reduzida

    Norma de Eficácia Plena:

    • não restringíveis
    • direta
    • imediata
    • autoaplicável
  • Efeito indireto e mediato

  • Norma de Eficácia Limitada:

    • Não-aplicável
    • indireta
    • mediata
    • reduzida
  • A questão exige conhecimento acerca da classificação das normas constitucionais. Sobre o tema, é errado afirmar que “em se tratando de normas constitucionais de eficácia limitada, o legislador constituinte fixa rol restritivo para a atuação discricionária do poder público; seus efeitos são diretos e imediatos, como é o caso do habeas corpus e do habeas data”. Segundo o professor José Afonso da Silva, as normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido. Possuem como características: são dotadas de aplicabilidade, a) mediata: pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da regulamentação por lei; b) indireta: porque não asseguram, diretamente, o exercício do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e c) reduzida (ou, para alguns “diferida): eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é meramente "negativa".

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.

     

    Referência:

     

    SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 37a̲ edição, revista e atualizada até a Emenda constitucional n. 76, de 28.11.2013. São Paulo, SP: Malheiros Editores, 2014.

  • A questão exige conhecimento acerca da classificação das normas constitucionais. Sobre o tema, é errado afirmar que “em se tratando de normas constitucionais de eficácia limitada, o legislador constituinte fixa rol restritivo para a atuação discricionária do poder público; seus efeitos são diretos e imediatos, como é o caso do habeas corpus e do habeas data”. Segundo o professor José Afonso da Silva, as normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido. Possuem como características: são dotadas de aplicabilidade, a) mediata: pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da regulamentação por lei; b) indireta: porque não asseguram, diretamente, o exercício do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e c) reduzida (ou, para alguns “diferida): eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é meramente "negativa".

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.

     

    Referência:

     

    SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 37a̲ edição, revista e atualizada até a Emenda constitucional n. 76, de 28.11.2013. São Paulo, SP: Malheiros Editores, 2014.

  • ERRADO, MOTIVO: Eficácia contida: imediata. Eficácia limitada: mediata.
  • Errado . Característica das normas de eficácia limitada : mediata , indireta e reduzida . subdividem-se em definidoras de princípios programáticos e definidoras de princípios institutivos . Segundo o Art.5º,P.1º CF/88 as normas definidoras e direitos e garantias fundamentais tem aplicação imediata 

  • Eficácia Plena

    - Autoaplicáveis e não-restringíveis

    Aplicabilidade:

    • Direta;
    • Imediata;
    • Integral.

    Eficácia Contida ou Prospectiva

    - Tem eficácia mas legislação pode restringir

    - Autoaplicáveis e restringíveis

    Aplicabilidade:

    • Direta;
    • Imediata;
    • Não integral.

    Eficácia Limitada ou Norma constitucional de eficácia relativa complementável ou dependente de complementação

    - Não tem eficácia até que a legislação regulamente

    - Não-autoaplicáveis

    Aplicabilidade:

    • Indireta;
    • Mediata;
    • Não Integral.

    Eficácia jurídica imediata: eficácia mínima ou efeito paralisante e o efeito revogador.

    remédios constitucionais - normas de eficácia plena

  • Gabarito: ERRADO.

    Em se tratando de normas de eficácia limitada, pode-se dizer que elas dependem de regulamentação para só depois produzirem todos os seus efeitos.

    Características:

    • NÃO AUTOAPLICÁVEIS;
    • EFICÁCIA MÍNIMA;
    • PRODUZEM EFEITO NEGATIVO E VINCULATIVO.
  • A) NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: são aquelas que desde a sua promulgação estão aptas a produzir todos os seus efeitos. Não pode ter o seu espectro diminuído por norma infraconstitucional. São de aplicabilidade DIRETA, IMEIATA e INTEGRAL.

    B) NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA: também chamada de REDUTÍVEL, RESTRINGÍVEL ou PROSPECTIVA. São aquelas que desde a promulgação estão aptas a produzir todos os seus efeitos , mas podem ter sua abrangência reduzida por uma norma infraconstitucional. Exemplo: art. 5°, XIII. é uma norma de aplicabilidade IMEDIATA, porém NÃO INTEGRAL, porque pode ser reduzida. Portanto, ela é DIRETA, IMEDIATA, MAS POSSIVELMENTE NÃO INTEGRAL.

    C) NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: são aquelas que desde a promulgação não estão aptas a produzir todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativa infraconstitucional. Tem aplicabilidade MEDIATA e REDUZIDA, ou segundo alguns autores de aplicabilidade DIFERIDA.

  • Errado. Efeitos MEDIATOS.

  • ⇒ Eficácia limitada (Eficácia Relativa Complementável):  Não-autoaplicáveis e aplicabilidade indireta, mediata e reduzida (produz eficácia jurídica).

    OBS: É uma norma que depende de regulamentação, de um complemento. Ex: Direito do consumidor, a CF garante em seu texto constitucional que o consumidor tem que ter o seu direito garantido, mas não diz como. Veja que para complementar o que a CF disse foi preciso criar o Código de Direito do Consumidor. 

  • GABARITO: ERRADO

    Eficácia das normas constitucionais

    As normas constitucionais de eficácia plena, são aquelas que são imediatamente aplicáveis, ou seja, não dependem de uma normatividade futura que venha regulamentá-la, atribuindo-lhe eficácia.

    Por outro lado, as normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que, nada obstante produzam seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação, podem, por expressa disposição constitucional, ter sua eficácia restringida por outras normas, constitucionais ou infraconstitucionais.

    As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que dependem de uma regulamentação e integração por meio de normas infraconstitucionais.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8235/Eficacia-das-normas-constitucionais

  • ERRADO

    As normas de eficácia limitada não estão aptas a produzirem todos os seus efeitos com a promulgação da Constituição; elas dependem, para isso, de uma lei posterior, que irá ampliar o seu alcance.

    As normas constitucionais de eficácia limitada possuem as seguintes características:

    a) são não-autoaplicáveis, ou seja, dependem de complementação legislativa para que possam produzir os seus efeitos.

    b) possuem aplicabilidade indireta (dependem de norma regulamentadora para produzir seus efeitos), mediata (a promulgação do texto constitucional não é suficiente para que possam produzir todos os seus efeitos) e reduzida (possuem um grau de eficácia restrito quando da promulgação da Constituição).

  • Normas de Eficácia:                      

    • ABSOLUTA: Cláusulas pétreas
    • PLENA: Autoaplicável não restringível..........................................Aplicabilidade IMEDIATA; PLENAMENTE EFICAZ ela sozinha é capaz de resolver os nossos problemas
    • CONTIDA ou restringível é Autoaplicável....................................Aplicabilidade IMEDIATA; pode ser CONTIDA POR OUTRA NORMA(médico) MAS o exercício da profissão é livre
    • LIMITADA: Não autoaplicável pode ser institutiva ou programática........Aplicabilidade MEDIATA; LIMITADA A EDIÇÃO DE OUTRA NORMA(direito de greve dos servidores)

  • Errado, não são imediatos.

    seja forte e corajosa.

  • Eficácia INDIRETA E MEDIATA

  • // Eficácia limitada: “Lei disporá sobre…”. // Eficácia contida: “É permitido… na forma da lei”. // Percebam a diferença na redação do texto constitucional, na LIMITADA a CF aponta para futuro (em regra). Já na CONTIDA, a CF assegura o direito direta e imediatamente desde logo, mas lei infraconstitucionais podem restringir / normatizar.
  • eficácia limitada = aplicabilidade MEDIATA!

  • Acho que também é errado em falar " atuação discricionária", na verdade deve existir essa regulamentação (VINCULADO) da legislação. O que não pode haver é questão de "tempo" para legislar.

    Se alguém tiver pensado sobre isso, aceito mensagem.

  • Errado.

    Se é norma de eficácia limitada, como é que vai produzir efeitos diretos e imediatos?


ID
5485777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito da vigência de lei, dos direitos da personalidade, das associações, da mediação e da responsabilidade do fornecedor de serviços, julgue o item seguinte. 


As correções realizadas no texto de lei já publicada serão consideradas lei nova ainda antes da sua entrada em vigor. 

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    LINDB. Art. 1   Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    § 4  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • enunciado confuso

  • LINDB

    Art. 1°. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 4°. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • As correções realizadas no texto de lei já publicada serão consideradas lei nova ainda antes da sua entrada em vigor. 

    § 4°. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    O erro está em dizer que se considera lei nova mesmo antes da entrada em vigor, sendo que só será considerada lei nova se esta já estiver em vigor, do contrário aplica-se o § 3.

    § 3  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    Qualquer erro me avisem...

  • é o texto da lei já em vigor, por isso o erro, ela havia sido publicada apenas. putzz , pra q esse tipo de questao..............

  • Muito ruim essa questão.

    1. A lei já foi publicada, mas ainda não entrou em vigor e nessa condição foi corrigida;
    2. As correções serão consideradas leis novas antes mesmo de entrarem em vigor? Não, pois seu processo constitutivo só se confirma quando entrar em vigor, concluindo-se todas as etapas, passando a ser uma lei nova.

  • A questão é sobre a LINDB (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), Decreto-Lei nº 4.657/42.

    A lei passa por diversas fases: votação, sanção, promulgação, publicação e vigência. Primeiramente, o projeto de lei é votado pelo Legislativo. Alcançando-se o quórum necessário, passa-se a sanção, ato a ser praticado pelo Chefe do Executivo. Depois, vem a promulgação, que nada mais é do que um atestado da existência válida da lei e de sua executoriedade, apesar de ainda não estar em vigor e não ser eficaz. Em seguida, temos a publicação e, finalmente, chega o momento em que ela entra em vigor. Esse intervalo entre a publicação e a entrada em vigor da lei é denominado de vacatio legis.

    De acordo com o art. 1º, § 4º, “as correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova".

    Portanto, as correções realizadas no texto de lei já publicada, mas que ainda não tenha entrado em vigor, não serão consideradas lei nova. Por outro lado, serão consideradas lei nova caso já tenha entrado em vigor.

     

    Resposta: ERRADO
  • artigo 1º, parágrafo quarto da LINDB==="As correções a texto de lei já em vigor consideram-se LEI NOVA".

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 1º, § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • Artigo 1 LINDB

    §3: Se, antes de entrar em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a sua correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    §4: As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • Rapaiz me embananei toda nessa questão.

  • O português da questão é horrível. Não dá pra saber se o "sua entrada em vigor" se refere à lei originariamente publicada ou à "lei nova" (resultante da última publicação).

    Pra ser inteligível, a questão deveria estar redigida como algo do tipo:

    "As correções realizadas no texto de lei já publicada serão consideradas lei nova que ainda não entrou em vigor." - ERRADO, pq o critério pra ser lei nova é a vigência, e não a simples publicação.

    Sigamos em frente.

  • 1) Antes da Publicação: correção sem maiores problemas. 

    2) Durante vacatio legis: novo prazo de vacatio legis. 

    3) Depois de Publicada: lei nova

  • O fato de a lei já estar publicada não quer dizer que já esteja em vigor. A questão fala em lei já publicada, sendo que a lei fala em já em vigor. Ou seja, se a lei ainda não estiver em vigor, suas correções não serão consideradas lei nova.

  • Redação porca! Pelo que se parece, feita às pressas. Deve-se ler e reler várias vezes até se adivinhar o que se cobra na questão.

    As correções somente serão lei nova caso a lei corrigida já tenha entrado em vigor, não "antes da sua entrada em vigor "

  • Somente serão consideradas LEI NOVA as correções de texto de LEI EM VIGOR. Se antes disso, não será considerada lei nova, pois não vigente.

  • § 4   As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    GAB: E

  • EXTERIOR:       03 MESES

    BRASIL:           SE A LEI NOVA NÃO falar NADA = 45 DIAS

     

    NOVA PUBLICAÇÃO: Se ANTES de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    Agora, se as correções forem em texto de lei já em vigor consideram-se lei nova (LINDB, art. 1º, § 4º).

  • Se a Lei ainda não entrou em vigor, ela não pode ser considerada lei nova.

  • Essa questão não é de LINDB, ela é de interpretação de texto


ID
5485780
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito da vigência de lei, dos direitos da personalidade, das associações, da mediação e da responsabilidade do fornecedor de serviços, julgue o item seguinte. 


Não havendo intenção difamatória nem exposição ao desprezo público, é lícito a outrem utilizar, sem autorização, o nome de uma pessoa em propaganda comercial.

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    CC: Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    Súmula 403 STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

    (Exceção – fatos históricos)

    Famoso artista de rua, que tem sua imagem veiculada em propaganda comercial sem sua autorização, terá direito à indenização, independentemente da demonstração de seu prejuízo. (DPE/PR – 2012)

  • Gabarito Errada

    Questão exigia o conhecimento dos Direitos da Personalidade, mais especificamente os presentes nos artigos 17 e 18 do Código Civil.

    Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    Súmula 403/STJ - Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

  • Exceção:

    Se for biografia, pode usar, desde que haja moderação.

  • Gabarito: Errado

    JURISPRUDÊNCIA EM TESES DO STJ - EDIÇÃO Nº 138: Em caso de uso indevido do nome da pessoa com intuito comercial, o dano moral é in re ipsa.

    STJ, SÚMULA 403: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

  • Gab Errada

    Súmula 403 STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoas com fins econômicos ou comerciais.

  • Sobre os direitos de personalidade: são direitos subjetivos, que têm por objeto os bens e valores essenciais da pessoa, no seu estado físico, moral e intelectual. Portanto, são inerentes à pessoa e à sua dignidade. Compõem-se de direito: a) à vida e integridade física-psíquica; b) nome da pessoa natural ou jurídica; c) imagem; d) honra; e) intimidade; f) direito ao esquecimento.

    Em regra, a personalidade termina com a morte. Todavia, após a morte ficam resquícios de personalidade que podem ser protegidos por lesados indiretos.

    Mais especificamente sobre o tema da questão, temos que o nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham a desprezo público, ainda que não haja intenção difamatória. A esta regra está incluída a proteção do apelido e do pseudônimo. Além disso, o nome não pode ser usado, sem autorização, para fins de publicidade ou propaganda comercial.

    Por outro lado, as biografias não autorizadas são permitidas.

    Lembrando que os direitos morais são inalienáveis e irrenunciáveis.

    #retafinalTJRJ

  • Questão demanda leitura atenta dos artigos 17 e 18 do CC.

    Interpreto o artigo 17 e 18 do CC como sendo um complemento do outro, não se pode empregar nome de uma pessoa por outra em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, mesmo que não haja intenção difamatória, LOGO, também não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial, sem autorização.

  • GABARITO - ERRADO

    Art. 18 - Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    STJ -SÚMULA N. 221 São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação.

  • A publicidade que divulgar, sem autorização, qualidades inerentes a determinada pessoa, ainda que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de identificá-la, constitui violação a direito da personalidade.

  • Súmula 403 STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoas com fins econômicos ou comerciais.

  • GABARITO - ERRADO

    Acrescentando aos estudos:

    O STF declarou ser inexigível consentimento de pessoa biografada para publicação de biografias.

    O plenário acompanhou voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, dando interpretação conforme a

    Constituição aos artigos 20 e 21 do Código Civil, sem redução de texto.

  • Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
  • CC - Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

  • C.C Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

  • Enunciado 278 da IV Jornada de Direito Civil: Art. 18. A publicidade que venha a divulgar, sem autorização, qualidades inerentes a determinada pessoa, ainda que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de identificá-la, constitui violação a direito da personalidade.

  • A questão é sobre direitos da personalidade, matéria disciplinada a partir do art. 11 e seguintes do CC.

    Quando falamos de direitos da personalidade, falamos de certas prerrogativas individuais que, aos poucos, foram sendo reconhecidos e ganhando proteção jurídica. São, pois, inerentes à pessoa humana e a ela ligados de maneira perpétua e permanente. Embora se encontrem fora do comércio, não são considerados menos valiosos, merecendo, também proteção legal. Entre eles, destacam-se o direito à vida, à liberdade, ao nome, ao próprio corpo, à imagem e à honra (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 1. p. 200).

    Dispõe o art. 18 que “sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial".

    Em consonância com o art. 18 do CC temos, ainda, o Enunciado 278 do CJF: “A publicidade que divulgar, sem autorização, qualidades inerentes a determinada pessoa, ainda que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de identificá-la, constitui violação a direito da personalidade".

    Vejamos um acórdão do STJ: “O direito ao nome é parte integrante dos direitos de personalidade tanto das pessoas físicas quanto das pessoas jurídicas, constituindo o motivo pelo qual o nome (empresarial ou fantasia) de pessoa jurídica não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público nem tampouco utilizado por terceiro, sem sua autorização prévia, em propaganda comercial" (REsp 1481124 / SC, Relator RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, DJe 13/04/2015).

     

     

     

    Gabarito do Professor: ERRADO




  • CC, Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    Jurisprudência em Teses STJ, Ed. 138:

    10) Em caso de uso indevido do nome da pessoa com intuito comercial, o dano moral é in re ipsa.

    11) Não se exige a prova inequívoca da má-fé da publicação (actual malice), para ensejar a indenização pela ofensa ao nome ou à imagem de alguém.

  • ○Resposta Correta: Errada ○Fundamentação Legal: Arts. 17 e 18 do Código Civil c/c Súmula 221e 403 STJ ○ Trata-se de direito subjetivo, direitos da personalidade.
  • Dano moral in re ipsa.

  • Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    Súmula 403 STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.


ID
5485783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito da vigência de lei, dos direitos da personalidade, das associações, da mediação e da responsabilidade do fornecedor de serviços, julgue o item seguinte. 


Uma das formas legais de transmissão de associado ao herdeiro consiste em aquele ser titular de quota do patrimônio da associação.  

Alternativas
Comentários
  • ART, 56, CC

    A QUALIDADE DE ASSOCIADO É INTRANSMISSÍVEL, SALVO DISPOSIÇÃO DIVERSA NO ESTATUTO.


ID
5485786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito da vigência de lei, dos direitos da personalidade, das associações, da mediação e da responsabilidade do fornecedor de serviços, julgue o item seguinte. 


Levado à câmara de conciliação um conflito em que seja parte o Estado, havendo consenso, o acordo será reduzido a termo e constituirá título executivo, independentemente de homologação judicial. 

Alternativas
Comentários
  • § 3º Se houver consenso entre as partes, o acordo será reduzido a termo e constituirá título executivo extrajudicial

  • Lei 13.140/2015 - Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública.

    Art. 32. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos, no âmbito dos respectivos órgãos da Advocacia Pública, onde houver, com competência para:

    (...)

    § 3º Se houver consenso entre as partes, o acordo será reduzido a termo e constituirá título executivo extrajudicial

  • Gabarito: certa.

    CPC

    Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    (...)

    XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.

    A disposição expressa vem na seguinte lei:

    Lei 13.140/2015 - Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública.

    Art. 32. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos, no âmbito dos respectivos órgãos da Advocacia Pública, onde houver, com competência para:

    (...)

    § 3º Se houver consenso entre as partes, o acordo será reduzido a termo e constituirá título executivo extrajudicial


ID
5485789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A respeito da vigência de lei, dos direitos da personalidade, das associações, da mediação e da responsabilidade do fornecedor de serviços, julgue o item seguinte. 


De acordo com o STJ, o fornecedor de transporte de pessoas a título oneroso não será responsabilizado por assédio sexual praticado por usuário do serviço contra passageiro.  

Alternativas
Comentários
  • 2020 - Por maioria de votos, o colegiado do STJ decidiu que a importunação sexual no transporte de passageiros, cometida por pessoa estranha à empresa, configura fato de terceiro, que rompe o nexo de causalidade entre o dano e o serviço prestado pela concessionária – excluindo, para o transportador, o dever de indenizar.

  • GAB: CERTO

    A concessionária de serviço público de transporte não tem responsabilidade civil em caso de assédio sexual cometido por terceiro em suas dependências.

    A importunação sexual no transporte de passageiros, cometida por pessoa estranha à empresa, configura fato de terceiro, que rompe o nexo de causalidade entre o dano e o serviço prestado pela concessionária – excluindo, para o transportador, o dever de indenizar.

    O crime era inevitável, quando muito previsível apenas em tese de forma abstrativa, com alto grau de generalização. Por mais que se saiba da possibilidade de sua ocorrência, não se sabe quando, nem onde, nem como e nem quem o praticará. Apenas se sabe que, em algum momento, em algum lugar, em alguma oportunidade, algum malvado o consumará. Então, só pode ter por responsável o próprio criminoso. STJ. 2ª Seção. REsp 1.833.722/SP, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 03/12/2020.

  • GABARITO: CERTO

    RECURSO ESPECIAL - DIREITO CIVIL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - ATO LIBIDINOSO PRATICADO CONTRA PASSAGEIRA NO INTERIOR DE UMA COMPOSIÇÃO DE TREM DO METRÔ PAULISTA - AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA TRANSPORTADORA - FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO E ESTRANHO AO CONTRATO DE TRANSPORTE - PRECEDENTES DO STJ. INCONFORMISMO DA AUTORA. 1. Nos termos da jurisprudência desta Corte Superior, não há responsabilidade da empresa de transporte coletivo em caso de ilícito alheio e estranho à atividade de transporte, pois o evento é considerado caso fortuito ou força maior, excluindo-se, portanto, a responsabilidade da empresa transportadora. Precedentes do STJ. 2. Não pode haver diferenciação quanto ao tratamento da questão apenas à luz da natureza dos delitos. 3. Na hipótese, sequer é possível imputar à transportadora eventual negligência pois, como restou consignado pela instância ordinária, o autor do ilícito foi identificado e detido pela equipe de segurança da concessionária de transporte coletivo, tendo sido, inclusive, conduzido à Delegacia de Polícia, estando apto, portanto, a responder pelos seus atos penal e civilmente. 4. Recurso especial desprovido. (REsp 1748295/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 13/12/2018, DJe 13/02/2019)

  • Cuidado! No que tange ao delito de assédio sexual cometido em trem, há uma divergência entre a 3a e 4a turma do STJ, cuja discussão se baseia em haver ou não fortuito interno ou externo. É uma boa para provas subjetivas, mas não creio que será cobrado na fase objetiva.

  • A importunação sexual no transporte de passageiros, cometida por pessoa estranha à empresa, configura fato de terceiro, que rompe o nexo de causalidade entre o dano e o serviço prestado pela concessionária – excluindo, para o transportador, o dever de indenizar.

    O crime era inevitável, quando muito previsível apenas em tese de forma abstrativa, com alto grau de generalização. Por mais que se saiba da possibilidade de sua ocorrência, não se sabe quando, nem onde, nem como e nem quem o praticará. Apenas se sabe que, em algum momento, em algum lugar, em alguma oportunidade, algum malvado o consumará. Então, só pode ter por responsável o próprio criminoso. STJ. 2ª Seção. REsp 1.833.722/SP, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 03/12/2020.

  • confesso q essa eu acertei pela excludente de ilicitude do cc. nao sabia desse julgamento

  • Como já disseram os outros colegas, o assédio sexual/ato libidinoso em transporte oneroso deixou de ser fortuito interno passível de indenização (STJ, AgInt no AREsp 1513560/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/12/2019, DJe 18/12/2019) e agora se trata de fortuito externo/fato exclusivo de terceiro que afasta nexo de causalidade (STJ, Segunda Seção, em 2021):

    PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO TRANSPORTADOR. DANOS MORAIS. PASSAGEIRA VÍTIMA DE ASSÉDIO SEXUAL E ATO LIBIDINOSO NO INTERIOR DE VAGÃO DE TREM METROPOLITANO. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DO TRANSPORTADOR. FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO E ESTRANHO AO CONTRATO DE TRANSPORTE. FORTUITO EXTERNO. JURISPRUDÊNCIA UNIFORMIZADA NA SEGUNDA SEÇÃO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA ACOLHIDOS.

    1. O aresto embargado julgou que "o assédio sexual ou ato libidinoso praticado por um passageiro contra outro dentro de vagão de composição férrea constitui fortuito interno passível de indenização".

    2. Os acórdãos paradigmas adotaram a tese de que o fato doloso e exclusivo de terceiro, quando não guardar conexão com a atividade de transporte, caracteriza fortuito externo e afasta a responsabilidade do transportador.

    3. No mesmo sentido dos acórdãos paradigmas, a jurisprudência da Segunda Seção está definida no sentido de que, "nos contratos onerosos de transporte de pessoas, desempenhados no âmbito de uma relação de consumo, o fornecedor de serviços não será responsabilizado por assédio sexual ou ato libidinoso praticado por usuário do serviço de transporte contra passageira, por caracterizar fortuito externo, afastando o nexo de causalidade" (REsp 1.833.722/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, j. em 3/12/2020, DJe de 15/03/2021).

    4. Embargos de divergência acolhidos para negar provimento ao recurso especial.

    (EAREsp 1513560/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/06/2021, DJe 25/06/2021)

  • A importunação sexual no transporte de passageiros, cometida por pessoa estranha à empresa, configura fato de terceiro, que rompe o nexo de causalidade entre o dano e o serviço prestado pela concessionária – excluindo, para o transportador, o dever de indenizar.

    Hipótese que possivelmente se enquadra no  “salvo motivo de força maior” do art. 734 do CC

    Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade.

    CONCEITO DE FORÇA MAIOR sentido amplo: os fatos humanos ou naturais, que podem até ser previstos, mas da mesma maneira não podem ser impedidos (força maior stricto sensu); evento que não se pode prever e que não podemos evitar (caso fortuito).

     

    Nesse sentido, a jurisprudência:

    O crime era inevitável, quando muito previsível apenas em tese de forma abstrativa, com alto grau de generalização. Por mais que se saiba da possibilidade de sua ocorrência, não se sabe quando, nem onde, nem como e nem quem o praticará. Apenas se sabe que, em algum momento, em algum lugar, em alguma oportunidade, algum malvado o consumará. Então, só pode ter por responsável o próprio criminoso. STJ. 2ª Seção. REsp 1.833.722/SP, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 03/12/2020.


ID
5485792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do negócio jurídico, das obrigações, dos contratos e da responsabilidade civil, julgue o item que se segue. 


É nulo o negócio jurídico que aparente transmitir direitos a pessoa diversa daquela à qual realmente se transfere. 

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    CC: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    § 1 Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

  • Artigo 166 CC

    É nulo o negócio jurídico quando:

    I - Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o objeto;

    III- quando o motivo determinante, para ambas as partes, for ilícito;

    IV - não revestir forma prescrita em lei;

    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    VII - a lei taxativamente declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção;

    Artigo 167 CC

    É nulo negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    §1 Haverá simulação no negócio jurídico quando:

    I - aparentemente conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas as quais realmente conferem ou transmitem;

    II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;

    III - os documentos particulares forem antedatados ou pós-datados;

    §2 Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face de contraentes do negócio jurídico simulado.

  • Apenas a nível de complementação:

    A simulação é o único defeito dos negócios jurídicos que enseja nulidade, sendo que todos os outros (erro, dolo, lesão, coação e fraude contra credores) ensejam apenas a anulação do negócio jurídico em questão, consoante art. 171, inciso II, do Código Civil.

  • CC: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    § 1 Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

    II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;

    III - os documentos particulares forem antedatados ou pós-datados;

    §2 Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face de contraentes do negócio jurídico simulado.

  • Negócio nulo:

    • Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
    • I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
    • II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
    • III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
    • IV - não revestir a forma prescrita em lei;
    • V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
    • VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
    • VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
    • Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
    • § 1 Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
    • I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
    • II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
    • III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.

    Negócio anulável:

    • Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.
    • Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou.
    • Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.
    • Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
    • Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
    • Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
    • Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
    • Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
    • Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
    • Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as seguintes modificações: II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante.
  • GABARITO: CERTO

    Art. 167, § 1 o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

  • GABARITO - CERTO

    Art. 167 - É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem.

    Adendo:

    • É vício social (Flávio Tartuce; Diniz, M. H.)
    • É causa de nulidade absoluta (Paulo Lobo).

    Espécies de Simulação:

    Inocente: aquela perpetrada sem intenção de fraudar a lei ou prejudicar terceiros.

    Maliciosa: praticada com finalidade de prejudicar terceiros.

    Absoluta: quando o negócio é inteiramente simulado, as partes envolvidas não almejam a verdadeira prática de nenhum ato, não existindo negócio encoberto, porque na verdade não existe nenhum ato.

    Relativa: aquela que aparenta ser um determinado negócio jurídico, mas que, na verdade, é outro (dissimulação). Composta do negócio aparente ou simulado (aquele que se apresenta como se fosse o verdadeiro) e do negócio real ou dissimulado (aquele que é camuflado).

    Subjetiva: realizados por meio de interposta pessoa.

    Objetiva: objeto diverso do declarado.

    Consequências da Simulação:

    Nulidade absoluta do negócio simulado;

    Preservação do negócio dissimulado: se válido na substância e forma e não ofender a lei ou prejudicar terceiros.

    Jornadas de Direitos Civil:

    Enunciado JDC nº 152: Toda simulação, inclusive a inocente, é invalidante.

    Enunciado JDC nº 153: Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, mas o dissimulado será válido se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros.

    Enunciado JDC nº 293: Na simulação relativa, o aproveitamento do negócio jurídico dissimulado não decorre tão-somente do afastamento do negócio jurídico simulado, mas do necessário preenchimento de todos os requisitos substanciais e formais de validade daquele.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Trata-se do instituto de SIMULAÇÃO, portanto, NULO

  • Trata-se do instituto de SIMULAÇÃO, portanto, NULO

  • Art. 167, § 1 o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

    Art. 167 - É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

  • CC: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    § 1 Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem.

  • A questão é sobre simulação. 

    A simulação é o vício social que gera a nulidade do negócio jurídico, com previsão no art. 167 do CC, em que “há um desacordo entre a vontade declarada ou manifestada e a vontade interna" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 443). Exemplo: o pai, querendo beneficiar seu filho em detrimento dos demais, simula uma compra e venda de um imóvel, quando, na verdade, trata-se de verdadeira doação.


    Segundo a doutrina, denomina-se simulação subjetiva a hipótese do art. 167, § 1º, inciso I do CC, sendo as hipóteses dos incisos II e III denominadas de simulação objetiva. Ressalte-se que o rol dos incisos do § 1º do art.  167 é meramente exemplificativo, estando o referido vicio social presente quando houver a disparidade ente a vontade que se manifesta e a verdadeira vontade que se oculta.

    Vejamos o art. 167, § 1º, I: “Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem". É o negócio jurídico celebrado por pessoa interposta, mais conhecida como “laranja". Exemplo clássico é o terceiro, que adquire bem do homem casado e o transfere à concubina dele.

     





    Gabarito do Professor: CERTO

  • Complementando

    JDC152 Toda simulação, inclusive a inocente, é invalidante.

    JDC153 Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, mas o dissimulado será válido se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros.

    JDC293 Na simulação relativa, o aproveitamento do negócio jurídico dissimulado não decorre tão-somente do afastamento do negócio jurídico simulado, mas do necessário preenchimento de todos os requisitos substanciais e formais de validade daquele.

    JDC294 Sendo a simulação uma causa de nulidade do negócio jurídico, pode ser alegada por uma das partes contra a outra.

    JDC578 Sendo a simulação causa de nulidade do negócio jurídico, sua alegação prescinde de ação própria.

  • Negócio Anulável:

    • Art. 117. Salvo se o Permitir a Lei ou o Representado, é Anulável o negócio jurídico que o Representante, no seu interesse ou por conta de outremCelebrar Consigo Mesmo.
    • Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em Conflito de Interesses com o representado, SE tal fato ERA ou DEVIA SER do conhecimento de quem com aquele tratou.
    • Art. 141. A Transmissão Errônea da Vontade por Meios Interpostos é Anulável nos MESMOS CASOS em que o é a Declaração Direta.
    • Art. 158. Os negócios de Transmissão Gratuita de bens ou Remissão de Dívida, se os praticar o Devedor JÁ INSOLVENTE, ou por eles reduzido à insolvência, AINDA QUE O IGNORE, poderão ser anulados pelos Credores Quirografários, como lesivos dos seus direitos.
    • Art. 159. Serão igualmente anuláveis os Contratos ONEROSOS do Devedor INSOLVENTE, quando a Insolvência for NOTÓRIA, ou houver MOTIVO para ser Conhecida do Outro Contratante.
    • Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer Prazo para Pleitear-se a Anulação, será este de 2 anos, a contar da data da conclusão do ato.
    • Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, SALVO se os outros descendentes E o Cônjuge do alienante EXPRESSAMENTE houverem Consentido.
    • Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as seguintes modificações: II - é anulável a Troca de Valores Desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante.

  • GABARITO: CERTO

    QUESTÃO: É nulo o negócio jurídico que aparente transmitir direitos a pessoa diversa daquela à qual realmente se transfere. 

    .

    A questão trata da SIMULAÇÃO.

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    § 1º - Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

  • Trata-se de negócio jurídico simulado e, portanto, nulo.

  • Gabarito: Certo

    Quando a simulação diz respeito às partes envolvidas no negócio jurídico, resta caracterizada a simulação subjetiva ou ad personam. Já, nos casos em que a simulação diz respeito à natureza, objeto ou elementos contratuais do negócio jurídico, esta será simulação objetiva

    EX.: O pai, sabendo que ao fazer doação de imóvel ao seu filho mais novo implicaria em adiantamento de herança, simula contrato de compra e venda com seu melhor amigo, padrinho do real beneficiário, para que, em momento futuro, este doe o referido imóvel ao beneficiário original

    Nesse caso, pelas disposições do art. 167, o negócio jurídico será nulo pelo defeito da simulação. No entanto, ainda nos termos do art. 167, caput, no exemplo acima, embora nulo o contrato de compra e venda (negócio jurídico simulado), subsistiria o negócio jurídico dissimulado, a saber, a doação, que gerará seus efeitos.


ID
5485795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do negócio jurídico, das obrigações, dos contratos e da responsabilidade civil, julgue o item que se segue. 


Considerando-se que Marcos pague, em seu nome, dívida que Pedro tem com Renato, é correto afirmar que, nessa situação hipotética, Marcos se sub-rogará nos direitos de Renato.  

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

    Bons estudos!

    https://t.me/qinedita

  • O terceiro não interessado não se sub-roga (art. 305); mas o terceiro INTERESSADO, sim. (art. 346, III). Acho que a questão poderia ter informado esse detalhe.

    Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

  • Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas NÃO SE SUB-ROGA nos direitos do credor

  • E como fazia para adivinhar que era terceiro interessado?

  • Art.305CC- O terceiro não interessado que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar, mas não se subroga nos direitos do credor.

  • CC

    Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

  • Redação ambígua!

  • A questão é sobre obrigações.

    O pagamento com sub-rogação tem previsão no art. 346 e seguintes do CC. Na sub-rogação, há um objeto ou um sujeito jurídico que toma o lugar de outro diverso. Desta maneira, temos a sub-rogação pessoal, caracterizada pela substituição do credor, titular do crédito, por um terceiro que paga a dívida em lugar do devedor.  Exemplo: o fiador que paga a dívida do afiançado. A dívida extingue-se, mas o fiador terá, em relação ao devedor, a ação de in rem verso

    E temos, ainda, a sub-rogação real, em que uma coisa toma o lugar da outra, ficando com os mesmos ônus e atributos da primeira. Exemplo: cláusula da inalienabilidade, em que a coisa gravada pelo testador ou doador é substituída por outra, ficando esta sujeita àquela restrição (art. 1.911, § ú do CC) (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral das Obrigações. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. v. 2, p. 311-312).

    De acordo com o caput do art. 305 do CC, “o terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor".

    Como o enunciado é omisso no que toca ao fato de Marcos ser ou não interessado, devemos considerá-lo como sendo um não interessado.

    O terceiro não interessado que paga a dívida não se sub-roga, de acordo com o art. 305, tendo apenas direito a reembolso. Ele é estranho à relação obrigacional e é desprovido de interesses econômicos ou jurídicos. 

    Obtém-se o reembolso através da ação de in rem verso, específica para os casos de enriquecimento sem causa. Interpretando-se o dispositivo a contrario sensu, não se fala em direito de reembolso quando se paga a dívida em nome e à conta do devedor, pois, neste caso, estaremos diante de uma liberalidade (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral das Obrigações. 14. ed. São Paulo: Saraiva. 2017. v. 2, p. 302). 


     Gabarito do Professor: ERRADO 
  • Há quatro situações possíveis, pelo menos:

    a) Terceiro não interessado paga em seu próprio nome dívida alheia. A consequência é o direito ao reembolso do que gastou, não a sub-rogação. Art. 305 do CC.

    b) Terceiro não interessado paga a dívida em nome do devedor, sem oposição deste. Trata-se, em presunção relativa, de liberalidade, não havendo a princípio nem direito ao reembolso nem muito menos sub-rogação. Art. 304, parágrafo único.

    c) Terceiro interessado paga a dívida pela qual podia ser obrigado, em seu próprio nome ou não. Tem lugar aqui a sub-rogação de pleno direito. Art. 346, III. 

    d) Terceiro, interessado ou não, paga dívida, em seu próprio nome ou não, e recebe expressamente do credor todos os seus direitos. Opera-se aqui a sub-rogação convencional. Art. 347, I do CC.

  • É reembolso, e não sub-rogação!

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

  • Complementação: Sub-rogação é a substituição do sujeito ou do objeto em determinada relação jurídica obrigacional.

    GAB.: ERRADO

  • Essa é a questão q a banca tira ponto se quiser, pois caso muitos candidatos indiquem errada a questão, a banca pode colocar que estava certa, pois tratava-se de terceiro interessado, e vice-versa.

  • O terceiro não interessado que paga a divida de outrem em nome proprio não se sub-roga nos direitos do credor, apenas tem direito ao reembolso.


ID
5485798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do negócio jurídico, das obrigações, dos contratos e da responsabilidade civil, julgue o item que se segue. 


Firmado o contrato preliminar, com o preenchimento dos requisitos legais, surge o direito de as partes exigirem a celebração do definitivo, se não pactuado o arrependimento.  

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • CERTO. Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

  • eliane franklin, cuidado. Não é proibida a cláusula de arrependimento nos contratos preliminares; sua existência apenas afasta o direito (potestativo) de exigir a celebração do contrato definitivo. Isso não desnatura o contrato preliminar, cuja utilidade não se resume aos casos em que se busca assegurar o definitivo. Ele também atrai diversas obrigações oriundas do aspecto normativo da boa-fé objetiva (deveres laterais de conduta), em especial as de não-fazer (por exemplo: não usar as informações obtidas na negociação para prejudicar o outro contratante).
  • GABARITO: CERTO

    Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

  • Porque eu não resolvi essa questão antes da prova da PGE-GO ?

    Havia um item muito parecido... e errei por não lembrar da possibilidade de instituir cláusula de arrependimento.

  • Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

  • C.C 2002

    Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

  • Complementando..

    *Fase do contrato preliminar – essa fase pode ser dispensável entre as partes.

    -Exige os mesmos requisitos de validade do negócio jurídico ou contrato, previstos no art. 104 do CC, com exceção da forma prescrita ou não defesa em lei. 

    -Dois tipos de contrato preliminar previstos no CC:

    a) Compromisso unilateral de contrato ou contrato de opção – hipótese em que as duas partes assinam o instrumento, mas somente uma das partes assume um dever, uma obrigação de fazer o contrato definitivo. 466, CC. 

    b)Compromisso bilateral de contrato – as duas partes assinam o instrumento e, ao mesmo tempo, assumem a obrigação de celebrar o contrato definitivo. Não poderá constar cláusula de arrependimento. 463, CC.

    -Se houver compromisso bilateral de imóvel não registrado, o compromissário-comprador terá 3 opções, caso o promitente-vendedor se negue a celebrar o contrato definitivo:

    1ª opção – 463, CC – tutela específica das obrigações de fazer;

    2ª opção – poderá o juiz suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar – 464, CC – similar ao da adjudicação compulsória, desde que o comprador deposite em juízo o preço do imóvel. 

    3ª opção – caso o bem não interesse mais, poderá o compromissário-comprador requerer a conversão da obrigação de fazer em obrigação de dar perdas e danos – 465, CC. 

    Fonte: Tartuce

  • A questão é sobre contratos.  

    Segundo Cristiano Chaves e Neson Rosenvald, trata-se do contrato em que as partes se comprometem a efetuar, posteriormente, um segundo contrato, que é o contrato principal. Enquanto o contrato principal visa uma obrigação de dar, fazer ou não fazer, o preliminar se traduz na obrigação de assinar o contrato definitivo (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Contratos. 7. ed. Salvador: JusPodivm, 2017, p. 122). Exemplo: Caio precisa aguardar a liberação do financiamento. Para que Ticio não venda a casa a outra pessoa, os dois decidem realizar um contrato preliminar de compra e venda.

    A assertiva está em harmonia com o caput do art. 463 do CC, que dispõe que “concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive".

    Percebe-se, desta maneira, que o contrato preliminar pode ser classificado como retratável ou irretratável, a depender da cláusula de arrependimento. 

    Vale a pena mencionar, aqui, o parágrafo único do dispositivo legal, que prevê que “o contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente". Cuidado, pois, pela redação, chega-se à errônea conclusão de que a validade do contrato preliminar estaria condicionada ao registro, quando, na verdade, não está. Conclui-se, por meio de interpretação teleológica e sistemática, que a exigência apenas se refere aos efeitos contratuais em relação a terceiros, pois, entre as partes, o pré-contrato é válido e obrigatório independentemente do registro. Inclusive, é neste sentido o Enunciado nº 30 do CJF: “A disposição do parágrafo único do art. 463 do novo Código Civil deve ser interpretada como fator de eficácia perante terceiros".

    Desse modo, mesmo não registrado, o contrato preliminar gera obrigação de fazer para as partes. 
    Em se tratando de bens imóveis, o registro deverá ser o imobiliário, enquanto os relativos aos móveis, em cartório de títulos e documentos (NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. Contratos. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. v. 3. p. 185).

     

     


    Gabarito do Professor: CERTO 

  • GABARITO CERTO

    Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

    Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente.

    JDC30 A disposição do parágrafo único do art. 463 do novo Código Civil deve ser interpretada como fator de eficácia perante terceiros.

  • ARTIGO 463 DO CC==="Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não consta cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

    PU===o contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente".

  • O direito de arrependimento é uma das formas de extinção do contrato que dá poder ao contratante (direito potestativo) para unilateralmente desistir do contrato. Usa-se esse direito na promessa de compra e venda de imóveis, em diversos contextos.

  • O Código Civil disciplina o contrato preliminar nos artigos 462 ao 466.

    De acordo com o artigo 462, o contrato preliminar não precisa ser celebrado com observância da mesma forma exigida para o contrato definitivo, ou seja, mesmo que o contrato definitivo deva ser celebrado por escritura pública, o preliminar pode ser lavrado em instrumento particular.

    Além do mais, prescreve o artigo 463: “Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive. Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente”.

    Assim, cumprida a promessa de compra e venda, com o pagamento integral do preço, pode o compromissário comprador, sendo o pré-contrato irretratável e irrevogável por não conter cláusula de arrependimento, exigir a celebração do contrato definitivo e, se necessário, valer-se da execução específica.


ID
5485801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do negócio jurídico, das obrigações, dos contratos e da responsabilidade civil, julgue o item que se segue. 


A responsabilidade civil do advogado por inadimplemento da sua obrigação com o cliente depende, além da demonstração do dano causado ao cliente, de dolo ou culpa e do nexo de causalidade.

Alternativas
Comentários
  • gab. C

    A responsabilidade civil subjetiva do advogado, por inadimplemento de suas obrigações de meio, depende da demonstração de ato culposo ou doloso, do nexo causal e do dano causado a seu cliente.

    (STJ; REsp 1.758.767; Proc. 2014/0290383-5; SP; Terceira Turma; Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino; Julg. 09/10/2018; DJE 15/10/2018; Pág. 1716)

  • GABARITO: CERTO

    RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DE ADVOGADO. TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE. AUSÊNCIA DE PROBABILIDADE DE SUCESSO NO RECURSO CONSIDERADO INTEMPESTIVO. 1. Controvérsia em torno da responsabilidade civil de advogados, que patrocinaram determinada demanda em nome da parte ora recorrente, pelo não conhecimento do seu Recurso Especial e do agravo de instrumento consequentemente interposto, ocasionando a "perda da chance" de ver reconhecido o seu direito ao recebimento de benefício acidentário, postulando, assim, indenização por danos materiais e morais. 2. Possibilidade, em tese, dereconhecimento da responsabilidade civil do advogado pelo não conhecimento do Recurso Especial interposto intempestivamente e, ainda, sem ter sido instruído, o agravo de instrumento manejado contra a sua inadmissão, com os necessários documentos obrigatórios. 3. Os advogados, atuando em nome do seu cliente e representando-a judicialmente, comprometem-se, quando da celebração do mandato judicial, a observar a técnica ínsita ao exercício da advocacia e, ainda, a articular a melhor defesa dos interesses da mandante, embora sem a garantia do resultado final favorável (obrigação de meio), mas adstritos à uma atuação dentro do rigor profissional exigido, nisso incluindo-se a utilização dos recursos legalmente estabelecidos, dentro dos prazos legalmente previstos. 4. A responsabilidade civil subjetiva do advogado, por inadimplemento de suas obrigações de meio, depende da demonstração de ato culposo ou doloso, do nexo causal e do dano causado a seu cliente. 5. Tonalizado pela perda de uma chance, o elemento "dano" se consubstancia na frustração da probabilidade de alcançar um resultado muito provável. 6. Nessa conjuntura, necessário perpassar pela efetiva probabilidade de sucesso da parte em obter o provimento do Recurso Especial intempestivamente interposto. 7. Na origem, com base na análise da fundamentação do acórdão recorrido e, ainda, das razões do referido apelo excepcional, a conclusão foi de que o recurso estava fadado ao insucesso em face do Enunciado nº 7/STJ. Insindicabilidade. 8. Doutrina e jurisprudência do STJ acerca do tema. 9. Pretensão indenizatória improcedente. 10. Recurso Especial DESPROVIDO. (STJ; REsp 1.758.767; Proc. 2014/0290383-5; SP; Terceira Turma; Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino; Julg. 09/10/2018; DJE 15/10/2018; Pág. 1716)

  • Gabarito: certo. Em complemento aos colegas:

    Lei 8.078/90. Art. 14. (...). §4°. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    Lei 8.906/94. Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa.

  • A responsabilidade civil subjetiva do advogado, por inadimplemento de suas obrigações de meio, depende da demonstração de ato culposo ou doloso, do nexo causal e do dano causado a seu cliente.

  • Tese 8 da Edição n. 39 Direito do Consumidor I: Não se aplica o Código de Defesa do Consumidor à relação contratual entre advogados e clientes, a qual é regida pelo Estatuto da Advocacia e da OAB - Lei n. 8.906/94.

    Lei n. 8.906/94

    Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa.

  • Responsabilidade civil:

    Contratual ou negocial: É o inadimplemento de uma obrigação o ônus da prova basta em provar o inadimplemento.

    Extracontratual ou Aquiliana: É a responsabilidade que tem origem na violação de um dever geral de abstenção (não causar dano a outrem). Ônus da prova tem necessidade de demonstrar DANO + CONDUTA CULPOSA (regra) e NEXO DE CAUSALIDADE.

    DOLO E CULPA

    1) Culpa latu senso ou em sentido amplo: regra do CC/02 é a responsabilidade subjetiva que engloba o Dolo (ação ou omissão voluntária) e Culpa.

    2) Culpa stricto sensu ou em sentido estrito: é a violação de um dever preexistente relacionado a três padrões (imprudência, imperícia e negligência).

    Artigo 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.

    Profissionais liberais

    -> REGRA é a responsabilidade SUBJETIVA pela obrigação de meio e EXCEÇÃO é a responsabilidade objetiva quando houver obrigação de resultado.

    OBS.: Existem julgados que condenam advogados com base na Teoria da perda de uma Chance e isso transforma em obrigação de resultado

  • JURISPRUDÊNCIA EM TESES STJ

    NÃO SE APLICA O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR À RELAÇÃO CONTRATUAL ENTRE ADVOGADOS E CLIENTES, A QUAL É REGIDA PELO ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB - LEI N. 8.906/94.

  • A questão é sobre responsabilidade civil.

    De acordo com o STJ, O CDC (Lei nº 8.078) não se aplica às relações entre advogados e clientes, já que as mesmas são reguladas por legislação própria, ou seja, pelo Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/1994). No mais, as atividades do advogado encontram fortes limitações éticas, não podendo ser enquadrandas como atividades fornecidas no mercado de consumo, conforme consta do art. 3.º, § 2.º (Jurisprudência em Teses, Edição n. 39/2015).

    Vale a pena ressaltar, em uma prova discursiva, que há doutrina no sentido contrário ao STJ, de que o CDC aplicar-se-ia, sim, às relações advogados e clientes, pelo simples fato da presença da prestação de serviços realizada a um destinatário final fático e econômico, que é o cliente. O argumento de existir legislação específica regulando o tema é facilmente quebrado pelo diálogo das fontes, desenvolvida por Erik Jayme e Claudia Lima Marques (TARTUCE, Flavio. Manual de Responsabilidade Civil: Volume único. São Paulo: Método 2018. p. 859).

    Desta maneira, para aqueles que entendem que o CDC é aplicável, dispõe o art. 14, § 4º que “a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". 

    De acordo com o caput do art. 32 Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/94), “o advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa". Portanto, a assertiva está correta.

     



    Gabarito do Professor: CERTO

  • De acordo com o STJ, O CDC (Lei nº 8.078) não se aplica às relações entre advogados e clientes, já que as mesmas são reguladas por legislação própria, ou seja, pelo Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/1994). No mais, as atividades do advogado encontram fortes limitações éticas, não podendo ser enquadrandas como atividades fornecidas no mercado de consumo, conforme consta do art. 3.º, § 2.º (Jurisprudência em Teses, Edição n. 39/2015).

    Desta maneira, para aqueles que entendem que o CDC é aplicável, dispõe o art. 14, § 4º que “a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". 

    De acordo com o caput do art. 32 Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/94), “o advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa". Portanto, a assertiva está correta.


ID
5485804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito da função jurisdicional, dos deveres das partes e dos procuradores, da intervenção de terceiros, da petição inicial e do cumprimento de sentença, julgue o item a seguir. 


Em observância à ampla defesa, se o réu apresentar defesa contra fato incontroverso, ficará afastada a sua responsabilidade por perdas e danos. 

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    CPC: Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.

      Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.

    Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    • O que a banca quis saber:

    DEFESA contra FATO incontroverso afasta a responsabilidade por perdas e danos?

    NÃO, defender-se daquilo que realmente aconteceu caracteriza litigância de má fé.

    _____

    • Atenção para as palavras, todas estas hipóteses caracterizam litigância de má-fé:

    DEFESA contra FATO

    DEFESA contra TEXTO

    PRETENÇÃO contra FATO

    PRETENÇÃO contra TEXTO

    _____

    • Onde encontro no código?

    Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.

    Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

  • Primeiro, preciso descobrir o que a banca quer. Quando isso acontecer, eu volto!

  • CPC: Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.

    Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

  • Nem entendi essa questão. Ela tá se referindo as hipóteses em que a parte pode ser condenada a indenizar o adverso por litigancia de má fé?
  • errado - Litigância da má-fé.

    seja forte e corajosa.

  • CPC:

     Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.

    +

     Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    [...].

  • Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.

      Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

    VI - provocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

      Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.

    § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

    § 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.

  • Apresentar defesa contra fato incontroverso = litigância de má-fé


ID
5485807
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito da função jurisdicional, dos deveres das partes e dos procuradores, da intervenção de terceiros, da petição inicial e do cumprimento de sentença, julgue o item a seguir. 


O caráter substitutivo, a inércia e a definitividade são características da jurisdição. 

Alternativas
Comentários
  • Caráter substitutivo: a jurisdição substitui a vontade das partes pelas vontade da lei ao caso concreto

    Inércia: a jurisdição deverá ser provocada (principio da demanda/dispositivo)

    Definitividade: a solução do conflito pela jurisdição é a única solução que se torna definitiva e imutável- fenômeno chamado de coisa julgada.

  • GABARITO: CERTO.

    .

    São características da jurisdição a substitutividade, a exclusividade, a imparcialidade, o monopólio do Estado, a definitividade, a inércia e a unidade.

    Substitutividade: o juiz, ao decidir, substitui a vontade dos conflitantes pela dele (Chiovenda). Não é exclusividade da jurisdição. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), por exemplo, julga conflitos de concorrência entre as empresas, tendo função substitutiva, mas não é jurisdição porque não tem a característica de substitutividade da jurisdição.

    Exclusividade da jurisdição: aptidão para a coisa julgada material. Somente a atividade jurisdicional tem a capacidade de tornar-se indiscutível. Única função do Estado que pode ser definitiva.

    Imparcialidade da jurisdição: terceiro que é estranho ao conflito. Não pode ser interessado no resultado do processo.

    Monopólio do Estado: só o Estado pode exercer a jurisdição. Estado é que julga e que diz quem pode julgar. Não precisa ser um órgão estatal julgando. Por esse motivo, a arbitragem é jurisdição, porque foi o Estado que disse quem julga.

    Definitividade: a solução do conflito pela jurisdição é a única solução que se torna definitiva e imutável- fenômeno chamado de coisa julgada.

    Inércia: a jurisdição age por provocação, sem a qual não ocorre o seu exercício. Está praticamente restrita à instauração do processo, porque, depois de instaurado, o processo deve seguir por impulso oficial.

    Unidade da jurisdição: a jurisdição é una, mas o poder pode ser dividido em pedaços, que recebem o nome de competência.

  • Art. 2º, CPC. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

  • GABARITO: CERTO

    CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO

    Substitutividade: o juiz, ao decidir, substitui a vontade dos conflitantes pela dele (Chiovenda). Não é exclusividade da jurisdição. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), por exemplo, julga conflitos de concorrência entre as empresas, tendo função substitutiva, mas não é jurisdição porque não tem a característica de substitutividade da jurisdição.

    Exclusividade da jurisdição: aptidão para a coisa julgada material. Somente a atividade jurisdicional tem a capacidade de tornar-se indiscutível. Única função do Estado que pode ser definitiva.

    Imparcialidade da jurisdição: terceiro que é estranho ao conflito. Não pode ser interessado no resultado do processo.

    Monopólio do Estado: só o Estado pode exercer a jurisdição. Estado é que julga e que diz quem pode julgar. Não precisa ser um órgão estatal julgando. Por esse motivo, a arbitragem é jurisdição, porque foi o Estado que disse quem julga.

    Inércia: a jurisdição age por provocação, sem a qual não ocorre o seu exercício. Está praticamente restrita à instauração do processo, porque, depois de instaurado, o processo deve seguir por impulso oficial.

    Unidade da jurisdição: a jurisdição é una, mas o poder pode ser dividido em pedaços, que recebem o nome de competência.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/203261/o-que-e-a-jurisdicao-e-quais-sao-suas-caracteristicas-andrea-russar

  • Substitutividade (heterocomposição) - a decisão jurisdicional substitui a vontade das partes;

    Inércia (ou demanda) - o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial. Excepcionalmente o juiz pode dar iniciativa à demanda, como no caso de bens ausentes.

    Despachos permitem ao juiz dar andamento ao processo.

    Definitividade: o único poder com aptidão para coisa julgada.

    #retafinalTJRJ

  • Caráter Substitutivo: substitui a vontade da parte pela vontade da Lei como forma de colocar fim ao conflito.

    Inércia: subordinada à provocação da parte.

    Definitividade: decide o conflito de interesses de forma incontestável, definitiva e imutável.

  • Princípios da Jurisdição:

    • Investidura
    • Inafastabilidade
    • Territorialidade
    • Juiz Natural
    • Indelegabilidade
    • Inevitabilidade

    Características da Jurisdição:

    • Inércia
    • Imparcialidade
    • Substitutividade
    • Definitividade

    Espécies de Jurisdição:

    • Penal ou Civil
    • Contenciosa ou Voluntária
    • Especial ou Comum
    • Inferior ou Superior

    Fonte: Processo Civil Vol. único, Juspodivm.

    Bons estudos!

    • Substitui a vontade das partes.
    • O processo inicia através de provocação.
    • A resolução do processo ocasiona na coisa julgada.
  • Definitividade: a solução do conflito pela jurisdição é a única solução que se torna definitiva e imutável- fenômeno chamado de coisa julgada.

  • Isso aí! Item correto. São características da jurisdição:

    A) Substitutividade: a jurisdição substitui a vontade das partes, as quais se sujeitarão ao que foi decidido pelo Poder Judiciário.

    B) Inércia: a jurisdição depende da provocação da parte.

    C) Definitividade: as decisões judiciais são suscetíveis a tornarem-se imutáveis e indiscutíveis após o transcurso do processo e de determinado prazo, desde que observadas todas as regras procedimentais e respeitados os princípios que dizem respeito a atuação jurisdicional.

  • ##Atenção: ##Cartórios/TJPR-2019: ##PF-2021: ##Auditor Fiscal-SEFAZ/CE-2021: ##CESPE: ##UFPR: Segundo Daniel Amorim Assumpção Neves, as principais características da jurisdição são: caráter substitutivo, lide, inércia e definitividade. Na substitutividade, a jurisdição substitui a vontade das partes pela vontade da lei (Estado-JUIZ), no caso concreto, resolvendo o conflito existente entre elas e proporcionando a pacificação social (Código de Processo Civil Comentado artigo por artigo. 5ª edição. Salvador: JusPodivm, 2020, p. 59).

  • Substitutivo: Substitui a vontade das partes pela vontade do ordenamento jurídico;

    Inércia: As partes que tem que procurar o judiciário e não o contrário;

    Definitividade: A decisão do juiz torna definitiva a questão.

  • A jurisdição é a realização do Direito por um terceiro imparcial em uma situação concreta. Trata-se de uma das funções do Estado. São características da jurisdição a substitutividade, a exclusividade, a imparcialidade, o monopólio do Estado, a inércia e a unidade.
  • Princípios da Jurisdição:

    • Investidura
    • Inafastabilidade
    • Territorialidade
    • Juiz Natural
    • Indelegabilidade
    • Inevitabilidade

    Características da Jurisdição:

    • Inércia
    • Imparcialidade
    • Substitutividade
    • Definitividade

     

    Caráter substitutivo: a jurisdição substitui a vontade das partes pelas vontade da lei ao caso concreto

    Inércia: a jurisdição deverá ser provocada (principio da demanda/dispositivo)

    Definitividade: a solução do conflito pela jurisdição é a única solução que se torna definitiva e imutável- fenômeno chamado de coisa julgada.

     

    Espécies de Jurisdição:

    • Penal ou Civil
    • Contenciosa ou Voluntária
    • Especial ou Comum
    • Inferior ou Superior


ID
5485810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito da função jurisdicional, dos deveres das partes e dos procuradores, da intervenção de terceiros, da petição inicial e do cumprimento de sentença, julgue o item a seguir. 


Diferentemente do cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, o cumprimento da sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de não fazer poderá ser determinado de ofício pelo juiz. 

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    CPC:

    Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.

    Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

  • GABARITO: CORRETO.

    .

    CAPÍTULO VI

    DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, DE NÃO FAZER OU DE ENTREGAR COISA

    Seção I

    Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Fazer ou de Não Fazer

     Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

    [...]

  • Incorreta, a meu ver. O juiz pode determinar medidas de ofício para a satisfação do exequente, mas o cumprimento de sentença sempre depende de requerimento.

  • Se for para pagar quantia, sendo execução provisória ou definitiva, precisa-se de requerimento. Agora, se for para entrega de coisa ou para fazer ou não fazer, o juiz poderá determinar de ofício, para a efetivação de tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar medidas necessárias à satisfação do exequente

    Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de

    não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

    Fonte: Prof. Anderson Ferreira ( Gran Cursos)

  • GABARITO: CERTO

    Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.

     Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

  • Quanto às obrigações de fazer e de não fazer, o juiz pode determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente de ofício ou a requerimento. Já no caso de obrigações de pagar, seja a sentença provisória ou definitiva, cabe ao exequente requerer.

  • SISTEMA DUPLO IMPULSO

  • Havendo sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer e de não fazer ainda não transitada em julgado, eventual execução provisória dependerá de requerimento expresso do demandante, considerando-se que a execução provisória é uma mera faculdade do credor. Com o trânsito em julgado, entretanto, parece mais adequado o entendimento de que o juiz pode dar início de ofício ao cumprimento de sentença, determinando as medidas executivas que entender necessárias à satisfação do direito do credor, em aplicação da regra do impulso oficial.

    Entendo que esse entendimento é confirmado pelo art. 536, caput do Novo CPC, que ao prever a determinação das medidas necessárias à satisfação do direito do exequente aponta que essas podem ser adotadas mediante requerimento ou de ofício. Não descarto a possibilidade de se interpretar o dispositivo legal em momento procedimental posterior ao da provocação do exequente, mas não havendo previsão expressa a respeito da necessidade

    de tal provocação, como ocorre no art. 523, caput do Novo CPC para o cumprimento de sentença de pagar quantia, parece mais adequada a aplicação do princípio do impulso oficial. "Art. 536, NOVO CPC COMENTADO - Daniel Amorim Assumpção Neves, ano 2016, ed jus podium."

  • CERTO. Condenação em quantia certa => requerimento do exequente (Art. 523, caput, CPC); Condenação em obrigação de não fazer => requerimento do exequente ou de ofício pelo Juiz (Art. 536, caput, CPC).
  • C.C 2002

    Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.

     Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

  • Resumo cumprimento de sentença:

    1) Obrigação de pagar quantia certa: requerimento da parte (art 523)

    2) Obrigação de fazer, não fazer e entregar coisa certa: de ofício ou a requerimento da parte (art 536 e 538, parágrafo 3º)

    @futuro_oja

  • CPC:

    Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.

    x

    Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

  • Art. 536.  No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, DE OFÍCIO ou A REQUERIMENTO, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. ERRADO


ID
5485813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito da função jurisdicional, dos deveres das partes e dos procuradores, da intervenção de terceiros, da petição inicial e do cumprimento de sentença, julgue o item a seguir. 


Transitada em julgado a sentença no processo em que o assistente interveio desde o início, é vedado a ele ajuizar ação que vise discutir a justiça da decisão.

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

  • GABARITO: ERRADO.

    .

    Complementando:

    A justiça da decisão diz respeito aos fundamentos de fatos e de direito apresentados na sentença.

    Assim, pelo CPC, os fundamentos de fato e de direito apresentados na sentença se tornam imutáveis para o assistente simples (eficácia preclusiva da intervenção), exceto se ocorrer alguma das situações dos incisos do art. 123 do CPC:

    I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

  • Nunca sei se querem a regra ou exceção.

  • Ajuizar a ação, o direito de ação, é mais do que simplesmente discutir em processo posterior.

  • Difícil é saber se a banca quer a regra ou a exceção. :/

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

  • ERRADO

    Art. 123, NCPC: " Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, SALVO se alegar e provar que: (...)"

  • ??? como saber se a banca quer a regra ou não? é loteria?

  • Que questão absurda!

    Um professor, há uns anos atrás, me disse: se a questão fizer uma simples assertiva, ela quer a regra. Agora, se disser "nunca", "somente", "sempre" etc., aí sim quer saber se existe exceção.

    Pelo visto, este ensinamento dele não vale mais! Dependemos da sorte agora!

  • Ridícula! É só.

  • Não basta estudar e saber a matéria, temos que ser Diná e saber o que a banca quer, se é a exceção ou a regra.

  • Não faz sentido esse gabarito. A questão nos induz ao erro quando fala que o assistente interveio no processo desde o início, descaracterizando as hipóteses dos incisos do art. 123.

  • GABARITO ERRADO

    Acredito que o erro está no fato da questão ter generalizado...

    como essa regra é aplicável para os casos de assistência SIMPLES, e a questão não especifica, não podemos generalizar de modo a abarcar também a assistência LITISCONSORCIAL...

    Portanto, errado.

    • O que a banca quis saber:

    Assistente pode ajuizar ação que vise discutir a justiça da decisão após o trânsito em julgado?

    SIM, o assistente pode discutir a justiça da decisão quando:

    a) for impedido de produzir provas

    b) quando desconhecia a existência de alegações ou de provas

    _____

    • Onde encontro no código?

    Art. 123Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisãosalvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

    _____

    • Como fica a alternativa ?

    Transitada em julgado a sentença no processo em que o assistente interveio desde o início, é permitido a ele ajuizar ação que vise discutir a justiça da decisão.

  • Eu não vou mais submeter a minha pessoa a essa Humilhação que a CESPE faz com o cidadão de fazer uma prova com QUESTÕES QUE A PESSOA NAO TEM COMO SABER AS RESPOSTAS!

  • Mais um gabarito absolutamente lamentável da banca Cebraspe! A questão visivelmente está falando da regra geral, mas o gabarito é baseado na exceção. Inacreditável!

  • esse tipo de questão desanima sabe.... custa falar se tem novas provas ou sei la o que e avaliar o conhecimento de verdade? várias questões da banca eles colocam a resposta incompleta como a certa, agr virou questao de adivinhar mesmo. Mas é isso ne, fazer o que, vamos ver se no dia da prova eu dou sorte rsrs desculpa o desabafo coleguinhas qconcurseiros, mas é dose!!

  • Como sempre o Cebraspe sendo arbitrário. Assim fica difícil adivinhar o q essa banca quer. =\

  • Eu não vou mais submeter a minha pessoa a essa Humilhação que a CESPE faz com o cidadão de fazer uma prova com QUESTÕES QUE A PESSOA NAO TEM COMO SABER AS RESPOSTAS!

  • O que me fez errar e marcar como se a questão pedisse a regra é a redação do enunciado "o assistente interveio desde o início". Como o art. 123, I, do CPC traz a hipótese de que, após o trânsito em julgado, o assistente não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar a provar que pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença, deduzi que queria a regra, enfim... CESPE sendo CESPE

  • As vezes tenho a impressão de que o conhecimento é a última coisa que a CESPE quer medir.

  • Em regra é vedado, porém a questão considerou as exceções.

    Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

    GAB: ERRADO

  • algumas questões da cespe se tiver incompleta é errada, outras se tiver incompleta é certa. .. pqp

  • Cara é difícil saber que existe exceção? povo falando que fica difícil, sinceramente, isso é falta de atenção.

    A pergunta é óbvia é vedado ou tem alguma exceção? se tem, então está errado a questão!

  • Sério que, com tantos conteúdos e formas de abordagem, CESPE não consegue superar esse esqueminha pífio de ora considerar a exceção, ora considerar a regra? Ridículo.

  • O enunciado fala: "Transitada em julgado a sentença no processo em que o assistente interveio desde o início, é vedado a ele ajuizar ação que vise discutir a justiça da decisão".

    Muito embora a assertiva seja parte do teor do caput do art. 123,

    Não é vedado! Pois ele tem as possibilidades constantes nos incisos I e II: [...]  salvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

    Logo, não é correto dizer que a ele é vedado, pois ele tem duas hipóteses em que pode.

  • Em regra é vedado sim, porém comporta exceções:

    • Se alegar e provar que pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    • Se alegar e provar que desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

    Art 123 do CPC/ 15.

    O negócio é saber quando o examinar ta pedindo a regra ou exceção...

  • Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

    "A primeira hipótese ocorre quando o assistente, por intervir no processo após a fase instrutória, fica impedido de produzir provas ou quando, embora possível a produção de provas, estas, em razão de declarações e atos do assistido, não têm aptidão para influenciar na sentença. A segunda hipótese constitui o que se denomina exceção de processo malconduzido (exceptio male gesti processus); isto é, o assistido, por dolo ou culpa, deixou de se valer de alegações e de provas que poderiam influenciar no processo e, com tal conduta, causou prejuízos ao assistente".

    Fonte: Curso Direito Processual Civil. DONIZETTI, Elpídio

  • Questão que a CESPE poderia considerar CERTA ou ERRADA. rsrs

  • Creio que o "vedado" tem peso 2 com desvio padrão 1,67 e daí não vale a tal regra cesperiana de que a exceção não conta para a verdade da assertiva.

    O termo vedado não comporta exceções?

    Vide a alternativa , mesma prova :

    "A jurisprudência firmada em sede de assunção de competência terá força vinculante sobre novas causas que tratarem de igual assunto dentro da competência de juízes e órgãos fracionários." Correto. Nessa assertiva foi ignorado o "exceto se houver revisão de tese", vide 947 §3 CPC. Continuemos orando e clamando por luz, e por mais chineladas nos examinadores cesperianos infelizes.

  • NCPC

    Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

  • Há uma singularidade na questão que é a afirmação de que o assistente interveio DESDE O INÍCIO. E se desde o início o assistente atuou não pode alegar nenhuma das hipóteses cogitadas nos incisos I e II do artigo 123 do CPC.

  • detesto questões de certo e errado por esse motivo. Está conforme a regra.

  • Regra ou Exceção.... Eis a questão?

  • Transitada em julgado a sentença no processo em que o assistente interveio desde o início, é vedado a ele ajuizar ação que vise discutir a justiça da decisão.

    ERRADA

    1º) Há duas exceções em que o assistente poderá discutir a justiça em novo processo, quer pelo estado em que o recebeu, cujo enunciado já descartava a primeira exceção e a segunda por desconhecer a existência de alegações ou de provas das quais o assistido por dolo ou culpa não se valeu.

  • CPC:

    Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

  • Acredito que foi considerada a exceção quando a banca informou que o assistente participou do processo desde o início… essa circunstância de plano afasta o inciso I
  • Realmente, o fato dele ter chegado no início do processo não quer dizer q ele não possa desconhecer alguma prova ou alegação que a parte assistida não se valeu. Induziu a erro, masssss esse é o jogo.
  • Questão que mede sorte, e não conhecimento. Ora as questões da CESPE cobram a regra, ora cobram exceção.

  • REGRA: Assistente não pode rediscutir a decisão transitada em julgado

    EXCEÇÃO: Pode rediscutir quando: a) impedido b) desconhecia provas

    As exceções são chamadas de EXCEPTIO MALE GESTI PROCESSUS


ID
5485816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito da função jurisdicional, dos deveres das partes e dos procuradores, da intervenção de terceiros, da petição inicial e do cumprimento de sentença, julgue o item a seguir. 


A possibilidade de o autor formular, em ação cível, pedido genérico consiste em exceção à regra de que o pedido deve ser certo. 

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    CPC. Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

      Art. 330. A petição inicial será indeferida quando: II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;

      Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a decisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quand

  • Gabarito Errado. É exceção à regra do pedido ser determinado, não certo.

    Regra geral: o pedido deve ser certo e determinado.

    Exceções:

    -Pedido Certo ≠ Pedido implícito (aqueles que não precisam constar expressamente na Petição Inicial. São eles: juros legais; correção monetária; verbas sucumbenciais, inclusive honorários advocatícios e prestações de trato sucessivo)

    -Pedido determinado ≠ Pedido genérico

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • Questão muito fácil, vou marcar CERTO de olho fechado! Quem mais? kkkk

  • errado. refere-se a indeterminabilidzde do pedido
  • Que questao facil ... pera errei kkkk

  • Art. 322, NCPC: "O pedido deve ser certo."

    Art. 324, NCPC: "O pedido deve ser determinado."

    Art. 324, parágrafo 1º, NCPC: "É lícito porém, formular pedido genérico."

  • Art. 322, NCPC: "O pedido deve ser certo."

    Art. 324, NCPC: "O pedido deve ser determinado."

    Art. 324, parágrafo único, NCPC: "É lícito, porém, formular pedido genérico."

  • A possibilidade de o autor formular, em ação cível, pedido genérico consiste em exceção à regra de que o pedido deve ser DETERMINADO (e não certo).

     PEDIDO CERTO x pedidos implícitos

    O pedido deve ser certo (art. 322, caput), no sentido de o autor indicar com precisão o que pretende em termos de tutela jurisdicional. A regra é que o magistrado não possa conceder nada além e nem diferente do que foi pedido e pelas razões que foi pedido. 

    Há exceções à exigência codificada de formulação de pedido – de pedido certo, no sentido aqui evidenciado –, o que é comumente chamado de “pedidos implícitos” [juros legais, correção monetária, verbas de sucumbência, obrigação em prestações sucessivas].

    PEDIDO DETERMINADO x pedido genérico, indeterminado ou ilíquido

    O pedido deve ser determinado, isto é, ele deve ser líquido no sentido de caber ao autor a quantificação do que pretende. Seja quando se tratar de determinada soma em dinheiro ou quando se tratar de coisas individuadas pela quantidade.

    As exceções, isto é, os casos em que é viável a formulação de pedido genérico, indeterminado ou ilíquido são: ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; não for possível determinar as consequências do ato ou do fato; a determinação do objeto ou o do valor da obrigação depender de ato a ser praticado pelo réu.

    Fonte: Curso sistematizado de direito processual civil, vol. 2 : procedimento comum, processos nos tribunais e recursos / Cassio Scarpinella Bueno. – 9. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020.

    Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

    § 2º A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • PEDIDO IMPLÍCITO é temperamento da regra de que o pedido há de ser certo.

    Quando há pedido implícito, ocorre uma cumulação objetiva de pedidos

    por força de lei.

    São exemplos de pedido implícito:

    a) os juros legais [art. 322, § 1º,CPC; arts. 405 e 406 do Código Civil);'"

    b) ressarcimento das despesas processuais e dos honorários advocatícios (art. 322, § 1 º,CPC);

    c) correção monetária [art. 322, § 1", CPC; art. 404 do Código Civil);

    Fredie Didier Jr.

  • Essa é nao pra gabaritar a prova..

  • Ah vá

  • Eu, concurseiro Vitimista. Achei que esta jamais erraria. Esse gabaritado deve estar com a resposta errada.

  • É MUITO TRISTE FAZER UMA QUESTÃO COM TANTA CERTEZA.... E ERRAR RSSS

    • O que a banca quis saber:

    Pedido genérico é exceção à regra de que o pedido deve ser certo?

    Não, Pedido genérico é exceção à regra de que o pedido deve ser determinado.

    • Regra geral: o pedido deve ser certo e determinado.
    • Exceção ao pedido certo = pedido implícito
    • Exceção ao pedido determinado = pedido genérico
  • Tendi foi é nada...

  • Que questão infantil.

  • Não entendi a questão, uma vez que o art. 330, §1°, inc. II diz que:

    "§1° Considera-se inepta a petição inicial quando:

    II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico."

    Agora, não sei se na ação cível o pedido pode ser genérico, se alguém souber explicar, eu agradeço.

  • Quão desgraçada tem que ser a vida do examinador pra fazer uma questão dessa?

  • Questão cheia de maldade.

  • Se o Código de Processo Civil, prevê três circunstâncias em que o autor pode formular pedido genérico, quais sejam: I - nas ações universais, se o autor não puder individuar na petição os bens demandados; II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as consequências do ato ou fato; e III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. Então, tem-se que o pedido genérico é exceção à regra.

    Contudo, nos parece que o examinador possui um verdadeiro fetiche em fazer questões idiotas.

  • O pedido genérico é uma exceção ao pedido Determinado. Art. 324 do CPC.

  • Não é possível um trem desse, pqp!!!

  • O pedido sempre deve ser certo. O pedido genérico é exceção à regra de que o pedido deve ser determinado.

  • NCPC

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • Pedido genérico não se confunde com pedido incerto (inadmissível), como sugere a pureza da acepção do adjetivo eleito pelo legislador.

  • gente|? kkk

    • O que a banca quis saber:

    Pedido genérico é exceção à regra de que o pedido deve ser certo?

    Não, Pedido genérico é exceção à regra de que o pedido deve ser determinado.

    • Regra geral: o pedido deve ser certo e determinado.
    • Exceção ao pedido certo = pedido implícito
    • Exceção ao pedido determinado = pedido genérico

  • Oooooooiiiiiiii????aff

  • Certo - implícito

    Determinado - genérico.

  • Doutrina Cespe

  • Que sacanagem kkkk
  • Kkkkkk pqp era pedido determinado

  • É que, pela regra do art. 324, do CPC, o pedido deve ser DETERMINADO, embora o §1º abra exceção, estabelecendo que é lícito formular pedido genérico nas hipóteses que elenca.

    Assim, a característica de generalidade é uma exceção ao pedido determinado, e não ao pedido certo!

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK a questão que enganou o Brasil

  • A questão em comento requer conhecimento da literalidade do CPC.

    Diz o art. 324 do CPC:

    “Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu."

    A questão é maliciosa...

    O pedido genérico é uma exceção ao pedido determinado, não ao pedido certo...

    Logo, a assertiva está incorreta.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • CPC/2015

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

    § 2º O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

     Art. 325. O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.

    Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo.

     Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

    Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.

     Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

    § 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que:

    I - os pedidos sejam compatíveis entre si;

    II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;

    III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.

    § 2º Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum.

    § 3º O inciso I do § 1º não se aplica às cumulações de pedidos de que trata o .

     Art. 328. Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito.

     Art. 329. O autor poderá:

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

    II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.

    Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    § 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:

    II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;

  • Coisa mais sem logica é essa alguém pode me dizer a diferença de determinado e certo.

  • CPC/2015

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

    § 2º O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

  • certo e determinado não é a mesma coisa? rs

  • Capeta em forma de examinador.

  • estudar cada conceito e apreender

  • Diferenciou certo de determinado.

  • Credo! Qual é a necessidade de fazer uma questão dessas??

  • Duvido que na hora da prova, com o coração acelerado, ansiedade a mil, com o relógio correndo, já tendo devorado uma barra de chocolate, você iria ter sangue frio de marcar ERRADO porque lembrou que "O pedido genérico é uma exceção ao pedido DETERMINADO, conforme Art. 324 do CPC, e não ao pedido certo.

    Questões assim favorecem que não estuda... Infelizmente!

    Gabarito (pasmem!): Errado

  • I'M SHOCKED!

  • "Que Deus perdoe essas pessoas ruins"


ID
5485819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito de mandado de segurança, ação civil pública, ação rescisória, assunção de competência e dos recursos, julgue o item seguinte. 


Impetrado o mandado de segurança sem amparo em prova pré-constituída, é lícito ao juiz determinar a sua emenda. 

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode colacionar o fundamento desta resposta?

  • Esta Corte Superior firmou entendimento no sentido de ser a petição inicial de mandado de segurança passível de emenda, razão por que o magistrado deve abrir prazo para que a parte promova a juntada dos documentos comprobatórios da certeza e liquidez do direito alegado, sendo que, somente após o descumprimento da diligência, poderá indeferir a inicial. (REsp 1755047/ES, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 13/11/2018)


ID
5485822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito de mandado de segurança, ação civil pública, ação rescisória, assunção de competência e dos recursos, julgue o item seguinte. 


Caso a Defensoria Pública desista de ação civil pública por ela ajuizada, deverá o Ministério Público integrar o polo ativo da demanda.  

Alternativas
Comentários
  • § 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa

  • Art.5º, §3º ...

  • ERRADA

    Caso a Defensoria Pública desista de ação civil pública por ela ajuizada, deverá (PODERÁ) o Ministério Público integrar o polo ativo da demanda.

    O MP deve fazer juízo de conveniência e oportunidade para concluir se deve assumir ou não a autoria da demanda ou mesmo dela desistir, já que é plenamente possível que a ação se mostre improcedente.

    Denomina-se princípio da disponibilidade motivada da ação coletiva, que permite ao órgão ministerial não assumir a titularidade de ação civil pública que o autor originário desistiu e que qualquer outro colegitimado não a titularizou.

    Bons estudos

  • A palavra "DEVERÁ", na assertiva, nos dá a ideia de que o MP é o único legitimado a assumir a titularidade da ação e que ele é obrigado a fazê-lo. Os quais tornam a questão errada.

  • A questão tenta confundir com a hipótese em que o Ministério Público DEVERÁ promover a execução da decisão em ação civil pública caso o legitimado autor não a faça em 60 dias do trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos demais legitimados. 


ID
5485825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito de mandado de segurança, ação civil pública, ação rescisória, assunção de competência e dos recursos, julgue o item seguinte. 


Ainda que recebida pelo juiz a ação rescisória, o cumprimento da decisão rescindenda dependerá de concessão de tutela provisória. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 969, do CPC. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.

  • GABARITO: ERRADO.

    .

    A redação do art. 969 do CPC é clara ao prescrever que a mera propositura de ação rescisória é insuficiente para impedir o cumprimento da decisão que se pretende rescindir (decisão rescindenda). A única, exceção é se houver a concessão de tutela provisória:

    Art. 969, do CPC/15: "A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória".

    .

    .

    INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

    • "Iudicium recidens" (Sempre vai ter) – juízo rescidente/desconstituição do julgamento.
    • "Iudicium rescisorium" (eventualmente) – juízo rescisório/novo julgamento

    • Enunciado 421 do FPPC: "não cabe estabilização de tutela antecipada em ação rescisória."

    • É cabível ação rescisória de ação rescisória se o vício apontado nascer na decisão rescisória, pois na ação rescisória gera-se a formação de uma nova relação processual (vide súm. 400, TST).

    • NÃO cabe ação rescisória nos processos dos Juizados ESpeciais (art. 59, Lei 9.099/95)

    • Inexistência de citação opera no plano da existência da sentença, sendo vício transrescisório, que pode ser arguido até mesmo após o prazo da ação rescisória (por querela nullitatis)

    • Tema 733, STF: decisão do STF em controle de constitucionalidade não produz automática reforma das decisões anteriores, sendo indispensável a interposição de recurso próprio ou ação rescisória.

    • NÃO cabe ação rescisória quando o julgado estiver em harmonia com entendimento firmado pelo Plenário do STF à época da formalização do acórdão, ainda que ocorra posterior superação do precedente.
  • Sobre o artigo 969, segue o enunciado do FPPC:

    (art. 919, § 1º; art. 969) A tutela antecipada prevista nestes dispositivos pode ser de urgência ou de evidência

    Lembrando ainda que: Não ocorre a estabilização da tutela antecipada em caráter antecedente quando deferida em ação rescisória

  • ENUNCIADO: Ainda que recebida pelo juiz a ação rescisória, o cumprimento da decisão rescindenda dependerá de concessão de tutela provisória. 

    RESPOSTA DA BANCA: Errado

    A decisão rescindenda é aquela que será reformada após o sucesso da ação rescisória. Se o juiz apenas recebeu a ação rescisória, ou seja, se ainda não emitiu mérito, a decisão originária continua a emitir efeitos na ordem jurídica, de modo que não precisa de nenhuma "concessão de tutela provisória" para que seja cumprida, motivo que tornou a questão incorreta!

    Por outro foco, a decisão da ação rescisória sim que precisaria de concessão de tutela provisória para impedir o cumprimento da decisão originária, e não o contrário.

    Art. 969, do CPC/15: "A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória".

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 969. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.

  • Assertiva corrigida: Ainda que recebida pelo juiz a ação rescisória, o cumprimento da decisão rescindenda não dependerá de concessão de tutela provisória.

    A função da tutela provisória é inverter o ônus do tempo do processo. Em regra, quem o sofre, na ação rescisória, é quem tem a coisa julgada formada contra si. Assim, para o cumprimento imediato da decisão rescindenda, não seria necessária uma inversão desse ônus. O cumprimento da decisão rescidenda, portanto, não depende de tutela provisória.

    Por outro lado, o recebimento da ação rescisória não tem o condão de inverter o ônus do tempo do processo. Em outras palavras, ele não funciona como um deferimento de tutela provisória, que, se fosse o caso, ainda teria que ser pedida.

    Nesse contexto, o que significa afirmar o recebimento da ação da rescisória numa oração concessiva? Significa que, embora o recebimento da rescisória atribua alguma razão ao seu autor, o ônus do tempo do processo ainda pesa sobre ele, que tem contra si a coisa julgada da decisão rescidenda.

    A primeira oração do enunciado está, pois, correta. É muito estranho, portanto, que se lhe siga uma oração incorreta que destoe da concessão feita no começo. Assim, uma maneira de deixar a falsidade da questão mais clara e o enunciado menos monstruoso é lê-lo assim: "Uma vez recebida pelo juiz a ação rescisória, o cumprimento da decisão rescindenda dependerá de concessão de tutela provisória." Ou seja, a falsidade está em pensar que o recebimento da rescisória alteraria o ônus do tempo do processo, que, para ser recorrigido, precisaria de uma tutela provisória. Dita assim, com uma causal e não uma concessiva, o enunciado é lógico, ainda que continue falso.

    Não foi isso, porém, que o examinador fez. Ele começou verdadeiro, afirmando, numa oração concessiva, que o recebimento da rescisória se oporia em vão ao cumprimento da rescidenda; mas, depois, terminou falso, afirmando que essa oposição teria sucesso, e o cumprimento da rescindenda dependeria de uma tutela provisória. O enunciado, portanto, além de falso, não é lógico.

  • (cont.)

    O modo de composição do enunciado é bem claro. O examinador pegou uma afirmação verdadeira - ainda que recebida pelo juiz a ação rescisória, o cumprimento da decisão rescindenda não dependerá de concessão de tutela provisória - e tirou o não, tornando-a assim falsa. O que torna o item estranho, para além de falso, todavia, é que, retirando o não, a relação da subordinada com a principal não é de concessão, mas sim de causalidade. Permitam-me uma explicação com um exemplo mais simples: 

    Embora X, ainda assim Y.

    Essa estrutura linguística significa que X se opõe em vão a Y.

    Exemplo: X pode ser não estudar para um concurso, enquanto que Y seria passar no concurso.

    Se, por outro lado, Fulano não passou no concurso, isto é, se X se opõe com sucesso a Y, então X deixa de ser uma concessiva e passa ser uma causal. Fica assim: Uma vez X, então não Y, X sendo igual a não estudar e Y sendo igual a passar. 

  • CPC

    Art. 969. 

    A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.

  • CPC:

    Art. 969. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.

  • JURISPRUDÊNCIA : AÇÃO RESCISÓRIA

    *O termo inicial do prazo para ajuizamento da ação rescisória, quando há insurgência recursal da parte contra a inadmissão de seu recurso, dá-se da última decisão a respeito da controvérsia, salvo comprovada má-fé.(STJ. 3ª Turma. REsp 1887912-GO, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 21/09/2021 (Info 711).

    *Segundo orientação definida pela eg. Corte Especial, é viável o recurso especial interposto contra acórdão proferido em ação rescisória, fundada no art. 485, V, do CPC/1973 (CPC/2015, art. 966, V), quando o especial ataca o próprio mérito, insurgindo-se diretamente contra os fundamentos do aresto rescindendo, sem limitar-se aos pressupostos de admissibilidade da rescisória. (EREsp 1434604/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, CORTE ESPECIAL, julgado em 18/08/2021, DJe 13/10/2021)

    *Desnecessária a inclusão dos causídicos no polo passivo de demandas rescisórias, quando os próprios honorários de sucumbência não são o objeto do pedido rescindendo, pois os advogados não teriam vínculo jurídico com o objeto litigioso, mas apenas interesse reflexo na manutenção do julgado. (AgInt no REsp 1645421/SC, Rel.Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, DJe 29/10/2019).

    *O ato decisório que decreta a falência possui natureza de sentença constitutiva, pois sua prolação faz operar a dissolução da sociedade empresária, conduzindo à inauguração de um regime jurídico específico.(STJ. 3ª Turma. REsp 1780442/MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 03/12/2019)

    *Não é cabível ação rescisória contra decisão do Presidente do STJ proferida em Suspensão de Liminar e de Sentença, mesmo que transitada em julgado.(STJ. Corte Especial. AR 5857-MA, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 07/08/2019 (Info 654).

  • Gab: E

    OUTRAS JURISPRUDÊNCIAS : AÇÃO RESCISÓRIA

    *O termo inicial do prazo para ajuizamento da ação rescisória, quando há insurgência recursal da parte contra a inadmissão de seu recurso, dá-se da última decisão a respeito da controvérsia, salvo comprovada má-fé.(STJ. 3ª Turma. REsp 1887912-GO, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 21/09/2021 (Info 711).

    *Segundo orientação definida pela eg. Corte Especial, é viável o recurso especial interposto contra acórdão proferido em ação rescisória, fundada no art. 485, V, do CPC/1973 (CPC/2015, art. 966, V), quando o especial ataca o próprio mérito, insurgindo-se diretamente contra os fundamentos do aresto rescindendo, sem limitar-se aos pressupostos de admissibilidade da rescisória. (EREsp 1434604/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, CORTE ESPECIAL, julgado em 18/08/2021, DJe 13/10/2021)

    *Desnecessária a inclusão dos causídicos no polo passivo de demandas rescisórias, quando os próprios honorários de sucumbência não são o objeto do pedido rescindendo, pois os advogados não teriam vínculo jurídico com o objeto litigioso, mas apenas interesse reflexo na manutenção do julgado. (AgInt no REsp 1645421/SC, Rel.Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, DJe 29/10/2019).

    *O ato decisório que decreta a falência possui natureza de sentença constitutiva, pois sua prolação faz operar a dissolução da sociedade empresária, conduzindo à inauguração de um regime jurídico específico.(STJ. 3ª Turma. REsp 1780442/MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 03/12/2019)

    *Não é cabível ação rescisória contra decisão do Presidente do STJ proferida em Suspensão de Liminar e de Sentença, mesmo que transitada em julgado.(STJ. Corte Especial. AR 5857-MA, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 07/08/2019 (Info 654)


ID
5485828
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito de mandado de segurança, ação civil pública, ação rescisória, assunção de competência e dos recursos, julgue o item seguinte. 


A jurisprudência firmada em sede de assunção de competência terá força vinculante sobre novas causas que tratarem de igual assunto dentro da competência de juízes e órgãos fracionários.  

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    CPC, art. 947...§ 3º O acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos os juízes e órgãos fracionários, exceto se houver revisão de tese.

  • GABARITO CERTO. Fundamento no § 3º do art. 947 do CPC.

    Art. 947. É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos.

    § 1º Ocorrendo a hipótese de assunção de competência, o relator proporá, de ofício ou a requerimento da parte, do Ministério Público ou da Defensoria Pública, que seja o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência originária julgado pelo órgão colegiado que o regimento indicar.

    § 2º O órgão colegiado julgará o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência originária se reconhecer interesse público na assunção de competência.

    § 3º O acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos os juízes e órgãos fracionários, exceto se houver revisão de tese.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 497, § 3º O acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos os juízes e órgãos fracionários, exceto se houver revisão de tese.

  •  Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:

    I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;

    II - os enunciados de súmula vinculante;

    III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos;

    IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional;

    V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.

    Obs: O juiz poderá deixar de aplicar o precedente vinculante quando verificar a superação do entendimento (“overruling”)

  • GABARITO: QUESTÃO CORRETA!

    O artigo 947, § 3º do Código de Processo Civil é claro ao aduzir que: o acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos os juízes e órgãos fracionários, exceto se houver revisão de tese.

    Portanto, a jurisprudência firmada em sede de assunção de competência terá força vinculante sobre novas causas que tratarem de igual assunto dentro da competência de juízes e órgãos fracionários.

  • CPC

    art. 947

    § 3º O acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos os juízes e órgãos fracionários, exceto se houver revisão de tese.


ID
5485831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito de mandado de segurança, ação civil pública, ação rescisória, assunção de competência e dos recursos, julgue o item seguinte. 


Após a apresentação das contrarrazões, a desistência do recurso interposto dependerá da anuência do recorrido. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 998 do NCPC:

    O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

  • ERRADO

    Art. 998 do CPC

    O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    E tem essa parte importante que confunde:

    Art 485.

    § 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

  • TUDO SOBRE RENÚNCIA E DESISTÊNCIA NO CPC

     

    Obs: desistência da AÇÃO e desistência de RECURSO

    ANTES DE DESISTIR, SÓ CUIDADO com o Art. 90 CPC.

    "Proferida sentença com fundamento em desistência, em renúncia ou em reconhecimento do pedido, as despesas e os honorários serão pagos pela parte que desistiu, renunciou ou reconheceu.'

    1) DESISTÊNCIA DA AÇÃO – Art. 200, §único, CPC.

    Art. 200, §único, CPC à A desistência da ação só produzirá efeitos APÓS homologação judicial.

    Questões sobre o tema:

    - Foi considerado errado a seguinte assertiva. FCC. 2019. ERRADO: Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais,  ̶i̶n̶c̶l̶u̶s̶i̶v̶e̶ ̶n̶o̶ ̶t̶o̶c̶a̶n̶t̶e̶ ̶à̶ ̶d̶e̶s̶i̶s̶t̶ê̶n̶c̶i̶a̶ ̶d̶a̶ ̶a̶ç̶ã̶o̶.

    2) RENÚNCIA DE PRAZOS PROCESSUAIS – Art. 225, CPC

    Art. 225, CPC à A parte poderá renunciar aos prazos processuais, desde que o faça de maneira expressa.

    Questão sobre o tema:

    - Vunesp. 2016. Foi considerado ERRADO a seguinte assertiva:

    Por se tratar de processo de direito indisponível, as partes  ̶n̶ã̶o̶ ̶p̶o̶d̶e̶r̶ã̶o̶ ̶r̶e̶n̶u̶n̶c̶i̶a̶r̶ ̶a̶o̶s̶ ̶p̶r̶a̶z̶o̶s̶ ̶p̶r̶o̶c̶e̶s̶s̶u̶a̶i̶s̶.

    - Foi considerado errado. FCC. 2018. ERRADO: e) A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, ou expressamente.

    3) DESISTÊNCIA E LITISCONSÓRCIO – Art. 335, §2º CPC

    CPC. Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:

    (...)

    § 2 Quando ocorrer a hipótese do  , havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação em relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da data de intimação da decisão que homologar a desistência.

    4) MOMENTOS DA DESISTÊNCIA – Art. 485, §4º, CPC

    Até a CONTESTAÇÃO, SEM o Consentimento do Réu;

    Após a CONTESTAÇÃO, COM o Consentimento do Réu;

    Após a sentença é inadmissível. (art. 485, §5º, CPC).

    5) DESISTÊNCIA E RECONVENÇÃO – Art. 343, §2º, CPC

    A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.

    6) DESISTÊNCIA X RENÚNCIA (Art. 485, VIII + Art. 487, III, alínea C, CPC)

    Desistência: sem resolução de mérito.

    Renúncia: com resolução de mérito.

    - Desistência à Sem resolução do mérito (art. 485, CPC) (Desistência do Processo).

    - Renúncia à Com resolução do mérito (art. 487, CPC) (Renúncia o Direito). Coisa julgada material. Não pode mais ajuizar a ação.

     

     

    7) DESISTÊNCIA X ABANDONO (Art. 485, §4º + Art. 485, §6º CPC)

    Em suma, importante lembrar que, após a contestação:

    Desistência --> CONSENTIMENTO do réu (art. 485, §4º,CPC).

    Abandono --> REQUERIMENTO do réu (art. 485, §6º, CPC).

     

  • GABARITO: ERRADO

    O recorrente poderá, a qualquer temposem a anuência do recorrido ou dos litisconsortesdesistir do recurso.

  • Desistência DA AÇÃO após a contestação: Réu tem que aceitar.

    Desistência do RECURSO: não precisa da outra parte aceitar.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

  • Gabarito: ERRADO

    Art. 998, NCPC: "O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso."

    Atenção!!!

    • Desistência da ação: Após a contestação réu tem que aceitar a desistência da ação, conforme artigo 485, parágrafo 4º, NCPC: "Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação."

    • Desistência do recurso: Conforme art. 998, NCPC: "O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso."
  • 98, NCPC: "O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso."

    Atenção!!!

    • Desistência da ação: Após a contestação réu tem que aceitar a desistência da ação, conforme artigo 485, parágrafo 4º, NCPC: "Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação."
    • Desistência do recurso: Conforme art. 998, NCPC: "O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso."

  • art. 999 - A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.

  • ✓ANOTE AÍ, PEQUENO GAFANHOTO:

    Se, depois do meu resumo, vc errar, vou te assombrar à noite!!

    _Fase cognitiva: após a CONTESTAÇÃO, depende de anuência para a desistência. (ART 485, PARÁGRAFO 4°)

    _Fase recursal: independe de anuência da parte contrária para a desistência. (ART 988, CAPUT)

    (TJ/RJ, reta final. daqui a um mês, retorno ao comentário para informar se obtive êxito)

    EDIÇÃO: PASSEI, GLR!! 80% DE ACERTOS NO CERTAME.

  • O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    Todavia, a desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida.

    #retafinalTJRJ

  • Desistência da ação

    · Quem desiste da ação é o autor.

    · Requerer a desistência até a sentença.

    · Depende de homologação judicial.

    · SEM resolução de mérito.

    · Se o réu já tiver contestado a ação, o juiz só homologará o pedido de desistência do autor se o réu concordar.

    .

     Desistência da execução

    · O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.

    · Independe da anuência do executado.

    · Serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios.

    · Nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante.

    .

    Desistência do recurso

    · Independe de homologação judicial.

    · Pode ser formulada a qualquer momento.

    · Independe da concordância do recorrido.

    · A desistência do recurso repetitivo não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquele objeto de julgamento de RExt ou RE repetitivos.

  • Art. 998 do NCPC

    O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

  • O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

  • Há uma exceção: Art. 998 do CPC/15: “Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.”

  • CPC:

    Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.


ID
5485834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação aos crimes contra a fé pública e a administração pública, julgue o item a seguir. 


O auditor fiscal que excluir indevidamente dívida tributária do banco de dados da secretaria de fazenda, no intuito de beneficiar determinado contribuinte, permitindo a expedição de certidão negativa, cometerá o crime de falsidade ideológica.

Alternativas
Comentários
  • Inserção de dados falsos em sistema de informações

       Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano (dolo específico):

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Trata-se do crime denominado pela doutrina de peculato eletrônico. Vejamos que a condição de funcionário público AUTORIZADO é elementar do tipo penal. A questão nos informa que auditor excluiu indevidamente dívida tributária do sistema da secretaria da fazenda, ora tal funcionário é perfeitamente autorizado a acessar o referido sistema. Além disso, cometeu o crime com o dolo específico de beneficiar terceiro, cumprindo a finalidade especial exigida pelo respectivo tipo penal.

  • Errado

    Falsidade ideológica é um tipo de fraude criminosa que consiste na criação ou adulteração de documento, público ou particular, com o fito de obter vantagem - para si ou para outrem - ou mesmo para prejudicar terceiro. 

    Pena: Reclusão, de 1 a 5 anos (documento público); Reclusão, de 1 a 3 anos (documento particular)

    Artigo: 299

  • Cometera Inserção de dados falsos em sistema de informações.

    Falsidade ideológica é um tipo de fraude criminosa que consiste na criação ou adulteração de documento, público ou particular, com o fito de obter vantagem - para si ou para outrem - ou mesmo para prejudicar terceiro. 

  • GABARITO: ERRADO

    Inserção de dados falsos em sistema de informaçõe

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Resuminho:

    Falsidade ideológica: o documento é materialmente verdadeiro, mas o conteúdo é falso. Ex: Adulterar cheque

    Falsa identidade: não está se valendo de documento; atribui identidade falsa para si ou para outrem. Ex: numa abordagem policial, dizer ser outra pessoa.

    Uso de documento falso: obrigatoriamente vai se utilizar de um documento falso. Ex: na abordagem policial entrega identidade falsa.

    Fonte: Colegas do QC

    Outra questão que ajuda: Q1751224

    O indivíduo foragido do sistema carcerário que utiliza carteira de identidade falsa perante a autoridade policial para evitar ser preso pratica o crime de falsa identidade. ERRADO - Uso de documento falso.

  • Gabarito errado

    A questão está errada porque a conduta do auditor descreve o crime de inserção de dados em sistema de informação e não no crime de falsidade ideológica.

    Algumas dicas importantes.

    Inserção de dados em sistema de informações – Art. 313-A

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Consumação: o crime se consuma com a efetiva inserção dos dados falsos (ou inclusão, modificação, exclusão), independente do recebimento da vantagem indevida (crime formal). Elemento subjetivo do tipo: o crime só existe se o agente agir com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

    Destaquem-se os requisitos desse tipo penal:

    a) Conduta de inserir ou facilitar a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos;

    b) Nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública;

    c) Por funcionário autorizado;

    d) Com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

    Modificação ou alteração não autorizada em sistema de informações – Art. 313-B

    Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:         

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.      

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

    Destaquem-se os requisitos desse tipo penal (em contraposição ao delito do art. 313-A): a) Conduta de modificar ou alterar;

    b) Os sistemas de informações ou programa de informática (o próprio sistema, e não mera inserção de dados nele);

    c) Por funcionário (qualquer um, não precisa ser o autorizado);

    d) Sem autorização ou solicitação de autoridade competente;

    e) Não havendo necessidade de um especial fim de agir.

    Fonte: Programa Meta - Profº Lúcio Valente.

  • Comete o crime de Inserção de dados falsos em sistema de informações previsto no art. 313-A do CP, que não tem nada a ver com o crime de falsidade ideológica do art. 299.

  • Gabarito: ERRADO

    • Cometerá o crime de Inserção de dados falsos em sistema de informações.
    •  Finalidade Específica= Causar dano ou Obter Vantagem

    Na inserção, ao contrário do que ocorre com a modificação, é necessário o dolo específico.

    MACETE P NÃO CONFUNDIR:

    Inserção de dados falsos em sistema de informações (começa com vogal) = Autorizado (também começa com vogal)

    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações(começa com consoante) = Qualquer funcionário (começa com consoante) 

  • PECULATO ELETRÔNICO!!

    • Art 313 - A: INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SIST. DE INFORMAÇÃO

    Condutas: Inserir dados falsos; Facilitar a inserção de dados falsos ou alterar/excluir indevidamente dados corretos

    Obj Material: DADOS (sist. de informações)

    Sujeito Ativo: Funcionário Publico AUTORIZADO

    Obs: cometido particular ou funcionário publico NÃO AUTORIZADO, crime de falsidade ideológica.

    Finalidade específica: obter vantagem para si ou para outrem ou causar dano (á adm ou particular)

    • ART 313 - B: MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SIST DE INFORMAÇÃO

    Condutas: Modificar ou Alterar

    Obj Material: Sistema de Informações

    Sujeito Ativo: QUALQUER Funcionário Publico podendo haver coautoria ou participação de 3º

    Elemento Normativo: SEM AUTORIZAÇÂO ou solicitação da autoridade competente.

    Obs: Esse crime ta consumado mesmo que a alteração não causar nenhum prejuízo á adm ou particular. SE CAUSAR HAVERÁ AUMENTO DE PENA DE 1/3 A METADE.

  • Resuminho:

    • Inserção de dados falsos em sistema de informações

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000))

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Cabe acordo de não persecução penal.

    Tipo é misto alternativo (crime único).

    Crime é próprio (funcionário público autorizado ao acesso a dados restritos).

    Elemento subjetivo: dolo.

    Especial fim de agir: vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

    Não se admite a prática culposa.

    Crime formal.

    Crime é instantâneo.

    A ação penal é pública incondicionada.

    • Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações

    Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    IMPO.

    JECRIM.

    Tipo é misto alternativo (crime único).

    Crime comum (pode ser praticado por funcionário público, mesmo que não autorizado).

    Elemento subjetivo: dolo, sem finalidade especial.

    Não se admite a prática culposa.

    Crime formal.

    Crime é instantâneo.

    A ação penal é pública incondicionada.

    O dano exigido no parágrafo único não faz com que o crime seja material, o dano é mero exaurimento que serve para aumentar a pena (1/3 até 1/2).

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da proposição contida no seu enunciado, de modo a se verificar se está ou não correta.

    A conduta descrita no enunciado da questão subsome-se de modo perfeito ao delito de inserção de dados falsos em sistema de informação, denominado também pela doutrina de peculato eletrônico, que está previsto no artigo 313 - A, do Código Penal, que assim dispõe: "inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano".
    O delito de falsidade ideológica, por sua vez, está previsto no artigo 299 do Código Penal, que assim dispõe: "omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante".

    A situação hipotética narrada, com toda a evidência, não se enquadra no tipo penal correspondente ao crime de falsidade ideológica, pois não há a existência de documento a ser falsificado e há menção a outros elementos não contidos no tipo penal deste crime, subsumindo-se, de modo perfeito, ao tipo penal do delito de inserção de dados falsos em sistema de informação como já consignado mais acima. 

    Ante essas considerações, depreende-se que a proposição contida no enunciado é falsa. 



    Gabarito do professor: Errado


  • Para de fazer propagando de mapas mentais nos comentários, ninguém quer saber.

  • art. 313-A, CP

    Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informação

    Agente público AUTORIZADO insere, altera ou exclui dados em bancos de dados da Administração Pública.

  • Inserção de dados falsos em sistema de informações

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos,

    alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou

    bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida

    para si ou para outrem ou para causar dano:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA: OMITIR, EM DOCUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR, DECLARAÇÃO QUE DELE DEVIA CONSTAR, OU NELE INSERIR OU FAZER INSERIR DECLARAÇÃO FALSA OU DIVERSA DA QUE DEVIA SER ESCRITA, COM O FIM DE PREJUDICAR DIREITO, CRIAR OBRIGAÇÃO OU ALTERAR A VERDADE SOBRE FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE [DOLO ESPECÍFICO].

    PRINCÍPIO DA ESPECIALIZAÇÃO

    CRIME DE INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES (PECULATO ELETRÔNICO):

    CRIME PRÓPRIO, SOMENTE PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO AUTORIZADO, ISTO É AQUELE QUE ESTIVER LOTADO NA REPARTIÇÃO ENCARREGADO DE CUIDAR DOS SISTEMAS INFORMATIZADOS OU BANCO DE DADOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    .

    LEMBRANDO QUE O CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA É CRIME CONTRA A FÉ PÚBLICA E O PECULATO ELETRÔNICO TRATA-SE DE CRIME CONTRA A ADM. PÚBLICA GERAL (PRATICADO POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS).

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • Crime de inserção de dados falsos em sistema de informações ou Peculato elerônico.

     Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano (dolo específico):

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Trata-se do crime denominado pela doutrina de peculato eletrônico.

    Vejamos que a condição de funcionário público AUTORIZADO é elementar do tipo penal. A questão nos informa que o auditor excluiu indevidamente dívida tributária do sistema da secretaria da fazenda, ora tal funcionário é perfeitamente autorizado a acessar o referido sistema. Além disso, cometeu o crime com o dolo específico de beneficiar terceiro, cumprindo a finalidade especial exigida pelo respectivo tipo penal.

  • Permitindo expedição de certidão? Aí complicou.

  • Não tem como ser falsidade ideológica porque ele é um servidor público, então por conta de sua qualidade de servidor, ele estaria praticando algum dos crimes contra a Administração Pública.

  • ERRADO

    O crime de insersão de dados falsos no sistema de informação, previsto no art. 313- A do CP, consiste em crime próprio que somente pode ser cometido pelo funcionário com atribuição para acessar o sistema informatizado ou banco de dados. Portanto, se a conduta for praticada por funcionário público não autorizado, não coonfigura esta tipo penal, devendo-se reconhecer o delito de falsidade ideológica (art. 299, p. único do CP).

    Fonte: Manual de Direito Penal, parte geral e especial. Jamil Chaim Alves, 2020, pág. 1475.

  • ERRADO!

    Trata-se do crime denominado pela doutrina de peculato eletrônico. Vejamos que a condição de funcionário público AUTORIZADO é elementar do tipo penal.

    FONTE: comentário da colega Lenise 


ID
5485837
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação aos crimes contra a fé pública e a administração pública, julgue o item a seguir. 


Nova lei penal que equipare a pena do peculato culposo à do peculato mediante erro de outrem não retroagirá.  

Alternativas
Comentários
  • Princípio da anterioridade da lei penal

    Decorrente da reserva legal, o princípio da anterioridade veda a responsabilização criminal dos indivíduos por fatos praticados antes da entrada em vigor da lei penal que os define como crime e preveja a respectiva sanção.

    Bons estudos!

  • CERTO: Vejamos:

    a pena do peculato culposo é: detenção de três meses a um ano

    pena do peculato mediante erro de outrem: reclusão de um a quatro ano e multa.

    Caso nova lei penal equipare a pena do peculato culposo à do peculato mediante erro de outrem ela não retroagirá, por ser maléfica ao réu, por força do princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

  • A lei antiga prevalecerá por ser mais benéfica ao acusado

  • Gabarito: Certo

    Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

          

    Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    A lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. A lei mais grave não pode ser aplicada aos fatos ocorridos antes da sua vigência (princípio da irretroatividade da lei nova mais severa).

  • Questão que cobra pena não mede conhecimento.

  • GABARITO: CERTO

    A irretroatividade da lei é princípio basilar do Direito Penal, tendo sua base constitucional no art. 5º, XL, da CF.

    O princípio tem origem no movimento iluminista e busca a preservação da segurança jurídica do sistema. Para a segurança social, o tempo deve reger o ato: o indivíduo precisa saber, ao tempo da prática da conduta, as sanções que lhe podem ser aplicadas. A irretroatividade da lei penal, portanto, é regra que se alinha à legalidade penal.

    Exceção é posta, pelo mesmo art. 5º, XL, CF, possibilitando a retroatividade da lei penal para casos em que ela for mais benéfica ao réu. Assim, por exemplo, se uma nova lei vem a abolir um crime (abolitio criminis), ela será aplicada a fatos pretéritos. Mas, se a lei penal vier a majorar a pena do crime, ela não será aplicada a fatos cometidos antes da sua entrada em vigor.

    Fonte: https://annapaulacavalcante.jusbrasil.com.br/artigos/1276840346/pensar-criminalista-principio-da-irretroatividade-da-lei-penal

  • Eu não gosto de cobrança de pena, mas no caso bastava a noção de que um crime é muito mais grave que outro, e isso é conhecimento a ser cobrado
  • Gabarito: Certo

    Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

          

    Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    A lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. A lei mais grave não pode ser aplicada aos fatos ocorridos antes da sua vigência (princípio da irretroatividade da lei nova mais severa).

  • A nova lei não retroagiria porque prejudicaria o réu, sendo que a pena do peculato culposo é de detenção, de três meses a um ano e a pena do peculato mediante erro de outrem é de reclusão de um a quatro anos, e multa.

  • Peculato

    É um crime que consiste na subtração ou desvio, mediante abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda. É um dos tipos penais próprios de funcionários públicos contra a administração em geral.

    Fonte: 

  • A lei penal não retroagirá, essa é a regra. Salvo para beneficiar o réu.

    O crime de peculato culposo é mais benéfico para o réu que o peculato mediante erro de outrem, cabendo no peculato culposo, inclusive, a extinção da culpabilidade em caso de reparação do dano antes da sentença irrecorrível.

  • O crime de peculato culposo é mais benéfico para o réu. logo a lei não retroagirá, senão para beneficiar.

  • Sendo uma nova lei mais gravosa, 'novatio legis in pejus' não retroage em malefício do réu.

  • CODIGO PENAL >>> Art. 312

    Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Não sabia decorado as penas dos dois tipos, no entanto, interpretei que a conduta de desviar algo que alguém por erro (de boa fé) o entrega, seria mais reprovável do que agir no dia a dia com negligência, imprudência e imperícia. Logo, a pena de peculato mediante erro de outrem seria mais grave que a do culposo, portanto, caso equiparadas a retroatividade não seria benéfica.

    .

    Deu certo. Tente não se desesperar quando falam nas penas.

  • Que decadência hein CESPE

  • o tipo de questão que mede "decoreba"
  • Resposta com base nos Mapas Mentais para Carreiras Policiais

    Link:

    https://abre.ai/daiI

    Instagram: @motivapolicial

    ________________________________________________________________________________

    CERTO:

    A pena do peculato culposo é: detenção de três meses a um ano

    pena do peculato mediante erro de outrem: reclusão de um a quatro ano e multa.

    Caso nova lei penal equipare a pena do peculato culposo à do peculato mediante erro de outrem ela não retroagirá, por ser maléfica ao réu, por força do princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

  • A lei não pode retroagir para prejudicar o reu, como estabelece princípio constitucional expresso.

  • Em 04/11/21 às 12:51, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 04/11/21 às 10:51, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 01/11/21 às 20:12, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 24/10/21 às 14:03, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 20/10/21 às 16:12, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • Mesmo sem saber as penas dá para acertar. Questão boa!

  • LEI PENAL NO TEMPO:

    ·        regra: princípio da atividade (fatos praticados durante sua vigência)

    ·        exceção: extra-atividade (gênero) da lei penal benéfica. Possui duas espécies: 

    ·        retroatividade: lei nova mais benéfica retroage aos fatos antes da entrada em vigor;

    ·        ultra-atividade: lei mais benéfica, quando revogada, continua a reger os fatos durante vigência.  

    Sabendo que o crime de peculao mediante erro de outrem é mais grave, nao se aplica a retroatividade.

  • Resuminho:

    • Peculato culposo (CP, art. 312, §2º)

    É IMPO.

    JECRIM.

    Trata-se do único crime funcional que admite a forma culposa.

    Pode ser realizado por ação ou omissão.

    Apropriação, desvio ou subtração de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel pertencente ao Estado ou sob sua guarda.

    Terceira pessoa > que pode ser funcionário público (intraneus) ou particular (extraneus).

    Não se admite a tentativa.

    • Peculato mediante erro de outrem (CP, art. 313)

    É o “peculato estelionato”.

    Objeto jurídico: patrimônio e a moral.

    Objeto material: dinheiro ou qualquer outra utilidade.

    O núcleo do tipo é “apropriar-se” de coisa recebida por erro de outrem, ou seja, comportar-se em relação à coisa como se fosse seu legítimo proprietário (animus domini).

    Elemento subjetivo: é o dolo (superveniente).

    Consumação: percebendo o erro, não o desfaz, agindo como se dono fosse.

    Admite-se a tentativa.

    O erro da pessoa que entrega o dinheiro ou qualquer outra utilidade (vítima) deve ser espontâneo, pois, se foi provocado pelo funcionário, a conduta típica será diversa (estelionato).

  • O crime de peculato culposo é mais benéfico para o réu que o peculato mediante erro de outrem, cabendo no peculato culposo, inclusive, a extinção da culpabilidade em caso de reparação do dano antes da sentença irrecorrível, se posterior, reduz à metade a pena imposta.

  • GB= C

    A lei penal não retroagira, salvo para beneficiar o réu.

    O crime de peculato culposo é mais benéfico para o réu que o peculato mediante erro de outrem.

  • CERTO: Vejamos:

    a pena do peculato culposo é: detenção de três meses a um ano

    pena do peculato mediante erro de outrem: reclusão de um a quatro ano e multa.

    Caso nova lei penal equipare a pena do peculato culposo à do peculato mediante erro de outrem ela não retroagirá, por ser maléfica ao réu, por força do princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

  • quando vc não tiver ideia da pena, tenta pensar no crime em si. Por exemplo, peculato culposo é vc dar mole com bem da administração pública, é o descuidado. Peculato mediante erro de outrem é o pilantr@ q se aproveita do erro de terceiro pra se dar bem. Por aí vc já mata que peculato mediante erro de outrem é mais grave, e sendo mais grave, não vai retroagir.

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  • Não vascilar:

    Novatio legis in Pejus: Prejudicial

    Novatio legis in Melius: Melhor

    A nova lei Prejudicial não retroage.

  • Gabarito: Certo

    só se fosse mais benéfica retroagiria

  • Gabarito: Certo.

    Peculato mediante erro de outrem

    •  Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Peculato culposo

    • Pena - detenção, de três meses a um ano

    Obs.: crime culposo = a pena é quase sempre menor.

    A nova lei não retroagirá, visto que prejudicaria o réu.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Regra: Irretroatividade.(A lei penal mais grave não retroage).

    1. In Mellius (para melhor) à Aplica-se a Nova Lei à Princípio da Retroatividade
    2. In Pejus (para pior) à Aplica-se a Lei Revogada à Princípio da Ultratividade
  • Gab correto!!! A lei penal não retroagirá salvo se para beneficiar o réu. (IRRETROATIVIDADE ABSOLUTA DA LEI PENAL MALÉFICA!!!!!!) (Somente permitido a retroatividade da lei penal benéfica)
  • Para quem ficou meio assustado como eu, achando que tinha que saber a pena: no crime culposo a pena geralmente é menor! Ora, se a criatura não tinha a intenção de cometer o crime, se "foi sem querer", então dá pra pegar mais leve na pena, né? Assim deduzimos que essa nova lei vai aumentar a pena, ou seja, vai prejudicar o réu, e sabemos que nesse caso ela não pode retroagir.

    A cespe adora colocar essas questões que parecem muito difíceis, mas são só para assustar mesmo. Respirando e parando para pensar um pouquinho, a gente consegue resolver :)

    Não desista, vai dar certo!

  • De acordo com o art. 312,  § 2º, do Código Penal, a pena cominada ao peculato culposo é de 3 (três) meses a 1 (um) ano, enquanto a pena de peculato mediante erro de outrem é de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Vale salientar, em regra, que a pena cominada para os crimes culposos é mais branda, com tempo de cumprimento menor e em alguns casos, com regime e espécies diferenciados aos cominados às infrações penais dolosas.

    A priori, a questão parece se tratar de tema dos crimes em espécie previsto na parte especial do Código Penal, exigindo do candidato, à primeira vista, o conhecimento e memorização das penas cominadas in abstrato aos tipos penais correspondentes. Todavia, a questão pode ser facilmente resolvida APENAS com conhecimento da aplicação da lei penal, previsto na parte geral do Código Penal. Ou seja, pelo princípio da irretroatividade da lei penal (art. 2º, parágrafo único, CP e art. 5º, XL, CF), lei posterior só pode ser aplicada se favorecer o agente, nunca para prejudicá-lo.

  • Peculato culposo - ÚNICO COM PENA DE DETENÇÃO!

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

          

    Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    A lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da assertiva contida no seu enunciado de maneira a se verificar se está ou não correta.
    Com toda a evidência, a presente questão demanda do candidato a ciência das penas cominadas aos delitos de peculato culposo e de peculato mediante erro de outrem, de modo que possa avaliar se a pena de crime de peculato culposo agravará ou favorecerá a situação do agente do delito com a edição da nova lei. Uma vez feita essa análise, o candidato poderá dizer, com base no princípio da retroatividade da lei mais benéfica, previsto no parágrafo único, do artigo 2º, do Código Penal, e do inciso XL, do artigo 5º, da Constituição da República, se a nova lei penal retroagirá ou não.
    O artigo 312, § 1º, do Código Penal, comina em seu preceito secundário, a pena de três meses a um ano de detenção para o delito de peculato culposo. O artigo 313 do Código Penal, por sua vez, comina em seu preceito secundário, a pena de um a quatro anos de reclusão mais multa para o delito de peculato mediante erro de outrem. A nova lei, portanto, seria prejudicial ao agente do delito, razão pela qual a sua retroação não poderá ocorrer.
    Ante essas considerações, depreende-se que a proposição contida na questão está correta.
    Gabarito do professor: Certo




  • LEMBRETE:

    ART.312, §3,CP - PECULATO CULPOSO

    "livra-se totalmente da pena o negligente, se ressarcir o dano antes que sobrevenha sentença condenatória irrecorrível. Se a indenização é efetuada pelo funcionário público quando já está definitivamente condenado, a pena se reduz à metade."

  • não pode prejudicar o alecrim dourado

    prevalece a lei mais branda.

    salvo,se for um crime continuado...

    exceção seria súmula 711.

    gabarito : correto

  • GABARITO: CERTO

    Item: Nova lei penal que equipare a pena do peculato culposo à do peculato mediante erro de outrem não retroagirá.  

    Comentário:  A pena do peculato mediante erro de ontem é mais grave que a pena do peculato culposo, logo se forem equiparadas, o indivíduo que praticar peculato culposo teria uma pena maior e, por essa razão, não estaria sendo beneficiado, portanto, a lei que determinasse essa alteração não poderia retroagir por ser mais grave.

    Art. 5º, XL, CF/88 - A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

     Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano. (Mais benéfico)

    Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Mais grave)

     

     

     Fonte: meus resumos.

     

     

  • A lei não retroage para prejudicar o réu.

  • Para acertar essa questão a pessoa deveria saber que a pena de peculato culposo é menor que erro de outrem, resumindo, deve ter uma bagagem, se não, não acertar, a própria questão já complica um pouco para entender.

  • Não retroagirá, pois, peculato culposo (detenção, de três meses a um ano), já o peculato mediante erro de outrem (reclusão, de um a quatro anos, e multa.) ou seja, a "nova" pena prejudicaria o réu.

  • ---> SE MELHORAR PARA O CONDENADO, ENTÃO RETROAGE.

    ---> SE NÃO MELHORAR PARA O CONDENADO, ENTÃO NÃO RETROAGE.

    NO CASO, A LEI ESTÁ AGRAVANDO A PENA PARA O CONDENADO, OU SEJA, NÃO É BENÉFICO, ENTÃO NÃÃÃO RETROAGE.

    .

    .

    .

    GABARITO CERTO

    Sei estar sendo redundante com base nos comentários, mas gosto de expor a forma como julgo o item.

  • Certo, pena é maior.

    seja forte e corajosa.

  • PELA LÓGICA E NA LINGUAGEM POPULAR SE VOCÊ NÃO SABE QUAL CRIME É MAIS GRAVE

    PECULATO CULPOSO → Po, foi culposo, o maluco fez sem querer, tá tranquilão.

    PECULATO MEDIANTE A ERRO DE OUTREM → O maluco errou enganando o colega, certo que é mais grave.

    A lei equiparou o culposo com o mediante a erro, logo o que era menos grave ficou mais grave e já diz a regra:

    A lei sempre favorece o Vagab#undo.

    Logo não vai retroagir, o maluco vai ficar cumprindo a pena levinha mesmo

  • Vai ser um IN PEJUS, então não retroagi, peculato mediante erro de outrem é uma pena mais severa.

  •  

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  • NAO RETROAGIRA POR SER MALEFICA AO REU

  • A pena do peculato culposo é: detenção de três meses a um ano.

    A pena do peculato mediante erro de outrem: reclusão de um a quatro anos e multa.

    Caso nova lei penal equipare a pena do peculato culposo à do peculato mediante erro de outrem ela não retroagirá, por ser maléfica ao réu, por força do princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

    Bons estudos!!

  • A nova lei não retroagiria porque prejudicaria o réu, sendo que a pena do peculato culposo é de detenção, de três meses a um ano e a pena do peculato mediante erro de outrem é de reclusão de um a quatro anos, e multa.

  • PC: 3m a 1 anos de det

    PD: 1 a 4anos de rec

  • Dizer o Direito, Juscom, art. 2- CP:

    NOVATIO LEGIS IN PEJUS (lei nova mais severa – lex gravior). Lei posterior mais gravosa. Agrava a situação do réu. Não pode retroagir. É caso de ultra-atividade da lei mais benigna: será aplicada a lei revogada (vigente na data dos fatos) em detrimento da lei nova (vigente na data do julgamento)

    CP:

    Lei penal no tempo

            Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  

           Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.  

           Lei excepcional ou temporária 

            Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.  

        

  • Lei mais severa não retraoge.

  • Art. 5º, XL, CF/88 - A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

     Peculato culposo

         

           Pena - detenção, de três meses a um ano. (Mais benéfico)

    Peculato mediante erro de outrem

           

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Mais grave)

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  • Princípio básico do Direito Penal: "A lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu". A pena para peculato culposo é de detenção, de três meses a um ano, e a de peculato mediante erro de outrem é de reclusão, de um a quatro anos, e multa, de forma que a primeira é mais benéfica ao réu. Sendo assim, sobrevindo lei equiparando a lei mais benéfica à lei mais incisiva, não retroagirá, pois não beneficia o réu.

  • Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

          

    Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    A lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. A lei mais grave não pode ser aplicada aos fatos ocorridos antes da sua vigência.

    (princípio da irretroatividade da lei nova mais severa).

  • GAB. CERTO

    Pena do peculato culposo : Detenção de três meses a um ano.

    Pena do peculato mediante erro de outrem: Reclusão de um a quatro ano e multa.

    Caso nova lei penal equipare a pena do peculato culposo à do peculato mediante erro de outrem ela não retroagirá, por ser maléfica ao réu, por força do princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

  • GABARITO: CERTO

    A lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

    Questão certa, porém incorreta, não significa questão errada para o Cespe.

  • Errei pq n sei nem oque é peculato, em qual parte do D. penal estuda isso ?


ID
5485840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação aos crimes contra a fé pública e a administração pública, julgue o item a seguir. 


O ato de servidor público defender interesse legítimo de um amigo no setor em que trabalha não configura crime. 

Alternativas
Comentários
  • Código Penal

    Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Incorre em ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

          Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

  • Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    Pressupõe-se que o agente postule o interesse privado, direta ou indiretamente, utilizando-se da sua condição de funcionário para influenciar os responsáveis pela análise do pleito. Patrocinar significa defender, pleitear, advogar junto a companheiros ou superiores hierárquicos o interesse particular. Para que se configure este delito, não basta que o agente ostente a condição de funcionário público, mas é necessário e indispensável que pratique a ação aproveitando-se das facilidades que sua qualidade de funcionário público lhe proporciona”.

    > Informativo: 639 do STJ – Direito Penal: É atípica a conduta de agente público que procede à prévia correção quanto aos aspectos gramatical, estilístico e técnico das impugnações administrativas, não configurando o crime de advocacia administrativa perante a Administração Fazendária.

    > Figura especial tipificada no art. 3º, inc. III, da Lei 8.137/90:

    Dos crimes praticados por funcionários públicos

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no :

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Fonte: https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/02/15/639-orientacao-ao-particular-nao-caracteriza-advocacia-administrativa/

  • GABARITO: ERRADO

    Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Gabarito errado

    Trata-se do crime de Advocacia administrativa.

    O Código Penal, em seu artigo 321, descreve o delito de advocacia administrativa e prevê, como conduta criminosa, o ato de um servidor público defender interesses particulares, junto ao órgão da administração pública onde exerce suas funções. A pena prevista é detenção de 1 a 3 meses e multa. A lei prevê pena mais alta para o caso de o interesse defendido não ser legítimo, neste caso a pena pode ser de 3 meses a 1 ano e multa. 

    Veja o que diz a lei:

    Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • A Administração pública é impessoal, logo advocacia administrativa

  • Fundamento do crime de advocacia administrativa > Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

  • Lembrando que se o interesse for ilegítimo terá o aumento de pena: Detenção de três meses a um ano E multa.

  • pensei no princípio da impessoalidade do Dir. Adm.

  • Questão só faltou mencionar que o funcionário público se valeu da qualidade de funcionário.

  • Vale lembrar, conforme dito pelos colegas, do princípio a impessoalidade. Patrocinar interesse alheio perante a adm. pública valendo-se da qualidade de funcionário configura advocacia administrativa

  • Art. 321 do CP. Importante mencionar que se o interesse e ilegítimo, o crime passa a ser qualificado.

  • Advocacia Administrativa

    Art. 321 CP.

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  • Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Advogacia administrativa

  • Gabarito: errado

    Configura o crime de advocacia administrativa :

    (CESPE-EMAP-2018)Funcionário público que utilizar o cargo para exercer defesa de interesse privado lícito e alheio perante a administração pública, ainda que se valendo de pessoa interposta, cometerá o crime de advocacia administrativa.(CERTO)

  • A questão cobrou conhecimentos acerca dos crimes contra a Administração.

    O crime de advocacia administrativa consiste em patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário (art. 321 do Código Penal). Para caracterizar o crime é indiferente se o interesse é legítimo ou ilegítimo, mas se o interesse é ilegítimo o crime passa a ser qualificado (art. 321, parágrafo único do CP).

    Gabarito, errado.

  • Lembra a doutrina que para a configuração desse tipo penal é necessário o interesse ser de outrem, caso seja próprio pode configurar outro crime, tais como prevaricação ou corrupção passiva.

  • uma pergunta dessa é para não zerar a prova. Que venham mais assim.

  • Advocacia Administrativa (Art. 321) → Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse PRIVADO perante a ADM. PUB., valendo-se da qualidade de funcionário.

    Qualificadora → Se o interesse privado for ILEGÍTIMO!

    @policia_nada_mais

  • Minha contribuição.

    CP

    Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A advocacia administrativa, crime praticado por funcionário público contra a administração pública, abrange interesses privados legítimos ou ilegítimos.

    Abraço!!!

  • art.321,CP:

    • "Patrocinar significa defender, pleitear, advogar junto a companheiros ou superiores hierárquicos o interesse particular, mas é necessário e indispensável que pratique a ação aproveitando-se das facilidades que sua qualidade de funcionário lhe proporciona."
    • é crucial que se verifique o efetivo patrocínio de uma causa, complexa ou não, perante a administração.
  • TRATA-SE DE CRIME DE ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

    A CONDUTA TÍPICA É PATROCINAR O AGENTE, DIRETA OU INDIRETAMENTE, AINDA QUE NÃO NO EXERCÍCIO DO CARGO, MAS VALENDO-SE DA SUA QUALIDADE DE FUNCIONÁRIO, INTERESSE PRIVADO PERANTE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    EX.1: EU, SERVIDOR DO INSS, ACOMPANHO MEU AMIGO A UMA OUTRA AGÊNCIA, NA QUAL NÃO SOU LOTADO, PARA DEFENDER OS DIREITOS DELE. NÃO ESTOU NO EXERCÍCIO DA MINHA FUNÇÃO, MAS ESTOU USANDO A MINHA QUALIDADE DE SERVIDOR DA REFERIDA AUTARQUIA PARA BENEFICIÁ-LO. CRIME DE ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

    EX.2: EU, SERVIDOR DO INSS, ACOMPANHO MEU AMIGO ATÉ O FÓRUM PARA DEFENDER OS DIREITOS DELE. NÃO ESTOU NO EXERCÍCIO DA MINHA FUNÇÃO E MUITO MENOS ESTOU USANDO A MINHA QUALIDADE DE SERVIDOR DA AUTARQUIA. CONDUTA ATÍPICA.

    .

    QUESTÃO: "O ato de servidor público defender interesse legítimo de um amigo no setor em que trabalha não configura crime." AQUI O AGENTE, ALÉM DE VALER DE SUA QUALIDADE DE SERVIDOR, ESTÁ ATUANDO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO.

    .

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

  • CESPE - Funcionário público que utilizar o cargo para exercer defesa de interesse privado lícito e alheio perante a administração pública, ainda que se valendo de pessoa interposta, cometerá o crime de advocacia administrativa;

    se o interesse for ilegítimo terá o aumento de pena: Detenção de três meses a um ano E multa.

  • Rogério Sanches: "Observamos, ainda, não importar o fato de ser lícito ou ilícito o interesse apadrinhado pelo funcionário, configurando-se, em qualquer uma das hipóteses, o crime em tela. Aliás, se o interesse visado for ilegítimo, incidirá a agravante do parágrafo único".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Comete crime de advocacia administrativa .

    Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    Gab: Errado


ID
5485843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação aos crimes contra a fé pública e a administração pública, julgue o item a seguir. 


Cometerá prevaricação o servidor público que retardar ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo à influência de alguém. 

Alternativas
Comentários
  • O funcionário pratica corrupção passiva privilegiada, prevista no art. 317, § 2º, do CP.

    Para configurar prevaricação, deveria haver o dolo específico de "satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

    Prevaricação

     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • #pegaObizu.

    PREVARICAÇÃO= satisfazer o interesse Pessoal

    corrupção passiva privilegiada= retardar ou deixar de praticar ato cedendo a pedido/inflência de outrem.

  • Errado, seria prevaricação se fosse para satisfazer seu interesse ou sentimento PESSOAL, mas já que está cedendo a pedido e interesse de outrem, incorre em CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA.

  • ERRADA

    Corrupção passiva privilegiada - (...) cedendo a pedido ou influência de outrem.

    Prevaricação - (...) para satisfazer interesse próprio ou pessoal.

  • Gab: E

    (CESPE 2021 PC-DF) Comete crime de prevaricação o agente que pratica ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. (ERRADO)

    Corrupção passiva privilegiada - pedido ou influência de outrem.

    Prevaricação - interesse ou sentimento pessoal.

    (CESPE SEFAZ 2021) Cometerá prevaricação o servidor público que retardar ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo à influência de alguém.  (ERRADO)

    (CESPE 2018) O servidor público que deixar de praticar ato de ofício, infringindo dever funcional em atenção a pedido de outrem, praticará corrupção passiva privilegiada. (CERTO)

    (CESPE 2015) Cometerá o crime de corrupção passiva privilegiada, punido com detenção, o DP que, após receber telefonema de procurador da República que se identifique como tal, deixar de propor ação em que esse procurador seja diretamente interessado. (CERTO)

    (CESPE 2008) Pratica prevaricação o agente que deixa, indevidamente, de realizar ato de ofício, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. (CERTO)

  • Corrupção passiva (privilegiada)

           Art. 317

          § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

         

    Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • ERRADA

     Artigo 317,§ 2º do CP : Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração do dever funcional, cedendo a pedido ou influência de OUTREM >>>>  CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA 

    Artigo 319 do CP: Retardar ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa da lei, para satisfazer interesse ou sentimento PESSOAL >>>> PREVARICAÇÃO

  • Quando é pra ajudar alguém é corrupção passiva ( Lembre-se do favorzinho)

  • GABARITO: ERRADO.

    Um macete que não me faz errar essas questões:

    • Favorzinho gratuito: Corrupção passiva privilegiada.
    • Interesse/sentimento pessoal: Prevaricação.

     

    "Cometerá prevaricação o servidor público que retardar ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo à influência de alguém." → Errado. Corrupção passiva privilegiada. Favorzinho gratuito.

     

    Exemplos respectivos em outras questões:

    "Setembrino, oficial de Justiça, recebe ligação de um amigo, o qual solicita a protelação do cumprimento de certa decisão judicial. A fim de atender ao pedido do amigo, o funcionário público retarda o ato de ofício. Nesse contexto, é correto dizer que Setembrino cometeu corrupção passiva privilegiada." → Correto. Foi um favorzinho gratuito.

     

    "Oficial de justiça que deixa de dar cumprimento integral a mandado de penhora em razão de sentir pena do proprietário do bem penhorado comete, em tese, o crime de prevaricação." → Correto. Retardou em razão de interesse/sentimento pessoal.

     

    Mais um exemplo para você não errar nunca mais:

    "Renato, fiscal da prefeitura, flagra Rogério, pessoa que até então não conhecia, cometendo determinada irregularidade. Ao abordá-lo, deixa, contudo, de aplicar-lhe a devida multa em razão de insistentes pedidos de Rogério. Renato, com sua conduta, praticou o crime de corrupção passiva privilegiada." → Correto. Favorzinho gratuito, novamente.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • -CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3°

    -PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal

    Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.

    Josué 1.9

  • Errado. Comete corrupção passiva, na prevaricação o funcionário retarda ato de ofício para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

  • Para ser prevaricação deve existir o dolo específico de satisfazer interesse pessoal.

  • Neste caso estamos falando de CORRUPÇÃO PASSIVA - PRIVILEGIADA

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    crime de menor potencial ofensivo

  • prevaricação é o crime EGOÍSTA, não faz nada pelos outros

  • ERRADA

    Macete  : PREvaricação – satisfazer interesse PREssoal

                                PRevaricação / pREvaricação - deixar de PRaticar ou REtardar. (indevidamente)

    Prevaricação

     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    corrupção passiva privilegiada= retardar ou deixar de praticar ato cedendo a pedido/inflência de outrem.

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Resuminho:

    • Prevaricação (CP, art. 319)

    Crime funcional próprio.

    objeto jurídico é moralidade da Administração Pública.

    objeto material é o ato de ofício indevidamente ret4rd4do ou omitido pelo agente, ou praticado contra disposição expressa de lei.

    Sujeito ativo: funcionário público.

    Sujeito passivo: é o Estado.

    Núcleo do tipo: “ret4rdar”, “deixar de praticar” (omissivos) e “praticar” (comissivo).

    Elemento subjetivo: é o dolo acrescido de um especial fim de agir “para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.

    Não se admite a modalidade culposa.

    Não se admite a modalidade culposa.

    Consumação: no momento em que o funcionário público retarda ou deixa de praticar indevidamente o ato de ofício ou no instante em que o funcionário público pratica o ato de ofício contra disposição expressa de lei.

    crime é formal (basta a intenção de satisfazer o interesse ou sentimento pessoal).

    A tentativa somente é admissível na modalidade comissiva.

    A ação penal é pública incondicionada.

    Difere da corrupção passiva privilegiada, pois não há pedido, nem influência. O funcionário age ilicitamente para atender a sentimento ou interesse pessoal.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    • Corrupção passiva (CP, art. 317)

    A corrupção é uma exceção pluralista à teoria monista.

    Espécies de corrupção passiva:

    ·        Corrupção passiva PRÓPRIA: realização de ato injusto (contrário a lei).

    ·        Corrupção passiva IMPRÓPRIA: realização de ato legítimo.

    ·        Corrupção passiva antecedente: a vantagem indevida é entregue ou prometida ao funcionário público em vista de uma ação ou omissão futura.

    ·        Corrupção passiva subsequente: a recompensa relaciona-se a um comportamento pretérito.

    Núcleos do tipo (tipo misto alternativo):

    ·        Solicitar;

    ·        Receber;

    ·        Aceitar.

    Sujeito ativo: funcionário público.

    Sujeito passivo: Estado e, mediatamente, a pessoa física ou jurídica prejudicada. 

    Elemento subjetivo: é o dolo, não se exige qualquer dolo específico.

    Consumação e tentativa:

    Na modalidade de aceitar e solicitar: crime formal.

    Na modalidade de receber: a doutrina diverge. Uns dizem ser crime formal, outros dizem ser crime material.

    A tentativa é admissível.

    Causa de aumento da pena:

    A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    Esse aumento só incide na corrupção passiva PRÓPRIA.

    Corrupção passiva privilegiada:

    Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

    Diferença entre corrupção passiva privilegiada e prevaricação:

    ·        Corrupção passiva privilegiada: viola dever funcional cedendo a pedido ou influência de outrem.

    ·        Prevaricação: viola dever funcional para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

  • Corrupção Passiva Privilegiada:

    A corrupção passiva privilegiada é crime material e sua consumação se dá quando o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. Nota-se que, nesse caso, o funcionário público não visa vantagem indevida, sendo delito diverso da corrupção passiva propriamente dita, uma vez que a motivação do funcionário público é outra.

    Enfim, trata-se dos "favores" administrativos, corriqueiros na reciprocidade do tráfico de influências.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:    << Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa >>

    << Não confundir com Prevaricação>>        

    Prevaricação - Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

  • não sei se vai ajudar, mas eu sempre relaciono a palavra PREVARICAÇÃO com PROCRASTINAÇÃO, só pra me ajudar a lembrar o conceito

  • ERRADO

    Corrupção Passiva Privilegiada

    § 2º Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena- detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • prevaricar: interesse pessoal

    corrupção passiva privilegiada: interesse de terceiro

  • PREVARICAÇÃO: para atender sentimento ou interesse pessoal.

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA: cede a pedido ou influência

  • prevaricação===interesse próprio

    corrupção passiva privilegiada=== interesse de terceiro

  • A questão cobrou conhecimentos acerca dos crimes praticados contra a Administração Pública.

    O funcionário que praticar, deixar de praticar ou retardar ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem pratica o crime de corrupção passiva privilegiada, previsto no art. 317, § 2° do Código Penal.

    O crime de prevaricação, que está previsto no art. 319, CP, e consiste em retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    A diferença entre os dois crimes é que na corrupção passiva privilegiada o agente deixa de praticar ou retarda a pratica de ato de ofício atendendo ao pedido ou influência de alguém, já na prevaricação o agente retarda ou deixa de praticar ato de ofício para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Gabarito, errado.

  • Prevaricação (Art. 319) → RETARDAR ou DEIXAR de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa em lei, para SATISFAZER INTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL

    • Satisfação de Interesse Próprio

    @policia_nada_mais

  • SATISFAÇÃO DE INTERESSE PRÓPRIO = PREVARICAÇÃO X FAVORZINHO GRATUITO = CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

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  • Minha contribuição.

    CP

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Mnemônico:

    PrevarIcação

    Interesse Pessoal

    FAVORZINHO GRATUITO = Corrupção passiva privilegiada

    SATISFAÇÃO DE INTERESSE PESSOAL = Prevaricação 

    Abraço!!!

  • PREVARICAÇÃO X CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA

    A principal diferença entre esses dois tipos penais é a motivação do agente: na corrupção passiva privilegiada o que motiva o agente é o pedido ou a influência de outrem, já na prevaricação a motivação está ligada à satisfação de interesse ou sentimento pessoal.

    Ambos possuem a mesma pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Fonte - Google.

    O quanto vc quer isso? É isso que vai determinar se vc vai conseguir ou não. Avante!

  • prevaricação===interesse pessoal===artigo 319 do CP==="Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

  • art.319,CP:

    • "A prevaricação consiste essencialmente no fato de espontaneamente o funcionário público ter sua ação norteada para o que se lhe afigure o seu interesse ou lhe pereça condizente com sentimento seu, pessoal."
  • GABARITO ERRADO

    Corrupção passiva privilegiada- favorzinho para TERCEIRO

    Prevaricação- satisfazer interesse PRÓPRIO

  • GABA: ERRADO

    PREVARICAÇÃO: Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA: Art. 317, § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

  • ERRADO

    Trata-se de Corrupção Passiva Privilegiada

    ______________________________________________________

    - Corrupção Passiva Privilegiada = CEDER PEDIDO DE TERCEIRO / INFLUÊNCIA DE TERCEIRO (econômica, social)

    X

    - Prevaricação = SATISFAZER INTERESSE PESSOAL

  • SERIA CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA .

    GAB: E

  • Corrupção Passiva Privilegiada

  • A questão não traz nada de prevaricação( art.319, CP), mas sim de Corrupção Passiva privilegiada (art. 317, parágrafo 2,CP).

  • Gab. Errado

    Trata-se da corrupção passiva privilegiada

    LEMBREM-SE:

     

    FAVORZINHO GRATUITO = CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA

     

    SATISFAÇÃO DE INTERESSE PRÓPRIO = PREVARICAÇÃO

  • Para configurar prevaricação, deveria haver o dolo específico de "satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

  • DOLO (VONTADE + CONSCIÊNCIA) RETARDAR, OMITIR OU PRATICAR ILEGALMENTE COM O FIM DE SATISFAZER INTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL (DOLO ESPECÍFICO) OU SEJA, NÃO EXISTE AJUSTE DE VONTADE DO AGENTE COM O BENEFICIÁRIO DO ATO, A VONTADE AQUI É PESSOAL, PARTICULAR, INDIVIDUAL, PRÓPRIA, PRIVATIVA, PECULIAR, ESPECÍFICA DO AGENTE.

    .

    PREVARICAÇÃO = SATISFAZER O INTERESSE PESSOAL.

    CORRUPÇÃO PASSIVA = CEDENDO A PEDIDO OU À INFLUÊNCIA DE ALGUÉM.

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • pedido ou influência de OUTREM >>>>  CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA 

    satisfazer interesse ou sentimento PESSOAL >>>> PREVARICAÇÃO

    Bendito serás!!

  •  

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  • O funcionário pratica corrupção passiva privilegiada, prevista no art. 317, § 2º, do CP.

    Para configurar prevaricação, deveria haver o dolo específico de "satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

    Prevaricação

     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Bons estudos!

  • Prevaricação: Ato de ofício --> Interesse ou sentimento pessoal

    Corrupção Passiva: Ato de ofício --> Influência de terceiro.

  • Rogério Sanches: "A prevaricação não se confunde com a corrupção passiva privilegiada (§2º do art. 317). Nesta [corrupção passiva privilegiada], o funcionário atende a pedido ou influência de outrem. Naquela [prevaricação], não há tal pedido ou influência. O agente busca satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

  • ERRADA

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA: Cede a pedido ou influência de alguém.

    PREVARICAÇÃO: Retarda ou deixa de praticar por interesse pessoal.

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA: Deixar subordinado praticar infração sem punir ou comunicar autoridade que o faça.

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • ✔️ PARA AJUDAR A FIXAR

    PREVARICAÇÃO --> EU PENSO EM MIM

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA --> EU PENSO NO OUTRO

    ✍ GABARITO: ERRADO

  • Errado. Faltou falar que era pra satisfazer necessidades próprias e não por influência de alguém

  • ·        CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA : O agente retarda ou deixa de praticar o ato a pedido ou influência de alguém.

    ·        PREVARICAÇÃO: O agente retarda ou deixa de praticar o ato por interesse pessoal.

  • Dica :

    Influência de alguém, ato de oficio - corrupção passiva privilegiada.

    GAB- E


ID
5485846
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação aos crimes contra a fé pública e a administração pública, julgue o item a seguir. 


A mesma pena aplicada ao falsificador de selo destinado a controle tributário também se aplica à pessoa que utilizar o selo sabendo que ele foi alterado por terceiro. 

Alternativas
Comentários
  • Código Penal

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo

    (...)

    § 4º - Quem usa ou restitui à circulação, embora recebido de boa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem este artigo e o seu § 2º, depois de conhecer a falsidade ou alteração, incorre na pena de detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Falsificação de papéis públicos

           Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

           I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo;

    § 1 Incorre na mesma pena quem:

           I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;

          

  • GABARITO: CERTO

    Falsificação de papéis públicos

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo;

    § 1o Incorre na mesma pena quem:

    I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;

  • Fabricar/alterar

     

    Selo de controle tributário, papel de crédito público, caderneta de deposito, talão, recibo, guia, alvará, documentos para arrecadação pública, bilhete e passe (transporte público)

    Pena 2 a 8 anos, e multa

    **** sendo funcionário público aumentará em até 1/6

     

    Também responde aquele que:

    Usar, guardar, possuir, vender, importar e exportar.

     

    Selo, papel de crédito público, , caderneta de deposito, talão, recibo, guia, alvará, documentos para arrecadação pública, bilhete e passe (transporte público).

  • GABA: C

    Falsificação de papéis públicos

    Art. 293. Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: I- selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação do tributo

    § 1º - Incorre na mesma pena quem: I- usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo; (...)

  • CERTA

    Falsificação de papéis públicos

           Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

           I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo;

    § 1 Incorre na mesma pena quem:

           I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;

    Macete: FALsificação de papéis públicos

    Fabricando

    ALterando

    Q- A mesma pena aplicada ao falsificador de selo destinado a controle tributário também se aplica à pessoa que utilizar o selo sabendo que ele foi alterado por terceiro.

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • É recorrente em questões que as bancas atribuem o crime de falsificador de selo destinado a controle tributário como crime contra ordem tributária, o que não é verdade. É crime de Falsificação de Papéis Públicos tipificado no Código penal. Pegadinha clássica.

  • CERTO

    Falsificação de papéis públicos (reclusão) 

    - Falsificar (fabricando ou alterando):

    ·        selo destinado a controle tributário

    ·        papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo

    ·        papel de crédito público que não seja moeda de curso legal

    ·        vale postal

    ·        cautela de penhor

    ·        caderneta de depósito

    ·        talão, recibo, guia, alvará

    ·        bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte

    ______________________________

    Da mesma Pena incorre quem:

    ·        quem usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados

  • A questão versa sobre os crimes contra a fé pública, previstos no Título X da Parte Especial do Código Penal. Está previsto no artigo 293 do Código Penal o crime de falsificação de papéis públicos, estando descrito em tal tipo penal a conduta de falsificar selo destinado a controle tributário, sujeito a pena de reclusão, de dois a oito anos, e multa. Estabelece o § 1º do referido dispositivo legal que: “Incorre na mesma pena quem: I. usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo; (...)".

     

    Gabarito do Professor: CERTO

  •  Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

           I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo;

     § 1o Incorre na mesma pena quem: ( figuras equiparadas) 

           I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;  

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ID
5485849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base na legislação penal, julgue o próximo item. 


Deixar de recolher, no prazo legal, tributo que foi descontado na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria ter sido repassado aos cofres públicos tipifica crime contra a ordem tributária punido com detenção.  

Alternativas
Comentários
  • O artigo 2º-II da Lei 8.137/90 traz o seguinte enunciado: “Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: (…) II – deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de ''contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

  • LEI 8.137/1990

    • ART. 1º - Crimes materiais [exceto o inciso V]
    • Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    • Art. 2º - Crimes formais [independem da constituição do crédito tributário]
    • Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
  • Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

    V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

    III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;

    IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;

    V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

  • Lei 8137

    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:       

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

    III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;

    IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;

    V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

  • Apenas para constar, já que os colegas acima se incumbiram de fazer um CTRL + C e CTRL + V da lei seca, o gabarito é CORRETO.

  • Com vistas a responder à questão, impõe-se a análise da assertiva constante do enunciado, de modo a verificar se está ou não correta. 
    A conduta descrita no enunciado subsome-se de modo perfeito ao tipo penal do inciso II, artigo 2º, da Lei nº 8.137/1990, que assim dispõe:
    “Art. 2° Constitui crime da mesma natureza
    (...)
    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; (...)".
    O preceito secundário correspondente ao delito mencionado comina-lhe a pena de seis meses a dois anos de detenção ou multa.
    Com efeito, a assertiva contida na questão está correta.

    Gabarito do professor: Certo
  • “A reprovabilidade não se situa no não-pagamento da dívida, mas na conduta de quem, por obrigação legal, cobra ou desconta o tributo e não o recolhe a quem de direito, ficando com aquilo que não lhe pertence. Daí que não se trata de penalização por dívida, mas, à semelhança da apropriação indébita, da conduta do agente penalmente relevante”.

    LOVATTO (2008,pág.129)

  • Art. 2° Constitui crime da mesma natureza

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição socialdescontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

    NÃO RECOLHER ICMS:

    1- Não pressupõe clandestinidade (fraude).

    2- Ausência de Contumácia = Atipicidade.

    3- Exige Dolo Específico (Dolo de Apropriação).

    • 6ªT/STJ: "o fato de o agente registrar, apurar e declarar em guia própria ou em livros fiscais o imposto devido não tem o condão de elidir ou exercer nenhuma influência na prática do delito, visto que este não pressupõe a clandestinidade’ (AgRg no RHC 109.119/GO, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 09/06/2020, DJe 23/06/2020).
    • 6ªT/STJ: "[a] conduta descrita na exordial acusatória, correspondente ao não recolhimento do ICMS, se amolda ao tipo penal específico de apropriação indébita tributária, previsto no art. 2º, II, da Lei 8.137/90, que não exige para sua configuração a existência de ardil, fraude ou falsidade" (AgRg no HC 476.704/SC, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 06/06/2019, DJe 13/06/2019).

    Tese aprovada pelo STF:

    • "O contribuinte que, de forma CONTUMAZ e com Dolo de Apropriação, deixa de recolher o ICMS cobrado do adquirente da mercadoria ou serviço incide no tipo penal do art. 2º, II, da Lei nº 8.137/1990".

  • (CERTO) (art. 2º, II, Lei 8.137/90).


ID
5485852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base na legislação penal, julgue o próximo item. 


O contribuinte que omitir informação da autoridade fazendária cometerá crime contra a ordem tributária, independentemente da supressão ou redução do tributo, porque essa conduta caracteriza violação de obrigação acessória. 

Alternativas
Comentários
  • SV 24: "não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo".

  • Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária SUPRIMIR ou REDUZIR tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:              

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    • Trata-se de crime material, que exige a efetiva supressão ou redução do tributo ou contribuição social.
    • Informativo correlato:

    Se o contribuinte deixa de apresentar declaração ao Fisco com o fim de obter a redução ou supressão de tributo e consegue atingir o resultado almejado, tal conduta consubstancia crime de sonegação fiscal, na modalidade do inciso I do art. 1º da Lei nº 8.137/90. A constituição do crédito tributário, por vezes, depende de uma obrigação acessória do contribuinte, como a declaração do fato gerador da obrigação tributária (lançamento por declaração). Se o contribuinte não realiza tal ato com vistas a não pagar o tributo devido ou a reduzir o seu valor, comete o mesmo crime daquele que presta informação incompleta. A circunstância de o Fisco dispor de outros meios para constituir o crédito tributário, ante a omissão do contribuinte em declarar o fato gerador, não afasta a tipicidade da conduta; STJ. 6ª Turma. REsp 1561442-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 23/2/2016 (Info 579).

  • ERRADO

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:               

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias

    TODAS as condutas elencadas no art. 1º são necessárias que haja o suprimento ou a redução de tributo e sejam aplicadas as condutas elencadas para configurar o crime descrito, como foi no caso da questão:

    "O contribuinte que omitir informação da autoridade fazendária cometerá crime contra a ordem tributária, independentemente da supressão ou redução do tributo, porque essa conduta caracteriza violação de obrigação acessória. "

    Já para o art. 2º esta regra não prevalece, os atos em si descritos já são hábeis de caracterizar o crime, como por ex: I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

  • Está procurando o comentário desta e de outras questões de Direito Penal? Então, dá uma olhada nesse material: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2059735840-anki-questoes-direito-penal-cespe-2017-2021-comentadas-_JM#position=1&search_layout=stack&type=item&tracking_id=6515be07-f21c-4a20-99b5-987e53b05292

    Bons estudos!!

  • Fonte: D.O.D

    Lei nº 8.137/90:

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:    

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

    V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    Para configurar o crime, exige-se: não apresentação + dolo + resultado material

    Nem sempre que a pessoa deixar de apresentar a declaração que a lei exige haverá a consumação do crime do art. 1º, I, da Lei nº 8.137/90. Isso porque é indispensável que o Ministério Público também demonstre o dolo do agente, ou seja, é necessário que fique provado que o réu praticou essa conduta com o objetivo de suprimir ou reduzir tributo. Além disso, é preciso que o resultado almejado tenha sido efetivamente alcançado porque se trata de crime material.

  • Primeiramente temos que saber que se trata de crime material.

    Sabendo disto, temos que deter mais duas informações:

    1- A conduta se trata sempre: a)suprimir (o todo) OU b)reduzir (pagar parcial)

    2- Para a completa tipificação do crime é necessário que a conduta (suprimir ou reduzir) ocorra por meio de um dos comportamentos descritos nos incisos (no caso da questão do inciso I).

    Como a questão afirma que basta o comportamento sem a conduta, a questão está ERRADA!

    Espero ter ajudado!

    Bons Estudos!

  • ERRADA. O crime é suprimir ou reduzir tributo, contribuição social e qualquer acessório mediante... ou seja, não basta essa conduta sem o a ocorrência do núcleo do tipo, que enseja resultado material que é: SUPRIMIR, REDUZIR

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:              

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

    V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

  • A omissão deve ter um animus de fraudar, falsificar informações com intento de lesar Fazenda

  • DICA:

    No artigo primeiro da lei n. 8.137 os incisos I a IV são crimes materiais e o inciso V é crime formal. Para facilitar a diferenciação, percebam que os crimes materias envolvem FRAUDE e FALSIDADE, já o crime formal não (basta negar ou deixar de fornecer).

    OBS: é uma dica, não é um método infalível de acertar questões.

    Forte abraço.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos crimes contra a ordem econômica e tributária previstos na Lei 8.137/90. Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
    II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;
    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
    V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    Veja que para que haja a caracterização do crime, deve haver a supressão ou redução do tributo, trata-se de crime material, exige-se o dolo e o resultado.

     GABARITO DA PROFESSORA: ERRADO.

  • Porque os incisos I a IV, do art. 1º, são considerados crimes materiais?

    Porque teremos duas condutas. São elas:

    1.      Conduta instrumental: Fraude (prevista nos incisos);

    +

    2.      Conduta final: ¹Supressão ou ²redução do tributo (prevista no caput).

    A ¹supressão ou ²redução nada mais é do que a efetiva sonegação.

    Diferença entre supressão e redução:

    ·        SUPRESSÃO: Não há pagamento de nenhum valor, ou seja, o agente suprime. EX: Deveria pagar 30 mil de IR, mas ele não paga nada. O agente pratica a fraude para não pagar nada.

    ·        REDUÇÃO: Há um pagamento sim, só que o pagamento é menor. EX: Deveria pagar 30 mil de IR, mas só paga 15 mil.

    Por que é fundamental ter as duas condutas?

     

    Por que se tivermos apenas a conduta instrumental (fraude – “incisos”), nós teremos um crime de falsidade ideológica ou material.

    De outro lado, se tivermos apenas a conduta final (supressão ou redução – “caput”) sem a fraude, irá configurar um mero ilícito tributário.

    OBS: Sendo assim, para configurar o crime Contra a Ordem Tributária é necessário tanto a conduta instrumental quanto a final.

    OBS: Todas as condutas dos incisos I a V, do art. 1º, são condicionadas, de modo que devem ter a conduta final do caput (suprimir ou reduzir), ou seja, todas essas condutas dos incisos devem conseguir a supressão ou redução do tributo.

  • ERRADO

    O art. 1º prevê o delito de sonegação fiscal, que é um crime tributário MATERIAL com exceção do inciso V, que é formal

  • Se o contribuinte deixa de apresentar declaração ao Fisco com o fim de obter a redução ou supressão de tributo e consegue atingir o resultado almejadotal conduta consubstancia crime de sonegação fiscal, na modalidade do inciso I do art. 1º da Lei nº 8.137/90

    A constituição do crédito tributário, por vezes, depende de uma obrigação acessória do contribuinte, como a declaração do fato gerador da obrigação tributária (lançamento por declaração). Se o contribuinte não realiza tal ato com vistas a não pagar o tributo devido ou a reduzir o seu valor, comete o mesmo crime daquele que presta informação incompleta.

    A circunstância de o Fisco dispor de outros meios para constituir o crédito tributário, ante a omissão do contribuinte em declarar o fato gerador, não afasta a tipicidade da conduta.

    STJ. 6ª Turma. REsp 1561442-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 23/2/2016 (Info 579).

  • Se o contribuinte deixa de apresentar declaração ao Fisco com o fim de obter a redução ou supressão de tributo e consegue atingir o resultado almejado, tal conduta consubstancia crime de sonegação fiscal, na modalidade do inciso I do art. 1º da Lei nº 8.137/90. 


ID
5485855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base na legislação penal, julgue o próximo item. 


É requisito específico para a tipificação de crime contra as finanças públicas a conclusão do processo administrativo junto ao tribunal de contas competente. 

Alternativas
Comentários
  • Gab. E.

    Acredito que a questão tentou iludir o canditado quanto a SV24.

    SV 24-STF: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no artigo 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo

    CRIME MATERIAL OU DE RESULTADO: enquanto não haja decisão definitiva do processo administrativo de lançamento, quer se considere o lançamento definitivo uma condição objetiva de punibilidade ou um elemento normativo de tipo.

    Enquanto não se constituir, definitivamente, o crédito tributário, na esfera administrativa, não se consuma o delito de sonegação fiscal. Cespe 2009 - TCE TO - Analista

  • A lei não exige esse requisito para a tipificação do crime, nem a jurisprudência. Creio que o fundamento para a questão seja o princípio da independência entre as instâncias.

  • Raciocínio simples, mas útil, em se tratando de matéria PENAL:

    Poder Judiciário de competência criminal INDEPENDE da instância administrativa, de forma que o procedimento, o processo, a aplicação de pena e a execução desta NÃO ESTÃO CONDICIONADAS à atividade administrativa (seja poder disciplinar, hierárquico ou do Tribunal de Contas).

    Em suma: se chegou ao Judiciário, ele vai analisar. Não precisa ter exaurido a vida adm., até pela independência das instâncias.

    Quanto ao enunciado da SV-24 (é uma exceção, por assim dizer, que também diz respeito à matéria tributária), aludida pelo colega, ela apenas quer dizer que o lançamento do tributo é condição para que haja crime acerca do mesmo. É claro, uma vez que o agente jamais poderia consumar o crime de SONEGAÇÃO FISCAL se o título sequer foi lançado e cobrado.

  • ERRADO

    A exigência do Lançamento definitivo do tributo alcança o crime tributário material.

    Súmula vinculante 24-STF: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no artigo 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

    A SV 24-STF diz que o crime tributário material só se consuma com o lançamento definitivo do tributo. Em outras palavras, não existe crime antes da constituição definitiva do crédito tributário.

  • ERRADO

    A exigência do Lançamento definitivo do tributo alcança o crime tributário material.

    Súmula vinculante 24-STF: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no artigo 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

    A SV 24-STF diz que o crime tributário material só se consuma com o lançamento definitivo do tributo. Em outras palavras, não existe crime antes da constituição definitiva do crédito tributário.

  • não entendi o x da questão, onde fica ou recai a tipicidade nesse caso?

  • A exigência do Lançamento definitivo do tributo alcança o crime tributário material.

    Súmula vinculante 24-STF: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no artigo 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

    A SV 24-STF diz que o crime tributário material só se consuma com o lançamento definitivo do tributo. Em outras palavras, não existe crime antes da constituição definitiva do crédito tributário.

  • Questão muito mal formulada

  • A questão versa sobre os crimes contra as finanças públicas, previstos no Capítulo IV do Título XI da Parte Especial do Código Penal. Há alguns tipos penais previstos neste capítulo, inexistindo no enunciado, informações suficientes para que seja especificado o crime a ser considerado. De toda forma, todos eles são classificados doutrinariamente como crimes formais, pelo que não se exige nenhum resultado naturalístico para a sua consumação. A necessidade de conclusão de processo administrativo junto ao tribunal de contas competente está totalmente em desacordo com as orientações doutrinárias relativas aos tipos penais referidos.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO
  • Raciocinando logicamente: o tribunal de contas, em fiscalização concomitante à ocorrência do ato, pode constatar irregularidades que constituam crime. Ex.: desvio de dinheiro público na execução de uma obra. Nesse caso, tão logo conhecida a irregularidade, o Órgão de Contas deve representar os envolvidos às autoridades competentes

  • Não entendi foi nada.

  • Processo do Tribunal de Contas não é processo administrativo tributário.


ID
5485858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base na legislação penal, julgue o próximo item. 


O crime de ordenação de despesa não autorizada por lei somente é punido quando cometido na modalidade dolosa. 

Alternativas
Comentários
  • Não há previsão da figura culposa.

    Código Penal

    Ordenação de despesa não autorizada         

      Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei:         

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.             

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • única crime funcional culposo é o peculato

  •   Ordenação de despesa não autorizada 

           Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 

    Não há que se falar em forma culposa, visto que não esta previsto na lei

  • Gabarito: CERTO

     Art. 359-D ➜ Ordenar despesa não autorizada por lei

     CARACTERÍSTICAS:

    • Crime PRÓPRIO: só pode ser praticado pelo servidor público que foi designado para ser o ordenador de despesas;

    (CESPE/TCE/PA-2016) O crime de ordenação de despesa não autorizada é de natureza material, consumando-se no momento em que a despesa é efetuada. (E)

    • Crime FORMAL: consuma-se no momento em que o servidor público responsável ordena a despesa sem que ela estivesse autorizada em lei. Logo, para a sua consumação não se exige a produção de qualquer resultado naturalístico.

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) Para a caracterização do crime de ordenação de despesa não autorizada, é necessário o efetivo prejuízo financeiro ao ente público. (E)

    • Crime de PERIGO ABSTRATO: não se exige que, no caso concreto, seja provado prejuízo à Administração Pública.

    Bons estudos!

  • GABARITO - ERRADO

    Art. 359-D - Ordenar despesa não autorizada por lei: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)

    .................

    Objeto jurídico. Bem jurídico tutelado: é a Administração Pública.

    Objeto material. Trata-se da despesa pública não autorizada em lei.

    Núcleo do tipo. É ordenarO que se entende pela expressão “não autorizada em lei”? Cuida-se de lei penal em branco homogênea.

    Sujeito ativo. É crime próprio/especial. Só pode ser cometido por funcionário público com atribuição para ordenar despesas, conhecido como “ordenador de despesas”. Atenção: o tipo penal não alcance o “realizador de despesas”.

    Sujeito passivo. Os entes federativos (União, Estados, Municípios ou Distrito Federal), a depender do ente atingido, bem como a coletividade (em razão dos prejuízos causados pela ordenação de despesas públicas não autorizadas em lei).

    Elemento subjetivo. Dolo. Independe de qualquer finalidade específica. Não comporta modalidade culposa.

    Consumação. É crime formal (consumação antecipada ou de resultado cortado). Ou seja, no momento em que o agente ordena a realização da despesa sem autorização legal.  Independe da comprovação de prejuízo econômico ao erário (Cleber Masson). Mas parte da doutrina entende necessário mostrar a lesão ao bem jurídico tutelado (Luiz Flávio Gomes e Alice Bianchini).

    Tentativa. É possível em todas as modalidades do delito, em face do seu caráter plurissubsistentes (permite o fracionamento do iter criminis).

    Ação penal. Ação penal pública incondicionada.

    Lei 9.099/95. É possível suspensão condicional do processo (art. 89 da Lei 9.099/95), pois a pena mínima cominada é a de reclusão de um ano.

    SÚMULAS

    Súmula 599-STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública.

    JULGADOS

    “O tipo descrito no artigo 359-D do Código Penal caracteriza-se como norma penal em branco, necessitando de lei que estabeleça as despesas não autorizadas.” (STJ, APn 594, DJe 18-11-2015)

    “Comete o crime de ordenação de despesa não autorizada (artigo 359-D do Código Penal), o funcionário público que gera despesas e ordena pagamentos sem a devida e prévia autorização legal.” (STJ, APn 477, DJe 5-10-2009).

    “O art 359-D do CP prevê, como crime, ordenar despesa não autorizada por lei. Não comete esse delito o Governador do Estado que faz o remanejamento das verbas destinadas aos precatórios para outras despesas do Poder Judiciário se a legislação estadual dava margem para interpretações de que isso seria permitido. STF. 1ª Turma. Inq 3393/PB, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/9/2014 (Info 760).”

    Créditos: CUNHA, Rogério Sanches. Código penal para concursos. 9. ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Juspodivm, 2016.

    MASSON, Cleber. Código penal comentado. 4. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016.

     

  • CRIMES QUE ADMITEM A FORMA CULPOSA:

    REPHIL

    RECEPTAÇÃO

    ENVENENAMENTO

    PECULATO

    HOMICÍDIO

    INCÊNCDIO

    LESÃO CORPORAL

  • CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS

    NENHUM deles possui:

    • causa de aumento de pena
    • qualificadoras
    • causa de diminuição de pena
    • forma culposa
    • pena de multa
  • Sobre o crime de ordenação de despesa não autorizada:

    Apesar de haver corrente ensinando ser o crime de mera conduta (MIRABETE e DAMÁSIO DE JESUS), entende a maioria ser formal, consumando-se no momento em que é expedida a ordem de despesa, sendo indiferente que haja efetivo prejuízo ao erário. Dentro desse espírito, não se admite a tentativa. || Admite o dolo eventual || Note que não admite a modalidade culposa. 

  • Gabarito: errado

    Importante destacar que não é somente o crime de peculato que é crime funcional culposo, também temos o crime de Fuga de pessoa presa ou submetida à medida de segurança , o qual é também punido a título de culpa.

    Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva: Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

    FUGA QUALIFICADA

    § 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

    § 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência.

    FUGA QUALIFICADA

    § 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou guarda está o preso ou o internado.

    FULGA CULPOSA

    § 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

  • Mais um absurdo das nossas leis . E quem se dane e o povo
  • Duas características importantes sobre o tipo penal:

    I) É norma penal em Branco.

    A norma do tipo penal do art. 359-D do CP é norma penal em BRANCO, pois necessita de complementação para que possa ser aplicada, já que depende de complementação, pois apenas pela redação do tipo penal não é possível definir qual é a despesa não autorizada por lei.

    II) é crime de mera conduta.

  • CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS

    NENHUM deles possui:

    • causa de aumento de pena
    • qualificadoras
    • causa de diminuição de pena
    • forma culposa
    • pena de multa

  • CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS

    NENHUM deles possui:

    • causa de aumento de pena
    • qualificadoras
    • causa de diminuição de pena
    • forma culposa
    • pena de multa

  • Dentre os crimes contra a administração pública, o peculato é o ÚNICO que admite modalidade culposa!

    Bom ir para a prova com essa informação.

    "Je m'appelle Claude"

  • Lembrar que SOMENTE o PECULATO admite modalidade culposa!

  • O crime de ordenação de despesa não autorizada por lei somente é punido quando cometido na modalidade dolosa. 

  • NINGUEM ORDENA ALGO SEM QUERER. CLARO QUE É DOLOSO.

  • é isso mesmo pessoal, já gravem que o ÚNICO crime contra administração com modalidade CULPOSA é o de PECULATO.

  • A questão versa sobre o crime de ordenação de despesa não autorizada por lei, previsto no artigo 359-D do Código Penal, o qual existe apenas na modalidade dolosa, inexistindo previsão do crime na modalidade culposa.

     

    Gabarito do Professor: CERTO

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  • Decorar: Única crime funcional culposo é o peculato.

  • Crimes contra adm publica = Lembrar que SOMENTE o PECULATO admite modalidade culposa!

  • GAB. CERTO

    ESTE CRIME É APENAS DOLOSO

     Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei:         

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.    


ID
5485861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu calado. Concluídas as diligências, o delegado elaborou o relatório final.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 


Com o autuado preso, o inquérito policial deve ser concluído no prazo de quinze dias, prorrogáveis por igual período em caso de necessidade devidamente justificada. 

Alternativas
Comentários
  • 10 dias - preso ( improrrogável ) 30 dias - solto ( prorrogável )
  • Bizu

    Delegado Estadual entra 10:30

    Delegado Federal entra 15:30

  • ERRADO

    Justiça Estadual = Preso 10 + 15 (PACOTE ANTICRIME * EFICÁCIA SUSPENSA*) - Solto 30 + 30

    Justiça Federal = Preso 15 + 15 - Solto 30 + 30

    Lei 11.343 / Lei de Drogas = Preso 30 + 30 - Solto 90 + 90

    IPM = Preso 20 - Solto 40 + 20

    Economia popular = 10 dias improrrogáveis

    Prisão Temp. Cri Hediondos = 30 + 30

  • Juiz de garantias está suspensa sua eficácia!!!

    Está difícil alguns comentários aqui.

    Ministro Fux.

  • 10 dias - preso ( improrrogável )

    30 dias - solto ( prorrogável )

  • Com o autuado preso, o inquérito policial deve ser concluído no prazo de quinze dias, prorrogáveis por igual período em caso de necessidade devidamente justificada. 

    O prazo para conclusão do inquérito com o investigado preso é de dez dias(improrrogável), caso ele esteja preso.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

  • I.P

    Messi

    -> 10

    -> 30

    • #entendedores
  • Errada

    Regra:

    10 dias réu preso

    30 dias réu solto

  • Bizu que me ajudou .

    Estudo para concurso para:

    Entrar no trabalho às: 10:30 (justiça estadual)

    E sair às 15:30 (justiça federal)

    Para lembrar do prazo da lei de drogas:

    O traficante compra a droga e paga com cheque de 30/90 dias

  • Prazos do IP→ O IP deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. Réu solto → contados da data da portaria de instauração.

    IP → réu solto → 30 D/ réu preso → 10 D + 15

    IP federal→ réu solto→ 30 D / preso → 15 D prorrogável por mais 15.

    CPP Militar → réu solto → 40 D + 20 / preso → 20 D

    lei de drogas → réu solto → 90 D prorrogável por + 90/ preso → 30 prorrogável por + 30.

    lei de economia popular → réu solto → 10 dias / réu preso → 10 dias

    prisão temporária decretada no IP relacionado a crimes hediondos → réu solto → não há / preso → 30 D prorrogável por + 30.

  • Tem gente falando 10 + 15 se preso, mas até ond eu sei ainda não ta vigente esse prazo novo do pacote anticrime. Cuidado pra não confundirem

  • A questão não diz o crime praticado e nem e a delegacia que o individuo se encontra preso , para isso consideremos que será na justiça estadual e será de 10 dias estando preso prorrogáveis por por 15 dias.

    o individuo solto será 30 dias prorrogável pelo tanto que o juiz decidir

  • Preso --> 10 dias

    Solto --> 30 dias

    Gab: errado

  • ERRADO

    Justiça Estadual = Preso 10 + 15 (PACOTE ANTICRIME * EFICÁCIA SUSPENSA*) - Solto 30 + 30

    Justiça Federal = Preso 15 + 15 - Solto 30 + 30

    Lei 11.343 / Lei de Drogas = Preso 30 + 30 - Solto 90 + 90

    IPM = Preso 20 - Solto 40 + 20

    Economia popular = 10 dias improrrogáveis

    Prisão Temp. Cri Hediondos = 30 + 30

  • O Renato Brasileiro de Lima admite a possibilidade de extrapolar o limite de 10 dias, desde q compensado com os 5 q o MP tem p oferecer a denúncia; resumindo, ainda q o IP tenha durado 12 dias, se o MP oferecer a denúncia em 3 dias, será respeitado o prazo.

  • ERRADA

    Macete : Quando alguém vai preso ele fica "DEPRESivo" = DEZ dias preso.

    Ao sair da prisão ele pega um TRISOL= Trinta dias solto. 

    DEZ dias = PREso = improrrogável = contado a partir da data em que se executar a ordem de prisão = prazo de natureza material

    TRInta dias = SOLto = prorrogável diante de um fato de difícil elucidação, a requerimento da autoridade policial e autorizado pelo juiz, contados da data da portaria de instauração.

    Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Preso --> 10 dias

    Solto --> 30 dias

    Gab: errado

  • Alguém, sabe dizer se o juiz das garantias já está valendo? Ou ainda continua suspenso?

  • nao adianta, regra geral, se foi preso, tem que concluir, nao tem essa de prorrogar, salvo ALGUMAS exceções como nos comentarios dos colegas.

  • Pacote

    10+15 (preso)

    30+30 (solto)

  • só lembrando aos senhores que esse prazo de 15 dias ainda está suspenso viu !

  • Gente, qualquer coisa relacionada ao Juiz das Garantias, esquece (por enquanto). - Suspenso pelo STF

  • 10 dias (sendo prorrogável por até 15 dias pelo juiz das garantias). Suspenso pelo STF.

  • Delegado PC entra 10:30

    Delegado PF entra 15:30

    Drogas - 30 kilos de maconha por 90 reais

  • INQUÉRITO POLICIAL: *Preso= 10+15 *solto= 30+30
  • ERRADO

    Justiça Estadual

    10 dias, se preso. Não prorrogável

    30 dias, se solto . Prorrogável

    Justiça Federal

    15 dias, se preso. Prorrogável

    30 dias, se solto. Prorrogável

  • Não confundir com o prazo da ação penal:

    Acusado preso: 5 dias

    Acusado solto: 15 dias

  • Art. 10, CPP.:  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias:preso em flagrante, ou no prazo de 30 dias: solto, mediante fiança ou sem ela.

    Não confunda!

    Art. 3º-B, §2°: Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias (10+5), após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada. 

  • Para resolver a presente questão é demandado conhecimento sobre inquérito policial, especificamente sobre o prazo para conclusão quando o autuado tiver sido preso em flagrante.

    Nos termos do artigo 10 do Código de Processo Penal, “O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela".

    Portanto a afirmativa está errada, pois é prazo é de 10 (dez) dias e não 15 (quinze) dias.

    A reforma do CPP trouxe inúmeras inovações à fase de investigação policial, estando algumas já em pleno vigor, mas lembre-se que o prazo de prorrogação de 15 dias trazido pelo Pacote Anticrime (Lei 13.964/19) está com a eficácia suspensa pelo STF. O instituto do Juízo das Garantias encontra-se suspenso por liminar deferida pelo Ministro Luiz Fux, por Medida Cautelar na ADI 6.298/DF, na qual são apontadas regras eivadas de possíveis inconstitucionalidades.

    Para não confundir:

    Justiça Estadual = Preso 10 15 (PACOTE ANTICRIME * EFICÁCIA SUSPENSA PELO STF*) - Solto 30 + 30

    Justiça Federal = Preso 15 + 15 - Solto 30 + 30

    Lei 11.343 / Lei de Drogas = Preso 30 + 30 - Solto 90 + 90

    IPM = Preso 20 - Solto 40 + 20

    Economia popular = 10 dias improrrogáveis

    Prisão Temp. Cri Hediondos = 30 + 30

    Gabarito do Professor:  ERRADO.

  • Olá, colegas concurseiros!

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    → Em 30 dias vc terá estudado os 328 mapas e resolvido mais de 3000 questões.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB. ERRADO

    INQUÉRITO POLICIAL P/ PRESO: 10 DIAS

    INQUÉRITO POLICIAL P/ SOLTO: 30 DIAS PRORROGÁVEIS POR MAIS 30 DIAS

  • Questão maliciosa o único erro e só o tempo que estadual e 10 invés de 15

    Estadual |Federal | Lei de Drogas

    PRESO = 10. |. 15. |. 30

    SOLTO =. 30. |. 30. |. 90

    Prorrogado pelo menos prazo

    Exceto: o estadual PRESO Que não pode ser prorrogado

  • 10 (iniciais) + 15 (única prorrogação, ao teor do Art. 3º-B, §2°, do CPP).

  • Delegado da polícia civil chega às 10:30 > 10 dias preso (PRORROGÁVEL POR MAIS 15D – pacote anticrime) e 30 dias solto

    Delegado da Federal sai às 15:30 > 15 dias preso e 30 dias solto.

    Tráfico: cheque pré para 30 e 90 > 30 dias preso e 90 dias solto

    Justiça Comum: 10 Dias Preso (Improrrogável) 30 Dias Solto (Prorrogável por + 30)

    Justiça Federal: 15 Dias Preso (+15 única) 30 Dias Solto (Prorrogável + 30)

    Lei de Drogas: 30 Dias Preso (+ 30) e 90 Dias Solto (+ 90)

    Se preso, começa a contar a partir do momento que o indivíduo é Preso.

    Se solto, começa a contar quando há instauração do inquérito

    ** DOS COLEGAS DO QC

  • 10 dias prorrogáveis por mais 15.

    Gab:E

  • CPP:

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

  • PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL

    • REGRA GERAL: réu preso 10 dias, réu solto 30 dias.
    • Inquérito Policial Federal: réu preso 15 + 15 dias, réu solto 30 dias.
    • Inquérito Policial Militar: réu preso 20 dias, réu solto 40 + 20 dias.
    • Lei de drogas: réu preso 30 + 30 dias, réu solto 90 + 90 dias.
    • Crimes contra a Economia Popular: réu preso 10 dias, réu solto 10 dias.

    ATENÇÃO! TRATANDO-SE de CRIMES HEDIONDOS, tendo sido decretada a prisão temporária, o prazo para a conclusão do IP passa a ser de 60 dias.Justifica-se, pois, a prisão temporária em caso de crime hediondo tem o prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias. Como a prisão temporária cabe tão somente durante a fase de investigação, isso faz com que, consequentemente, o prazo para a conclusão do IP acompanhe o prazo da prisão temporária.

  • Regra geral , se preso 10 dias

    se solto 30 dias

  • Delta estadual. 10h39. Feder. 15h30
  • ATÉ QUE ENFIM UMAS QUESTÕES PARA LEVANTAR A MINHA MORAL, JÁ ESTAVA DESANIMANDO COM A SURRA QUE A ( FGV) VINHA ME DANDO KKK


ID
5485864
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu calado. Concluídas as diligências, o delegado elaborou o relatório final.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 


A instauração do inquérito policial depende de manifestação da vítima, admitindo-se a renúncia ao direito de ação quando formalizado por escrito antes do recebimento da denúncia. 

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO INCORRE EM ERRO, PORQUE A RENÚNCIA É INSTITUTO RELACIONADO ÀS AÇÕES PENAIS PRIVADAS! Conforme sinalizado pelo colega Lucas Veppo de forma, excepcional, é permita a renúncia nas ações penais públicas, um dos exemplos é a composição civil dos danos promovida no Jecrim, que, caso ocorra, terá efeito de renúncia, nos termos do Art. 74, pu da Lei 9.099/95: Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.

    CONCEITO : A renúncia é ato unilateral do ofendido (ou de seu representante legal), que dispensa o direito de promover a ação penal privada, provocando, consequentemente, a extinção do direito de punir do Estado. Ocorre ANTES do início da ação penal.

  • Crime de ação penal pública incondicionada, independe de manifestação da vítima

  • GABARITO ERRADO

    Renúncia: Ocorre nas AÇÕES PENAIS PRIVADAS. É ato UNILATERAL, IRRETRATÁVEL, que só pode ocorrer ANTES DO RECEBIMENTO DA QUEIXA, ou seja, antes do início da ação penal.

  • ERRADO

    Ação P. P incondicionada - Independe de representação.

    Ação P. P condicionada - depende de representação da vítima.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    Renúncia:

    Ato em que o ofendido abdica o direito de oferecer a queixa.

    ato unilateral do ofendido (ou de seu representante legal), que dispensa o direito de promover a ação penal privada, provocando, consequentemente, a extinção do direito de punir do Estado (art. 107, V, primeira parte, do CP). 

    Sanches.

  • Doutrina e jurisprudência reconhecem a possibilidade de renúncia nos casos de ação penal pública condicionada também. 

    Um dos exemplos é a composição civil dos danos promovida no Jecrim, que, caso ocorra, terá efeito de renúncia, nos termos do Art. 74, pu da Lei 9.099/95: Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.

    Outro exemplo é a previsão do Art. 16 da Lei Maria da Penha, que prevê a possibilidade de renuncia à representação mesmo em crimes de ação penal pública condicionada, desde que promovida em audiência designada para esse fim.

    O erro da questão está em afirmar que a renúncia pode ser efetuada até o recebimento da denúncia, já que essa é a previsão específica da Lei Maria da Penha e não do jecrim.

  • A QUESTÃO INCORRE EM ERRO, PORQUE A RENÚNCIA É INSTITUTO RELACIONADO ÀS AÇÕES PENAIS PRIVADAS!, INCABÍVEL NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICAS.

    CONCEITO : A renúncia é ato unilateral do ofendido (ou de seu representante legal), que dispensa o direito de promover a ação penal privada, provocando, consequentemente, a extinção do direito de punir do Estado. Ocorre ANTES do início da ação penal.

  • Retratação....

  • Após o oferecimento da denúncia, a representação é irretratável. Somente é cabível a retratação antes de a denúncia ser oferecida, isto é, antes de ela ser protocolada na Justiça. Quem representou é que pode se retratar. Note que a retratação da representação somente pode acontecer até o oferecimento da denúncia

    E a renúncia o pessoal já comentou que cabe em ação privada

  • Renúncia:

    Extingue a punibilidade nas ações exclusivamente privadas e privada personalíssima

    Decorre do princípio da oportunidade/conveniência

    É pré-processual, pois opera-se antes da ação penal

    É ato unilateral, pois independe de aceitação

    A renúncia concedida a um dos corréus estende-se aos demais (princípio da indivisibiidade)

    Perdão:

    Extingue a punibilidade nas ações exclusivamente privadas e privada personalíssima

    Decorre do princípio da disponibilidade

    É processual, pois opera-se após o início da ação penal até o trânsito em julgado

    É ato bilateral, pois depende de aceitação

    O perdão concedido a um dos corréus estende-se aos demais, desde que haja aceitação (principio da indivisibilidade)

    Fonte: Legislação Bizurada

  • Questão dúbia. As ações penais são públicas em virtude do jus puniendi do Estado. A questão não diz se é pública condicionada, incondicionada ou privada.

  • Retratação:

    • cÓdigo PrOcesso Penal = Oferecimento da denúncia
    • maRia da penha = Recebimento da denúncia
  • Gente a Regra é que a Ação Penal seja Pública INcondicionada, logo qnd o CPP quer dizer de outra forma, assim o faz. Eivada de erros a questão.

  • A instauração de inquérito depende da manifestação da vítima em se tratando de crimes de ação penal privada, admitindo-se a renúncia ao direito de ação.

  • Ainda que fosse certo dizer sobre "retratação" estaria errado pq seria até o oferecimento da denúncia e não recebimento.

  • ERRADO

    Ação P. P incondicionada - Independe de representação.

    Ação P. P condicionada - depende de representação da vítima.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    Renúncia:

    Ato em que o ofendido abdica o direito de oferecer a queixa.

    ato unilateral do ofendido (ou de seu representante legal), que dispensa o direito de promover a ação penal privada, provocando, consequentemente, a extinção do direito de punir do Estado (art. 107, V, primeira parte, do CP).

  • Vários comentários equivocados.

  • Pelo que entendi a Banca não ta querendo saber se é condicionada ou incondicionada, ela quer saber se a vitíma pode ou não desistir da ação quando for oferecida denúncia. Aí da para viajar e tal na representação, queixa e bla bla., mas eu acertei por causa do final apenas.

  • a vítima não renuncia um direito que não é dela.

  • A questão diz que é ação penal pública, logo independe de manifestação da vítima, que só é relevante para a ação penal privada.

  • Ação privada no caso né, amigos? pois se é pública incondicionada, como que ela vai requerer um direito que não é dela?

    só para entender aqui... :D obg aos que responderem.

  • Muitos comentários equivocados, vou tentar esclarecer. Se eu estiver errada, alguém me corrija, por favor.

    A Ação Penal Pública pode ser CONDICIONADA ou INCONDICIONADA. Essa questão possui dois vieses:

    Inicialmente, é importante destacarmos que existem crimes em que a ação penal é pública condicionada, podendo ser condicionada à representação do ofendido ou requisição ministerial.

    1º viés: Suponhamos que a APPública seja condicionada. Neste caso, o erro está no fato de que a renúncia à representação deverá ser feita até o OFERECIMENTO da denúncia. No caso de violência doméstica e familiar contra a mulher é que a renúncia poderá ocorrer até o recebimento, mas a questão não trata disso.

    2º viés: Se essa APPública for incondicionada, não há o que falarmos sobre representação e todo o restante da afirmação estaria errado.

    Bom, como a questão não é clara sobre qual o tipo de APPública que está sendo tratada, analisando-se as 2 únicas possibilidades de oferecimento desta (acima abordadas), não tem como a questão estar certa.

    GABARITO: ERRADO

  • o erro da questão está em dizer que a renúncia é possível até o recebimento da denúncia, o certo é até o oferecimento

  • ERRADO

    Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu calado.

    A instauração do inquérito policial depende de manifestação da vítima, admitindo-se a renúncia ao direito de ação quando formalizado por escrito antes do recebimento da denúncia. 

    [eppa, como vai ter direito de renúncia SE a ação é pública?]

    [eppa, a renúncia deve ocorrer antes do "oferecimento da denúncia" ----> RENÚNCIA antes do recebimento da denúncia é somente nos crimes da maria da penha que a adimitam.

    • o item ficaria correto dessa forma: A instauração do inquérito policial depende de manifestação da vítima, caso a ação seja condicIonada, admitindo-se A RETRATAÇÃO ao direito de ação quando formalizado por escrito antes do OFERECIMENTO da denúncia.
  • A questão fala "ação penal pública", ou seja, a instauração do IP não depende exclusivamente da manifestação da vítima, pois pode ser uma ação penal pública Incondicionada.

  • Cadê os comentários dos professores nas questões

  • oferecer, receber, arff! , pegadinha das antiga!

  • INCONDICIONADA - DE OFÍCIO

    CONDICIONADA- REPRESENTAÇÃO //// REQUISIÇÃO DO MINIST. DA JUSTIÇA

    PRIVADA- A REPRESENTAÇÃO OU POR MEIO DO SEU REPRESENTANTE LEGAL.

  • SE O CARA JÁ ESTÁ PRESO EM FLAGRANTE (CONSIDERANDO QUE A PRISÃO FOI LEGAL) O IP DEVE SER INSTAURADO DE OFÍCIO. A PRISÃO EM FLAGRANTE É UMA DAS FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO IP (DELATIO CRIMINIS COM FORÇA COERCITIVA).

  • Gabarito: errado

    (CESPE/TJ-DF/2013)Não se admite a renúncia do direito de representação.(CERTO)

    DESISTÊNCIA = FASE PROCESSUAL (JÁ INSTAURADA A AÇÃO PENAL)

    RENÚNCIA = FASE PRÉ-PROCESSUAL (NÃO FOI INSTAURADA A AÇÃO PENAL)

    RENÚNICA = AÇÃO PENAL PRIVADA

    RETRATAÇÃO = AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO

  • Sei lá, o que eu sabia não vale, então.

    Se A então B.

    Nega ai meu fi, vá negue, vá negue !

  • Muita bobagem

  • ação incondicionada a vítima não tem querer simples assim parem de criar caso em coisa simples

  • requerimento da vítima trata-se de inequívoca condição de procedibilidade para que a investigação penal seja iniciada, da qual, sem ela, não pode o delegado de polícia iniciá-lo, ainda que sem sede de verificação de procedência das informações conforme explicita o art. 5°, § 3° do Código de Processo Penal.

  • Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia

  • A instauração do inquérito policial neste caso não depende de manifestação da vítima, pois o enunciado diz que é crime de ação penal pública.

  • (...) investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. 

    1. NÃO há em que se falar em renúncia em ação penal pública.

    (Renúncia e perdão são na ação penal privada).

  • A representação será irretratável, depois de OFERECIDA a denúncia.

  • A renúncia é um instituto aplicado na ação penal privada, é a manifestação de vontade do querelante no sentido de não promover a ação penal privada. Ocorre antes do ingresso da queixa-crime e trata-se de um ato unilateral.

    No caso da ação penal publica condicionada a representação aplica-se o instituto da retratação que poderá ocorrer até o oferecimento da denúncia.

  • As vezes eu fico pensando que nessa plataforma do qconcurso têm tanto concurseiro inteligente de prova pós aplicada, que já me peguei pensando " se juntar toda essa galera e aplicar a mesma prova para o mesmo concurso, acho que o resultado final vai ser disputado na tapa" oh povo, inteligente, cada explicação linda, maravilhosa, chega meus olhos ficam cheio de lagrimas. rsrsrsrrsrrsrrsrsrs

    Chama, no resultado final, paê rsrsrsrsrs

    Jogo é jogo, treno é treno pai !

  • Além disso, a renúncia pode ser TÁCITA, não necessariamente escrita.

  • Questão:

    "Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu calado. Concluídas as diligências, o delegado elaborou o relatório final."

    Daí já sabe que é crime de ação pública incondicionada e o delegado pode, de ofício, iniciar o IP.

  • Ação penal privada = admite renúncia à queixa

    Ação penal pública incondicionada = não requer manifestação da vítima

    Ação penal pública condicionada = admite retratação da representação até o oferecimento da denúncia, exceto quando se trata de crime envolvendo violência doméstica, quando é possível a retratação até o recebimento da denúncia.

  • RENÚNCIA E PERDÃO = AÇÃO PRIVADA

    RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO = AÇÃO PÚB. CONDICIONADA

    VOU DEIXAR ABAIXO UM RESUMINHO

    PERDÃO X RENÚNCIA

    >PERDÃO:

    ⇒ Se um dos autores não aceitar, isso NÃO prejudica o direito dos demais!

    ⇒ Se estende a todos que aceitarem, mesmo que um deles não aceite.

    ⇒ A recusa do perdão por um dos querelados PRODUZ efeitos jurídicos aos demais querelados que aceitarem ser perdoados e NÃO IMPEDE a extinção da punibilidade destes que aceitaram o perdão.

    O perdão somente ocorrerá na Ação Privada, podendo o querelado aceitar ou não o perdão do querelante (feito no prazo de 3 dias – o silêncio ensejará a aceitação tácita) – forma de extinção da punibilidade. O direito a um a todos será aproveitado. Por ser bilateral, somente ocorre se ambas as partes concordarem, inclusive se houver vários querelantes. O perdão poderá ocorrer até o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    >RENÚNCIA:

    ⇒ Por ser ato unilateral vai se aplicar a todos, independente se aceitou ou não.

    Somente pode ocorrer antes do oferecimento da denúncia. Caso houver mais de uma vítima e uma renúncia e a outra não, o processo irá seguir (princípio da indivisibilidade). Forma de extinção da punibilidade.

    >>>EU RENUNCIO AQUILO QUE AINDA NÃO FIZ = RENÚNCIA --> ANTES DA QUEIXA - UNILATERAL( A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.)

    >>>EU PERDOO AQUILO QUE EU JÁ FIZ. --> PERDÃO --> DEPOIS DA QUEIXA. - BILATERAL(O perdão concedido a um dos investigados aproveitará a todos, mas não vai produzir efeito para aquele que recusar)

    BÔNUS: TIPOS DE PERDÃO

    ⇒ PERDÃO EXPRESSO

    O perdão do ofendido expresso, ocorre através de declaração expressa nos autos, devendo o querelado ser intimado no prazo de 3 (três) dias para manifestar-se sobre a proposta, o silêncio é considerado como aceito.

    ⇒ PERDÃO TÁCITO

    Tratando-se de perdão tácito, pode ser provado por intermédio de qualquer meio, por exemplo se o querelante convida o querelado para participar da sua festa de aniversário e ele vai.  

    RETRATAÇÃO(RETIRADA) DA REPRESENTAÇÃO NA AÇÃO.P.PÚB.CONDICIONADA

    SÓ SERÁ POSSÍVEL NA AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA

    REGRA GERAL DO CPP :

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    ⇒ OU SEJA, CABE RETRATAÇÃO ATÉ O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA PELO MP;

    ⇒ MP OFERECEU A DENÚNCIA, NÃO É MAIS POSSÍVEL A RETRATAÇÃO;

    ⇒ Depois do MP oferecer a denúncia a representação será irretratável, pois o MP se torna titular da ação recaindo sobre ele o princípio da indisponibilidade.

    EXCEÇÃO: ⇒ LEI MARIA DA PENHA

    ⇒ OU SEJA, CABE RETRATAÇÃO ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA PELO JUIZ;

    ⇒ JUIZ RECEBEU A DENÚNCIA, NÃO É MAIS POSSÍVEL A RETRATAÇÃO;

    ⇒ Depois de recebida a denúncia pelo juiz, será impossível a retratação da representação (retirada da representação), se for organizada uma audiência destinada a esse fim.

  • ERRADO

    AFIRMAÇÃO DA BANCA: Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu calado.

    A instauração do inquérito policial depende de manifestação da vítima, admitindo-se a renúncia ao direito de ação quando formalizado por escrito antes do recebimento da denúncia. 

    [eppa, como vai ter direito de renúncia SE a ação é pública?]

    [eppa, a renúncia deve ocorrer antes do "oferecimento da denúncia" ----> RENÚNCIA antes do recebimento da denúncia é somente nos crimes da maria da penha que a adimitam.

    • o item ficaria correto dessa forma: A instauração do inquérito policial depende de manifestação da vítima, caso a ação seja condicIonada, admitindo-se A RETRATAÇÃO ao direito de ação quando formalizado por escrito antes do OFERECIMENTO da denúncia.

  •  A solução da questão exige o conhecimento acerca da instauração do inquérito policial, bem como da desistência do direito de ação.
    A instauração de inquérito não depende de manifestação da vítima quando se tratar de ação pública incondicionada, o que na questão não ficou claro, além disso, não há que se falar em renúncia no âmbito da ação penal pública, ela só pode ocorrer nas ações penais privadas, de acordo com o art. 49 do CPP.
    O que há é a retratação (ou renúncia) da representação nas ações públicas condicionadas à representação, a regra geral é de que a representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia, de acordo com o art. 25 do CPP, a exceção está nos crimes da Lei Maria da Penha, em que cabe retratação até o recebimento da denúncia pelo juiz, de acordo com o art. 16 da Lei 11.340/2006: Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

     GABARITO DA PROFESSORA: ERRADO

  • 2 ERROS NESSA QUESTÃO

    • RENÚNCIA NÃO É APLICÁVEL EM A.P.PÚBLICA ;
    • RECEBIMENTO DA DENÚNCIA É APENAS NA LEI MARIA DA PENHA
  • (Não sei se alguém já postou, por isso estou postando o comentário da professora).

    A solução da questão exige o conhecimento acerca da instauração do inquérito policial, bem como da desistência do direito de ação.

    A instauração de inquérito não depende de manifestação da vítima quando se tratar de ação pública incondicionada, o que na questão não ficou claro, além disso, não há que se falar em renúncia no âmbito da ação penal pública, ela só pode ocorrer nas ações penais privadas, de acordo com o art. 49 do CPP.

    O que há é a retratação (ou renúncia) da representação nas ações públicas condicionadas à representação, a regra geral é de que a representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia, de acordo com o art. 25 do CPP, a exceção está nos crimes da Lei Maria da Penha, em que cabe retratação até o recebimento da denúncia pelo juiz, de acordo com o art. 16 da Lei 11.340/2006: Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

     GABARITO DA PROFESSORA: ERRADO

  • Atenção: Muitas pessoas acertaram a questão, mas com fundamentação equivocada!

    A questão em momento algum menciona que tipo de ação pública se trata, se condicionada ou incondicionada, mas quando fala em manifestação da vítima e renúncia, confirma tratar-se de APP cond. a representação.

    O erro está em afirmar que a renúncia poderia ser realizada até o recebimento da denúncia, quando o correto seria até seu oferecimento!

    art. 25 CPP. "Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia."

    A instauração do inquérito policial depende de manifestação da vítima, admitindo-se a renúncia ao direito de ação quando formalizado por escrito antes do recebimento da denúncia.

  • OBS: Na Maria da Penha, a retratação pode se dar até o recebimento da denúncia (exceção), mas dede que em audiência especialmente designada com tal finalidade, na presença do juiz e ouvido o Ministério Público.

  • Antes do oferecimento da denúncia!

    Gab. E

    Bons estudos!!

  • Até o recebimento da denúncia= arrependimento posterior Até o oferecimento da denúncia= ação penal privada no código de processo penal Até o recebimento da denúncia + audiência específica= lei Maria da Penha
  • GAB: E

    O texto informa que a ação penal é pública e comando da questão diz que é admitida a renúncia. No entanto, tanto a renúncia como o perdão só são admitidos para ação penal privada.

    Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PEFOCE:

    Q341515 - A renúncia e o perdão extinguem a punibilidade dos crimes de ação privada propriamente dita. A renúncia é ato unilateral e ocorre antes do início da ação penal. O perdão é ato bilateral e depende do aceite do querelado para produzir efeitos. Tanto a renúncia quanto o perdão, em relação a um dos querelados, se estenderá aos demais. (C)

    RENÚNCIA:

    • extingue a punibilidade nas ações exclusivamente privada ou privada personalíssima
    • ato unilateral (independe de aceitação)
    • é pré-processual (antes da ação penal)
    • se concedido a um dos corréus, será estendido aos demais, independente de aceitação
    • aceita a renúncia: extinta a punibilidade

    PERDÃO:

    • extingue a punibilidade nas ações exclusivamente privada ou privada personalíssima
    • ato bilateral (depende de aceitação)
    • é processual (até antes do trânsito em julgado da sentença condenatória = durante a ação penal)
    • se concedido a um dos corréus, será estendido aos demais, desde que haja aceitação (prazo de 3 dias e o silêncio significa aceitação)
    • aceito o perdão: extinta a punibilidade 
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  • A questão versa acerca de crime de ação pública .O erro da questão é admitindo-se RENÚNCIA ao direito de ação.

    O instituto da renúncia dar-se-á exclusivamente em crimes de ação privada.

  • Faltou a questão falar que se trata de Ação Pública Incondionada, que ai neste caso, uma das caracteristicas seriam a indisponibilidade. Embora tenha acertado a questão creio que deveria ter sido anulada.

  • a regra geral é de que a representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia, de acordo com o art. 25 do CPP, a exceção está nos crimes da Lei Maria da Penha, em que cabe retratação até o recebimento da denúncia pelo juiz, de acordo com o art. 16 da Lei 11.340/2006: Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade,

  • Quando a questão fala em ação pública, ela se refere à incondicionada.

    Outro detalhe: O instituto da renúncia dar-se-á exclusivamente em crimes de ação privada.


ID
5485867
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu calado. Concluídas as diligências, o delegado elaborou o relatório final.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 


O indiciado tem o direito de permanecer calado durante o inquérito policial e a ação penal, não sendo permitida valoração desfavorável do silêncio.

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    CF: LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    O artigo 5º, LXIII reza que o preso deve ser informado de seus direitos, consubstanciando tal dispositivo em verdadeiro DIREITO FUNDAMENTAL DE ADVERTÊNCIA. Em relação a essa advertência, cumpre registrar que no direito norte americano ela é chamada de                              “AVISO DE MIRANDA” (Miranda Warnings).

    Miranda warning: Conforme explicam Klaus Negri Costa e Fábio Roque Araújo:

    “É relevante, ademais, mencionar o chamado aviso de Miranda (advertência de Miranda, Miranda warning ou Miranda rights), originado do julgamento Miranda vs. Arizona, onde a Suprema Corte dos Estados Unidos (384 U.S 436, de 1966), pelo voto do juiz Earl Warren, absolveu o réu confesso Ernesto Miranda, acusado de estupro, sequestro e roubo, pois a polícia não havia lhe informado o direito de ser assistido por um advogado e de não produzir prova contra si. Desde então, toda pessoa presa nos EUA tem os seguintes direitos: (i) de permanecer calado; (ii) de ser alertado de que tudo o que disser poderá ser usado contra si; e (iii) à assistência de um advogado ou, na impossibilidade, um defensor público custeado pelo Estado. No Brasil, não há uma regra explícita a esse respeito, isto é, de os policiais dizerem referida frase; todavia, a Constituição da República, no art. 5º, LXIII, assim dispõe: o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado. Além do mais, serão consideradas ilícitas as provas obtidas a partir de declarações do preso sem prévia e formal advertência quanto ao direito ao silêncio (art. 157, CPP).” (COSTA, Klaus Negri; ARAÚJO, Fábio Roque. Processo Penal didático. Salvador: Juspodivm, 2018, p. 65-66)

  • O SILÊNCIO NÃO PODE SER INTERPRETADO EM DESFAVOR DO INVESTIGADO!

  • tem o direito de permanecer calado e não atribuir desfavorávelmente!
  • Desdobramentos do princípio do "NEMO TENETUR SE DETEGERE":

    1. direito ao SILÊNCIO;
    2. direito de NÃO SER constrangido a confessar. "a confissão só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza". Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto S. José);
    3. INEXIBILIDADE de dizer a verdade. Todavia, de forma limitada, isto é, desde que não seja a "mentira agressiva", na qual o acusado abusa do exercício da auto defesa, acusando falsamente terceiro inocente, tendo como consequência a prática do delito de calúnia ou denunciação caluniosa, a depender.
    4. direito de NÃO PRATICAR comportamento ativo incriminador. O acusado não é obrigado a, por exemplo, reconstituição simulada dos fatos, exame grafotécnico, bafômetro, acareação, isto é, comportamentos ativos. Por outro lado, é permitido exigir-se comportamentos passivos, tal como o reconhecimento pessoal.
    5. direito de NÃO PRODUZIR prova incriminadora invasiva. É aquela que exige intervenção corporal, tais como o exame de sangue, ginecológico, endoscopia, coleta de saliva (direta pela boca). TODAVIA, se for material descartado (ex. chiclete, cigarro) ou outro genético (fios de cabelo), não se trata de prova invasiva, podendo ser utilizada.
  • CERTO

    Art. 186, Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.  

    Bons estudos!!!

  • GAB. C

    CF: LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • GABARITO: CERTO

    Art. 5º, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • não tem nem comparação dessa prova, com a que foi aplicada na PCCE, foi muito fora da curva a prova do ceara

  • Só complementando o que a galera disse, acho bastante importante salientar o seguinte:

    ''A não comunicação ao acusado de seu direito de permanecer em silêncio é causa de nulidade relativa, cujo reconhecimento depende da comprovação de prejuízo.''

  • Complementando:

    O acusado poderá silenciar acerca dos fatos, entretanto, o direito ao silêncio não abrange a qualificação no interrogatório, inclusive, se negando, poderá ser responsabilizado.

  • O SILÊNCIO NÃO PODE SER INTERPRETADO EM DESFAVOR DO RÉU!

    Art. 186, Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.  

    Bons estudos!!

  • art.6º, V, CPP - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas [obs.: testemunhas fedatárias] que Ihe tenham ouvido a leitura;

    Assegurado o direito ao silêncio

    Delegado não faz perguntas sobre a pessoa do imputado

    O delegado NÃO É OBRIGADO a aguardar o defensor para ouvir o indiciado

    A presença do advogado não é obrigatória

    Mas se este estiver presente à delegacia, poderá permanecer e acompanhar, sob pena de nulidade

    Ato discricionário: admitir reperguntas, entrevista preliminar reservada entre investigado e defensor

    STJ e STF: o interrogatório é meio de defesa (impossibilidade de condução coercitiva do réu citado que não comparece ao ato)

    Súmula 522: a conduta de atribuir-se falsa identidade perante a Autoridade Policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • SÓ NÃO PODE MENTIR\OMITIR SUA QUALIFICAÇÃO PESSOAL...

  • CERTO

    No interrogatório o réu terá o direito de ficar em silêncio. Este direito decorre do princípio de índole constitucional do Nemo tenetur se detegere . Por este princípio, ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Entretanto a doutrina majoritária entende que o direito ao silêncio NÃO se aplica às perguntas sobre a qualificação do acusado, apenas ao interrogatório propriamente dito.

  • Minha contribuição.

    O direito ao silêncio consiste na garantia de o indiciado permanecer calado e de tal conduta não ser considerada confissão, cabendo ao delegado informá-lo desse direito durante sua oitiva no inquérito policial. (CERTO)

    Abraço!!!

  • alguém explica o final da questão. grata

  • O investigado NÃO TEM direito a silenciar sobre suas qualificações pessoais (nome, endereço, estado civil...)

  • O direito de permanecer calado está ligado aos princípios da Presunção da Inocência e Nemo Temo Tenetur Se Detegere.

  • Art. 198.  O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

  • Art. 186, Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.  

  • Gabarito CORRETO.

    O silêncio não pode ser interpretado em prejuízo do réu.

  • Gabarito: CORRETO.

    O SILÊNCIO nunca poderá ser interpretado em prejuízo do RÉU.

  • Gab Certa

    Art186°- O Silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser intepretado em prejuízo da defesa.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca das garantias do investigado no curso do inquérito policial e da ação penal, bem como do princípio da não autoincriminação. O direito à não autoincriminação diz respeito a defesa pessoal negativa, é o direito ao silêncio. Perceba que na fase do inquérito policial (como também da ação penal), o indiciado tem o direito de nada declarar, mesmo estando acompanhado de advogado e ainda sem qualquer prejuízo. Tal princípio está explícito na Constituição Federal:


     Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado. (BRASIL, 1988).



    GABARITO DA PROFESSORA: CERTO.
  • ''É o contrário de quem cala consente''

    PMAL

  • O SILÊNCIO NÃO PODE SER INTERPRETADO EM DESFAVOR DO INVESTIGADO!

    Art. 186, Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.  

    Bons estudos!!

  • silêncio não pode ser usado para prejudicar o réu.

  • O SILÊNCIO NÃO PODE SER INTERPRETADO EM DESFAVOR DO INVESTIGADO!

    Art. 186, Parágrafo únicoO silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.  

    Bons estudos!!

  • Nesse caso quem cala, não consente.

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  • Porém, é obrigatório a informação dos dados qualificativos

  • GAB. CERTO

    Art. 186 P.U: O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.  

    Na fase do inquérito policial (como também da ação penal), o indiciado tem o direito de nada declarar, mesmo estando acompanhado de advogado e ainda sem qualquer prejuízo.


ID
5485870
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu calado. Concluídas as diligências, o delegado elaborou o relatório final.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 


Em se tratando de prisão em flagrante de crime punido com reclusão, o autuado não tem direito à liberdade provisória. 

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    CF: Art. 5 - LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

    CPP: Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente: III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.  

  • O FATO DO CRIME SER PUNIDO COM RECLUSÃO NÃO VEDA A CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA!

    ATÉ CRIMES HEDIONDOS, EMBORA INAFIANÇÁVEIS, PERMITEM LIBERDADE PROVISÓRIA, SE PREENCHIDO OS REQUISITOS LEGAIS.

  • O fato do crime ser punido com reclusão não veda a concessão de liberdade provisória

    acrescentando: no crime de ação penal pública, a autoridade policial pode agir de oficio, não necessitando da representação da vitima para agir.

  • No CPP, a Liberdade Provisória é tratada como REGRA quando não previsto os requisitos para decretar a PRISÃO.

    Mera adição de conhecimento: existem casos que mesmo o crime sendo INAFIANCAVEL poderá ser concedido a LIBERDADE PROVISÓRIA, como por exemplo, crimes hediondos, em que a pessoa poderá matar sua família inteira e sair pela porta da frente, sem pagar NADA pois é inafiançável, enquanto, um acusado de furto deverá pagar uma certa quantia, se decretado a fiança, para ser posto em liberdade.

  • liberdade provisória pode ser concedida, com ou sem fiança, no caso de prisão em flagrante, em que o procedimento não tiver nenhuma violação das normas previstas em lei, conforme o artigo 310, inciso III do Código de Processo Penal.

    Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: 

           I - relaxar a prisão ilegal; ou 

           II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou

           III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. 

           Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação. 

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • como regra todo crime pode ser concedido a liberdade provisoria.

  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: 

    I – comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; 

    II – proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; 

    III – proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; 

    IV – proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; 

    V – recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; 

    VI – suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; 

    VII – internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (artigo  do ) e houver risco de reiteração; 

    VIII – fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; 

    IX – monitoração eletrônica. 

    § 1o 

    § 2o 

    § 3o 

    § 4o A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares. 

  • GABARITO: E

    CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA (LP):

    LP: é medida de contracautela. A REGRA é responder em liberdade (prisão é exceção).

    CRIMES QUE ADMITEM LP (regra): quase TODOS, porque a LP pode ser concedida com ou sem fiança (logo, cabe até p/ autor de crime inafiançável);

    CRIMES QUE NÃO ADMITEM LP (exceção): NÃO cabe LP p/ reicidente / ORCRIM / porte de arma de fogo de uso restrito.

    Art. 310 § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restritodeverá denegar (negar/ indeferir) a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.

    CESPE: o agente preso por crime inafiançável terá direito à LP SEM fiança, se não estiverem caracterizados os motivos para decretação de prisão cautelar, em estrita observância do princípio da inocência.

    OBS. Prisão em flagrante LEGAL, mas DESNECESSÁRIA: remédio = Liberdade Provisória  Prisão em flagrante ILEGAL: remédio = Relaxamento (por meio de HC ou de ofício).

    :*

  • O FATO DO CRIME SER PUNIDO COM RECLUSÃO NÃO VEDA A CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA!

    ATÉ CRIMES HEDIONDOS, EMBORA INAFIANÇÁVEIS, PERMITEM LIBERDADE PROVISÓRIA, SE PREENCHIDO OS REQUISITOS LEGAIS.

  • Aqui é Brasil ;) HAHA

    -VELOZES E FURIOSOS

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:  

    I - relaxar a prisão ilegal; ou   

    II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou

    III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.

  • Gabarito: errado.

    Todo crime cabe liberdade provisória, mas nem todo crime cabe fiança.

    Exemplo: os crimes hediondos são inafiançáveis, logo a autoridade policial não pode liberar o investigado através de pagamento de fiança, porém nada impede a concessão da liberdade provisória.

  • Algumas Hipóteses de Vedação à liberdade provisória:

    I) LMP - Lei Maria da Penha - 11.340/06

    Art. 12- C, § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.         

    -------------------------------------------------------------------

    II) Art. 310, § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.     

    Bons estudos!!!

  • Hipóteses de Liberdade Provisória Proibida:

    Agente reincidente;

    Agente integra organização criminosa armada ou milícia;

    Agente porta arma de fogo de uso restrito.

  • Minha contribuição.

    REGRA: Cabe liberdade provisória a todos os crimes, mesmo os inafiançáveis, desde que seja sem fiança.

    EXCEÇÃO: Lei nº 13.964/2019- PACOTE ANTICRIME

    Art. 310, CPP:

    § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Mnemônico: RIP

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • "ROMA" não pode liberdade provisória:

    R eincidente

    O rganização criminosa

    M ilícia

    A arma de uso restrito

  • Algumas Hipóteses de Vedação à liberdade provisória:

    • Lei Maria da Penha: nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso;

    • Reincidente; PACOTE ANTICRIME.

    • Integra organização criminosa armada ou milícia; PACOTE ANTICRIME.

    • Porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares. PACOTE ANTICRIME.

    SERTÃO!!!

  • Errado! A PPL de reclusão não impede a concessão de liberdade provisória.

    Vedações ex lege (abstratas) à liberdade provisória: houve diversas reformas para extingui-las, bem como alteração de entendimento no STF para reconhecer a inconstitucionalidade, diante do princípio da presunção de inocência e do reconhecimento da prisão como ultima ou extrema ratio no direito processual penal. Logo, a prisão em regra exige fundamentação. Nesse sentido: CPP art. 315 (exigência de fundamentação da prisão, não considerando para tanto a mera reprodução de ato normativo); Lei dos Crimes Hediondos alterada pela Lei n. 11.464/2007 (retirou a previsão de que os hediondos eram insuscetíveis de liberdade provisória no art. 2o, II); Lei de Drogas: Inconstitucionalidade da vedação à liberdade provisória e à conversão de PLL em PRD; Lei de Lavagem de Capitais (L. 9.613/98): alterada pela Lei 12.683/12, revogando o art. 3º, que previa vedação à liberdade provisória.

    STF (HC 97.256/10 – o HC era incidental, inter partes) + Senado Resolução 05/12 (o SF concedeu efeito erga omnes à decisão): a vedação à liberdade provisória na Lei de Drogas é inconstitucional.

    STF: inconstitucional a vedação de conversão da PPL em PRD na Lei de Drogas. Se o agente pode ficar em liberdade até na condenação, obviamente cabe a liberdade provisória.

    STF (HC 104339/12): art. 33, caput, c/c 40, III, da Lei 11.343/06 (LD). Liberdade provisória. Vedação expressa (art. 44). Constrição cautelar mantida somente com base na proibição legal. Necessidade de análise dos requisitos do art. 312 do CPP. Fundamentação inidônea.

    Q! CESPE. No direito penal, o princípio da proporcionalidade fundamenta a declaração de inconstitucionalidade de parte do art. 44 da Lei Antidrogas, que veda a concessão de liberdade provisória em crimes relacionados às drogas.

    Exceções (Pacote Anticrime): ROAR - CPP Art. 310. § 2º (i) Reincidente ou que (ii) integra Organização criminosa armada ou milícia, (iii) porta Arma de fogo de uso Restrito.

    OBS: Polêmica: tendência ao futuro reconhecimento da inconstitucionalidade, mas por enquanto vigora a presunção de constitucionalidade):

  • Todo crime cabe liberdade provisória, mas nem todo crime cabe fiança.

  • TODO CRIME CABE LIBERDADE PROVISÓRIA! É UM DIREITO SUBJETIVO DO RÉU!

  • Gab. ERRADO

    CRIMES QUE NÃO ADMITEM LIBERDADE PROVISORIA (exceção): NÃO cabe LP p/

    ·       Reincidente

    ·       Organização criminosa

    ·       Porte de arma de fogo de uso restrito.

    ·       Milícia

    ·       Lei Maria da Penha: nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso;

  • Pelo princípio da presunção de inocência todo crime cabe liberdade provisória, exceto: reincidente em crime doloso, pertencer a grupo de extermínio, milícia e portar arma de fogo de uso restrito.

  • Não admite Liberdade provisória (CPP Art. 310. § 2º):

    MORAR na PENHA

    • Milícia
    • Organização Criminosa
    • Reincidente
    • Arma de fogo de uso Restrito

    • PENHA (casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência)

    Don't stop believin'

  • Gab. ERRADO !!!!

    CRIMES QUE ADMITEM LIBERDADE PROVISORIA (regra): quase TODOS, porque a LP pode ser concedida com ou sem fiança (logo, cabe até p/ autor de crime inafiançável);

    CRIMES QUE NÃO ADMITEM LIBERDADE PROVISORIA (exceção): NÃO cabe LP p/

    ·       Reincidente

    ·       Organização criminosa

    ·       Porte de arma de fogo de uso restrito.

    ·       Milícia

    ·       Lei Maria da Penha: nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso;

  • O FATO DO CRIME SER PUNIDO COM RECLUSÃO NÃO VEDA A CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA!

    ATÉ CRIMES HEDIONDOS, EMBORA INAFIANÇÁVEIS, PERMITEM LIBERDADE PROVISÓRIA, SE PREENCHIDO OS REQUISITOS LEGAIS.

    CF: Art. 5 - LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.

  • Para solucionar a questão é necessário ter conhecimento sobre o instituto da liberdade provisória.

    Devemos ter como pressuposto que a liberdade é a regra, enquanto o encarceramento é a exceção, como rege o Princípio da Inocência. Portanto, para que a liberdade provisória seja negada ao indivíduo, é necessário que ele preencha os requisitos legais, e não pelo simples fato de o crime praticado ser punido com reclusão.

    Note que até crimes hediondos, portanto inafiançáveis, admitem a liberdade provisória, desde que estejam ausentes os fundamentos para a prisão preventiva. Nos termos do art. 5º da Constituição Federal, inciso LXVI: “ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança".

    Lembre-se que a liberdade provisória é o remédio para a prisão em flagrante legal, mas desnecessária, enquanto o relaxamento de prisão é o remédio para prisão em flagrante ilegal.

    Exemplos de crimes que vedam a liberdade provisória:

    1) Código de Processo Penal – Art. 310: Art. 310, § 2º: “Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares."     

    2) Lei Maria da Penha – L. 11.340/06: Art. 12- C, § 2º: “Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso."         

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Pessoal!!!!!!! Atenção!!!

    Não admite Liberdade provisória (CPP Art. 310. § 2º):

    MORAR na PENHA

    • Milícia
    • Organização Criminosa
    • Reincidente
    • Arma de fogo de uso Restrito
    • PENHA (casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência)

    Ok!!! Todavia tem um julgado do STJ que declara essa lei inconstitucional. Logo, todos os crimes cabem liberdade provisoria , ok.


ID
5485873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu calado. Concluídas as diligências, o delegado elaborou o relatório final.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 


O delegado não poderá arquivar o inquérito policial, mesmo que a conclusão do relatório tenha sido pela atipicidade da conduta ou por falta de condição de procedibilidade. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    "[...] Uma vez instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do inquérito policial." (Código de Processo Penal comentado / Renato Brasileiro de Lima - 2. ed. rev. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

     Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Características do IP: É PPIIIDDOSO ou É IDOSO (mais importantes).

    ESCRITO

    PREPARATÓRIO: subsídios para o ajuizamento da ação penal

    PRESERVATÓRIO: garantia de direitos fundamentais (vítimas, testemunhas e investigado).

    INFORMATIVO: não é voltado a imposição de sanções ou resolução de lides.

    INQUISITORIAL: Em regra, não cabe contraditório e ampla defesa.

    INDISPONÍVEL: vedado delegado arquivar IP.

    DISPENSÁVEL (IP é prescindível / dispensável para ação penal)

    DISCRICIONÁRIO (liberdade de conduzir a investigação)

    OFICIOSIDADE: de ofício (independente de provocação)

    SIGILOSO: sigilo não se estende ao advogado, que pode ter acesso aos atos já documentados.

    OFICIALIDADE: órgão oficial

  • QUEM ARQUIVA O IP É O JUIZ! A PREVISÃO DO MP ARQUIVAR IP, DADA PELO PACOTE ANTICRIME, ENCONTRA-SE COM EFICÁCIA SUSPENSA!

  • Complementando, de acordo com a sistemática do Pacote Anticrime, sobre o arquivamento do IP:

         *Não pode ser arquivado pela autoridade policial

         *Quem determina o arquivamento é o próprio MP

         *Juiz não participa da sistemática

         *Vítima pode recorrer do arquivamento à órgão superior do MP

  • Delegado não arquiva inquérito policial

  • quem arquiva é o mp

  • CERTO

    Arquivamento com base no PAC * Eficácia Suspensa* > Feito em sede Ministerial

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.  

    Antigo regramento > Feito em sede Judicial

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    ------------------------------------------------------------------------------------

    CUIDADO!!!!!

    1) Ausência de pressuposto processual condição da ação penal (coisa julgada formal): SIM, possível desarquivar;

    2) Falta de justa causa para a ação penal - não há indícios de autoria ou prova da materialidade (coisa julgada formal): SIM, possível desarquivar;

    3) Atipicidade - fato narrado não é crime + cabimento do Princ. da Insignificância (coisa julgada formal e material): NÃO desarquiva;

    4) Existência manifesta de causa excludente de ilicitude (coisa julgada formal e material): STJ: NÃO desarquiva; STF: SIM, possível desarquivar;

    5) Existência manifesta de causa excludente de culpabilidade (coisa julgada formal e material): NÃO desarquiva;

    6) Existência manifesta de causa extintiva de punibilidade (coisa julgada formal e material: NÃO desarquiva, exceção: certidão de óbito falsa.

    Bons estudos!!!

  • Acredito que a colega Lenise se equivocou, mas se eu estiver errado por gentileza me corrijam.

    O que está suspensa é o JUIZ DE GARANTIAS e isso não inclue o artigo 28 do CPP. E outra, a redação antiga do CPP que previa a movimentação do juiz em relação a essa questão de concordar ou não com o arquivamento.

    REDAÇÃO ATUAL

      Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

  • certo

    RESUMÃO

    A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. De acordo com a lei, somente o Juiz pode arquivar, mediante requerimento apresentado pelo Ministério Público

  • AUTORIDADE POLICIAL NÃO ARQUIVA IP!

    AUTORIDADE POLICIAL NÃO ARQUIVA IP!

    AUTORIDADE POLICIAL NÃO ARQUIVA IP!

    AUTORIDADE POLICIAL NÃO ARQUIVA IP!

    AUTORIDADE POLICIAL NÃO ARQUIVA IP!

    AUTORIDADE POLICIAL NÃO ARQUIVA IP!

  • o delegado nao pode arquivar IP, simples e direto.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • (C)

    Motivo do Arquivamento                               Desarquivamento 

                                                     

    -Insuficiência de Provas-------------------------------------------> Sim

    -Ausência de Justa Causa(material/indícios autoria)------> Sim

    -Atipicidade do fato-------------------------------------------------> Não

    -Causa extintiva de Punibilidade---------------------------------> Não, salvo certidão de óbito falsa.

    -Causa extintiva de culpabilidade--------------------------------> Não

    -Excludente de Ilicitude---------------------------------------------> STJ Não (DIF) STF Sim

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

    (PCES)O arquivamento de IP somente poderá ser feito a pedido do titular da ação penal, sendo vedado, em qualquer caso, o arquivamento pelo delegado de polícia.(C)

  • GAb Certa

    Art17°- A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • QUEM ARQUIVA O IP É O JUIZ! A PREVISÃO DO MP ARQUIVAR IP, DADA PELO PACOTE ANTICRIME, ENCONTRA-SE COM EFICÁCIA SUSPENSA!

    Bons estudos!!

  • O delegado não arquiva em hipótese alguma.

  • TODA vez que a questão afirmar que delegado arquiva IP, pode marcar errado.

  • DELEGADO NÃO ARQUIVA IP!!!! (pela milésima vez)

    Art. 17 CPP - A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • Gabarito CERTO

    Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    dica

    Sigiloso

    Escrito

    Inquisitivo

    Dispensável

    Oficial

    Indisponível

    Discricionário

    Administrativo

    Oficioso

    Bora vencer pessoal.

  • Como as bancas gostam disso !

    Art. 17. A autoridade policial(delegado ) não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Estou absolutamente convencido de que os nossos sofrimentos do presente não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.

    Romanos 8.18

  • Nem precisa ler o caso... autoridade policial NÃO PODE arquivar inquérito policial nunca :)

    "Je m'appelle Claude"

  • O IP é indisponível para o delegado que nao poderá arquivar!

  • PREZADOS,NOTE QUE, O INQUERITO POLICIAL POSSUI,EM UMA DE SUAS CARACTERISTICAS,A INDISPONIBILIDADE. LOGO,ELE NAO PODE SER ARQUIVADO POR AUTORIDADE POLICIAL. ADEMAIS, COM O ADVENTO DO PACOTE ANTICRIME O MP PODE ARQUIVAR O I.P. ENTRETANTO,CABE LEMBRAR QUE ESSE ENTENDIMENTO FOI SUSPENSO PELO STF. ASSIM,CONTINUA SENDO ADOTADO O ARTIGO 28 DO CPP, NO QUAL O JUIZ EXERCE O CONTROLE DO ARQUIVAMENTO DO I.P.

    GAB.C

    SAUDAÇOES

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra compartilhar com vcs o material que me ajudou a ser aprovado na PCDF e PRF.

    https://abre.ai/dymG

    Paguei R$350 na época e agora tá R$67.

    Bons estudos!

  • Gabarito: CERTO

    Caso entenda que não é o caso de oferecer denúncia, o membro do MP requererá o arquivamento do IP, em petição fundamentada, incluindo todos os fatos e investigados. Caso o Juiz discorde, remeterá os autos do IP ao PGJ (Procurador-Geral de Justiça), que decidirá se mantém ou não a posição de arquivamento. O Juiz está obrigado a acatar a decisão do PGJ (Chefe do MP).

  • Delegado pode arquivar inquérito com base no princípio da insignificância!

  • GAB: C

    O inquérito policial é indisponível, portanto o delegado não pode arquivar de oficio.

  • Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • Gabarito: CORRETA.

    O Delegado de polícia jamais arquiva inquérito policial, princípio da indisponibilidade, quem promove o arquivamento é o MP.

    Antes da lei anticrime: MP pede o arquivamento e o juiz, caso concorde manda arquivar, caso discorde, manda para o PGJ que pode oferecer denúncia ou designar outro promotor, em razão da independência funcional dos membros do MP

    OBS.: Apesar dessa disposição estar revogada ela ainda é aplicada, diante da suspensão da nova redação do artigo 28 do CPP.

    Depois da lei anticrime: MP promove o arquivamento, comunicando a vítima, o investigado e a autoridade policial, remete os autos à instância de revisão ministerial para homologação do arquivamento.

  • Em regra DP não arquiva IP.

  • Só vem a lembrança de uma aula em que o professor fala: em HIPÓTESE NENHUMA delegado vai arquivar o IP.

  • GAB: CERTO

    -> DELEGADO NÃO ARQUIVA IP!

  • Olá, colegas concurseiros!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Tipo de questão que você só lê o começo e marca Certo de olho fechado.

  • vigora no Inquérito Policial o princípio da indisponibilidade.

    Bons estudos.

  • Gostaria que a CESP continuasse a cobrar esta questão nas provas posteriores. Eu estou adorando resolve-la.

  • O Inquérito Policial é um procedimento administrativo, preparatório da ação penal e presidido pelo Delegado de Polícia, que visa apurar as infrações penais e sua autoria , conforme previsto no artigo 4º e seguintes do Código de Processo Penal Brasileiro.


    O Inquérito Policial possui características, como: 1) OFICIOSIDADE: a autoridade policial deverá atuar de ofício; 2) DISCRICIONARIEDADE: diz respeito as condução da investigação e as diligências determinadas pelo Delegado de Policia; 3) ESCRITO: as peças do Inquérito Policial serão reduzidas a termo e juntadas no caderno investigatório; 4) SIGILOSO: com atenção ao acesso do advogado as peças já produzidas e documentadas , conforme súmula vinculante 14 do STF; 5) AUTORITARIEDADE: presidido pelo Delegado de Polícia que é Autoridade Pública; 6) INDISPONIBILIDADE: a Autoridade Policial não poderá mandar arquivar os autos do Inquérito Policial; 7) INQUISITIVO: não há neste momento o contraditório; 8) OFICIALIDADE: o inquérito policial é um procedimento oficial. 

    Com relação aos prazos para o término do inquérito policial, este tem como regra geral o disposto no artigo 10 do Código de Processo Penal, ou seja, 10 (dez) dias se o indiciado estiver preso e 30 (trinta) dias quando estiver solto.


    É preciso ter atenção com relação aos prazos previstos na legislação extravagante, como exemplos a lei 11.343/2006 (lei de Drogas) que prevê o prazo de 30 (trinta) dias para término do inquérito policial quando o indiciado estiver preso e 90 (noventa) dias quando o indiciado estiver solto , e os inquéritos policiais militares, que deverão terminar no prazo de 20 (vinte) dias se o indiciado estiver preso e de 40 (quarenta) dias quando estiver solto.


    Outro ponto desta matéria que é preciso ter atenção é com relação a contagem dos prazos, no caso de indiciado preso a regra a ser seguida é a do artigo 10 do Código Penal: “O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum", ou seja, começa a contar do dia da prisão. Já no caso do indiciado solto o prazo será contado na forma do artigo 798, §1º, do Código de Processo Penal, vejamos: “Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento".        

    A notitia criminis, ou seja, a notícia do crime, é o conhecimento da infração pela autoridade policial, que pode ocorrer das seguintes formas:


    1) Espontânea: conhecimento direto pela autoridade policial;

    2) Provocada: conhecimento através da provocação de terceiros;

    2.1) requisição do Ministério Público ou do Juiz;

    2.2) requerimento da vítima;

    2.3) delação de qualquer do povo;

    2.4) representação da vítima;

    2.5) requisição do Ministro da Justiça;

    3) coercitiva: conhecimento através da prisão em flagrante.


    Com relação a afirmativa da presente questão, acima foi destacado que uma das características do inquérito policial é a indisponibilidade, ou seja, a autoridade policial não poderá mandar arquivar os autos do inquérito policial, o que está previsto de forma expressa no artigo 17 do Código de Processo Penal:


    “Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito ."


    Gabarito do Professor: CERTO


    DICA: É preciso ter conhecimento da teoria, mas é fundamental ler a lei e TREINAR, por isso, depois de cada exercício vá ao Código e leia onde está prevista a matéria tratada na questão e principalmente os artigos destacados pelo Professor.

  •  Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • DELEGADO NÃO ARQUIVA INQUÉRITO

    DELEGADO NÃO ARQUIVA INQUÉRITO

    DELEGADO NÃO ARQUIVA INQUÉRITO

    DELEGADO NÃO ARQUIVA INQUÉRITO

    DELEGADO NÃO ARQUIVA INQUÉRITO

    DELEGADO NÃO ARQUIVA INQUÉRITO

  • Bizu rápido.

    Com todo respeito, mas o Delta só pode arquivar CONVERSAS do WhatsApp

  • O inquérito policial possui as seguintes características :

    Macete :   “EI IDOSO”

    Escrito

    Indisponível

    Inquisitório

    Dispensável

    Oficioso

    Sigiloso

    Oficial 

    Escrito: O IP deve ser escrito e assinado pela autoridade policial;

    Inquisitivo: O IP busca a autoria e materialização do fato; não há contraditório e ampla defesa

    Sigiloso: O juiz e o MP podem ter acesso aos autos do inquérito, mas a defesa do acusado e o acusado só terão acesso àquilo que o delegado autorizar e que já estejam nos autos do inquérito, pois aquilo que ainda estiver em diligências ele não terá acesso;

    Dispensável: O IP pode ser dispensado pelo MP, ou seja, não há necessidade de IP para o MP oferecer uma denúncia, mas uma observação importante é que se o IP serviu como base para a denúncia, esta deve ser acompanhada por aquele;

    ** Além disso, pode o membro do MP acrescentar fatos novos, bem como denunciar novos réus, alterar a classificação do crime.

    Indisponibilidade: O IP será arquivado somente pelo juiz quando requerido pelo MP. Portanto MP e Delegado não podem de forma alguma arquivar IP.

    Oficioso: Em determinados casos ele pode ser instaurado de ofício pelo Delegado de Polícia. Ex: Ação penal pública incondicionada. 

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Quem arquiva no momento é o juíz. A previsão do pacote anti-crime o qual incube ao chefe do MP o arquivamento está suspensa.

  • Não importa a hisória que o examinador conte para te convencer, o IP jamais poderá ser aquivado pelo Delegado de Polícia.

  • Arquivamento do I.P é de competência do juiz.


ID
5485876
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu calado. Concluídas as diligências, o delegado elaborou o relatório final.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 


A vítima poderá propor ação civil indenizatória em face do autuado antes do trânsito em julgado da ação penal, sem que haja violação do princípio da inocência. 

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS!

    DOIS CASOS EM QUE UMA INSTÂNCIA VINCULA A OUTRA:

    INEXISTÊNCIA MATERIAL DO FATO

    NÃO FOI O INVESTIGADO QUE COMETEU O CRIME

  • Ação civil ex delicto de execução : precisa do trânsito em julgado da sentença penal condenatória

    Ação civil ex delicto de conhecimento : pode ajuizar no cível, mesmo que não se tenha processo criminal

  • RECURSO ESPECIAL Nº 1.829.682 - SP (2019/0100719-8)

    EMENTA RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS. AÇÃO CIVIL EX DELICTO. CONDENAÇÃO NA ESFERA PENAL. HOMICÍDIO. FILHO DA AUTORA. AUTORIA INCONTROVERSA. REPARAÇÃO. EXAME DAS CIRCUNSTÂNCIAS. 1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. Cinge-se a controvérsia a discutir se o reconhecimento da existência de um crime e do seu autor na esfera penal ensejam o dever de indenizar na esfera cível. 3. O artigo 935 do Código Civil adotou o sistema da independência entre as esferas cível e criminal, sendo possível a propositura de suas ações de forma separada. Tal independência é relativa, pois uma vez reconhecida a existência do fato e da autoria no juízo criminal, estas questões não poderão mais ser analisadas pelo juízo cível. 4. A partir da doutrina e da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça acerca do tema, é possível concluir que a) em caso de sentença condenatória com trânsito em julgado, há incontornável dever de indenizar, e b) em caso de sentença absolutória em virtude do reconhecimento de inexistência do fato, da negativa de autoria, não haverá dever de indenizar. 5. Não havendo sentença condenatória com trânsito em julgado, deve-se avaliar os elementos de prova para aferir a responsabilidade do réu pela reparação do dano. 6. No caso, ainda que ausente a condenação criminal definitiva, não se pode negar a existência incontroversa do dano sofrido pela autora com a morte de seu filho e a autoria do crime que gerou esse dano. A acentuada reprovabilidade da conduta do réu, ainda que a vítima apresentasse comportamento agressivo e que tenha havido "luta corporal" entre vítima e o réu, não afasta o dever do causador do dano de indenizar. 7. Considerando as circunstâncias fáticas do caso, arbitra-se o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a título de indenização por danos morais. 8. Recurso especial conhecido e provido.

  • Certo.

    Trata-se de a ação civil proposta pela vítima em razão de infração penal. A sentença penal condenatória transitada em julgado é TÍTULO EXECUTIVO, mas a vítima não precisa aguardar o desfecho da ação penal para poder entrar com a ação civil

  • p/ complementar acerca da ACÃO CIVIL (contida no CPP):

    (art. 63) AÇÃO DE EXECUÇÃO CIVIL (Ex Delicto)- NECESSITA do trânsito em julgado da sentença penal. Poderá, neste caso, ser exercido pela vítima (ofendido), ou seu representante legal, ou mesmo pelos herdeiros da vítima. Aqui, portanto, só faz título executivo contra o REU.

    (art 64) AÇÃO DE CONHECIMENTO -já nesta ação NÃO NECESSITA do trânsito julgado da sentença penal, pois, trata-se um ação direta no juízo cível, sem prejuízo, contudo, do recebimento o valor mínimo da ação de execução civil (do art. 63). A vantagem aqui é que, além de possibilitar ser proposta contra o REU, também assegura a possibilidade de propor contra o RESPONSÁVEL CIVIL. Faculta-se, ainda, ao juiz cível suspender o curso desta ação de conhecimento até o julgamento da ação de execução civil.

    (art. 65) como regra, FAZ coisa julgada material no cível as EXCLUDENTES DE ILICITUDE. Observe que, em conformidade com os tribunais superiores, de forma excepcional, NÃO FARÁ coisa julgada no cível SE for o caso de estado de necessidade agressivo e a legítima defesa por erro de execução (aberratio ictus).

    (art 66) NÃO PODERÁ propor a ação civil em caso da sentença declarar, de forma categórica: a)fato inexistente; b)negativa de autoria;

    (art 67) PODERÁ normalmente propor a ação civil, mesmo ainda que seja em casos de: a)despacho de arquivamento do inquérito ou peças informativas; b)decisão que julgar extinta a punibilidade; c) sentença absolutória que decidir que o fato não é crime;

  • Certo.

    Trata-se de a ação civil proposta pela vítima em razão de infração penal. A sentença penal condenatória transitada em julgado é TÍTULO EXECUTIVO, mas a vítima não precisa aguardar o desfecho da ação penal para poder entrar com a ação civil. 

  • o art. 63 trata da execução civil ex delicto, ou seja, a execução da sentença criminal transitada em julgado, sem necessidade de se passar pela fase do “processo de conhecimento” no juízo cível.

    Já o art. 64 do CPP cuida da ação civil ex delicto propriamente dita, que é a ação civil ajuizada no Juízo cível para a obtenção de uma condenação civil que obrigue o infrator a reparar o dano. (QUESTÃO)

    GAB CERTO

  • Cada um que comente uma coisa diferente... kkkkkk vao estudar antes de comentar.

  • Certo.

    Nosso Código de Processo Penal adota o sistema da independência das instâncias, o que possibilita que as duas ações podem ser propostas de maneira independente, uma no juízo cível, outra no âmbito penal.

    CPP, art. 64: "Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o responsável civil."  

  • Ação civil ex delicto de execução : precisa do trânsito em julgado da sentença penal condenatória

    Ação civil ex delicto de conhecimento : pode ajuizar no cível, mesmo que não se tenha processo criminal

  • Regra da Separação da jurisdição: caso a parte prejudicada não queira aguardar o trânsito em julgado de uma sentença penal condenatória poderá, desde logo, oferecer a ação para ressarcimento do dano no juízo cível.

    #retafinalTJRJ

  • CORRETA.

    A sentença penal somente influencia a sentença civil:

    A) Se for proferida antes. O juiz civil não é obrigado a esperar essa sentença penal. Se o juiz entender razoável suspende o andamento pelo prazo máximo de 1 ano para aguardar a sentença penal. Se a sentença penal for proferida, ótimo. Se não for proferida o juiz civil vai julgar.

    B) autoria e materialidade (mérito penal): a sentença penal precisa ter analisado a autoria e a materialidade, percebe-se que a sentença penal condenatória proferida antes produzirá o efeito civil da reparação de dano (juiz penal pode estabelecer valor mínimo da condenação seja por dano moral seja por dano material).

    Se houver uma sentença penal absolutória não necessariamente gera consequências na seara cível, dependendo do fundamento da decisão absolutória:

    Negativa de autoria à não responde na seara cível.

    Inexistência do fato à não responde na seara cível.

     

    Insuficiência de provas à pode ser discutida no cível.

    Morte do acusado à ação cível contra herdeiros.

    A prolação de sentença penal absolutória fundada na atipicidade do fato não impede a apuração da responsabilidade civil do réu.

    Súmula 18 do STJ: a absolvição decorrente do perdão judicial ou a prescrição da pretensão executiva não influenciam a responsabilidade civil.

  • pessoal, os comentários não condizem com a questão
  • CPP, art. 64: "Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o responsável civil."  

  • Propor a ação civil pode, só que o juiz poderá suspendê-la até o fim da ação penal.

    "Art. 64 [...] Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o curso desta, até o julgamento definitivo daquela."

  • AS INSTÂNCIAS SÃO INDEPENDENTES!

    GAB: C

  • A questão nos traz um caso prático em que uma vítima ingressou com ação civil indenizatória em face do autuado antes do trânsito em julgado da ação penal, não havendo violação do princípio da inocência.

    A ação civil é aquela ajuizada pelo ofendido, no âmbito cível, almejando obter indenização por eventual dano causado pelo crime, estando prevista nos art. 63 a 68 do CPP. Ela pode ser de duas espécies: i) ação de execução ex delicto – art. 63 do CPP; e ii) ação civil ex delicto – art. 64 do CPP.

    A ação de execução ex delicto, prevista no art. 63 do CPP, é aquela proposta no juízo cível, a fim de executar a sentença penal condenatória após seu trânsito em julgado, na qual o pedido é para que o condenado seja obrigado a reparar os danos causados à vítima. No caso, a sentença penal condenatória é título executivo judicial.

    Enquanto a ação civil ex delicto, prevista no art. 64 do CPP, é aquela que garante a vítima, seu representante legal ou herdeiros, buscar a reparação dos danos no juízo cível, independentemente do resultado da ação na esfera criminal.

    Assim, o enunciado trata da ação civil ex delicto, podendo a ação civil indenizatória em face do autuado ser ingressada antes do trânsito em julgado da ação penal. Ademais, como o nosso Código de Processo Penal adota, em regra, o sistema da independência das instâncias não há, no caso, violação do princípio da inocência.

    Sobre a temática, faz necessário destacar, ainda, a coisa julgada e os efeitos civis da absolvição penal, posto que, ao contrário do que ocorre com a sentença condenatória, não existe a previsão geral de vinculação com a esfera cível, concluindo-se que a regra será a independência entre a responsabilidade criminal e a responsabilidade civil. Entretanto, tal regra comporta exceções, que estão previstas nos artigos 66 e 67 do CPP. Ademais, também é importante a leitura do art. 65 do CPP:

    Art. 65.  Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Art. 66.  Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.

    Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:
    I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;
    II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;
    III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

    Gabarito do(a) professor(a): CERTO.
  • Correto - ação civil para indenização.

  • A ação de reparação do dano (ex delicto) somente com o trânsito em julgado (CPP, art. 63).

    A ação de ressarcimento do dano pode ser ajuizada antes do trânsito em julgado (CPP, art. 64).

  • O bem civil violado não necessariamente diz respeito ao bem penal. Ex.: sócio de empresa executa confusão patrimonial (ilítico civil) para encobrir lavagem de dinheiro (ilícito penal). Um dos sócios prejudicados pelo ilícito civil já ingressa com ação pelas perdas e damos, enquanto corre a ação penal, sem necessariamente ter havido condenação na esfera criminal

  • ação civil ex delicto, prevista no art. 64 do CPP, é aquela que garante a vítima, seu representante legal ou herdeiros, buscar a reparação dos danos no juízo cível, independentemente do resultado da ação na esfera criminal.

    Assim, o enunciado trata da ação civil ex delicto, podendo a ação civil indenizatória em face do autuado ser ingressada antes do trânsito em julgado da ação penal. Ademais, como o nosso Código de Processo Penal adota, em regra, o sistema da independência das instâncias não há, no caso, violação do princípio da inocência.

    Sobre a temática, faz necessário destacar, ainda, a coisa julgada e os efeitos civis da absolvição penal, posto que, ao contrário do que ocorre com a sentença condenatória, não existe a previsão geral de vinculação com a esfera cível, concluindo-se que a regra será a independência entre a responsabilidade criminal e a responsabilidade civil. Entretanto, tal regra comporta exceções, que estão previstas nos artigos 66 e 67 do CPP. Ademais, também é importante a leitura do art. 65 do CPP:

    Art. 65.  Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Art. 66.  Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.

    Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:

    I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;

    II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;

    III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.


ID
5485879
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação a ação penal e extinção da punibilidade, julgue o seguinte item.  


O perdão concedido pela vítima a um dos ofensores se estende a todos os querelados, não se extinguindo a punibilidade de quem o recusar. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    CPP - Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    Vigora o princípio da indivisibilidade, que se encontra presente apenas na ação de iniciativa privada.

    bons estudos

  • Gabarito: CERTO

    CPP - Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todossem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    Vigora o princípio da indivisibilidade, que se encontra presente apenas na ação de iniciativa privada.

    bons estudos

  • Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

  •  Código Penal, art. 106 - O perdão, no processo ou fora dele, expresso ou tácito:  

           I - se concedido a qualquer dos querelados, a todos aproveita;  

           II - se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos outros;  

           III - se o querelado o recusa, não produz efeito.

  • O perdão ato bilateral, ou seja, só terá efeito de extinguir a punibilidade se for aceito pelo querelado.

    A aceitação do perdão é ato personalíssimo e somente produzirá seus efeitos àquele querelado que aceitou o perdão, devendo o processo continuar, ou a sentença condenatória transitar em julgado, se o feito estiver nesta fase, em relação aquele (s) que rejeitaram o perdão.

    • O perdão do ofendido poderá ser expresso, tácito, processual e extraprocessual.
  • Gabarito: certo

    Renúncia: ANTES DO AJUIZAMENTO da ação penal e ATO UNILATERAL.

    OBS: importante diferenciar renúncia de desistência, a primeira ocorre antes do ajuizamento da ação penal a última após o ajuizamento da ação penal e pode ocorrer em qualquer fase do processo antes do trânsito em julgado.

    (CESPE/CEBRASPE/ DPU-2007) A desistência da ação penal privada pode ocorrer a qualquer momento, somente surgindo óbice intransponível quando já existente decisão condenatória transitada em julgado.(certo)

    Perdão do ofendido: DEPOIS DO AJUIZAMENTO da ação penal, e ATO BILATERAL.

     (CESPE - 2007 - AGU ) A renúncia ao exercício do direito de queixa e o perdão do ofendido, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.(ERRADO)

  • O perdão é ato bilateral. Se o querelado recusar, a ação continua para ele, pois pode ser que seja inocente e queira ir até o final para provar que não deve ;)

    DRACARYS.

  • GABARITO: QUESTÃO CORRETA!

    Perdão do ofendido

           Art. 105 - O perdão do ofendido, nos crimes em que somente se procede mediante queixa, obsta ao prosseguimento da ação.

           Art. 106 - O perdão, no processo ou fora dele, expresso ou tácito:  

           I - se concedido a qualquer dos querelados, a todos aproveita

           II - se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos outros; 

           III - se o querelado o recusa, não produz efeito.

           § 1º - Perdão tácito é o que resulta da prática de ato incompatível com a vontade de prosseguir na ação.   

           § 2º - Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença condenatória. 

  • GABARITO: CERTO

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

  • É aquela coisa se vc não provar que está certo o processo vira contra o processante
  • E se vc não aceitar o perdão e se estrepar depois?
  • Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

  • Perdão: Concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    – Após o ajuizamento da demanda.

    – Pode ser expresso ou tácito.

    – Pode ser judicial ou extrajudicial.

    – É ato bilateral → DEVE ser aceito pelo querelado.

    – O perdão a um se estende aos demais, no entanto, se um não aceitar, não irá prejudicar os demais.

    × Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.

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  • Não é admissível o perdão do ofendido na ação privada subsidiária da pública, pois trata de ação originariamente pública;

    só pra quem tem duvida.

    CERTO

  • "Perdão é ato de benevolencia, verdadeira de liberalidade, feito pela vítima ou por seu representante, declarando expressamente que não deseja continuar com a ação (perdão expresso), ou praticando ato incompativel com essa vontade (perdão tácito).

    Se o réu aceita o perdão, podendo faze-lo de forma expressa ou tácita, operar-se-a a extinção da punibilidade. LOGO, O PERDÃO É NITIDAMENTE ATO BILATERAL."

  • Certa [

    Art51°- O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que recusar.

  • PERDÃO

    • Depois do ajuizamento da ação;

    • Expresso ou tácito;

    • Processual ou extraprocessual;

    Oferecido a um dos infratores a todos se estende;

    Depende de aceitação pelos infratores (ato BILATERAL);

    Se um dos infratores não aceitar, isso não prejudica o direito dos demais;

  • O art. 51 CPP não cai no TJ SP ESCREVENTE

    O art. 51 do CPP não cai no Oficial de Promotoria do MP SP

  • TE PERDOU MAS VOCê ACEITA SE QUISER.

    DEBOCHADO!!!

    ACEITE LOGO MEU PERDÃO

  • o perdão a um a todo se estende.

    o querelado/acusado tem 3 dias pra aceitar o perdão, se aceito, extingue a puniblidade ( o silêncio importará na aceitação)

  • AÇÃO PENAL PRIVADA: DOI

    DISPONIBILIDADE

    OPORTUNIDADE

    INDIVISIBILIDADE

    RENUNCIA:

    ANTES DA QUEIXA

    OPORTUNIDADE

    UNILATERAL

    INDIVISIBILIDADE

    EXPRESSA OU TÁCITA

    PERDÃO:

    APÓS A QUEIXA

    DISPONIBILIDADE

    BILATERAL

    INDIVISIBILIDADE

  • CORRETO

    AÇÃO PÚBLICA

    ODIO

    OBRIGATTORIEDADE

    DIVISIBILIDADE

    INDISPONIBILIDADE

    OFICIOSIDADE

    AÇÃO PRIVADA

    DOI

    OPORTUNIDADE

    INDIVISIBILIDADE---- O perdão concedido pela vítima a um dos ofensores se estende a todos os querelados, não se extinguindo a punibilidade de quem o recusar. 

    DISPONIBILIDADE

  • Art 51. CPP - O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

  • CERTO.

    Em virtude do princípio da indivisibilidade da ação penal privada.

    ART. 51, CPP (o perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que recusar.)

  • CERTO

    Perdão = ato bilateral (necessita da aceitação)

    Renúncia = ato unilateral (não necessita de aceitação)

    Ambos se estendem a todos

  • Formas de Desistir da Ação Penal Privada

    1. Renúncia

    É uma forma de extinção de punibilidade pelo direito de queixa, portanto refere-se somente a ação penal privada. É um ato unilateral, é a desistência do direito de ação por parte do ofendido.

    É cabível a renúncia no caso de ação penal privada subsidiária da pública, impedindo que a vítima proponha a ação privada subsidiária. Após a propositura da queixa, poderão ocorrer apenas a perempção e o perdão do ofendido.

    Renúncia na ação penal privada subsidiáriaComo o  não excetua, a renúncia pode ser feita tanto na ação penal privativa do ofendido como na ação penal privada subsidiária. Registre-se, todavia, que a renúncia do ofendido na ação subsidiária não prejudica o direito do MP de oferecer a denúncia. 

    b) Na ação penal privada personalíssima, sendo a vítima menor de idade, deverá aguardar a maioridade para ingressar com a ação penal, ou nomear curador especial para tal fim. ERRADA!

    Se o contraente enganado tem 17 anos, a ação não poderá ser proposta, pois não tem capacidade processual, ou seja, legitimidade para praticar atos válidos no processo, não obstante ser parte legítima para propor a ação. Deverá aguardar 18 anos, (e até a maioridade) o prazo decadencial não corre: (art. 38 do Código de Processo Penal)

    2. Perdão do Ofendido

    Art. 58.  Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de 3 dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.

    3. Perempção

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • O perdão se estende a todos, mas se um recusar, a este o processo seguirá normalmente. Você pode querer ter a opção ficar com o processo até o final para provar Cia inocência e pleitear uma possível reparação de danos.

  • Segue o princípio da indivisibilidade da ação penal privada

  • É só pensar que o perdão pode ser mais gravo do que provar a inocência.

  • GABARITO - CERTO

    Acrescentando:

    Renúncia = P. Oportunidade/Conveniência; Ato Unilateral (independe de aceitação); ocorre antes de iniciar o processo; Concedida a um coautor/participe estende-se aos d+, vigora o P. Indivisibilidade

    Perdão do Ofendido = P. Disponibilidade; Ato bilateral (depende de aceitação) não se extinguindo a punibilidade de quem o recusar; concedido durante o curso do processo; concedido a um dos querelados, estende-se aos d+, vigora o P. Indivisibilidade.


ID
5485882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação a ação penal e extinção da punibilidade, julgue o seguinte item.  


A ação penal privada subsidiária da pública tem natureza infraconstitucional e cabe quando o Ministério Público perde o prazo para o oferecimento da denúncia ou arquiva o inquérito policial.  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Vamos por partes:

    1 - A ação penal privada subsidiária da pública tem natureza infraconstitucional - Errado.

    A ação penal privada subsidiária está prevista no artigo quinto da CF. Portanto, é CONSTITUCIONAL

    LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

    2 - e cabe quando o Ministério Público perde o prazo para o oferecimento da denúncia ou arquiva o inquérito policial.  - Errado

    É cabível quando há inércia por parte do MP. Ora, se houver o arquivamento, não haverá inércia.

    bons estudos

  • natureza constitucional = está na CF (Artigo 5º)

  • Clsl pétrea: art. 5º CF -> pressupõe inércia do MP (ausência de manifestação dentro do prazo em lei para o oferecimento da denúncia)

    RG T. 811: I - O ajuizamento da ação penal privada pode ocorrer após o decurso do prazo legal, sem que seja oferecida denúncia, ou promovido o arquivamento, ou requisitadas diligências externas ao Ministério Público. Diligências internas à instituição são irrelevantes;

    II - A conduta do Ministério Público posterior ao surgimento do direito de queixa não prejudica sua propositura. Assim, o oferecimento de denúncia, a promoção do arquivamento ou a requisição de diligências externas ao Ministério Público, posterior ao decurso do prazo legal para a propositura da ação penal não afastam o direito de queixa. Nem mesmo a ciência da vítima ou da família quanto a tais diligências afasta esse direito, por não representar concordância com a falta de iniciativa da ação penal pública.

  • GAB: E

    A ação penal privada subsidiária da pública tem natureza infraconstitucional (ERRADO. Esta prevista no art. 100, § 3) e cabe quando o Ministério Público perde o prazo para o oferecimento da denúncia (CERTO) ou arquiva o inquérito policial (ERRADO).

  • GABARITO: ERRADO

    CF, Art. 5º,  LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

  • Não há de ser falar em inércia do Parquet se houver o pedido de arquivamento, pois inércia presume que sequer foi feita diligências investigativas.

  • CF, Art. 5º, LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

  • É quando tiver INÉRCIA!

  • Com vistas a responder à questão, impõe-se a análise da assertiva nela constante, de modo a verificar-se está correta ou não.
    Além de prevista no Código de Processo Penal (artigo 29), a ação penal privada subsidiária da pública encontra fundamento no inciso LIX, do artigo 5º, da Constituição da República, que assim dispõe: "será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal". Com efeito, tem natureza constitucional.
    Ademais, a ação penal privada subsidiária da pública apenas tem lugar quando o Ministério Público deixa de atuar, ou seja, quando ficar inerte, deixando de oficiar no feito e de formar a sua opinio delicti. Nos casos em que atuar, arquivando o inquérito policial, não cabe essa modalidade de ação penal, porquanto o Ministério Público, nesses casos, atua devidamente ao exercer a sua opinio delicti no sentido de pedir o arquivamento do inquérito policial.
    Ante o exposto, depreende-se que assertiva contida no enunciado está incorreta.
    Gabarito do professor: Errado


  • OBS.: Não é cabível a ação penal privada subsidiária se o MP promove pelo arquivamento ou requer a realização de novas diligências (neste caso não há inércia).

  • galera, desculpa à pergunta, mas onde ele ficou inerte nesse caso?

  • Não vi UMA resposta totalmente certa aqui...

    1º Gab = ERRADO

    A ação penal privada subsidiária da pública tem natureza infraconstitucional 

    ---> Não é infraconstitucional, pois ela não está abaixo da CF.

    "Têm-se, pois, que a natureza jurídica da ação penal privada subsidiária da pública é de instrumento de garantia constitucional, podendo, assim, ser também chamada de “remédio”.

    ...e cabe quando o Ministério Público perde o prazo para o oferecimento da denúncia ou arquiva o inquérito policial.

    ---> Art. 29 – Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal...

    Não há que se falar em MP arquivar inquérito... e tem mais... a ação penal privada subsidiária da pública, está prevista, inclusive, no art. 5º, inciso LIX da Constituição Federal “Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal”:

  • Errado! Natureza constitucional - CF, Art. 5, LIX.
  • A ação penal privada subsidiária da pública tem natureza infraconstitucional e cabe quando o Ministério Público perde o prazo para o oferecimento da denúncia ou arquiva o inquérito policial.  

    ERROS DA ALTERNATIVA

    01) Ela tem NATUREZA CONSTITUCINAL,

    02) Quando há o arquivamento do Inquérito Policial, não há falar em AÇÃO PENAL PRIVDA SUBSIDIÁRIA, isso porque, o arquivamento do IP não é uma desídia do MP, mas um sim um desdobramento do seu trabalho, Princípio da Obrigatoriedade, isso porque se ele MP entende ser caso de arquivamento, necessário deverá propor essa medida, sendo certo, que NÃO ESTOU LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O PACOTE ANTICRIME, pois não se cogita a propositura do arquivamento pelo MP ao POder Judiciária, e sim o arquivamento direto.

  • 1º a natureza é Constitucional;

    2º cabe ação penal privada subsidiária da pública quando o MP nao denunciar no prazo legal;

    3º quando o MP pugnar pelo arquivamento da Ação caberá recurso para o parquet superior ao anterior;

  • Quando o Ministério Público perde o prazo de 5 ou 15 dias , de oferecimento da denuncia .


ID
5485885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação a ação penal e extinção da punibilidade, julgue o seguinte item.  


Em caso de morte de ofendido, o irmão da vítima não está incluído no rol de legitimados para propor queixa-crime contra o ofensor.  

Alternativas
Comentários
  • A questão é de DP e não de CPP. Logo, a remissão correta é art. 100, §4 do CP:

    § 4º - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.  

  • CADI = Cônjuge, Ascendente, Descendente ou Irmão

  • DANIEL. Na verdade é pelo art. 100, §4 do CP, pois a questão é relativo ao direito penal, e deixa claro que é propor queixa-crime.

    Vi que justificou em um comentário que o tópico de ação penal está na disciplina de processo penal, mas a questão está trazendo uma situação anterior ao processo, ação penal, nesse caso devemos nos ater ao comando da questão, por isso se justifica com o Direito Penal, e não com o CPP.

  • GABARITO: ERRADO

    CADI = Cônjuge, Ascendente, Descendente ou Irmão

  • GABARITO: ERRADO

    CADI Cônjuge, Ascendente, Descendente ou Irmão

  • CADI = Cônjuge , Ascendente, Descente ou Irmão
  • ERRADA

       Art. 100 § 4º - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

    Macete: CADI

    Cônjuge

    Ascendente

    Descendente

    Irmão

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  • Gabarito: Errado.

    CCADI

    Cônjuge

    Companheiro

    Ascendente

    Descendente

    Irmão

  • Gabarito errado! podem prosseguir, na seguinte ordem, os seguintes parentes: Cônjuge, Ascendente, Descendente e Irmão (CADI)
  • CADI Cônjuge, Ascendente, Descendente e Irmão

  • Com vistas a responder à questão, impõe-se a análise da assertiva contida no seu enunciado a fim de se verificar se está ou não correta.


    A sucessão quanto à ação penal privada consta do artigo 101, § 4º, do Código Penal, que assim dispõe: "no caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão".


    Da leitura da assertiva contida no enunciado da questão, depreende-se que está em dissonância com o conteúdo do dispositivo legal ora transcrito, motivo pelo qual está equivocada.



    Gabarito do professor: Errado
  • Famoso CADI.

  • A figura do irmão está contido no corpo do artigo 31 do CPP: "No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão"

  • PRIMEIRO MNEMÔNICO QUE VI NA VIDA: C.A.D.I= Conjugue, ascendente, descendente, irmão. (TIVE O PRAZER DE GANHAR UM VADE M. DE UM JUÍZ FEDERAL E TINHA ESSE BIZU NELE)
  • Gabarito: Errado

    CPP, art. 24, § 1º: No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

    Obs.: Informativo 654 do STJ - Apesar de o § 1º do art. 24 do CPP falar apenas em “cônjuge”, a companheira (hetero ou homoafetiva) também possui legitimidade para ajuizar ação penal privada

    A companheira, em união estável homoafetiva reconhecida, goza do mesmo status de cônjuge para o processo penal, possuindo legitimidade para ajuizar a ação penal privada (STJ. Corte Especial. APn 912-RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 07/08/2019).

    Vejamos o entendimento do STJ já cobrado pelo CESPE:

    (CESPE – 2019 – TJ-DFT – Titular de Serviços de Notas e de Registros) Considerando as disposições processuais penais, a doutrina e a jurisprudência acerca da aplicação da lei processual no tempo, no espaço e em relação às pessoas e dos sujeitos processuais, (múltipla escolha).

    No caso de morte do ofendido no decorrer da ação penal privada, poderá sua companheira em união estável sucedê-lo processualmente até o final do processo.

    Gabarito: Errado

    (CESPE – 2010 – DPU – Agente Administrativo) Ainda a respeito da ação penal, (múltipla escolha).

    A companheira que vive em união estável com o ofendido não possui legitimidade para oferecer queixa ou prosseguir na ação penal privada em curso, bem como oferecer representação, no caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial.

    Gabarito: Errado

    Obs.: As duas questões encontram-se DESATUALIZADAS, visto que à época o CESPE considerou ambas Erradas.

  • Cônjuge

    ascendente

    descendente

    irmão

    Gab: Errado


ID
5485888
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação a ação penal e extinção da punibilidade, julgue o seguinte item.  


A perempção é hipótese de extinção de punibilidade específica da ação penal privada e pode se configurar se o querelante deixar de dar andamento processual por trinta dias seguidos. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

  • Para essa questão seria necessário o conhecimento dos artigos 60, I CPP, e 107, IV, CP

  • Art. 60, CPP.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • Assertiva C Art.60

    A perempção é hipótese de extinção de punibilidade específica da ação penal privada e pode se configurar se o querelante deixar de dar andamento processual por trinta dias seguidos. 

  • PEREMPÇÃO

    QUERELANTE: não promover andamenTo durante Trinta dias seguidos

    CADI do falecido ou incapaz: Sessenta dias -> Sem comparecer em juízo

  • artigo muito cobrado e importantíssimo.

  • PEREMPÇÃO: Não promover andamento durante trinta dias seguidos CADI do falecimento ou incapaz : Sessenta dias Sem comparecer em juízo
  • Prazos Perempção:

    30 dias – sem promover andamento em condições normais;

    60 dias – sem promover andamento no caso de falecimento ou incapacidade.

     

  • Código Penal - Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940

    Da Extinção da Punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - pela morte do agente;

    II - pela anistia, graça ou indulto;

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

    Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 60, CPP.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • GABARITO - CERTO

    Perempção: desídia na condução da ação privada. É uma forma de desistência da ação, gerando o fenômeno da extinção da punibilidade.

    -----------

    Art. 60 - Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    -----------

    QUESTÕES

    (CESPE 2017 DPEAL Defensor CORRETA) Assinale a opção que apresenta causa que acarreta a extinção da punibilidade, extensível aos coautores e partícipes: perempção. 

    (FAPEMS 2017 PCMS Delegado INCORRETA) A perempção, uma das causas extintivas da punibilidade, pode ser reconhecida em qualquer momento processual, porém sanada a omissão do querelante, é possível a renovação da ação penal privada.

    (CESPE 2016 PCPE Delegado INCORRETA) A perempção incide tanto na ação penal privada exclusiva quanto na ação penal privada subsidiária da ação penal pública.

    (MPESP 2017 Promotor INCORRETA) A decadência e a perempção são formas de extinção da punibilidade que só ocorrem na ação privada em que vigora o princípio da oportunidade.

    (CESPE 2017 PJC-MT Delegado INCORRETA) Aplica-se a perempção como forma extintiva da punibilidade às ações penais exclusivamente privadas e às ações privadas subsidiárias das públicas.

    (FUNCAB 2016 PCPA Delegado INCORRETA) Na ação penal subsidiária da pública, quando o querelado deixa de comparecer aos atos do processo, ocorre a perempção.

  • Perempção

    Não se aplica na ação penal privada subsidiária da pública, uma vez que, neste caso, diante da inércia do querelante, o MP retoma a titularidade da ação

  •             A perempção é forma de extinção da punibilidade listada no artigo 107, IV do Código Penal.

     

    Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

                

                Trata-se de instituto que visa impedir a desídia no manejo da ação penal por parte do querelante, nas ações penais privadas. Isto é, quando o ordenamento permite que o próprio ofendido ajuíze a ação penal, atuando como parte no processo penal, a negligência nesta administração pode levar à extinção da punibilidade do autor do crime. 

                As hipóteses de perempção estão listadas no art. 60 do CPP, e o inciso I deste artigo contempla a hipótese listada no enunciado. 

     

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

     

                Isso posto, a assertiva está correta.



    Gabarito do professor: Certo.

  • certa

    Código de Processo Penal.

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

    Código Penal

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:     

    I - pela morte do agente;

    II - pela anistia, graça ou indulto;

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

    A perempção (extinção da punibilidade pela desídia processual) só é cabível em ações privadas

    e a ação privada subsidiária da pública, apesar de maneja por particular, é essencialmente ação pública.

  • Gabarito: Certo

    Perempção

    • É o direito de prosseguir;
    • A perempção tem origem na inércia do querelante no curso da ação penal privada, impedindo a demanda de prosseguir;
    • A inércia do querelante por mais de 30 dias;
    • A morte do querelante seguida do não comparecimento de algum sucessor em até 60 dias;
    • Não comparecimento do querelante a algum ato processual;
    • A extinção da pessoa jurídica seguida de falta de sucessor.

ID
5485891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação a aspectos do direito econômico, julgue o item a seguir. 


O controle da inflação é inserido como princípio explícito da ordem econômica na Constituição Federal de 1988.

Alternativas
Comentários
  • CF/1988

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;       

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.    

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Uma dúvida, os princípios explícitos são só os do art. 37 da CF/88, ou os do art. 170 também poderia ser?

    Pensando aqui, quando se fala princípios da administração pública seriam só os do artigo 37, se falar os princípios da ordem econômica, os princípios citado pelo Lex Otan entraria.


ID
5485894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação a aspectos do direito econômico, julgue o item a seguir. 


Gun jumping é a prática vedada de consumação de atos de concentração econômica antes da decisão final da autoridade antitruste. 

Alternativas
Comentários
  • O gun jumping consiste na consumação de atos de concentração econômica antes de eles serem autorizados pelo CADE, sendo uma prática vedada pela legislação.

    Lei Antitruste

    Art. 88. § 3º Os atos que se subsumirem ao disposto no caput deste artigo não podem ser consumados antes de apreciados, nos termos deste artigo e do procedimento previsto no Capítulo II do Título VI desta Lei, sob pena de nulidade, sendo ainda imposta multa pecuniária, de valor não inferior a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) nem superior a R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), a ser aplicada nos termos da regulamentação, sem prejuízo da abertura de processo administrativo, nos termos do art. 69 desta Lei.

  • PEGUEI AQUI NO QC (DE ALGUM COLEGUINHA),será que pode ser uma questão discursiva da AGU/PGF? Jesus...

    Do que se trata o Gun Jumping?

     

    Traduzindo para o português, essa terminologia significa "queimar a largada", pois nas competições, um disparo de revólver esportivo é utilizado para dar início às provas.

     

    Tal termo está ligado ao Direito Empresarial, pois há dispositivo na Lei 12.529/11 (Lei de Defesa da Concorrência), mais precisamente o art. 88, §2º, que prevê que deve haver controle prévio de atos de concentração econômica, sob pena de nulidade e algumas penalidades, ou seja, antes de as partes envolvidas saírem por aí realizando atos de concentração (previstos no art. 90), devem, primeiramente, submeter à apreciação do CADE, para que ele decida se o ato pode ser consumado, sob pena de nulidade da operação, imposição de multa pecuniária e abertura de processo administrativo contra as partes envolvidas. Enquanto o CADE não decidir, as partes envolvidas devem preservar as condições de concorrência.

     

    Assim, se, por conta própria, as partes realizarem atos de concentração econômica, sem esperar o CADE decidir, e sem preservarem as condições de concorrência, terão “queimado a largada”, conduta vedada pelo ordenamento brasileiro. Está aí o tal do GUN JUMPING!

     

    obs.: Os atos de concentração econômica foram definidos no artigo 90 da LDC como operações nas quais:

    (i) duas ou mais empresas anteriormente independentes se fundem;

    (ii) uma ou mais empresas adquirem, direta ou indiretamente, por compra ou permuta de ações, quotas, títulos ou valores mobiliários conversíveis em ações, ou ativos, tangíveis ou intangíveis, por via contratual ou por qualquer outro meio ou forma, o controle ou partes de uma ou outras empresas;

    (iii) uma ou mais empresas incorporam outra ou outras empresas; ou

    (iv) duas ou mais empresas celebram contrato associativo, consórcio ou joint venture.

     


ID
5485897
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação a aspectos do direito econômico, julgue o item a seguir. 


De acordo com a lei que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, constitui infração à ordem econômica a denominada venda casada, na qual o fornecedor de determinado bem ou serviço impõe, para sua venda, a condição de que o comprador também adquira um outro bem ou serviço.  

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    LEI 12.529

    Art. 36. Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados:

    § 3º As seguintes condutas, além de outras, na medida em que configurem hipótese prevista no  caput  deste artigo e seus incisos, caracterizam infração da ordem econômica:

    XVIII - subordinar a venda de um bem à aquisição de outro ou à utilização de um serviço, ou subordinar a prestação de um serviço à utilização de outro ou à aquisição de um bem; e


ID
5485900
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação a aspectos do direito econômico, julgue o item a seguir. 


No estado do Ceará, edital de licitação de parceria público-privada deverá ser aprovado pelo Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas. 

Alternativas
Comentários
  • Questão está classificada como Direito Administrativo, porém, deveria estar em legislação estadual.

    De todo modo, assertiva CORRETA.

    O embasamento legal vem da Lei do Estado do Ceará nº. 14.391/09, mais precisamente no seu artigo 14.

    Art. 14. Fica criado o Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas – CGPPP, com competência para:

    I - aprovar a execução de projetos no regime de Parcerias Público-Privadas.

    (...)


ID
5485903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação a aspectos do direito econômico, julgue o item a seguir. 


Para se neutralizar uma situação de dumping, o produto importado poderá estar sujeito, cumulativamente, a medidas antidumping e compensatórias.  

Alternativas
Comentários
  • Medidas antidumping são aplicadas contra dumping, (Dumping é uma prática comercial que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos, mercadorias ou serviços por preços extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro país - preço que geralmente se considera menor do que se cobra pelo produto dentro do país exportador - por um tempo, visando prejudicar e eliminar os fabricantes de produtos similares concorrentes no local, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos), que cause dano a indústria nacional. 

    Medidas compensatórias são aplicadas para fazer frente a uma prática desleal contra subsídio danoso concedido pelo país exportador.


ID
5485906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere às modalidades de intervenção do Estado brasileiro na ordem econômica, julgue o item a seguir, considerando a legislação pertinente e o entendimento do Supremo Tribunal Federal. 


As agências reguladoras exercem o poder normativo em ampla delegação do Poder Legislativo, podendo, no exercício dos seus misteres, inovar na ordem jurídica, criando direitos e obrigações para o setor regulado. 

Alternativas
Comentários
  • O poder regulador da agências reguladoras encontra limites no art. 5º da CF o qual dispõe que somente a lei poderá art. 5º, II, o qual reza que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".

    Nesse sentido, apesar da ampla autonomia concedida as agências reguladoras, as mesmas não podem inovar na ordem jurídica, em que pese poderem atuar com uma "ampla discricionariedade" na normatização das áreas que lhes cabem.

    O poder normativo das agências reguladoras é oriundo da própria lei de criação da agência ou de lei posterior que altere o regime jurídico. Somente pelo exercício de seu poder normativo, com base em dispositivos legais que dão ampla margem para a edição de atos normativos, essa função é exercida adequadamente. Em tais leis, o poder normativo é oriundo de normas legais que, de forma ampla e abstrata, preveem o que a doutrina convencionou chamar de princípios inteligíveis. Isto é, a competência normativa das agências reguladoras decorre desses standards impostos pelas leis que abrem espaços à atividade normativa da agência. O egislador apenas fixa balizas à agência reguladora, ainda que largas, pautadas por vezes somente emprincípios ou objetivos. Conforme destacado pelo relator, “a técnica legislativa empregada no diploma em exame é exatamente aquela típica do Estado regulador contemporâneo”6.

    Arigony, A. F. (2019). O poder normativo das agências reguladoras e a constitucionalidade dos princípios inteligíveis. Revista Digital De Direito Administrativo6(1), 202-224. https://doi.org/10.11606/issn.2319-0558.v6i1p202-224

  • O poder normativo atribuído às agências reguladoras pelas respectivas leis instituidoras consiste em instrumento para que dele lance mão o agente regulador de um determinado setor econômico ou social para a implementação das diretrizes, finalidades, objetivos e princípios expressos na Constituição e na legislação setorial. No domínio da regulação setorial, a edição de ato normativo geral e abstrato (poder normativo) destina-se à especificação de direitos e obrigações dos particulares, sem que possa, a agência reguladora, criá-los ou extingui-los . O poder normativo atribuído às agências reguladoras vocaciona-se, como bem pontua Sérgio Guerra, a “traduzir, por critérios técnicos, os comandos previstos na Carta Magna e na legislação infraconstitucional acerca do subsistema regulado”. 

    Com efeito, a norma regulatória deve compatibilizar-se com a ordem legal, integrar a espécie normativa primária , adaptando e especificando o seu conteúdo, e não substituí-la ao inovar na criação de direitos e obrigações. Seu domínio próprio é o do preenchimento, à luz de critérios técnicos, dos espaços normativos deixados em aberto pela legislação, não o da criação de novos espaços. Hierarquicamente subordinado à lei, o poder normativo atribuído às agências reguladoras não lhes faculta inovar ab ovo na ordem jurídica, mormente para “impor restrições à liberdade, igualdade e propriedade ou determinar alteração do estado das pessoas” (ADI 4874, Min. Rosa Weber, 01/02/2018)

  • Tio Márcio explica:

    Função normativa está subordinada à lei.

    Vale ressaltar, no entanto, que a função normativa das agências reguladoras, especialmente quando atinge direitos e deveres dos administrados, subordina-se obrigatoriamente à lei.

    Assim, embora dotadas de considerável autonomia, as agências reguladoras somente podem exercer sua competência normativa segundo os limites impostos pelas leis que as criaram.

    A regulação setorial feita pelas agências reguladoras, apesar de estar subordinada à lei, não significa simplesmente reproduzir mecanicamente a lei ou simplesmente preencher lacunas.

    A função regulatória das agências reguladoras, como envolve um viés técnico, é qualitativamente diferente da mera edição de uma portaria ou de qualquer outro ato regulamentar tradicional, possuindo um espaço maior para as agências atuarem.

    Assim, a função regulatória das agências não é inferior ou superior à legislação, mas diferente, pelo seu viés técnico. O poder normativo atribuído às agências reguladoras consiste em instrumento para a implementação das diretrizes, finalidades, objetivos e princípios expresso na Constituição e na legislação setorial. 

    Fonte: Dizer o Direito.

  • "O exercício do poder normativo não configura o exercício da função legislativa em si. Embora possua uma liberdade técnica ampliada em relação às demais entidades administrativas, esta atividade se submete às leis editadas pelo Poder Legislativo, sob pena de anulação por ilegalidade".

    Estratégia Concursos

  • Belíssimos comentários, colegas. Passo a passo, pé a pé, até a aprovação.

  • Gabarito: ERRADO

    Agências reguladoras:

    --> São autarquias sob regime especial.

    --> O grau de autonomia depende dos instrumentos específicos que a respectiva lei instituidora estabeleça.

    --> Não existe a figura da desqualificação da agência reguladora.

    -->Atuam na área de regulação.

    --> A lei instituidora pode prever ou não, a celebração do contrato de gestão com o Poder Público.

    --> É possível uma agência reguladora ser qualificada como uma agência executiva, caso preencha os requisitos.

  • GABARITO: ERRADO

    Segundo o entendimento firmado pela Corte Suprema, "às agências reguladoras não compete legislar, e sim promover a normatização dos setores cuja regulação lhes foi legalmente incumbida. A norma regulatória deve se compatibilizar com a ordem legal, integrar a espécie normativa primária, adaptando e especificando o seu conteúdo, e não substituí-la ao inovar na criação de direitos e obrigações". TJ-MS - Remessa Necessária 0801011-35.2016.8.12.0010 MS, Relator: Des. Marcos José de Brito Rodrigues, Data de Julgamento: 15/03/2017, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 16/03/2017.

  • Deslegalização, também chamada de delegificação, significa a retirada, pelo próprio Legislador, de certas matérias do domínio da lei (domaine de la loi) passando-se ao domínio do regulamento (domaine de l´ordonnance).


ID
5485909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere às modalidades de intervenção do Estado brasileiro na ordem econômica, julgue o item a seguir, considerando a legislação pertinente e o entendimento do Supremo Tribunal Federal. 


Para a privatização de empresas estatais, é suficiente a autorização genérica em lei que veicule programa de desestatização, salvo se a lei de instituição da estatal exigir lei específica.  

Alternativas
Comentários
  • EMENTA : AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. REQUERIMENTO DE MEDIDA CAUTELAR. LEIS FEDERAIS NS. 9.491/1997 E 13.334/2016. DESESTATIZAÇÃO DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. IMPUGNAÇÃO GENÉRICA. CONHECIMENTO PARCIAL DA AÇÃO. CONSTITUCIONALIDADE DA AUTORIZAÇÃO LEGAL GENÉRICA PARA A DESESTATIZAÇÃO DE EMPRESAS ESTATAIS. AÇÃO PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA PARTE, JULGADA IMPROCEDENTE. 1. Não se conhece da ação direta de inconstitucionalidade na qual a impugnação às normas é apresentada de forma genérica. Precedentes. 2. Para a desestatização de empresa estatal é suficiente a autorização prevista em lei que veicule programa de desestatização. Precedentes. 4. Autorização legislativa genérica é pautada em princípios e objetivos que devem ser observados nas diversas fases deliberativas do processo de desestatização. A atuação do Chefe do Poder Executivo vincula-se aos limites e condicionantes legais previstos. 5. Ação direta parcialmente conhecida quanto à impugnação da autorização de inclusão de empresas estatais no plano de desestatização prevista no caput do art. 2º e no § 1º do inc. I do art. 6º da Lei n. 9.491/1997e, nessa parte, julgado improcedente o pedido. STF - ADI 6241/DF - Plenário 08.02.2021

  • É desnecessária, em regra, lei específica para inclusão de sociedade de economia mista ou de empresa pública em programa de desestatização.

    Para a desestatização é suficiente a autorização genérica prevista em lei que veicule programa de desestatização. A autorização legislativa genérica não corresponde a delegação discricionária e arbitrária ao Chefe do Poder Executivo. Essa autorização é pautada em objetivos e princípios que devem ser observados nas diversas fases deliberativas do processo de desestatização. A atuação do chefe do Poder Executivo vincula-se aos limites e condicionantes legais previstos.

    A retirada do Poder Público do controle acionário de uma empresa estatal, ou a extinção dessa empresa pelo fim da sua personalidade jurídica, é consequência de política pública autorizada pelo Congresso Nacional, em previsão legal pela qual se cria o Programa de Desestatização, objetivando a redução da presença do Estado na economia e fixando-se, objetivamente, os parâmetros a serem seguidos para a efetivação de eventual desestatização pelo Poder Executivo.

    Exceção: com relação às empresas estatais cuja lei instituidora tenha previsto, expressamente, a necessidade de lei específica para sua extinção ou privatização, é necessário que o administrador público observe a norma legal.

    STF. Plenário. ADI 6241/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 6/2/2021 (Info 1004).

    O que é desestatização?

    “Desestatizar significa retirar do domínio do Estado determinadas atividades e transferi-las aos particulares, visando à maior eficiência na prestação delas e redução de custos. Isso ocorre por meio da privatização, em que se transferem empresas estatais a particulares, ou por meio de concessão ou permissão de serviços públicos. Esses dois últimos institutos permitem que particulares executem serviços públicos que antes eram prestados pelo Estado. A titularidade permanece sob o domínio estatal, sendo a execução repassada a particulares.” (SCATOLINO, Gustavo; TRINDADE, João. Manual Didático de Direito Administrativo. 6ª ed., Salvador: Juspodivm, 2018, p. 270).

  • AMPLIANDO O CONHECIMENTO: TEMA CORRELACIONADO

    O que é a PRIVATIZAÇÃO BRANCA?

     

    O termo “PRIVATIZAÇÃO BRANCA” surgiu no INFO 993 do STF e envolveu um caso de alienação de ativo da Petrobras por meio de suas subsidiárias.

     

    Na época, Petrobrás possuía 13 refinarias. As refinarias são considerados ativos da Petrobrás.

     

    A Petrobrás elaborou um plano de desinvestimento por meio do qual ela decidiu vender 8 refinarias. Para isso, a Petrobrás criou subsidiárias que passaram a ser as proprietárias dessas refinarias e, em seguida, o controle acionário dessas subsidiárias seria alienado, sem licitação e sem prévia autorização legislativa.

    Desse modo, na prática, é como se a Petrobrás estivesse alienando as refinarias.

     

    Em relação a isso, foi ajuizada Reclamação no STF

    As Mesas do Congresso Nacional, do Senado Federal e da Câmara dos Deputados ajuizaram reclamação no STF contra essa alienação. 

    Assim: PRIVATIZAÇÕES BRANCAS seriam o expediente segundo o qual: uma sociedade de economia mista criasse uma subsidiária, a partir de desmembramentos da empresa-matriz, com a finalidade de alienar o seu controle acionário, SEM LICITAÇÃO E SEM AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA do CN.

    O STF concordou com o argumento formulado na reclamação?

    NÃO.

     

     

     ARGUMENTOS DO STF:

    a) Congresso Nacional concedeu autorização legislativa genérica ao Poder Executivo para organizar empresarialmente a Petrobrás, sendo essa autorização suficiente;

     

    b) Só se exige autorização legislativa para a alienação do controle acionário da empresa-mãe. Isso que ficou decidido na ADI 5624/DF.

    b.1) Para alienação do controle acionário da empresa-mãe: requer autorização legislativa + LICITAÇÃO.

    X

    b.2) Para alienação do controle acionário da empresa-subsidiária: NÃO requer autorização legislativa + NÃO requer LICITAÇÃO.

     

    BASTA autorização legislativa genérica para a criação de subsidiárias. Essa autorização legislativa genérica reflete também a possibilidade de alienação de ativos da subsidiária sem autorização legislativa específica.

    FONTE: DOD

    PS: ESTUDANDO PARA 2ªFASE, EU VEJO ALGUNS TERMOS INTERESSANTES NOS JULGADOS E MONTO QUESTÕES DISCURSIVAS... ACHO QUE É UM BOA FORMA DE REVISAR OS ASSUNTOS.. É MAIS TRABALHOSO.. MAS ACHO QUE VALE A PENA .. #ficaadica

  • stf-decide-que-privatizacao-de-estatais-independe-de-autorizacao-por-lei-especifica

    Prevaleceu, nesse sentido, o entendimento de que não é necessária lei específica para efetivar privatização ou extinção de empresa estatal, sendo suficiente a autorização genérica prevista na norma que veicula o programa de desestatização. ... 6º, § 1º, ambos da Lei nº 9.491/1997)

    https://rms.adv.br/rms-noticias/advocacia-nos-tribunais-superiores/stf-decide-que-privatizacao-de-estatais-independe-de-autorizacao-por-lei-especifica/

  • CERTO, MOTIVO: Privatização é o processo em que uma instituição que integra o setor público é transferida para o setor privado. Ou seja, uma estatal – empresa criada por meio de lei, que pertence e é controlada pelo governo – se torna uma pessoa jurídica normal, administrada e de propriedade das pessoas físicas dos empresários.3 de mai. de 2021 https://fia.com.br › privatizacao
  • GABARITO: CERTO

    Não há necessidade de lei específica autorizando a desestatização de empresas, sendo suficiente a autorização legal genérica. STF - ADI: 3477 DF - DISTRITO FEDERAL 0004172-23.2005.1.00.0000, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento: 14/02/2020, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJE-083 06-04-2020.

  • Não há necessidade de lei específica autorizando a desestatização de empresas, sendo suficiente a autorização legal genérica. STF - ADI: 3477 DF -

  • stf neoliberal do krl...


ID
5485912
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere às modalidades de intervenção do Estado brasileiro na ordem econômica, julgue o item a seguir, considerando a legislação pertinente e o entendimento do Supremo Tribunal Federal. 


É inconstitucional lei instituidora de poder de polícia a sociedades de economia mista prestadoras exclusivamente de serviço público próprio do Estado e em regime não concorrencial, uma vez que a polícia administrativa é função pública indelegável a entidades de direito privado.  

Alternativas
Comentários
  • É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996). 

  • Tio Marcinho explica:

    O fato de a pessoa jurídica integrante da Administração Pública indireta destinatária da delegação da atividade de polícia administrativa ser constituída sob a roupagem do regime privado não a impede de exercer a função pública de polícia administrativa.

    O regime jurídico híbrido das estatais prestadoras de serviço público em regime de monopólio é plenamente compatível com a delegação, nos mesmos termos em que se admite a constitucionalidade do exercício delegado de atividade de polícia por entidades de regime jurídico de direito público. Isso porque a incidência de normas de direito público em relação àquelas entidades da Administração indireta tem o condão de as aproximar do regime de direito público, do regime fazendário e acabar por desempenhar atividade própria do Estado.

    O STJ, ao desdobrar o ciclo de polícia, entende que somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. Segundo a teoria do ciclo de polícia, o atributo da coercibilidade é identificado na fase de sanção de polícia e caracteriza-se pela aptidão que o ato de polícia possui de criar unilateralmente uma obrigação a ser adimplida pelo seu destinatário.

    Apesar da substancialidade da tese, verifica-se que, em relação às estatais prestadoras de serviço público de atuação própria do Estado e em regime de monopólio, não há razão para o afastamento do atributo da coercibilidade inerente ao exercício do poder de polícia, sob pena de esvaziamento da finalidade para a qual aquelas entidades foram criadas.

    A Constituição da República, ao autorizar a criação de empresas públicas e sociedades de economia mista que tenham por objeto exclusivo a prestação de serviços públicos de atuação típica do Estado, autoriza, consequentemente, a delegação dos meios necessários à realização do serviço público delegado, sob pena de restar inviabilizada a atuação dessas entidades na prestação de serviços públicos.

    Por outro lado, cumpre ressaltar a única fase do ciclo de polícia que, por sua natureza, é absolutamente indelegável: a ordem de polícia, ou seja, a função legislativa. A competência legislativa é restrita aos entes públicos previstos na Constituição da República, sendo vedada sua delegação, fora das hipóteses expressamente autorizadas no tecido constitucional, a pessoas jurídicas de direito privado.

    Em suma, os atos de consentimento, de fiscalização e de aplicação de sanções podem ser delegados a estatais que possam ter um regime jurídico próximo daquele aplicável à Fazenda Pública.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Discorra sobre o poder de polícia e a possibilidade ou não de sua delegação.

     

     

    O poder de policia está previsto no artigo 78 do CTN, senão vejamos:

     

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

     

    Macete: Poder de Pocia = restringe Propriedade e LIberdade

    Não obstante, pela teoria dos “CICLOS DO PODER DE POLÍCIA” é possível que haja delegação não só de parcela desse poder, mas que tal seja possível inclusive para pessoas jurídicas de direito privado; excepcionalmente.

     

    Como já decidido pelo STJ, é possível destrinchar o exercício do poder de polícia em 04 fases e/ou ciclos:

     

    1) - ORDEM DE POLÍCIA: que corresponde à edição da LEI que estabelece limites e condicionamentos aos particulares

     

    2) – CONSENTIMENTO DE POLÍCIA:  que traduz a AUTORIZAÇÃO da Administração Pública, quando exigida, dá para o particular para a prática de determinadas atividades privadas. Como exemplo, temos as licenças e autorizações dadas pelo Poder Público para que o particular use determinado bem.

     

    3)- FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA: é quando a Administração fiscaliza se determinada atividade particular tem sido realizada de acordo com o consentimento dado.

     

    4)- SANÇÃO DE POLÍCIA: uma vez descumprida a ordem de polícia (lei), a Administração atua coercitivamente, aplicando ao particular infrator uma medida repressiva (SANÇÂO).

    No âmbito do STJ, já se consolidou a ideia de que o PODER DE POLÍCIA pode ser DELEGADO, inclusive para pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO, desde que:

     

    a) seja para integrantes da Administração Pública (isto é, pode haver delegação para empresa pública e sociedade de economia mista).

     

    b) só é possível que sejam delegadas TRÊS fases do CICLO DO PODER DE POLÍCIA: só é possível delegar as fases 2, 3 e 4 (isto é: a fase de consentimento, fiscalização & sanção de polícia).

     

    ÚNICA FASE QUE NÃO ADMITE DELEGAÇÃO: ORDEM DE POLICIA, por implicar competência constitucional, indelegável de forma absoluta.

    Tese fixada tema 532 É CONSTITUCIONAL A DELEGAÇÃO DO PODER DE POLICIA, POR LEI, AS PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PRIVADO integrantes da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NDIRETA de CAPITAL SOCIAL MAJORITARIAMENTE PÚBLICO que prestem exclusivamente SERVIÇO PÚBLICO DE ATUAÇÃO PRÓPRIA DO ESTADO e em regime NÃO CONCORRENCIAL

    FONTE: MEUS ESTUDOS E DOD

  • tema quente, vai despencar em prova

    https://www.migalhas.com.br/depeso/336286/reviravolta-na-delegacao-do-poder-de-policia-as-entidades-administrativas-de-direito-privado

    texto que trata do caso real dessa situação

  • A questão versa sobre o 532, de repercussão geral, o qual devolveu à BHTrans a prerrogativa de aplicar multas de trânsito. A decisão foi prolatada no julgamento do RE 633782, de relatoria do Ministro Luiz Fux, o qual votou pelo provimento do recurso interposto pela aludida sociedade de economia mista que coordena o trânsito na região de Belo Horizonte/MG. A tese fixada foi a de que é constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, às pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrrencial.


    É interessante mencionar que a decisão foi inaugural e fora em sentido contrário ao decidido pelo STJ no mesmo caso há anos. Na época, o STJ levou em conta a construção doutrinária denominada de "ciclo de polícia", que se desenvolve em quatro fases, cada uma correspondendo a um modo de atuação da Administração: a 1) ordem de polícia, o 2) consentimento de polícia, 3) a fiscalização de polícia e 4) a sanção de polícia. Para o STJ, somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização eram delegáveis.

    Assim, com base no recente entendimento do STF, percebe-se que a assertiva está incorreta.



    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


     

     

     

  • GABARITO: ERRADO

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

  • É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, às pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.


ID
5485915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere às modalidades de intervenção do Estado brasileiro na ordem econômica, julgue o item a seguir, considerando a legislação pertinente e o entendimento do Supremo Tribunal Federal. 


Os estados têm permissão constitucional para instituir, em lei, contribuição de intervenção no domínio econômico destinada a estimular atividades econômicas no setor de varejo. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO.

    As Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) são tributos brasileiros do tipo contribuição especial de competência exclusiva da União previstos na Constituição Federal (Artigo nº 149).

    São tributos de natureza extrafiscal e de arrecadação vinculada.

    https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/conteudo/incentivos-fiscais-cide

  • Acrescentando:

    A competência é PRIVATIVA da União, ressalvada a competência dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para instituírem a cobrança de Contribuição Previdenciária dos seus servidores (privativa em cada esfera – art. 149, § 1º, CF).

  • Errado a CIDE só a Uniao

  • Intervenção no Domínio Econômico é de competência exclusiva da União.

  • As Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), assim como as contribuições sociais e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, estão previstas no art. 149 da Constituição Federal, que autoriza a sua instituição como instrumento de atuação da União em suas respectivas áreas.

    Essa categoria tributária das contribuições teve um incremento importante após as conquistas de diversos direitos pela sociedade civil e, consequentemente, das obrigações da União, com o advento da Constituição de 1988, bem como pelo fato de que, ao contrário dos impostos, não necessitam ser partilhadas com Estados e Municípios. Essa concentração financeira na União acabou por promover a criação de diversas contribuições com objetivos apenas arrecadatórios.

    Todavia, a instituição de uma contribuição tem como requisito fundamental a existência de uma finalidade constitucionalmente definida, pois não é o fato gerador que define a natureza de contribuição – ao contrário dos impostos –, mas a sua finalidade constitucionalmente prevista.

  • Resposta errado.

    CF Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

  • PARA QUEM VAI FAZER AGU/PGFN/PGF

    TRIBUTOS DE EXCLUSIVA DA UNIÃO

    • IMPOSTO RESIDUAL (art. 154, I, CF/88)
    • CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS (art. 149 CF)

    UNIÃO tem competência RESIDUAL para criar NOVAS CS por meio de LEI COMPLEMENTAR (art. 195,§4 CF).

    Exemplos: sistema “S”, salário educação e 10% sobre FGTS*.(COM DESTINAÇÃO ESPECÍFICA). via LO ou MP = comp. PRIVATIVA da UNIÃO delegável (art. 24 CF).

    • CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (CIDE e CATEGORIAS PROFISSIONAIS)
    • EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO (art. 148 CF)

ID
5485918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Com relação à teoria da empresa e ao empresário individual, julgue o item a seguir. 


A teoria dos perfis da empresa, de matriz italiana, concebe o fenômeno da empresarialidade como multifacetário ou poliédrico, destacando-se nessa teoria os perfis fenomênicos subjetivo, funcional, objetivo, corporativo e cosmopolita.

Alternativas
Comentários
  • A teoria poliédrica da empresa é a que define o conceito de empresa com base em diversos perfis: perfil subjetivo, pelo qual a empresa seria uma pessoa (física ou jurídica), ou seja, o empresário; o perfil funcional, pelo qual a empresa seria uma “particular força em movimento que é a atividade empresarial dirigida a um determinado escopo produtivo”, ou seja, uma atividade econômica organizada; o perfil objetivo (ou patrimonial), pelo qual a empresa seria um conjunto de bens afetados ao exercício da atividade econômica desempenhada, ou seja, o estabelecimento empresarial; e o perfil corporativo, pelo qual a empresa seria uma comunidade laboral, uma instituição que reúne o empresário e seus auxiliares ou colaboradores, ou seja, “um núcleo social organizado em função de um fim econômico comum”.

  • Qual é o erro da questão? A menção ao perfil cosmopolita?

  • GABARITO: ERRADO

    O cosmopolitismo (relação entre os povos que gera uma integração entre países na relação de comércio) é uma característica do direito empresarial que o distingue do direito civil. Assim, não há que se confundir o cosmopolitismo com a Teoria dos Perfis das Empresas (teoria poliédrica), em razão desta teoria explicar o conceito de empresa através de 4 perfis, quais sejam:

    a) Perfil Subjetivo: a empresa seria uma pessoa (física ou jurídica), portanto, o empresário;

    b)Perfil Funcional: trata-se de uma atividade economicamente organizada, dirigida a uma finalidade produtiva;

    c) Perfil Objetivo: esse perfil também é chamado de Patrimonial, através do qual considera-se a empresa como um conjunto de bens afetados ao exercício da atividade econômica desempenhada (estabelecimento comercial);

    d) Perfil Corporativo: trata-se da comunidade que é responsável pelo desenvolvimento da empresa, sendo constituída, notadamente, do empresário e dos seus auxiliares ou colaboradores.

  • Nossa que conhecimento inútil kkkkkkk help

  • Imagino que sem tal conhecimento, um auditor será incapaz de autuar qualquer empresa, seja qual for o motivo. Isso sim é critério para escolher os melhores para o serviço público.

  • Pra que isso, Cespe?

  • Amigos, lembrando que apenas o perfil funcional da empresa adequa-se à realidade jurídica brasileira, pois empresa é uma atividade — e não o empresário ou o estabelecimento empresarial.

    Pela teoria do fenômeno poliédrico, do jurista italiano Alberto Asquini, a empresa teria quatro perfis, sendo três deles de conotação jurídica (perfis subjetivo, objetivo e funcional) e um de conotação política (perfil institucional) — este por conta do momento sociopolítico no qual a Itália adotou a teoria da empresa.

    Fonte: meu resumo das aulas do CPIuris.

  • Concurso público também envolve sorte; Infelizmente faz parte do jogo!!!

  • Cespe melhoreeeeeeee....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Errei e erraria novamente

  • "A Teoria da Empresa, surgida na Itália e normatizada pelo Código Civil italiano de 1942, tem como fundamento a atividade econômica e sua organização. Assim, conceitua-se empresa como toda atividade econômica, exercida de forma organizada, que visa à produção ou à circulação de bens ou de serviços [...]".

    "O jurista italiano Alberto Asquini, ao estudar o fenômeno da empresa no Código Civil italiano, concebeu quatro perfis diferentes para o exercício da atividade empresarial: perfil subjetivo, perfil objetivo, perfil funcional e perfil corporativo".

    Desta forma, a afirmativa está incorreta somente por incluir um suposto perfil cosmopolita. Acredito que o examinador buscou confundir com uma das características do Direito Empresarial, que é o cosmopolitismo.

    Fonte: Fábio Bellote Gomes. Manual de Direito Empresarial. 2017. Juspodivm.

  • NÃO FAZIA IDEIA DA RESPOSTA

  • Late coração! hahaha

  • A questão tem por objeto tratar da teoria da empresa. A teoria da empresa é inspirada no Código Civil Italiano de 1942, visando à unificação entre o direito civil e empresarial. No Brasil, com o advento da Lei n°10.406/02, houve a revogação parcial do CCom/1850, permanecendo em vigor apenas as disposições relativas ao comércio marítimo.

    A unificação entre o direito civil e o direito empresarial não afetou a autonomia do direito empresarial, que continua assegurada pela CRFB (art. 22, I, CRFB). Com adoção da teoria dos atos de comércio, temos a substituição a figura do comerciante pelo empresário. O empresário é aquele que exerce, profissionalmente, atividade econômica e organizada (art. 966, CC).

    O conceito de empresa não foi elaborado pelo legislador, utilizando os doutrinadores o conceito elaborado por Alberto Asquini, qual seja, a empresa como instituto multifacetário e poliédrico: “a empresa é o conceito de um fenômeno econômico poliédrico, que assume, sob aspecto jurídico, em relação aos diferentes elementos nele concorrentes, não um, mas diversos perfis: subjetivo, como empresário; funcional, como atividade; objetivo, como patrimônio; corporativo, como instituição” (Asquini, 1943, pp. 1ª parte, nº 5, p 6) apud (Borba, 2015, pp. 13-14).

    Resposta: ERRADO

     

    Dica: O melhor conceito de empresa, dentre os aspectos abordados acima, seria o funcional, a empresa como atividade.

    Sendo assim, podemos conceituar:

    a)        Empresa (objeto de direito) atividade econômica e organizada, para produção ou circulação de bens ou de serviços;

    b)        Empresário (sujeito de direito) é aquele que exerce profissionalmente a atividade econômica através do estabelecimento;

     c) Estabelecimento é o complexo de bens organizados para o exercício da atividade empresarial (empresa) por empresário, EIRELI ou sociedade empresária.

    Não podemos confundir “empresário” com “estabelecimento”. O empresário é sujeito de direito, enquanto o estabelecimento é objeto de direitos.

  • Obs.: interessante mencionar que o conceito poliédrico de empresa foi cunhado por Alberto Asquini (já vi questão cobrando isso).

  • Segundo o jurista italiano Alberto Asquini, quatro seriam os perfis distintos da empresa sob o ponto de vista jurídico:

    • I – perfil funcional, caracterizado como uma “particular força em movimento que é a atividade empresarial dirigida a um determinado escopo produtivo”. Nesse perfil, empresa é uma atividade econômica organizada. Fique atento, caro(a) aluno(a), é pacífico na atualidade que esse é o conceito jurídico de empresa;

    • II – perfil subjetivo, em que se tem a empresa como sinônimo de empresário, ou seja, como sujeito de direito (pessoa natural ou jurídica). O conceito de empresário consta expressamente no CC, nos termos do citado art. 966;

    • III – perfil patrimonial e objetivo, considerando a empresa como conjunto de bens destinados ao exercício da atividade econômica, sendo conhecido juridicamente sob a nomenclatura de estabelecimento empresarial (também chamado de “fundo de comércio” ou “azienda”);

    • IV – perfil corporativo, em que a empresa seria “um núcleo social organizado em função de um fim econômico comum”. Esclarecendo: nesse perfil a empresa não seria considerada a partir de um ponto de vista individualista como nos demais, mas sim institucional, como uma comunidade laboral em que se reúnem o empresário e o seus empregados (colaboradores). Registro que essa acepção está ultrapassada, por conta de somente se sustentar a partir da ideologia fascista que vigorava à época da edição do Código Civil italiano.

    Fonte: PDF- Gran Concursos - Caracterização do Empresário

  • A voz do meu coração disse que cosmopolitismo não estava se encaixando no conceito. Espero que no dia da prova a intuição também contribua.

  • Essa é aquela que você não sabe e não fica tão triste assim... kkkkk

  • Tal teoria, trabalhada pelo jurista Italiano Alberto Asquini, analisa a empresa sob a ótica de quatro perfis ou aspectos:

    i) pelo perfil objetivo, analisa-se a empresa como complexo patrimonial, o que hoje corresponde à noção de estabelecimento empresarial, segundo a doutrina.

    ii) pelo perfil subjetivo, foca-se o estudo da pessoa que exerce a empresa, ou seja, a pessoa natural (empresário individual) ou a pessoa jurídica (sociedade empresária) que conduz a atividade empresarial.

    iii) pelo perfil funcional, analisa-se a dinâmica empresarial, ou seja, a atividade própria do empresário.

    iv) pelo aspecto corporativo ou institucional, estudam-se os colaboradores da empresa, os empregados que, juntamente com o empresário, colaboram para a realização dos objetivos empresariais.


ID
5485921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Com relação à teoria da empresa e ao empresário individual, julgue o item a seguir. 


Considere que Mário, empresário individual, casado sob o regime jurídico da comunhão parcial de bens, pretenda hipotecar bem imóvel constante do patrimônio da empresa, a fim de obter empréstimo bancário para a aquisição de maquinário, com o objetivo de expandir a prestação dos seus serviços empresariais. Nesse caso hipotético, a prévia averbação de autorização conjugal no cartório de imóveis não suprirá específica outorga conjugal para a prestação da garantia. 

Alternativas
Comentários
  • CC

    Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real

  • Gabarito: ERRADO

    Enunciado 58, JDCom – O empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do CCB e não depende da outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, DESDE QUE exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis.

    Bons estudos!

  • empresário casado: conforme art. 978 do Código Civil, o empresário pode, independentemente do regime de bens adotado no casamento, alienar bens móveis e imóveis da empresa, mesmo sem autorização conjugal.

  • Art. 978

    o empresário casado, não precisa de outorga conjugal, seja, qual for o seu regime de bens.

    GABARITO ERRADO

  •  

    A questão tem por objeto tratar da alienação do bem imóvel de empresário individual. O Código Civil dispõe, em seu art. 978, que o empresário casado pode alienar ou gravar em ônus reais os bens que pertençam ao patrimônio da empresa, independente do regime de bens do casamento.  A intenção do legislador é, sem dúvidas, conferir maior autonomia ao empresário, no tocante aos bens que pertençam ao patrimônio da empresa.

    Para aplicação no disposto no art. 978, CC é necessário que exista prévia averbação de autorização conjugal a conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato a margem de sua inscrição no Registro Público de Empresa Mercantis. 


    Resposta: ERRADO

     

    Dica: O mesmo não ocorrerá com os bens pessoais do casal não afetados pelo exercício da atividade empresarial, hipótese em que aplicaremos o disposto no art. 1.647, I, CC, em que nenhum dos cônjuges poderá, sem a autorização do outro – exceto no regime de separação absoluta – alienar ou gravar em ônus reais os bens imóveis. Tal proibição não se estende às sociedades empresárias, pois os bens constituem patrimônio da empresa, o que gera à sociedade autonomia patrimonial.

    • Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

    • Art. 978. O empresário casado podesem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

  • Eu fiquei meia hora na porcaria do PDF do Estratégia tentando entender o "Comentário" do professor pq o Gabarito lá tá escrito CORRETO.

    ÓDIO mortal.

  • Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

    Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real

  • Segundo o art. 978 do Código Civil, cônjuge casado pode alienar bem da sociedade empresária sem a necessidade de outorga marital.


ID
5485924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca do processo decisório do registro de empresa, do protesto de títulos e das suas condições e da sociedade simples, julgue o próximo item. 


Atuando como última instância administrativa do processo revisional pertinente ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, o Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração tem competência para julgar recurso interposto contra decisão do plenário de junta comercial. 

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 81, DE 10 DE JUNHO DE 2020

    Art. 120. O processo revisional, no âmbito do Registro Público de Empresas, compreende:

    III - Recurso ao Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), como última instância administrativa, de decisão do plenário que manteve ou reformou decisão singular ou de turma em pedidos de registro, bem como que deliberou pela destituição de agentes auxiliares.

  • (Lei n. 8.934/1994)

    Atribuições do DREI (art. 4º)

    I - supervisionar e coordenar, no plano técnico (pra poder todas as juntas atuarem da mesma maneira), os órgãos incumbidos da execução dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; 

    II - estabelecer e consolidar, com exclusividade, as normas e diretrizes gerais do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; 

    III - solucionar dúvidas ocorrentes na interpretação das leis, regulamentos e demais normas relacionadas com o registro de empresas mercantis, baixando instruções para esse fim; (com força vinculante)

    IV - prestar orientação às Juntas Comerciais, com vistas à solução de consultas e à observância das normas legais e regulamentares do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; 

    V - exercer ampla fiscalização jurídica sobre os órgãos incumbidos do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, representando para os devidos fins às autoridades administrativas contra abusos e infrações das respectivas normas, e requerendo tudo o que se afigurar necessário ao cumprimento dessas normas;(papel de fiscalização inclusive com a possibilidade de buscar responsabilidade administrativa)

    VI - estabelecer normas procedimentais de arquivamento de atos de firmas mercantis individuais e sociedades mercantis de qualquer natureza;

    VII promover ou providenciar, supletivamente, as medidas tendentes a suprir ou corrigir as ausências, falhas ou deficiências dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

    VIII - prestar colaboração técnica e financeira às juntas comerciais para a melhoria dos serviços pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

    IX - organizar e manter atualizado o cadastro nacional das empresas mercantis em funcionamento no País, com a cooperação das juntas comerciais;

    X - instruir, examinar e encaminhar os pedidos de autorização para nacionalização ou instalação de filial, agência, sucursal ou estabelecimento no País por sociedade estrangeira, ressalvada a competência de outros órgãos federais; (depois que é autorizado, a empresa vai pra JUNTA pra fazer o registro)

    XI - promover e elaborar estudos e publicações e realizar reuniões sobre temas pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.

  • Certo. Art. 47 da Lei 8.934/94

  • Lei 8.934/94:

    Art. 47. Das decisões do plenário cabe recurso ao Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração como última instância administrativa.

    Art. 49. Os recursos de que trata esta lei não têm efeito suspensivo.

    Art. 50. Todos os recursos previstos nesta lei deverão ser interpostos no prazo de 10 (dez) dias úteis, cuja fluência começa na data da intimação da parte ou da publicação do ato no órgão oficial de publicidade da junta comercial.

    Art. 51. A procuradoria e as partes interessadas, quando for o caso, serão intimadas para, no mesmo prazo de 10 (dez) dias, oferecerem contrarrazões.

  • A questão tem por objeto tratar da Lei de Registros Públicos 8.934/94. Não obstante o registro não ser caracterizador da atividade como empresária , e sim os pressupostos previstos no art. 966, CC, o empresário individual, as EIRELI e as sociedades empresárias deverão efetuar a sua inscrição no Registro Público de Empresa Mercantil da sua respectiva sede, no prazo de 30 dias, contados da assinatura do ato constitutivo (art. 1.151, §1º e 2º, CC), hipótese em que os efeitos do registro serão ex tunc. Ou seja, quando apresentado tempestivamente, o registro retroage à data de assinatura do ato constitutivo. 

    A Lei 8.934/1994 dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.
    O processo revisional pertinente ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins dar-se-á mediante: I - Pedido de Reconsideração; II - Recurso ao Plenário; III - Recurso ao Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração. 
    No tocante ao recurso interposto contra decisão do plenário, o art. 47, Lei 8.934/94 que das decisões do plenário cabe recurso ao Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração como última instância administrativa.

     

    Gabarito do Professor : CERTO

     

    Dica: A inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisito de sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, CC sujeitando-se as normas do CC e da legislação comercial, salvo naquilo em que for incompatível com a sua condição ou diante de expressa disposição em sentido contrário. 

    A ausência do registro no prazo legal acarreta a responsabilidade pelas perdas e danos das pessoas que deveriam requerer e não o fizeram. O registro, após o prazo de 30 dias, tem efeito ex nunc, produzindo efeito a partir da data de concessão (art. 36, da Lei n°8.934/1994). 


ID
5485927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca do processo decisório do registro de empresa, do protesto de títulos e das suas condições e da sociedade simples, julgue o próximo item. 


Para a realização de protesto de títulos de dívida em moeda estrangeira emitidos fora do Brasil, faz-se necessária a sua apresentação acompanhada de tradução elaborada por tradutor público juramentado. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Lei 9.492/97

    Art. 10. Poderão ser protestados títulos e outros documentos de dívida em moeda estrangeira, emitidos fora do Brasil, desde que acompanhados de tradução efetuada por tradutor público juramentado.

  • A questão tem por objeto tratar do Protesto é regulado pela Lei nº9.492/97. Trata-se de ato cartorário formal e solene no qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos.

    O protesto deverá ser realizado segundo o art. 21 da Lei nº9.492/97, quando houver: a) falta de pagamento (todos os títulos); b) recusa de aceite (duplicata ou letra de câmbio); ou c) falta de devolução (retenção indevida) do título (art. 21, §3º, Lei nº9.492/97).

    Art. 21. O protesto será tirado por falta de pagamento, de aceite ou de devolução.

    Se o protesto não for efetuado em tempo hábil, o portador perde o direito de ação em face dos devedores indiretos.

    Todos os títulos e documentos de dívida protocolizados serão examinados em seus caracteres formais e terão curso se não apresentarem vícios, não cabendo ao Tabelião de Protesto investigar a ocorrência de prescrição ou caducidade. Qualquer irregularidade formal observada pelo Tabelião obstará o registro do protesto.

    Nesse sentido dispõe o Art. 10, Lei 9.492/98, que poderão ser protestados títulos e outros documentos de dívida em moeda estrangeira, emitidos fora do Brasil, desde que acompanhados de tradução efetuada por tradutor público juramentado.


    Gabarito do Professor: CERTO


    Dica: Constarão obrigatoriamente do registro do protesto a descrição do documento e sua tradução. Em caso de pagamento, este será efetuado em moeda corrente nacional, cumprindo ao apresentante a conversão na data de apresentação do documento para protesto.


ID
5485930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca do processo decisório do registro de empresa, do protesto de títulos e das suas condições e da sociedade simples, julgue o próximo item. 


Verificada mora na integralização do capital social subscrito por um dos sócios de uma sociedade simples, é conferida à maioria dos demais a opção de preferir a exclusão do sócio remisso à indenização. 

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 1.004. (...)

    Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no § 1º do art. 1.031.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • GABARITO: CERTO

    "Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora.

    Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no § 1º do art. 1.031."

    Irei trazer abaixo outras disposições acerca de capital social na SOCIEDADE SIMPLES para aqueles que desejam REVISAR.

    1) O contrato social disporá sobre:

    Art. 997.

    IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;

    V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;

    2) É possível, portanto, que o sócio contribua com o capital social em serviços, na sociedade simples.

    Art. 1.006. O sócio, cuja contribuição consista em serviços, não pode, salvo convenção em contrário, empregar-se em atividade estranha à sociedade, sob pena de ser privado de seus lucros e dela excluído.

    Art. 1.007. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa dos lucros e das perdas, na proporção das respectivas quotas, mas aquele, cuja contribuição consiste em serviços, somente participa dos lucros na proporção da média do valor das quotas.

    3) As modificações do contrato social referente ao capital social dependem de maioria absoluta se o contrato não determinar unanimidade.

    Art. 999. As modificações do contrato social, que tenham por objeto matéria indicada no art. 997, dependem do consentimento de todos os sócios; as demais podem ser decididas por maioria absoluta de votos, se o contrato não determinar a necessidade de deliberação unânime.

    4) Mora na integralização poderá levar à exclusão do sócio remisso ou redução da quota (RESPOSTA DA QUESTÃO)

    5) O sócio responde pela evicção e pela solvência do devedor.

    Art. 1.005. O sócio que, a título de quota social, transmitir domínio, posse ou uso, responde pela evicção; e pela solvência do devedor, aquele que transferir crédito.

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades simples, no tocante ao sócio remisso. As obrigações dos sócios se iniciam com a assinatura do contrato (se este não fixar outra data), e terminam com a liquidação da sociedade.

    Uma das obrigações dos sócios que devemos destacar é a integralização do capital social que foi por ele subscrito. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social. A subscrição do capital social significa o valor que aquele sócio irá realizar (pagar) até que o capital social esteja completamente integralizado (quando todos os sócios efetuam o pagamento de todas as suas cotas). O sócio que subscreve (se compromete no contrato social) e não integraliza é chamado de sócio remisso.

    Dispõe o caput do art. 1.004, CC, que o sócio que deixar de integralizar o capital social será notificado para efetuar o pagamento em trinta dias após a notificação. Não ocorrendo o pagamento, o sócio remisso responderá perante a sociedade pelo dano emergente da mora.

    Uma vez, verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir:

             a) a indenização;

             b) a exclusão do sócio remisso;

             c) ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado (aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no § 1o do art. 1.031, CC).

     

    Gabarito do Professor : CERTO

     

    Dica: As formas de integralização do capital social poderão ser: a) dinheiro; b) bens (sócio que transferir domínio, posse ou uso responderá pela evicção); c) cessão de crédito (responderá pela solvência do devedor o sócio que ceder o crédito) ou d) serviço (o sócio não pode, salvo convenção em contrário, empregar-se em atividade estranha à sociedade, sob pena de ser privado de seus lucros e dela excluído), sendo vedada a cláusula leonina que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.


ID
5485933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Com relação ao regime jurídico dos sócios e à sociedade limitada, julgue o item a seguir.  


É permitido a um sócio de uma sociedade limitada integralizar, com prestação de serviços, as quotas por ele subscritas. 

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 1.055. (...)

    § 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • ERRADA.

    Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.

    §1º Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.

    § 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. 

    Vale lembrar que na SOCIEDADE SIMPLES é possível que o sócio contribua com prestação de serviços:

    • Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:
    • V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;

  • Mas a questão não informou se tratava de uma sociedade simples ou empresarial.

  • É vedado a um sócio de uma sociedade limitada integralizar, com prestação de serviços, as quotas por ele subscritas. 


  • A questão tem por objeto tratar do capital social da sociedade limitada, explorando a figura do capital social e das cotas. A sociedade limitada está regulada dos art. 1.052 ao 1.087, CC.

    No momento de constituição da sociedade cada sócio escolhe a quantidade de cotas que serão subscritas para integralização do capital social. Sendo assim, a cota representa uma parcela do capital.

    O conceito de cota adotado por Sergio Campinho utiliza-se da formulação apresentada por Egberto Lacerda Teixeira: “cota é a entrada, ou contingente de bens, coisas ou valores com o qual cada sócio contribui ou se obriga a contribuir para a formação do capital social”.

    O capital social pode ser integralizado à vista ou a prazo (parcelado) com: a) dinheiro; b) bens; e c) crédito.  É vedada a contribuição do sócio que consista em serviço, chamado de “sócio indústria” (art. 1.055, §1º, CC).

    Art. 1.055 §2º, CC É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.


    Gabarito do Professor : ERRADO


    Dica: Segundo Tavares Borba, “se as cotas podem ser de valor igual ou diferente, afigura-se óbvio que devem ter valor nominal. Ainda que o contrato determine que as cotas serão de igual valor, essa regra poderá ser modificada, o que também ocorrerá, e nesse caso necessariamente, na hipótese de divisão de cotas para efeito de transferência (arts. 1.056 e 1.057). (BORBA, P. 157, 2019).


    1.      Campinho, S. (2014). O direito de empresa à luz do código civil (13ª ed.). Rio de Janeiro: Renovar.


            Tavares, B.J. 03/2019, Direito Societário, 17ª edição, Grupo GEN, [Insira a cidade onde foi publicado].  Disponível em: Grupo GEN.


  • Só lembrando que nas sociedades simples isso é permitido....
  • Prestação de serviços (art. 1006 do CC) -> não é admitida nas sociedades limitadas e nas S.A, mas nas SS sim.


ID
5485936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Com relação ao regime jurídico dos sócios e à sociedade limitada, julgue o item a seguir.  


Em se tratando de sociedade limitada, as deliberações dos sócios serão realizadas em assembleia ou reunião, no entanto estas se tornarão dispensáveis se todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas. 

Alternativas
Comentários
  • ah me poupe

  • ah me poupe

  • ah me poupe

  • Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato. § 1 o A deliberação em assembléia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez. § 2 o Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no § 3 o do art. 1.152, quando todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia. § 3 o A reunião ou a assembléia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas.
  •  A reunião ou a assembléia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas. (CC, art. 1072, § 3)

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades limitadas. As sociedades limitadas são reguladas nos artigos 1.052 ao 1.087, CC.

    Os sócios têm o direito de participar das deliberações sociais (art. 1.072 c/c art. 1.010, CC). As deliberações poderão ser tomadas por reunião ou assembleia, conforme previsto no contrato, sendo obrigatória a realização por assembleia quando o número de sócios for superior a 10 (dez).

    As decisões que dependem de deliberação dos sócios deverão observar o quórum do art. 1.076, CC, de acordo com as matérias do art. 1.071, CC.


    Gabarito do Professor : CERTO


    Dicas: Lei nº 14.030, de 2020, dispõe no art. 1.080-A, CC que o sócio poderá participar e votar a distância em reunião ou em assembleia, nos termos do regulamento do órgão competente do Poder Executivo federal.       

  • kkkkkkkkk


ID
5485939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

      Determinada sociedade anônima de capital fechado compõe-se apenas por dois acionistas, Cássio e Marta, que detêm, respectivamente, 70% e 30% do capital social. Por ocasião de assembleia geral convocada para deliberação a respeito da aprovação das contas de Cássio, administrador da companhia, Marta alegou haver previsão legal que veda a Cássio o exercício do direito a voto na deliberação sobre suas próprias contas apresentadas.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente, à luz do posicionamento do Superior Tribunal de Justiça. 


Não é aplicável a Cássio a proibição de deliberação quanto à aprovação de suas contas, uma vez que a sociedade é composta apenas por dois sócios e eventual abusividade no direito do voto majoritário poderá ser posteriormente impugnada. 

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato.

    § 1 A deliberação em assembléia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez.

    § 2 Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no § 3 do art. 1.152, quando todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Isso é D. Administrativo?

  • entreguei pra Deus
  • Nos termos do art. 115, § 1º, da LSA, o acionista não poderá votar nas deliberações da assembleia geral relativas à aprovação de suas contas como administrador. A aprovação das próprias contas é caso típico de conflito formal (ou impedimento de voto), sendo vedado ao acionista administrador proferir voto acerca da regularidade de suas contas. Na hipótese, o fato de o único outro sócio da sociedade anônima fechada ter ocupado cargo de administração em parte do exercício não altera a conclusão que o sócio administrador não pode aprovar as próprias contas. STJ. 3ª Turma. REsp 1692803-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 23/02/2021 (Info 686). 

    Lei 6.404

    Art. 115. O acionista deve exercer o direito a voto no interesse da companhia; considerar-se-á abusivo o voto exercido com o fim de causar dano à companhia ou a outros acionistas, ou de obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz jus e de que resulte, ou possa resultar, prejuízo para a companhia ou para outros acionistas.                        

    § 1º o acionista não poderá votar nas deliberações da assembléia-geral relativas ao laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social e à aprovação de suas contas como administrador, nem em quaisquer outras que puderem beneficiá-lo de modo particular, ou em que tiver interesse conflitante com o da companhia

  • NAO CONSEGUI ENTENDER ESSA QUESTAO

  • O fato de a sociedade ter somente dois sócios não é suficiente para afastar a proibição de o administrador aprovar suas próprias contas

    Resumo do julgado:

    Nos termos do art. 115, § 1º, da LSA, o acionista não poderá votar nas deliberações da assembleia-geral relativas à aprovação de suas contas como administrador. A aprovação das próprias contas é caso típico de conflito formal (ou impedimento de voto), sendo VEDADO ao acionista administrador proferir voto acerca da regularidade de suas contas.

    Na hipótese, o fato de o único outro sócio da sociedade anônima fechada ter ocupado cargo de administração em parte do exercício não altera a conclusão que o sócio administrador não pode aprovar as próprias contas. STJ. 3ª Turma. REsp 1692803-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 23/02/2021 (Info 686).

    Fonte: Buscador Dizer o Direito.

  • Nos termos do art. 115, § 1º, da LSA, o acionista não poderá votar nas deliberações da assembleia-geral relativas à aprovação de suas contas como administrador.

    A aprovação das próprias contas é caso típico de conflito formal (ou impedimento de voto), sendo vedado ao acionista administrador proferir voto acerca da regularidade de suas contas.

    Na hipótese, o fato de o único outro sócio da sociedade anônima fechada ter ocupado cargo de administração em parte do exercício não altera a conclusão que o sócio administrador não pode aprovar as próprias contas.

    STJ. 3ª Turma. REsp 1692803-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 23/02/2021 (Info 686).

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O fato de a sociedade ter somente dois sócios não é suficiente para afastar a proibição de o administrador aprovar suas próprias contas. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>.

  • INFO 686: O fato de o único outro sócio da sociedade anônima fechada ter ocupado cargo de administração em parte do exercício não altera a conclusão que o sócio administrador não pode aprovar as próprias contas.

  • Conforme o STJ (REsp 1692803): O artigo 134, parágrafo 6ª, da mesma lei (LSA) exclui essa proibição (proibição do administrador votar na prestação de contas que ele produziu) quando os diretores forem os únicos acionistas da companhia fechada – o que autorizaria que eles participassem da decisão sobre os relatórios da administração, os demonstrativos financeiros e o parecer do conselho fiscal.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 115. O acionista deve exercer o direito a voto no interesse da companhia; considerar-se-á abusivo o voto exercido com o fim de causar dano à companhia ou a outros acionistas, ou de obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz jus e de que resulte, ou possa resultar, prejuízo para a companhia ou para outros acionistas.

    § 1º o acionista não poderá votar nas deliberações da assembléia-geral relativas ao laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social e à aprovação de suas contas como administrador, nem em quaisquer outras que puderem beneficiá-lo de modo particular, ou em que tiver interesse conflitante com o da companhia.

  • A questão tem por objeto tratar da sociedade anônima, regulada pela Lei 6.404/76. Esse tipo societário é um dos mais utilizados na prática no Brasil, tornando-se extremante atrativo para empreendimentos de grande porte.

    Nesse sentido o art. 115, LSA dispõe que o acionista deve exercer o direito a voto no interesse da companhia; considerar-se-á abusivo o voto exercido com o fim de causar dano à companhia ou a outros acionistas, ou de obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz jus e de que resulte, ou possa resultar, prejuízo para a companhia ou para outros acionistas. O acionista não poderá votar nas deliberações da assembleia-geral relativas ao laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social e à aprovação de suas contas como administrador, nem em quaisquer outras que puderem beneficiá-lo de modo particular, ou em que tiver interesse conflitante com o da companhia (art. 115, §1º, LSA).

    O STJ no julgamento do REsp 1.692.803-SP, entendeu que o fato de a sociedade ter somente dois sócios não é suficiente para afastar a proibição de o administrador aprovar suas próprias contas. Nos termos do artigo 115, § 1º, da Lei n. 6.404/1976 (LSA), o acionista não poderá votar nas deliberações da assembleia-geral relativas à aprovação de suas contas como administrador. O artigo 134, § 6º, do mesmo diploma legal, entretanto, ressalva a situação em que os diretores forem os únicos acionistas da companhia fechada, autorizando, nesse caso, que participem da votação relativa aos documentos elencados no artigo 133, dentre os quais, os relatórios da administração, os demonstrativos financeiros e o parecer do conselho fiscal. O texto legal não faz nenhuma ressalva quanto aos acionistas serem diretores somente em certo período do exercício. Ademais, ao se adotar esse entendimento, estaria se inaugurando um questionamento acerca de qual seria o prazo mínimo para ser afastada a proibição do artigo 115, § 1º, da LSA (uma semana, um mês, um trimestre), esvaziando o conteúdo legal. Dessa forma, o fato de a sociedade ter somente 2 (dois) sócios não é suficiente para afastar a proibição de o administrador aprovar suas próprias contas, pois o acionista minoritário deverá proferir seu voto no interesse da sociedade, podendo responder por eventual abuso.                       

    Gabarito do Professor : ERRADO


    Dica: A responsabilidade do acionista, pelos danos no caso do voto abusivo, independe do seu voto ter prevalecido. Nesse sentido, dispõe o art. 115 § 3º, LSA que o acionista responde pelos danos causados pelo exercício abusivo do direito de voto, ainda que seu voto não haja prevalecido.


ID
5485942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Quanto à responsabilidade civil de sócio de sociedade em nome coletivo e de sócio comanditado de sociedade em comandita simples, julgue o item a seguir. 

Ambos os sócios mencionados são responsáveis, subsidiária, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. 

Alternativas
Comentários
  • CC Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários.
  • aprendi que comanditados são uns coitados

    ja os comanditários não são otários

  • Não existe responsabilidade subsidiária na sociedade em nome coletivo nem na sociedade em comandita simples.

    Assertiva errada, conforme gabarito definitivo da banca.

  • Nesse caso, aplicam-se à Sociedade em Comandita simples as regras da Sociedade em Nome Coletivo, na qual todos os sócios são pessoas físicas e possuem responsabilidade ILIMITADA e SOLIDÁRIA:

    Código Civil/2002:

    Art. 1.046. Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da sociedade em nome coletivo, no que forem compatíveis com as deste Capítulo.

    Parágrafo único. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo.

    Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.

    Dessa forma, entendo que o gabarito é ERRADO, pois não há que se falar em responsabilidade subsidiária, mas tão somente solidária e ilimitada.

    Bons estudos!

  • O gabarito está CORRETO.

    Equivocado o comentário do colega.

    Os sócios, ainda que presente a responsabilidade solidária e ilimitada, “só responderão, com seus bens pessoais, por débitos da sociedade, depois de excutidos os bens da pessoa jurídica” (Código Civil comentado: doutrina e jurisprudência / Anderson Schreiber ... [et al.]. – 3.ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2021), consoante assevera o art. 1.024 do Código Civil, haja vista que há um benefício de ordem.

    “É regra geral do direito societário que os sócios respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais, em virtude da autonomia patrimonial das pessoas jurídicas, princípio consagrado pelo Código em seu art. 1.024, segundo o qual “os bens particulares dos sócios não serão executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais” (Ramos, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial: volume único / André Luiz Santa Cruz Ramos. – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020).

    Isso decorre do princípio da autonomia patrimonial das pessoas jurídicas, consagrado nos arts. 49-A e 1.024 do CC.

    Consoante escólio do André Santa Cruz, “para a aplicação do disposto no art. 1.024 do Código Civil é necessário que se reconheça a existência de uma pessoa jurídica devidamente constituída, ou seja, de um ente com personalidade jurídica reconhecida pelo ordenamento jurídico” (Ramos, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial: volume único / André Luiz Santa Cruz Ramos. – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020).

    No caso em tela, a sociedade em nome coletivo e a sociedade em comandita simples, são pessoas jurídicas devidamente constituídas, razão pela qual se aplica o disposto no citado dispositivo legal.

    E mais, ao tecer comentários sobre a sociedade em nome coletivo, o abalizado autor assim dispõe:

    “A principal característica dessa sociedade, como destacado na passagem doutrinária acima transcrita, é a responsabilidade ilimitada dos sócios que a compõem, ou seja, esgotado o patrimônio da sociedade em nome coletivo, seus credores podem executar o restante das dívidas sociais no patrimônio pessoal dos sócios” (Ramos, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial: volume único / André Luiz Santa Cruz Ramos. – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020).

    Portanto, o sócio de sociedade em nome coletivo e de sócio comanditado de sociedade em comandita simples são responsáveis, subsidiária (pela aplicação do art. 1.024 do CC), solidária e ilimitadamente (nos termos dos arts. 1.039 e 1.045 do CC), pelas obrigações sociais. 

  • soh complementando sobre sociedade em nome coletivo é que elas só podem ser pessoas naturais, nao podem ser socias pessoas juridicas.

  • Marquei errado 2x. Quando mudei para certo, o gabarito mudou e me fez errar novamente. Kkkk kkkk

  • (ERRADO) Gabarito definitivo

    Quer mais? Então toma!!

    Ano: 2004 | Banca: CESPE | Órgão: Prefeitura Boa vista-RR

    Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. (CERTO)

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades em nome coletivo e das sociedades em comandita simples. A sociedade em nome coletivo encontra-se disciplinada nos art. 1.039 a. 1.045, CC. Esse modelo de sociedade pode ser utilizado por sociedades simples (não exercem empresa - registro no RCPJ) ou empresárias (exercem empresa - registro no RPEM – Junta Comercial). É o único tipo societário em que todos os sócios respondem de forma solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Sendo assim, sempre que os bens da sociedade não forem suficientes para saldar o seu débito junto aos credores, os sócios terão o seu patrimônio pessoal atingido depois de exauridos os bens da sociedade (a responsabilidade é subsidiária: primeiro o credor executa os bens da sociedade para, posteriormente, adentrar no patrimônio particular do sócio – em razão da aplicação da figura do benefício de ordem – art. 1.024, CC).

    A sociedade em comandita simples encontra-se prevista nos art. 1.045 a 1.051, CC. É um tipo societário que também caiu em desuso, tendo em vista a responsabilidade ilimitada e solidária dos sócios comanditados. A sociedade em comandita simples poderá ser empresária (exerce empresa – registro no RPEM) ou simples (não exerce empresa – registro no RCPJ).

     Esse tipo societário, por contemplar duas modalidades de sócios, deverá discriminar no contrato social: a) os sócios comanditados, que devem ser obrigatoriamente pessoas físicas e respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e b) os Sócios comanditários, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas e são responsáveis limitadamente pelo valor de suas cotas. Aos sócios comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo.

    Gabarito do Professor : ERRADO

     

    Dica: Enquanto nas sociedades em nome coletivo todos os sócios respondem de forma solidária e ilimitada. Na sociedade em comandita simples a responsabilidade do sócio dependerá do tipo: Comanditado (ilimitadamente) ou comanditário (limitadamente). 

  • Ao meu vê, a banca tentou confundir quanto à responsabilidade na Sociedade em Comandita Simples com a Soc. em Comandita por Ações:

    Comandita Simples: Comanditado - Solidária e Ilimitada/ Comanditário - Limitada ao vr de sua quota;

    Comandita por Ações: Acionista Diretor - Subsidiária e Ilimitada.

    Se houver mais de um diretor - Solidária, após esgotado os bens sociais;

    Sociedade em Nome Coletivo - Solidária e Ilimitada.

  • A responsabilidade inicial é da sociedade. Caso o patrimônio não seja suficiente, aí então os sócios serão responsáveis (ou seja, a responsabilidade dos sócios é subsidiária em relação à sociedade).

    Já entre os sócios, a responsabilidade será solidária. Além disso, respondem de forma ilimitada.

    Não entendi o gabarito da questão (ERRADO).

  • Incorreto! Tanto na sociedade em nome coletivo quanto na sociedade em comandita simples a responsabilidade dos sócios é solidária e ilimitada em relação às obrigações sociais.


ID
5485945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativos ao regime constitucional do direito financeiro. 


O denominado novo regime fiscal, acrescido no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) pela Emenda Constitucional n.º 95/2016, estabeleceu limites para o déficit público. 

Alternativas
Comentários
  • A referida EC, estabeleceu, para cada exercício, limites individualizados para as despesas primárias, conforme pode ser observado no preceito primário do artigo abaixo transcrito:

    "Art. 107. Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites individualizados para as despesas primárias:

    I - do Poder Executivo;

    II - do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça, da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal, da Justiça Militar da União, da Justiça Eleitoral e da Justiça do Distrito Federal e Territórios, no âmbito do Poder Judiciário;

    III - do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União, no âmbito do Poder Legislativo;

    IV - do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público; e

    V - da Defensoria Pública da União. (...)"

  • o novo regime fiscal estabeleceu limites para o déficit primário, que são os gastos necessários para manutenção da máquina pública (união), não englobando os gastos financeiros (juros). Quando se fala limite da dívida pública, este engloba dívida primária + financeira. E o NRF vale somente para dívida primária.
  • GAB: ERRADO.

    A Emenda Constitucional n° 95/2016 institui o Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.

    Estabeleceu-se, para cada exercício, limites individualizados para as despesas primárias no âmbito dos três Poderes, do MPU e da DPU.

    Objetivou-se, com essa medida, conter o quadro de grave desequilíbrio fiscal experimentado no início da década de 2010.

    file:///C:/Users/danie/Downloads/Joao%20Ricardo%20-%20Novo%20Regime%20Fiscal%20Final.pdf

  • ADCT estabeleceu limites para o déficit primário.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada ao regime constitucional do direito financeiro. Sobre o tema, é errado afirmar que o denominado novo regime fiscal, acrescido no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) pela Emenda Constitucional n.º 95/2016, estabeleceu limites para o déficit público.

     

    Na verdade, a Emenda Constitucional n° 95/2016 instituiu o Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, no qual ficou estabelecido, para cada exercício, limites individualizados para as despesas primárias no âmbito dos três Poderes, do MPU e da DPU.

     

    Nesse sentido, segundo a EC 95/2016:

     

    Art. 1º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido dos seguintes arts. 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113 e 114: "Art. 106. Fica instituído o Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, que vigorará por vinte exercícios financeiros, nos termos dos arts. 107 a 114 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias." "Art. 107. Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites individualizados para as despesas primárias: I - do Poder Executivo; II - do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça, da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal, da Justiça Militar da União, da Justiça Eleitoral e da Justiça do Distrito Federal e Territórios, no âmbito do Poder Judiciário; III - do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União, no âmbito do Poder Legislativo; IV - do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público; e V - da Defensoria Pública da União.

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.

ID
5485948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativos ao regime constitucional do direito financeiro. 


É permitido, mediante lei estadual de iniciativa parlamentar, vincular percentual da receita do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) a fundo especial criado para suprir as necessidades de política pública de construção de moradias.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da não afetação das receitas

    CF/1988

    Art. 167. São vedados: (...) IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;   

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA NÃO-AFETAÇÃO DOS IMPOSTOS:

    - Repartição de receitas tributárias;

    - Destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde;

    - Destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (educação);

    - Destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária;

    - Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita:

    • Para a União (garantias e contragarantias);
    • Para pagamento de débitos com a União. 
  • É proibido vincular receita de impostos a FOD (fundo, órgão ou despesa). *Contém ressalvas*

  • CESPE REPETINDO QUESTÃO (CLASSICO)

    Prova: Procurador do Município/ Órgão: PGM-Fortaleza / Ano: 2017/ Banca: CESPE/ com adaptações. Julgue a assertiva seguinte: De acordo com o entendimento do STF, a destinação de determinado percentual da receita de ICMS ao financiamento de programa habitacional ofende a vedação constitucional de vincular receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. 

    GABARITO: Verdadeira

    NOTA: Leis estaduais ou municipais não podem criar modalidades de vinculação de receitas de impostos que não estiverem previstas na Carta Magna, segundo o STF. 

    STF. O Plenário do Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido da inconstitucionalidade da destinação - do percentual majorado do ICMS - para o financiamento de programa habitacional: "IMPOSTO - VINCULAÇÃO A ÓRGÃO, FUNDO OU DESPESA. A teor do disposto no inciso IV do artigo 167 da Constituição Federal, é vedado vincular receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. A regra apanha situação concreta em que lei local implicou majoração do ICMS, destinando-se o percentual acrescido a um certo propósito - aumento de capital de caixa econômica, para financiamento de programa habitacional. Inconstitucionalidade dos artigos 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º da Lei nº 6.556, de 30 de novembro de 1989, do Estado de São Paulo." (RE 183.906/SP) (...) “Tem-se aqui inequívoca afronta ao disposto no art. 167, IV, CF/88" que veda a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesas. Ressalte-se que esta Corte houve por bem declarar a inconstitucionalidade de lei paulista que destinou 1% do ICMS ao fornecimento de programas habitacionais, por afronta ao dispositivo constitucional mencionado [ADI 2.722, voto do rel. min. Gilmar Mendes, j. 15-9-2005, P, DJ de 19-12-2006.] 

    MATERIAL ATIVA APRENDIZAGEM

  • O princípio da não afetação das receitas veda que a receita de impostos seja vinculada a orgão, fundo ou despesas (REGRA)

  • Exceções ao princípio da não afetação das receitas (art. 167, IV da CF)

    • Repartição Constitucional dos Impostos;
    • Serviços Públicos de Saúde;
    • Manutenção e Desenvolvimento do Ensino;
    • Administração Tributaria; -Prestação de Garantias à ARO;
    • Garantia ou Contragarantia à União e para com esta;
    • 0,5% da Receita Tributária Líquida a programa de apoio à Inclusão e Promoção Social (art. 204, p. ú.);
    • 0,5% da Receita Tributária Líquida a programas e projetos Culturais (art. 216, §6°);
    • Montante precatório e RPV ultrapassada a média (art. 100, §19);
    • DRU (art. 76 do ADCT)
  • Impostos são não vinculados

  • Pessoal, mas e no caso do Fundo Especial de combate à Pobreza que justamente vem dos 2% do ICMS de produtos supérfluos ?
  • Amigos, a questão exigia um conceito do Direito Tributário, que vocês devem ter logo em mente: IMPOSTO É TRIBUTO NÃO VINCULADO.

    Os pormenores deixo para as aulas de Direito Tributário, mas vocês devem ser guardar que imposto é tributo não vinculado, salvo exceções previstas na Lei Maior. Na Constituição, temos um dispositivo que fundamentaria a questão.


    “Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo".

    Além, cumpre ressaltar que matéria tributária apenas pode ser tratada mediante LEI COMPLEMENTAR e a questão nada mencionou sobre a lei estadual ser uma lei complementar.

    Gabarito do Professor: ERRADO 
  • Acredito que a alternativa tenha dois erros.

    1º vincula receita de imposto fora das possibilidades do art 167,IV da CF

    2º leis sobre matéria tributária e orçamentária são de competência privativa do chefe do executivo, conforme art 61,§1º,II,b da CF

  • PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

    PRINCÍPIO DA NÃO VINCULAÇÃO (NÃO AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS

    • Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos - TODAS as receitas do Estado devem ser recolhidas a um fundo único do tesouro de onde será retirado o numerário necessário para atendimento à quaisquer despesas públicas de forma indistinta;

    • É uma questão de bom senso a exigência de que as receitas não sofram vinculações visto que qualquer administrador prefere dispor de recursos não comprometidos para atender às depesas conforme a necessidade;

    Exceções ao princípio: vinculação de receitas com educação e saúde; sobre as exceções, veja na CF/88: Art. 167, IV; há vedação de vinculação de receita de impostos a Fundo, Órgão ou Despesa.

    • NOTA: veja que a vedação é somente para receitas de impostos (e não de tributos!);

    Fonte: Sergio Machado | DIRECAO; https://app.qconcursos.com/cursos/363/capitulos/110380

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; 


ID
5485951
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Julgue o item a seguir, relativos ao regime constitucional do direito financeiro. 


É ilegítima a expedição de ordem de sequestro de verbas públicas quando a preterição da ordem cronológica de pagamento de precatórios ocorrer em detrimento de crédito de natureza alimentar mais antigo e em favor de parcela de crédito de natureza alimentar mais moderno que seja integrante de pagamento parcelado de débitos antigos. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: Errado.

    Motivo da anulação: "A redação do item está em desacordo com decisão recente do Supremo Tribunal Federal, fato que prejudicou o julgamento objetivo do item".


ID
5485954
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativos ao regime constitucional do direito financeiro. 


De acordo com o princípio da unidade orçamentária, é vedada a inclusão, na lei orçamentária, de matéria estranha à previsão de receita e à fixação de despesa.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da exclusividade

  • Gabarito ERRADO.

    O princípio descrito é referente ao da Exclusividade. O princípio da Unidade é o que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.

  • De acordo com o princípio da unidade orçamentária, é vedada a inclusão, na lei orçamentária, de matéria estranha à previsão de receita e à fixação de despesa. ERRADO

    • Trata-se, na verdade, do princípio da exclusividade.
    • De acordo com tal princípio, a lei orçametária, via de regra, só pode versar sobre dois assuntos: a) previsão de receita; e b) fixação de despesa.

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. [obs.: orçamento “rabilongo” ou “cauda orçamentária”.]

    • Caudas orçamentárias” e “Orçamento rabilongo”: O termo “cauda orçamentária” refere-se a matérias estranhas à receita e à despesa, que eram juntadas aos projetos de lei orçamentária, em tempos idos. Os responsáveis pela junção dessas matérias pretendiam aproveitar-se do rápido processo legislativo característico da lei de orçamento para concretizar seus interesses. Com a positivação do princípio orçamentário da exclusividade, inclusive na atual Constituição (art. 165, § 8º - "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa"), as caudas orçamentárias saíram de cena. Outra expressão relativa ao tema, que pode ser encontrada em provas vez ou outra, é "orçamento rabilongo", que seria o orçamento em que estivesse embutida uma cauda orçamentária. São expressões atribuídas a Rui Barbosa.

    Depois da escuridão, luz.

  • Lei 4320 Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.

    Princípios são:

    Unidade: O orçamento deve ser único. A repartição do orçamento em fiscal, seguridade e investimentos não contraria esse princípio, pois essa divisão é apenas gerencial. Deve existir apenas um orçamento para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.

    Exclusividade: : No orçamento deve constar apenas previsão de receitas e fixação de despesas ( exceto autorização de crédito suplementar e operações de crédito inclusive por antecipação de receita orçamentária-ARO)

    Principio da Unidade ou Tesouraria são sinônimos. Unidade é diferente de unidade orçamentária! Fica a dica

  • princípio da exclusividade = leis orçamentárias devem se ater aos assuntos de orçamento.

    princípio da unidade = cada ente federativo deve possuir um único orçamento. já imaginou a bagunça que seria se existissem múltiplos orçamentos?

  • O princípio da exclusividade está expresso no artigo 165, § 8º, da Constituição Federal:

    Art. 165

    (…)

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    O princípio da unidade determina que todas as receitas e despesas devem constar em uma única lei.

  • Trata-se de uma questão sobre princípios orçamentários.

    O princípio da exclusividade proíbe que o orçamento tenha disposições estranhas à previsão de receita e à fixação de despesa.

    Já o princípio da unidade ou totalidade é aquele que determina que somente um orçamento deve existir para determinado exercício financeiro para cada ente, contendo todas as receitas e despesas. 

    Percebam que a assertiva trocou os conceitos desses dois princípios.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.
  • Termo: Princípio da Unidade Orçamentária

    Princípio orçamentário que estabelece que toda a programação dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento deve estar contida na LOA, ou seja, em um único diploma legal, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo. Fonte: https://www.congressonacional.leg.br/legislacao-e-publicacoes/glossario-orcamentario/-/orcamentario/termo/principio_da_unidade_orcamentaria#:~:text=Princ%C3%ADpio%20or%C3%A7ament%C3%A1rio%20que%20estabelece%20que,programa%20de%20trabalho%20do%20governo. (site oficial do CN)

    Lei 4.320/64:

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

  • PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS ► EXCLUSIVIDADE

    • A LOA não pode ter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas;
    • SÓ PODE ter, exclusivamente, previsão de receita e fixação de despesa;
    • EXCEÇÕES: • Autorização para abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito (ainda que por ARO);


ID
5485957
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativos ao regime constitucional do direito financeiro. 


Compete privativamente ao Senado Federal estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 

Alternativas
Comentários
  • Congresso Nacional: dívida mobiliária da União

    Senado Federal: dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • O erro está no ESTABELECER.

    É competência privativa sim do Senado

    mas nesse caso ele DISPÕE sobre limites globais e condições de crédito externo e interno da U, E, DF, M => INCISO VII, art. 52.

    É diferente de ESTABELECER, pois nesse caso a União não está inserida => INCISO IX, art. 52.

  • Art. 52 CF: Compete privativamente ao Senado Federal:

    IX - Estabelecer limites globais e condições da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios;

  • ENUNCIADO:

    Compete privativamente ao Senado Federal estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 

    GABARITO: ERRADO

    O erro da assertiva está em incluir a União, pois, nos termos do art. 52, inc IX refere-se somente aos Estados, DF e Municípios.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

  • GAB: ERRADO.

    Não inclui a União, pois neste caso a competência seria do Congresso Nacional.

    Conforme art. 48 - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    [...]

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    [...]

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

  • CF, Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    • Dívida Consolidada (U, E, DF, M)  SENADO

    • Dívida Mobiliária (E, DF, M) SENADO

    • Dívida Mobiliária (U) CONGRESSO

    Gabarito: ERRADO

  • Compete privativamente ao Senado Federal estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 

    Gabarito Errado

    Art. 52, CF. Compete privativamente ao Senado Federal:

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

  • ERRADA

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    Macete : (FALOU LIMITES GLOBAIS É COMPETÊNCIA DO SENADO, SALVO)

    Exceção : Congresso Nacional: dívida mobiliária da União

                   Senado Federal: dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

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  • Art. 52 compete ao Senado Federal

    VI fixar .... limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados, DF e Municípios (Aqui entra a União)

    IX estabelecer limites globais e condições da dívida mobiliária dos Estados, DF e Municípios ( aqui não entra a União)

    Art. 48 compete ao Congresso dispor sobre

    XIV montante da dívida mobiliária FEDERAL

  • mesma "pegadinha" dessa questão da FCC:

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/ce77168d-b6

  • ERRADO

    CUIDADO!

    Senado Federal:

    dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

  • Errado.

    Fundamento: Artigo 52. Não inclui a União.

  •     Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

  • Errada.

    Limites globais de dívida:

    ConSolidada => SF

    Mobiliária => Federal => CN por LO

    => E/DF/M => SF

  • GAB: ERRADO.

    Não inclui a União, pois neste caso a competência seria do Congresso Nacional.

    Conforme art. 48 - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: 

    [...] 

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 

    [...] 

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Poder Legislativo:

    • Funções: Criar e legislar. Exercido pelo congresso nacional (senado federal + câmara dos deputados federais).
    • Câmara dos Deputados: Alta; 4 anos; Sistema proporcional; Mínimo 8 e máximo 70 por estado; Funções privativas (Art 51).
    • Senado Federal: Baixa; 8 anos; Sistema majoritário; 3 + 2 suplentes; Funções privativas (Art 52).
    • Congresso Nacional: Fala sobre assuntos do "COFOP" (contábil, orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial). Tem funções especiais, estas que precisam da sanção do presida (art 48) e exclusivas (art 49).
    • Tribunal de Contas da União: Auxilia o Congresso; 9 ministros; Principais competências estão: fiscalizar contas de empresas cujo capital social união participe, apreciar as contas do presida no prazo de 60 dias após recebimento, julgar conta dos administradores que gerem bens públicos e representar ao poder quanto irregularidade ou abusos.

     

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  • Dívida Consolidada (U, E, DF, M) → SENADO

    Dívida Mobiliária (E, DF, M)  SENADO

    Dívida Mobiliária (U) → CONGRESSO

  • Art. 52, IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    Como se pode ver, não consta a União.

  • Copiando o comentário da Agatha Marina Murari Azzolin

    Dívida Consolidada (U, E, DF, M) → SENADO

    Dívida Mobiliária (E, DF, M)  SENADO

    Dívida Mobiliária (U) → CONGRESSO

  • A questão demandou o conhecimento sobre a competência do Senado Federal no aspecto financeiro. 

    Para responder à questão era necessário conhecer o disposto nos arts. 48, XIV; e 52 IX, ambos da CRFB. Depreende-se a grande importância da leitura atenda das normas constitucionais, já que as bancas podem tentar confundir a pessoa ao modificarem trechos redacionais.

     O art. 48, XIV, da CRFB aduz que cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre  moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal. Por sua vez, o art. 52, IX, da CRFB aduz que compete privativamente ao Senado Federal estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

    Logo, compete privativamente ao Senado Federal estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O limite da União é ditado pelo Congresso Nacional.

     Gabarito da questão: errado.
  • Caramba, li a lei e marquei errado mesmo assim! Faltam 3 dias para minha prova e eu faço uma cagada dessas

  • ERRADO

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da DÍVIDA CONSOLIDADA da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    IX - estabelecer limites globais e condições para o MONTANTE DA DÍVIDA MOBILIÁRIA dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (AQUI DETERMINA O ERRO DA QUESTÃO, POIS NÃO MENCIONA A UNIÃO)

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre:

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da DÍVIDA MOBILIÁRIA FEDERAL. (PORTANTO, QUANDO SE TRATAR DE DÍVIDA MOBILIÁRIA DA UNIÃO, COMPETIRÁ AO CONGRESSO, NÃO AO SENADO, COMO PROPOS A ASSERTIVA)

  • artigo 52, IX, da CF/88

  • os estados, do Distrito Federal e dos municípios.  UNIÃO não se inclui

    • Dívida Consolidada (U, E, DF, M) → SENADO
    • Dívida Mobiliária (E, DF, M)  SENADO
    • Dívida Mobiliária (U) → CONGRESSO

  • SENADO FEDERAL ► COMPETENCIAS PRIVATIVAS

    ► CF/88, Art. 52

    • Dispõe sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das autarquias e demais entidades que forem controladas pelo Poder Público Federal;

    • Estabelecimento de limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    ===

    • DIVIDA MOBILIARIA FEDERAL: Congresso Nacional estabelece limites;

    • DIVIDA MOBILIARIA DOS ESTADOS, DF E MUNICIPIOS: Senado Federal estabelece limites;

  • LIMITES GLOBAIS DA UNIÃO (CONGRESSO OU SENADO)

    1. DA DÍVIDA MOBILIÁRIA --> CONGRESSO NACIONAL

    ------- art. 48 - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: XIV - moeda, seus limites de emissão, e Montante da Dívida Mobiliária Federal

    2. DA DÍVIDA CONSOLIDADA --> SENADO -> Proposta do PR

    ------ Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VI - fixar, por Proposta do Presidente da República, Limites Globais para o Montante da Dívida Consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    3. DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (INTERNO OU EXTERNO) --> SENADO

    -------- Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VII - dispor sobre Limites Globais e condições para as Operações de Crédito Externo e Interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    LIMITES GLOBAIS DOS ESTADOS, DF E MUNCÍPIOS --> TUDO É DO SENADO

    ----- Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VI - fixar, por Proposta do Presidente da República, Limites Globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - dispor sobre Limites Globais e condições para as Operações de Crédito Externo e Interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    IX - estabelecer Limites Globais e condições para o Montante da Dívida Mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

  • Gab: Errado

    Dívida consolidada - U-E-DF-M ~> Senado

    Dívida mobiliária - E-DF-M ~> Senado

    Dívida mObiliária - UniãO ~> COngresso Nacional


ID
5485960
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das normas orçamentárias, julgue o item subsequente. 


Caso o orçamento do ano subsequente não seja aprovado no prazo legal, a programação orçamentária do projeto de lei orçamentária pendente de aprovação poderá ser executada mensalmente até o limite de 1/12 do total de cada dotação, até que seja promulgada a respectiva lei orçamentária. 

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    i) Não envio dos projetos das leis orçamentárias pelo Executivo: não havendo envio, caberá ao legislativo apreciar novamente o orçamento vigente como se fosse nova proposta;

    ii) Não devolução pelo Legislativo dos projetos aprovados até o início do exercício seguinte: possibilidade de se executar 1/12 da proposta que ainda está tramitando, com a prévia autorização da LDO, ou aplicação do orçamento constante do projeto de lei ainda não aprovado;

    iii) Hipótese de veto ou rejeição do projeto de LOA pelo Legislativo: realização de gastos através de créditos especiais e suplementares

    (Harrison Leite, Direito Financeiro, 5ª ed., p. 150)

  • Gab: CERTO

    >> A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária – PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei. Por exemplo, se o PLOA não for sancionado até o fim de março (três meses) do ano que deveria estar em vigor, algumas despesas consideradas inadiáveis poderão ser executadas em 3/12 do valor original.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes.

    >> Pela legislação em vigor, no início de um ano sem que o Orçamento tenha sido aprovado, o Executivo conta apenas com a liberação mensal de 1/12 (um doze avos ou um duodécimo) do valor previsto para o custeio da máquina pública. Ou seja, o país não para, pois esses duodécimos são usados para pagar salários, manutenção dos serviços públicos, encargos sociais, precatórios, serviços da dívida, ações de prevenção de desastres e financiamento estudantil, por exemplo.

    Fonte: Agência Senado (https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2014/12/23/mesmo-sem-orcamento-aprovado-brasil-nao-para)

    Ano: 2013 Banca: CESPE/CEBRASPE

    Em relação ao orçamento público e à atuação do Estado, julgue o seguinte item.

    Se o projeto de lei orçamentária anual não for sancionado até 31 de dezembro, será possível adotar a prática, autorizada em cada lei de diretrizes orçamentárias, de execução contínua de algumas despesas constantes da proposta, o que, no caso de despesas correntes consideradas inadiáveis, não poderá exceder, a cada mês, um duodécimo do valor previsto de cada ação. (GAB.: CERTO).

  • A questão trata do PROCESSO ORÇAMENTÁRIO. Está previsto na legislação e na Constituição Federal de 1988 (CF/88).

    Após a etapa de elaboração da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) pelo Poder Executivo, essa proposta é submetida à apreciação, estudo e aprovação (discussão) por parte do Poder Legislativo.

    O Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, sendo possível agrupar as atividades relacionadas a esse ciclo da seguinte forma, em 4 fases, referente à LOA:

    1) elaboração do projeto de lei orçamentária;
    2) apreciação, estudo, aprovação (discussão), sanção e publicação da lei orçamentária;
    3) execução da lei orçamentária; e
    4) avaliação e controle da execução orçamentária (acompanhamento).

    Na esfera federal, a competência para apreciar e aprovar os instrumentos de planejamento é do Poder Legislativo, conforme dispõe a CF/88, a saber:

    “Art. 48 - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, (...)".

    “Art. 68, § 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos".

    “Art. 166 - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum".

    Porém, nem sempre a proposta da LOA é aprovada dentro do prazo previsto na CF/88. Então, como poderiam os poderes e órgãos realizem suas despesas sem o orçamento aprovado? De acordo com a CF/88, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) orienta a elaboração da LOA. Então, normalmente, a LDO dispõe sobre a execução provisória do Projeto de LOA, caso não seja aprovado no prazo legal.

    Observe o art. 65, V, Lei n.º 14.116/2020 (LDO/2021):

    “Art. 65. Na hipótese de a Lei Orçamentária de 2021 não ser publicada até 31 de dezembro de 2020, a programação constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2021 poderá ser executada para o atendimento de:

    V - outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2021, multiplicado pelo número de meses total ou parcialmente decorridos até a data de publicação da respectiva Lei".

    Há outras despesas que, também podem ser executadas, que constam do mesmo dispositivo, só que em outros incisos, como ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção "Defesa Civil" ou relativas às operações de garantia da lei e da ordem; concessão de financiamento ao estudante e integralização de cotas nos fundos garantidores no âmbito do Fundo de Financiamento Estudantil – Fies; despesas custeadas com receitas próprias, de convênios e de doações; e etc.

    Importante destacar que será considerada antecipação de crédito à conta da Lei Orçamentária de 2021 a utilização dos recursos autorizada por este artigo, conforme §1º do mesmo artigo.

    A Lei n.º 14.194/2021 (LDO 2022) também dispõe da mesma forma que a LDO anterior:

    “Art. 63 - Na hipótese de a Lei Orçamentária de 2022 não ser publicada até 31 de dezembro de 2021, a programação constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2022 poderá ser executada para o atendimento de:

    VIII - outras despesas correntes de caráter inadiável não autorizadas nos demais incisos, até o limite de um doze avos do valor previsto para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2022, multiplicado pelo número de meses total ou parcialmente decorridos até a data de publicação da respectiva Lei".

    Portanto, é normal que a LDO trate sobre essa situação. Só uma observação: cada LDO menciona despesas correntes de caráter inadiável. Seriam autorizados gastos de 1/12 por mês para esse tipo de despesa: caráter inadiável. Mas, normalmente, as bancas cobram em prova dessa forma, mais amplo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Acho que faltou dizer que seria autorizada a execução das despesas inadiáveis, por que está dando a entender que é a realização de todo o orçamento.

  • A meu ver, questão com péssima redação.

    A previsão de execução no montante de 1/12 avos é com relação a DESPESAS INADIÁVEIS, conforme art. 63 da LDO 2022 (texto padrão em todas as LDOs):

    Art. 63. Na hipótese de a Lei Orçamentária de 2022 não ser publicada até 31 de dezembro

    de 2021, a programação constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2022 poderá ser executada para o

    atendimento de:

    I - despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas nas Seções I e

    II do Anexo III;

    II - ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção “Defesa Civil”, ações

    relativas a operações de garantia da lei e da ordem e ações emergenciais de recuperação de ativos de

    infraestrutura na subfunção “Transporte Rodoviário” para garantia da segurança e trafegabilidade dos usuários nos eixos rodoviários;

    III - concessão de financiamento ao estudante e integralização de cotas nos fundos garantidores no âmbito do Fundo de Financiamento Estudantil - Fies;

    IV - dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde classificadas com o identificador de uso 6 (IU 6);

    V - realização de eleições e continuidade da implementação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral;

    VI - despesas custeadas com receitas próprias, de convênios e de doações;

    VII - formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia de preços mínimos; e

    VIII - outras despesas correntes de caráter inadiável não autorizadas nos demais incisos, ATÉ O LIMITE DE UM DOZE AVOS do valor previsto para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2022, multiplicado pelo número de meses total ou parcialmente decorridos até a data de publicação da respectiva Lei.

    Como redigida, a questão diz que toda e qualquer despesa "poderá ser executada mensalmente até o limite de 1/12 do total de cada dotação, até que seja promulgada a respectiva lei orçamentária", mas não ressalva que isso apenas se aplica a despesas de caráter inadiável.

    No meu entender, o gabarito deveria ser "errado".

  • É forçar muito a barra colocar "execução de 1/12 do TOTAL DE CADA DOTAÇÃO" e dizer que isso está certo. Se fosse verdade, os órgão poderiam realizar concurso sem o PLOA aprovado. Já os professores fazem um esforço danado para justificar o gabarito da banca.


ID
5485963
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das normas orçamentárias, julgue o item subsequente. 


A Lei n.º 4.320/1964 adota um regime contábil misto para a escrituração das receitas e despesas, com o regime de caixa para as receitas e o regime de competência para as despesas.  

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

  • ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO

    RECEITA -> regime de CAIXA (momento da arrecadação)

    DESPESA -> regime de COMPETÊNCIA (empenho)

    ENFOQUE PATRIMONIAL

    RECEITA-> regime de COMPETÊNCIA (momento do Lançamento/Fato Gerador)

    DESPESA-> regime de COMPETÊNCIA (empenho)

    Questões relacionadas:

    > CESPE: Somente no efetivo ingresso do recurso a receita orçamentária será contabilmente reconhecida. - Certo.

    > CESPE: Pelo regime orçamentário, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele previstas. - Errado. Nele arrecadados.

    > CESPE: O momento da arrecadação pode ser usado como referência para o reconhecimento do crédito tributário. - Errado. O momento de reconhecer o crédito tributário é no lançamento.

    MCASP: lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente.... Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa."

  • Gabarito Certo para não.assinantes.

  • Questão sobre regimes contábeis aplicados ao setor público.

    Segundo o MCASP, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime orçamentário, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964:

    “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;
    II - as despesas nele legalmente empenhadas."

    No entanto, a mesma Lei, ao abordar o tema “Da Contabilidade", determina que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária. É o fundamento do que o MCASP chama de regime contábil (patrimonial).

    Por isso que no contexto da CASP, diferentemente da contabilidade privada, existe a necessidade de relacionamento entre esses dois enfoques (orçamentário e patrimonial). Para cada um deles teremos registros contábeis específicos, dependendo do momento e da natureza da informação que queremos evidenciar.

    Dica! Vou fazer um resumo das principais diferenças desses dois enfoques envolvendo a escrituração das receitas e despesas:

    (1) Contabilidade orçamentária

    Receita é realizada quando arrecadada > regime de caixa
    Despesa é realizada quando empenhada > regime de competência

    Atenção! Veja que no enfoque orçamentário registramos receitas e despesas (orçamentárias) por um regime contábil misto (caixa e competência).

    (2) Contabilidade patrimonial

    Receita é realizada quando ocorre seu fato gerador > regime de competência
    Despesa é realizada quando ocorre seu fato gerador > regime de competência

    Atenção! Perceba que no enfoque patrimonial, não utilizamos o regime misto. O regime é único (competência) para receitas e despesas.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar a correção da assertiva:

    A Lei n.º 4.320/1964 adota um regime contábil misto para a escrituração das receitas e despesas, com o regime de caixa para as receitas e o regime de competência para as despesas.

    Como vimos, o art. 35 da Lei n.° 4.320/64 estabelece o momento da arrecadação para o registro da receita orçamentária (regime de caixa) e o momento do empenho para o registro da despesa orçamentária (regime de competência), adotando o denominado regime misto.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO

    RECEITA -> regime de CAIXA (momento da arrecadação)

    DESPESA -> regime de COMPETÊNCIA (empenho)

    ENFOQUE PATRIMONIAL

    RECEITA-> regime de COMPETÊNCIA (momento do Lançamento/Fato Gerador)

    DESPESA-> regime de COMPETÊNCIA (empenho)

  • Gab: CERTO

    É exatamente o que diz o Art. 35, I e II da Lei 4.320/64.

    1. Art. 35 da Lei 4.320/64: Pertencem ao Exercício Financeiro:
    • I - As receitas nele ARRECADADAS;
    • II - As despesas nele legalmente EMPENHADAS.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Nesse sentido, então, notamos que esta lei utiliza o orçamento MISTO justamente por identificar as Receitas no momento de sua arrecadação e as despesas no momento de seu empenho. Ficando assim:

    1. Regime de CAIXA para a receita no momento da Arrecadação (quando o ente, de fato, recebe o recurso);
    2. Regime de COMPETÊNCIA para a despesa no momento do Empenho (empenho do recurso e obrigação de pagamento).

    --------

    OBS: Meu resumo esquematizado da Lei 4.320/64 está à venda. Acesse: Linktr.ee/soresumo e baixe sua amostra!

  • certa

    Lei 4.320/64

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Contabilidade Orçamentária

    • Receita: arrecadada > regime de caixa
    • Despesa: empenhada > regime de competência
    • receitas e despesas (orçamentárias) - regime contábil misto (caixa e competência).

    Contabilidade Patrimonial

    • Receita: fato gerador > regime de competência
    • Despesa: fato gerador > regime de competência
    • regime é único (competência) para receitas e despesas.

  • Cabe deixar claro que existem duas classificações, sendo elas:

    • Enfoque orçamentário
    • Enfoque patrimonial

    Sob o enfoque orçamentário, o regime é misto:

    • Caixa para receitas: o reconhecimento ocorre no momento da arrecadação das receitas

    • Competência para despesas: o reconhecimento ocorre no momento do empenho da despesa

    Sob o enfoque patrimonial, tudo é de competência:

    • receitas são reconhecidas no momento de identificação do fato gerador

    • as despesas reconhecidas no momento do empenho

ID
5485966
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca das normas orçamentárias, julgue o item subsequente. 


A receita corrente líquida dos estados corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidas apenas as parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional. 

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: (...)

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: (...)

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • "A receita corrente líquida dos estados corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidas..... nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; .....e na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

  • Serão deduzidas no cálculo da RCL:

    Em relação a UNIÃO:

    • Transferências constitucionais aos Fundos de Participação (E/M) + SUS
    • Contribuições (patronal e previdenciária)
    • Compensação financeira (contagem recíproca RGPS x RPPS)

    Em relação aos ESTADOS:

    • Transferências constitucionais (Ex: ICMS, ITR)
    • Contribuições previdenciárias
    • Compensação financeira (idem)

    Em relação aos MUNICÍPIOS:

    • Contribuições previdenciárias
    • Compensação financeira (idem)

    + Recursos da União, AM e RR para custear despesas c/ pessoal + EC impositivas.

    Fonte: Meus resumos.

  • Resumindo:

    Receita Corrente Líquida = Receitas Correntes – (transferências constitucionais a Est/Mun + certas receitas previdenciárias)

  • art.2,IV,a,b,c - LRF

    • por determinação constitucional ou legal - UNIÃO e ESTADOS .
    • MUNICIPIO: a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no art.201,§9,CF.

  • Em relação a UNIÃO:

    • Transferências constitucionais aos Fundos de Participação (E/M) + SUS
    • Contribuições (patronal e previdenciária)
    • Compensação financeira (contagem recíproca RGPS x RPPS)

    Em relação aos ESTADOS:

    • Transferências constitucionais (Ex: ICMS, ITR)
    • Contribuições previdenciárias
    • Compensação financeira (idem)

    Em relação aos MUNICÍPIOS:

    • Contribuições previdenciárias
    • Compensação financeira (idem)

    Recursos da União, AM e RR para custear despesas c/ pessoal + EC impositivas.

  • Trata-se de uma questão sobre normas de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Inicialmente, devemos fazer a leitura do art. 2º, IV, da LRF:

    “Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: [...]
    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:
    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;
    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição".

    Logo, a receita corrente líquida dos estados corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidas NÃO apenas as parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional. Elas terão deduzidas também a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO
  • Gab: ERRADO

    Atenção, amigos. Além da dedução constitucional há também a LEGAL. Veja!

    • As deduções a que se refere o Art. 2° da LRF sãoNa União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional e LEGALContribuições sociais do empregador, incidente sobre a folha de salários e demais rendimentos; do trabalhador e dos demais segurados da previdência social.

    • Nos estados, as parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional e na União, nos estados e nos municípios as contribuições dos servidores para o custeio do sistema de previdência e assistência social e as receitas da compensação financeira.

    Lembrando também que só a União faz transferências Legais. Os estados fazem apenas constitucionais e os municípios apenas recebem!

    --------

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  • Termo: Receita Corrente Líquida (RCL)

    Indicador financeiro calculado a partir da receita corrente total do ente federado, deduzidos: a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal e as contribuições mencionadas na alínea “a” do inciso I e no inciso II do art. 195 (contribuição social patronal, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social) e no art. 239 (PIS/PASEP) da Constituição Federal; b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição Federal.

    Fonte: https://www.congressonacional.leg.br/legislacao-e-publicacoes/glossario-orcamentario/-/orcamentario/termo/receita_corrente_liquida_rcl (site oficial do CN)

  • 'APENAS' EM PROVA DE CONCURSO NÃO COMBINA...

  • GABARITO: ERRADO


ID
5485969
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca das normas orçamentárias, julgue o item subsequente. 


As despesas urgentes não previstas no orçamento e necessárias ao combate da pandemia de covid-19 devem ser autorizadas mediante a abertura de crédito adicional extraordinário. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 167. (...) § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • "devem ser" que mata...

  • Mas tambem pode ser por credito especial....

  • Gabarito: C

    Na dúvida entre c. especial ou extraordinário, pergunte: é só imprevisível ou é imprevisível e urgente?

    Crédito Suplementar: reforço de dotação orçamentária já existente.

    Crédito Especial: atender despesas não previstas no orçamento.

    Crédito Extraordinário: atender a despesas imprevisíveis e urgentes (guerra, comoção interna ou calamidade pública).

    Além do mais, foi editada a MP 929/20 pelo Executivo para abrir crédito extraordinário no valor de R$ 3,4 bilhões para o combate à Covid-19. A edição da MP ocorreu cinco dias após o reconhecimento do estado de calamidade pública pelo Congresso nacional. Assim, houve urgência na abertura do crédito.

    Fonte: L. 4.320 e Gran.

  • Lei 4.320

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    CF, art. 167, § 3º :

    A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

  • Gab: CERTO

    O gabarito é certo porque quando tratamos de despesas com caráter URGENTE, IMPREVISÍVEL ou CALAMITOSO, como ocorreu com a pandemia, devemos utilizar o crédito adicional EXTRAORDINÁRIO, pois é ele quem tem a finalidade de subsidiar esse tipo de despesa!

    Veja o conceito e a finalidade de cada Crédito Adicional:

    1. Suplementar: destinado a reforço de dotação orçamentária;
    2. Especial: destinado às despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    3. Extraordinário: destinado a despesas urgentes, imprevistas e calamitosas, em casos de guerra, comoção intestina ou de segurança pública.

    Com esse entendimento definido, conseguimos marcar com certeza a afirmativa.

    -----------

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  • Trata-se de uma questão sobre créditos adicionais cuja resposta é encontrada na Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro) e na doutrina.

    Primeiramente, vamos compreender os conceitos de créditos adicionais, suplementares, especiais e extraordinários.

    Os créditos adicionais se referem às autorizações de despesas não previstas no orçamento ou que tiveram dotação abaixo do necessário, podendo ser de três tipos:
    (i) Suplementares: como o nome sugere, são os créditos orçamentários que suplementam algum crédito já existente. Com outras palavras, são os créditos adicionais que buscam reforçar alguma dotação orçamentária que se mostrou insuficiente.
    (ii) Especiais: são os créditos adicionais que tem a função de atender despesas que não tinham nenhuma dotação orçamentária.
    (iii) Extraordinários: são os créditos adicionais utilizados para suprir despesas urgentes e imprevistas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.


    Logo, realmente, as despesas urgentes não previstas no orçamento e necessárias ao combate da pandemia de covid-19 devem ser autorizadas mediante a abertura de crédito adicional extraordinário, já que se trata de uma despesa urgente e imprevista decorrente de calamidade pública.


    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • completando: Créditos extraordinários são abertos através de MP, é uma exercerão ao princípio da anualidade, Não precisa indicar fonte de recurso.

  • CUIDADO: Essa prova foi para a SEFAZ-CE, e ocorreu em 2021, sendo que, naquele Estado, a Assembleia Legislativa prorrogou o Decreto ESTADUAL que reconhecia a calamidade pública NAQUELE ESTADO, ATÉ DEZEMBRO DE 2021.

    De fato eu não sei se houve outra prorrogação, mas, talvez, se a prova fosse em 2022, a resposta poderia ter sido diferente. Ou seja, NESSE CASO, NESTA QUESTÃO EM ESPECÍFICO, o gabarito é C.

    NO NÍVEL FEDERAL, a MP 929/2000, que reconhecia o estado de calamidade no âmbito da União, PERDEU SUA VIGÊNCIA EM 22/07/2020, tornando INVIÁVEL a abertura de crédito adicional extraordinário para as medidas de combate à COVID-19.

    Ao estudar para órgãos estaduais, vamos nos ater aos decretos que possibilitam a abertura de créditos adicionais, pois a resposta pode estar correta em um Estado e no outro não.

  • Créditos

    Extraordinários

    Destinados a despesas

    >IMPREVISÍVEIS

    > E URGENTES

    decorrentes

    * de guerra,

    * comoção interna 

    *ou calamidade pública : PANDEMIA

     por medida provisória > federal+ estados e Municípios que possuem MPV.

    ou decreto (estados e Municípios que não tem MPV)  

    • ROL É TAXATIVO PELO STF
    • somente despesas:

    *guerra

    *comoção interna 

    *calamidade pública

    Limites constitucionais à atividade legislativa excepcional do Poder Executivo na edição de medidas provisórias para abertura de crédito extraordinário. 

    Interpretação do art. <167>, § 3º, c/c o art. 62, § 1º,  I, d, da Constituição.

     Além dos requisitos de relevância e urgência (art. 62), a Constituição exige que a abertura do crédito extraordinário seja feita apenas para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Ao contrário do que ocorre em relação aos requisitos de relevância e urgência (art. 62), que se submetem a uma ampla margem de discricionariedade por parte do presidente da República, os requisitos de imprevisibilidade e urgência (art. <167>, § 3º) recebem densificação normativa da Constituição. 

    Os conteúdos semânticos das expressões "guerra", "comoção interna" e "calamidade pública" constituem vetores para a interpretação/aplicação do art. <167>, § 3º, c/c o art. 62, § 1º, I, d, da Constituição. "Guerra", "comoção interna" e "calamidade pública" são conceitos que representam realidades ou situações fáticas de extrema gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz social, e que dessa forma requerem, com a devida urgência, a adoção de medidas singulares e extraordinárias. A leitura atenta e a análise interpretativa do texto e da exposição de motivos da MP 405/2007 demonstram que os créditos abertos são destinados a prover despesas correntes, que não estão qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência. A edição da MP 405/2007 configurou um patente desvirtuamento dos parâmetros constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários.

    [ADI 4.048 MC, rel. min. Gilmar Mendes, j. 14-5-2008, P, DJE de 22-8-2008.]

    = ADI 4.049 MC, rel. min. Ayres Britto, j. 5-11-2008, P, DJE de 8-5-2009


ID
5485972
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir, a respeito do direito tributário. 


É permitido instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, desde que se trate de concessão de incentivo fiscal destinado a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as distintas regiões.  

Alternativas
Comentários
  • CF/1988

    Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Uniformidade Geográfica

    O princípio da uniformidade geográfica está previsto no artigo 151, I da Constituição Federal, o qual veda a instituição de “tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro…”.

    O presente princípio além de cumprir o pacto federativo, obedece ao princípio da isonomia, ao exigir tratamento uniforme para os entes federados. Cumpre consignar que nesta observância ao princípio da isonomia, admite-se tratamento distinto para aqueles que se encontre em situação desigual, de tal forma a contemplar em sua plenitude o princípio da igualdade. Neste diapasão a parte final do inciso em comento admite a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.

    Fonte: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-tributario/principios-do-direito-tributario/

  • Não olhei o gabarito definitivo, porém a inteligência do dispositivo não é essa.

    O dispositivo informa que o princípio da uniformidade geográfica não trará preconceito a um Estado, Distrito Federal ou Município. Assim, em situações excepcionais, porém será permitida a criação de incentivos.

    Ex.: Zona Franca de Manaus. O IPI é nacional, porém há alguns incentivos (que são temporários) à aquela região. Há um objetivo maior - promover o desenvolvimento -, mas isso não tira o caráter nacional do IPI.

  • Concessão de incentivo fiscal é uma coisa (quando o tributo já está instituído), mas um tributo não é instituído como forma de concessão do incentivo fiscal como afirma a questão. É uma questão de interpretação do texto constitucional. A banca quis escrever diferente, mas alterou o sentido.

    Vejo essa alternativa como ERRADA

  • gabarito certo, mas questão dúbia, por casos assim o TCU e a CGU decidiram não contratar a CESPE para os próximos concursos

  • Bom, considerando que o princípio da uniformidade geográfica tem aplicabilidade restrita à União, de acordo com a Cespe, o governo federal pode instituir novo tributo apenas para região Sul, desde que concedidos incentivos ficais para as demais regiões (ironia).

    Essa assertiva é de um absurdo sem precedentes!

  • Que gabarito absurdo.

    Uma coisa é instituir tributo não uniforme.

    Outra coisa é conceder isenções tributárias com vistas a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as distintas regiões

  • Redação confusa, mas não vamos brigar com a banca.

    CF/88 Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.

  • Admitir a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País, configura, por si só, uma preferencia. Sendo, portanto, uma exceção a regra.

  • Tributo é unico , o que é diferente é incentivo fiscais .

    LOGO, QUESTÃO BEM ERRADA. Se vc acertou , estude mais .

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Princípios tributários.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 151, I da Constituição Federal, que traz o princípio da Uniformidade geográfica (e sua exceção, cobrada nesse exercício):

    Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

     

    Logo, a assertiva: “É permitido instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, desde que se trate de concessão de incentivo fiscal destinado a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as distintas regiões” é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 

  • Que questão mal feita, cara!

  • Regra: instituição de tributo tem que ser uniforme.

    Exceção: admite-se a não uniformidade, desde que com a finalidade extrafiscal exposta na parte final do 151, I, CF.

    A assertiva apenas descreveu a exceção. Está correta, sim.

  • lembrar entao que a CESPE considera concessao de incentivos fiscais , instituicao de tributos e portanto uma excecao a regra do principio da uniformidade tributaria

  • Redação péssima. O enunciado já começa errado ao afirmar que é admitida a instituição de tributo não uniforme em todo o território nacional. Uma coisa é a instituição do tributo, outra é a concessão de incentivos fiscais.
  • Apesar de marcar a questão como certa, certa achei ela confusa, facilmente pode-se marcar errada.

  • Eu entendi que vc pode beneficiar área instituindo tributo que não seja nacional. Ou seja, certa área n recolherá. Ou seja terá um incentivo fiscal.


ID
5485975
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir, a respeito do direito tributário. 


O imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) deve ser, em regra, não progressivo e não cumulativo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 153. § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

  • ITR exerce uma importante função extrafiscal, na medida em que a alíquota é maior para propriedades de maior área e baixo grau de utilização, de modo a desestimular os grandes latifúndios improdutivos.

    https: //enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/292/edicao-1/imposto-sobre-a-propriedade-predial-e-territorial-rural

  • É constitucional a progressividade das alíquotas do ITR previstas na Lei nº 9.393/96 e que leva em consideração, de maneira conjugada, o grau de utilização (GU) e a área do imóvel.

    Essa progressividade é compatível com o art. 153, § 4º, I, da CF/88, seja na sua redação atual, seja na redação originária, ou seja, antes da EC 42/2003.

    Mesmo no período anterior à EC 42/2003, era possível a instituição da progressividade em relação às alíquotas do ITR.

    STF. 1ª Turma. RE 1038357 AgR/ SP, Rel. Min Dias Tóffoli, julgado em 6/2/2018 (Info 890).

  • A não cumulatividade está expressamente prevista em quatro situações:

    1) O IPI será não cumulativo (CF/88, art. 153, §3º, II);

    2) O imposto residual será não cumulativo (CF/88, art. 154, I);

    3) O ICMS será não cumulativo (CF/88, art. 155, §2º, I);

    4) As contribuições sociais residuais serão não cumulativas (CF/88, art. 195, §4º).

  • ERRADO

    Quanto à progressividade dos impostos:

    . São progressivos: IR; ITR; IPTU

    . Pode ser progressivo: ITCMD 

    O ITCMD é um imposto de caráter real, cuja técnica para conferir isonomia tributária é aplicar alíquotas proporcionais. No entanto, o STF decidiu que é possível a utilização de alíquotas progressivas para o ITCMD, técnica utilizada nos impostos pessoais.

  • Imposto progressivo é aquele em que as duas variáveis, base de cálculo e alíquota, influenciam no valor a ser pago pelo contribuinte. Ex.: ITR.

  • ERRADO

     

    Fonte:https://www.migalhas.com.br/depeso/329676/itr-e-seus-aspectos-principais

     

     O ITR tem como função principal, a extrafiscal, porque é empregado como forma de regulação estatal da propriedade rural, assessorando no combate aos latifúndios improdutivos, razão pela qual, inclusive, suas alíquotas são progressivas em função da área do imóvel e do grau de sua utilização.

     

    Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/tributos-cumulativos-e-nao-cumulativos-entenda-como-funciona/

    Não cumulativo – é  aquele aplicado sobre a soma das quantias de todas as operações realizadas, criando um sistema de créditos e débitos em que o valor do pagamento de um imposto pode ser descontado do valor de outro.

  • CTN, Art. 153, § 4º, I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Impostos em espécie.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 153, §4º, I da Constituição Federal, que traz a regra da progressividade para esse imposto:

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    VI - propriedade territorial rural;

    § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:      

    I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas;    

     

    Logo, a assertiva: “O imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) deve ser, em regra, não progressivo e não cumulativo." é falsa.

     

    Gabarito do Professor: Errado. 


ID
5485978
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir, a respeito do direito tributário. 


Compete ao município da situação do bem imóvel cobrar o imposto sobre a transmissão causa mortis incidente sobre o bem.

Alternativas
Comentários
  • CF/1988

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:        

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (...)  

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • município é responsável por alguns impostos e taxas, sendo os principais o ISS (Imposto sobre Serviços), o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e a Taxa de Coleta de Lixo.

  • CF/88

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

    § 1º O imposto previsto no inciso I:   

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

  • Municípios - ITPU, ITBI e ISS

    Estados/DF - ITCMD, ICMS e IPVA

    Rumo à aprovação!

  • de vez em quando o Cebraspe solta umas de lambuja..
  • de vez em quando o Cebraspe solta umas de lambuja..
  • A competência é do Estado ou DF para cobrar imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

  • GABARITO: ERRADO

    CF, art. 155, I

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Impostos em espécie.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 155, I da Constituição Federal, que determinar que o ITCMD é estadual e que compete ao Estado da situação do bem tal imposto (§1º, I).:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:        

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;        

    § 1º O imposto previsto no inciso I:        

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

     

    Logo, a assertiva: “Compete ao município da situação do bem imóvel cobrar o imposto sobre a transmissão causa mortis incidente sobre o bem." é falsa.

     

    Gabarito do Professor: Errado. 

  • TBI x ITCMD: transferida a propriedade de um imóvel é necessário o pagamento de um imposto.

    ITCMD:

    - transmitido a alguém por herança ou doação;

    - devido ao Estado de onde se situa o bem;

    - calculado sobre o valor venal do imóvel;

    - o contribuinte é o herdeiro ou legatário e o doador ou donatário.

    ITBI: 

    - transferência por compra e venda;

    - devido ao município da localização do bem;

    - calculado sobre o valor venal do imóvel;

    - o contribuinte do ITBI é qualquer uma das partes

  • fiz essa prova. lembro bem quando li e notei a pegadinha hehehe

    aquele não foi o dia da banca. nem hoje.

  • ESTADUAAALLLLLLLLL. PQP!


ID
5485981
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o que dispõem o Código Tributário Nacional e a legislação tributária, julgue o item a seguir. 


No caso das pessoas naturais, a capacidade tributária passiva independe da capacidade civil. 

Alternativas
Comentários
  • CTN

     Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais; (...)

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

           I - da capacidade civil das pessoas naturais;

           II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

           III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

  • Art. 126 do CTN. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais; 

  • , basta ter o dinheiro! venha!!!!!

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Capacidade tributária.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 126, I do CTN:

    Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

    III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

     

    Logo, a assertiva: “No caso das pessoas naturais, a capacidade tributária passiva independe da capacidade civil.” é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 

  • Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

           I - da capacidade civil das pessoas naturais;

           II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

           III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.


ID
5485984
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o que dispõem o Código Tributário Nacional e a legislação tributária, julgue o item a seguir.


No âmbito do lançamento tributário, não pode a lei prever que o valor do tributo seja expresso em moeda estrangeira.  

Alternativas
Comentários
  • ERRADO :Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

  • CTN/66

    Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

    SALVO, SALVO, SALVO

  • A disposição de lei em contrário nesse caso não é pra possibilitar que o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, e sim que lei em contrário fixe outro câmbio para o lançamento que não o da data da ocorrência do fato gerador. A lei Kandir, que fixa as normas gerais em matéria de ICMS é um exemplo disso, pois o câmbio do lançamento será o mesmo usado para o imposto de importação. Na minha opinião, o Cespe interpretou de maneira errada o dispositivo. O gabarito deveria ser alterado pra certo.
  • conclui se então que o lançamento tributário pode ser expresso em lei em moeda estrangeira mas ele deve ser convertido em nacional conforme explicado pelos colegas acima.
  • O gabarito deveria ser alterado para CERTO. Isto porque a questão tem por objeto a possibilidade ou não de se expressar o quantum devido em moeda estrangeira. Embora saibamos que a "intenção do avaliador" fosse a de perguntar o art. 143 do CTN, não foi isso ocorreu

  • 143 do CTN

    "Quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação".

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Capacidade tributária.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 143 do CTN, que permite tal situação:

    Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

     

    Logo, a assertiva: “No âmbito do lançamento tributário, não pode a lei prever que o valor do tributo seja expresso em moeda estrangeira.” é falsa.

     

    Gabarito do Professor: Errado. 

  • Embora o tributo deva ser pago em moeda nacional, não há proibição para que o legislador fixe o tributo em moeda estrangeira, aliás o que seria compreensível em operações de exportação, por exemplo. Todavia, creio que a intenção do legislador não foi contemplar a possibilidade do legislador instituir tributos em moedas estrangeiras, mas sim dizer que o valor cambial cobrado poderia ser outro o momento, um momento diferente do lançamento, se a lei assim dissesse, como por exemplo, data do fato gerador como a base para a conversão cambial. Até porque fixar em moeda estrangeira criaria o contrassenso da pessoa nacional ter de converter sua própria moeda em uma moeda estrangeira para saber o valor devido de tributo em seu próprio país. (opinião pessoal)

ID
5485987
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o que dispõem o Código Tributário Nacional e a legislação tributária, julgue o item a seguir.


A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) que tenha receita bruta dentro do limite legal pode aderir ao regime do Simples Nacional. 

Alternativas
Comentários
  • LC 123/2006 Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
  • Questão desatualizada, pois a EIRELI foi extinta.

    Art. 41 da Lei n.º 14.195/2021: As empresas individuais de responsabilidade limitada existentes na data da entrada em vigor desta Lei serão transformadas em sociedades limitadas unipessoais independentemente de qualquer alteração em seu ato constitutivo.

    Parágrafo único. Ato do DREI disciplinará a transformação referida neste artigo.

  • Eis uma jurisprudência pertinente do TCU correlacionada ao tema:

    Para fim de enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte de acordo com os parâmetros de receita bruta definidos pelo art. 3º da LC 123/2006, considera-se o período de apuração das receitas auferidas pela empresa como sendo de janeiro a dezembro do ano-calendário anterior à licitação, e não os doze meses anteriores ao certame (TCU – 2021)

  • Atualização!!!

    Criação da sociedade unipessoal e esvaziamento da função da EIRELI

    Sociedade unipessoal é aquela formada por um só sócio, que detém a totalidade do capital social.

    A figura da sociedade unipessoal é admitida em alguns países do mundo. É possível a existência de sociedade unipessoal no Brasil?

    Antes da Lei nº 13.874/2019: Não

    Como regra, havia a necessidade de dois ou mais sócios.

    A doutrina apontava a existência de três exceções muito peculiares:

    1) sociedade subsidiária integral (art. 251, § 2º, da Lei nº 6.404/76);

    2) empresa pública unipessoal.

    3) sociedade limitada que ficou com apenas um sócio, situação que podia durar por, no máximo, 180 dias (art. 1.033, IV, do CC – atualmente revogado).

    Depois da Lei nº 13.874/2019: Sim

    A Lei nº 13.874/2019 acrescentou dois parágrafos ao art. 1.052 do CC prevendo a possibilidade de a sociedade limitada ser composta por um único sócio:

    Art. 1.052. (...)

    § 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas.

    § 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social.

    Assim, a Lei nº 13.874/2019 previu a possibilidade de ser livremente criada a sociedade limitada unipessoal.

    Vale ressaltar que, com a criação da sociedade limitada unipessoal, a EIRELI perdeu praticamente toda a sua importância e, na prática, passou a não mais ser adotada.

    Transformação das EIRELIs em sociedades unipessoais

    Diante do modelo que caiu em desuso, o legislador resolveu simplificar o panorama e decidiu transformar todas as EIRELIs ainda existentes em sociedades unipessoais. Confira o art. 41 da Lei nº 14.195/2021

    Importante ressaltar que a nº Lei 14.195/2021 cometeu um deslize técnico:

    • essa Lei determinou que todas as EIRELIs sejam transformadas em sociedades unipessoais;

    • mas não revogou expressamente o art. 980-A do CC, que trata sobre a EIRELI. Diante disso, alguns autores têm sustentado que ainda seria possível a constituição de novas EIRELIs mesmo após a Lei nº 14.195/2021, já que o art. 980-A do CC ainda estaria em vigor. Com a devida vênia, não comungo desse entendimento. Não me parece fazer sentido que a Lei nº 14.195/2021:

    • tenha determinado que todas as EIRELIs existentes sejam transformadas em sociedades unipessoais; e

    • ao mesmo tempo, que esta Lei continue permitindo a formação de novas EIRELIs.

    Assim, a despeito da atecnia do legislador, me parece que a intepretação mais adequada é a de que tenha havido revogação tácita do art. 980-A do CC.

    Fonte: DoD


ID
5485990
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o que dispõem o Código Tributário Nacional e a legislação tributária, julgue o item a seguir.


Para efeitos de cobrança do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), no caso de serviços de construção civil por empreitada, o imposto é devido no local do estabelecimento do prestador. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 3o O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

    III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;

  • O ISS será devido no local da execução da obra.

    LC 116/2003

    Art. 3   O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local: 

    III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;

    7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

  • Gabarito: Errado.

  • é uma das exceções da LC 116/2003 em que o FG é no local do tomador (em rega é no domicílio do prestador) , infelizmente temos que decorar essas exceções :(

  • só pra complementar... Súmula 167 STJ - o fornecimento de concreto, por empreitada, para construção civil,

    preparado no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, é prestação

    de serviço, sujeitando-se apenas à incidência do ISS.

  • o  Local do serviço: O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos itens I a XXII do artigo 3º da Lei Complementar 116/2003.

     

    LC 116, III tem a exceção da questão

  • De acordo com a LC 116, o imposto é devido no local de execução da obra.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Impostos em espécie.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 3º, III da LC 116/03 (que trata do ISS e determinar que seja no local de execução da obra, não o do estabelecimento do prestador):

    Art. 3o O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local:

    III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;

     

    Logo, a assertiva: “Para efeitos de cobrança do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), no caso de serviços de construção civil por empreitada, o imposto é devido no local do estabelecimento do prestador.” é falsa.

     

    Gabarito do Professor: Errado. 

  • (ERRADO) O local onde o ISS será devido, em regra, no estabelecimento do prestador ou, não havendo, no seu domicílio (art. 3º, caput, LC 116/03). Mas em se tratando de serviço de construção por empreitada, será o local de execução da obra (art. 3º, III, LC 116/03)

  • Gabarito: Errado

    Conforme a LC 116, o imposto é devido no local de execução da obra.


ID
5485993
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando a jurisprudência majoritária e atual do STF, julgue o item subsequente. 


O fato gerador do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) somente ocorre com a efetiva transferência da propriedade imobiliária, o que se dá por meio do registro. 

Alternativas
Comentários
  • O fato gerador do imposto sobre transmissão inter vivos de bens imóveis (ITBI) somente ocorre com a efetiva transferência da propriedade imobiliária, que se dá mediante o registro.

    STF. Plenário. ARE 1294969 RG, Rel. Min. Presidente, julgado em 11/02/2021 (Repercussão Geral – Tema 1124).

  • correto, quando se faz lá no RGI, registro geral de imóveis
  • Em regra, a transmissão da propriedade é a que gera o ITBI. Ocorre que para alguém ser realmente proprietário de um imóvel, há necessidade de registro da Escritura Pública feita pelo Tabelião de Notas na serventia extrajudicial de Registro Imóvel, conforme artigo 1245 do Código Civil:

    Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.

    § 1 o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel (BRASIL, 2002)

    Neste fulcro é que somente após o registro da escritura pública no Registro de Imóveis é que existe a transmissão de propriedade e, portanto, o ITBI seria devido.

    Assim é que o STJ, desde o ano 2000, já decidia:

    TRIBUTÁRIO. RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. ITBI. FATO GERADOR. CTN, ART. 35 E CÓDIGO CIVIL, ARTS. 530, I, E 860, PARÁGRAFO ÚNICO. REGISTRO IMOBILIÁRIO. 1. O fato gerador do ITBI ocorre com a transferência efetiva da propriedade ou do domínio útil, na conformidade da Lei Civil, com o registro no cartório imobiliário. 2. A cobrança do ITBI sem obediência dessa formalidade ofende o ordenamento jurídico em vigor. 3. Recurso ordinário conhecido e provido (BRASIL, 2000)

    Agora, com o Tema de Repercussão Geral (Tema 1124) do STF, houve pacificação quanto a tal interpretação acerca do momento do fato gerador do ITBI, apenas após o registro de imóveis:

    "[...] O fato gerador do imposto sobre transmissão inter vivos de bens imóveis (ITBI) somente ocorre com a efetiva transferência da propriedade imobiliária, que se dá mediante o registro" (BRASIL, 2021).

    VER MAIS EM: https://www.migalhas.com.br/depeso/340516/o-re-1-294-969-do-stf-e-seus-reflexos-no-fato-gerador-do-itbi-e-itcmd

  • ITBI (Imposto sobre transmissão de bens imóveis) – art. 156, II, CF;

    Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; (...).

    - Sua instituição compete ao Município da situação do bem.

    Classificação:

    ·        Vinculado

    ·        Real

    ·        Predominantemente fiscal

    - Submetido: aos princípios da legalidade, anterioridade e noventena.

    Fato gerador:

     a) A transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos em lei civil;

    b) A transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

    c) A cessão de direitos relativos às transmissões referidas em "a" e "b";

    - Base de Cálculo: Valor venal dos bens e direitos transmitidos;

    - Contribuinte: Qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei (Geralmente o adquirente);

    - Lançamento: Declaração.

    - Aspecto temporal: registro. Não é na escritura.

    - Aspecto espacial: município onde estiver localizado o imóvel. Irrelevante se for urbano ou rural.

    - ITBI sujeita-se ao Princípio da Noventena. Ao ser majorado, deve-se observar o prazo de 90 dias da Lei que o aumentou, não se podendo fazer qualquer cobrança com a alíquota majorada durante esse período.

  • Para que tenhamos a incidência do ITBI há necessidade da efetiva transferência do bem imóvel, que se dará

    pelo respectivo registro no cartório de registro de imóveis. 

    Precedente: STF – AgRg no ARE nº 807.255/RJ. 

    AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DEVIDO PROCESSO LEGAL. ITBI. FATO GERADOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. 

    (...) A transferência do domínio sobre o bem torna-se eficaz a partir do registro público, momento em que incide o ITBI, de acordo com a jurisprudência do STF. Logo, a promessa de compra e venda não representa fato gerador idôneo para propiciar o surgimento de obrigação tributária

  • Não sei se a alternativa verdadeira é de fato a melhor, porque a transmissão de direitos relativos a imóveis também é fato gerador do ITBI. Além disso, há casos de aquisição de imóveis em que o fato gerador é anterior ao registro, como no caso da arrematação de bens imóveis em leilão (a prova da quitação, aliás, é requisito para a expedição da carta de arrematação pelo juízo, para seu posterior registro no cartório de registro de imóveis).
  • Parece que tem peguinha, mas é isso mesmo. O fato gerador do imposto do ITBI somente ocorre com a efetiva transferência da propriedade imobiliária, o que se dá por meio do registro. 

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Impostos em espécie.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar a seguinte jurisprudência do STF:

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS - ITBI. FATO GERADOR. COBRANÇA DO TRIBUTO SOBRE CESSÃO DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. EXIGÊNCIA DA TRANSFERÊNCIA EFETIVA DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA MEDIANTE REGISTRO EM CARTÓRIO. PRECEDENTES. MULTIPLICIDADE DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CONTROVÉRSIA CONSTITUCIONAL DOTADA DE REPERCUSSÃO GERAL. REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO CONHECIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO DESPROVIDO.

    (ARE 1294969 RG, Relator(a): MINISTRO PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado em 11/02/2021, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-031 DIVULG 18-02-2021 PUBLIC 19-02-2021)

     

    Por isso que um contrato de promessa de compra e venda não é fato gerador do ITBI:

    AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS. FATO GERADOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. IMPOSSIBILIDADE. 1. A cobrança de ITBI é devida no momento do registro da compra e venda na matrícula do imóvel. 2. A jurisprudência do STF considera ilegítima a exigência do ITBI em momento anterior ao registro do título de transferência da propriedade do bem, de modo que exação baseada em promessa de compra e venda revela-se indevida. 3. Agravo regimental provido.

    (ARE 759964 AgR, Relator(a): EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em 15/09/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-194  DIVULG 28-09-2015  PUBLIC 29-09-2015 RTJ VOL-00238-01 PP-00290)

     

    Logo, a assertiva: “O fato gerador do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) somente ocorre com a efetiva transferência da propriedade imobiliária, o que se dá por meio do registro.” é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 

  • Não sabia do entendimento do STF, mas fui pela lógica: se a transferência do imóvel só se opera após o devido registro (art. 1.245, caput, CC), e, se o fato gerador é a transferência, como pode o Estado cobrar o ITBI sem que o registro da transferência tenha se operado?

  • Quando se fala em transferência de imóveis, é certo que juridicamente está pressuposto o registro. Assim, mesmo que na prática você recolha antes para depois levar ao cartório, o registro só vai se perfectibilizar após a verificação do pagamento, comprovado por meio de cnd.

ID
5485996
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a jurisprudência majoritária e atual do STF, julgue o item subsequente. 


A adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto é considerada inconstitucional, por caracterizar bis in idem

Alternativas
Comentários
  • Súmula Vinculante 29

    É CONSTITUCIONAL A ADOÇÃO, NO CÁLCULO DO VALOR DE TAXA, DE UM OU MAIS ELEMENTOS DA BASE DE CÁLCULO PRÓPRIA DE DETERMINADO IMPOSTO, DESDE QUE NÃO HAJA INTEGRAL IDENTIDADE ENTRE UMA BASE E OUTRA.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Fonte: D.O.D:

    O que é base de cálculo?

    É o valor sobre o qual a alíquota irá incidir. Ex: a alíquota do tributo é de 5%. A base de cálculo é 1000 reais. Logo, o valor do tributo será 5% de 1000 reais (50 reais).

    base de cálculo deve estar prevista na própria lei.

    O valor das taxas deve estar relacionado com o custo do serviço que as motiva, ou com a atividade de polícia desenvolvida.

    base de cálculo da taxa não pode ser idêntica a de algum imposto que já exista.

    CF/88 Art. 145 (...) § 2º – As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Segundo o STF interpreta o § 2º do art. 145 da CF/88, a base de cálculo da taxa pode ter alguns elementos parecidos com a do imposto. O que se proíbe é que a BC da taxa seja idêntica à de algum imposto.

    Súmula vinculante n.° 29-STF: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

    Exemplo:

    base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel. No entanto no momento de se chegar ao valor do bem, um dos elementos que é utilizado nesse cálculo é o tamanho do imóvel. Em um determinado município, foi instituída uma taxa de cobrança pela coleta domiciliar de lixo e a base de cálculo escolhida pelo legislador foi o tamanho do imóvel. Assim, quanto maior o imóvel, maior seria a base de cálculo da taxa. O STF considerou que a metragem da área construída do imóvel constitui apenas um dos elementos que integram a BC do IPTU, não havendo assim identidade absoluta entre a BC da taxa e do imposto. Entendeu-se que existe uma presunção de que os imóveis maiores produzem mais lixo que os imóveis menores.

  • Súmula Vinculante 29

    É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

    Precedente Representativo

    (...) Além disso, no que diz respeito ao argumento da utilização de base de cálculo própria de impostos, o Tribunal reconhece a constitucionalidade de taxas que, na apuração do montante devido, adote um ou mais dos elementos que compõem a base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não se verifique identidade integral entre uma base e a outra. (...) O que a  reclama é a ausência de completa identidade com a base de cálculo própria dos impostos e que, em seu cálculo, se verifique uma equivalência razoável entre o valor pago pelo contribuinte e o custo individual do serviço que lhe é prestado.

    [, voto do rel. min. Ricardo Lewandowski, P, j. 4-12-2008, DJE 30 de 13-2-2009, .]

  • É um princípio jurídico que significa "bis", repetição, "in idem", sobre o mesmo. No Direito Tributário ocorre quando o mesmo ente tributante cobra um tributo do mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador, mais de uma vez. Não se confunde com a bitributação (entes tributantes diversos exigem do mesmo sujeito passivo tributos decorrentes do mesmo fato gerador). Não há, no texto constitucional, vedação expressa ao bis in idem e à bitributação, apesar de não se coadunarem com o sistema tributário brasileiro. Também usado no Direito Penal e Processual Penal, estabelece que ninguém pode ser julgado duas vezes pelo mesmo crime.

    https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1217/Bis-in-idem

  • só lembrar do cálculo do ICMS ST em alguns estados que incidem PMPF ou MVA como agregadores à base de cálculo do tributo.

  • não pode copiar TUDO! mas algumas partes sim
  • O que é o princípio do ne bis in idem?

    princípio do ne bis in idem, chamado de “vedação da dupla punição pelo mesmo fato” tem a importante missão de garantir que um indivíduo não seja processado duas vezes pelo mesmo crime. 

    O que configura o bis in idem?

    2 No Bis In idem ou Ne Bis In Idem. Um dos princípios fundamentais do direito penal nacional e internacional é o princípio da vedação a dupla incriminação ou princípio no bis in idem. Tal princípio proíbe que uma pessoa seja processada, julgada e condenada mais de uma vez pela mesma conduta.

  • A taxa pode ter como base de cálculo um ou mais elementos da base de cálculo própria dos impostos, o que não pode ocorrer é a identidade entre a base de cálculo de uma taxa com a de um imposto.

    145, CF § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

  • Por isso é bom ler súmula vinculante antes da prova.

    Súmula Vinculante 29

    É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional relacionada à tributação e orçamento. Sobre o tema, é errado afirmar que a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto é considerada inconstitucional, por caracterizar bis in idem. Conforme teor da Súmula Vinculante 29 - É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

    Gabarito do professor: assertiva errada.

  • A adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto é considerada CONSTITUCIONAL, e NÃO caracteriza bis in idem.

  • GABARITO: ERRADO

    SÚMULA VINCULANTE 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

  • Súmula Vinculante 29

    É CONSTITUCIONAL a adoção, no CÁCULO DO VALOR DA TAXA, de UM OU MAIS ELEMENTOS da BASE DE CÁCULO PROPRIA DE DETERMINADO IMPOSTO, DESDE QUE NÃO HAJA IDENTIDADE INTEGRAL entre uma base e outra.

  • Dica rápida e simples sobre bis in idem!

    https://youtu.be/YSlZOpYY_aE

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